Armas Ensarilhadas no Front do Contestado (O Cruzeiro - 1957)
Texto de José Franco
Fotos de Eugênio Silva
MINAS Gerais e Espírito Santo disputam há mais de cento e cinqüenta anos a delimitação de uma parte das suas fronteiras. Mas os grupos de várias tendências políticas que atuam naquela zona resolveram agitar, no Rio, a velha questão, olhando apenas os seus próprios interesses em jogo.
As notícias alarmantes sobre a depredação de postos fiscais, movimento de tropas, perigo iminente de choques armados, tudo não passa do trabalho dos provocadores. São eles que se acham, por trás dessa antiga pendência judiciária, alarmando o país com falsos rumores. Em pleno centro nervoso da zona em litígio, a reportagem de O CRUZEIRO apurou a absoluta falta de motivo para temores espalhados.
Apesar disso, se a atuação nefasta dos aproveitadores continuar, é possível que o conflito venha a ter um desfecho lamentável. A matéria a seguir é um relato sereno e fiel dessa questão que deixou de ser local para interessar ao País inteiro.
Poucos, conhecem os meandros dessa novela de divisas. Tudo isso acontece em razão de ser duvidosa a linha que separa os dois Estados: as opiniões sobre a origem histórica e geográfica da carta demográfica entre eles não coincidem. E dêsse desajuste de pareceres é que tem impedido uma solução harmoniosa para a fixação das fronteiras. Só uma constante prevalece: é a de que o chamado Contestado, com 10.753 quilômetros quadrados, é uma zona rural por excelência, de terras fertilíssimas.
Texto de José Franco
Fotos de Eugênio Silva
MINAS Gerais e Espírito Santo disputam há mais de cento e cinqüenta anos a delimitação de uma parte das suas fronteiras. Mas os grupos de várias tendências políticas que atuam naquela zona resolveram agitar, no Rio, a velha questão, olhando apenas os seus próprios interesses em jogo.
As notícias alarmantes sobre a depredação de postos fiscais, movimento de tropas, perigo iminente de choques armados, tudo não passa do trabalho dos provocadores. São eles que se acham, por trás dessa antiga pendência judiciária, alarmando o país com falsos rumores. Em pleno centro nervoso da zona em litígio, a reportagem de O CRUZEIRO apurou a absoluta falta de motivo para temores espalhados.
Apesar disso, se a atuação nefasta dos aproveitadores continuar, é possível que o conflito venha a ter um desfecho lamentável. A matéria a seguir é um relato sereno e fiel dessa questão que deixou de ser local para interessar ao País inteiro.
Poucos, conhecem os meandros dessa novela de divisas. Tudo isso acontece em razão de ser duvidosa a linha que separa os dois Estados: as opiniões sobre a origem histórica e geográfica da carta demográfica entre eles não coincidem. E dêsse desajuste de pareceres é que tem impedido uma solução harmoniosa para a fixação das fronteiras. Só uma constante prevalece: é a de que o chamado Contestado, com 10.753 quilômetros quadrados, é uma zona rural por excelência, de terras fertilíssimas.
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