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  • hoje
A vida, em sua eterna dança de idas e vindas, nos convida – muitas vezes com delicadeza, outras com dor – a dizer adeus. Adeus a pessoas que amamos, a histórias que marcaram nossa alma, e até a versões de nós mesmos que já cumpriram seu papel.
Avançar exige coragem para soltar as mãos do que um dia foi. Não há espaço para o novo enquanto insistimos em manter vivos os capítulos antigos. É preciso encerrá-los com dignidade, com gratidão, para que as próximas páginas possam ser escritas com esperança.
O novo não chega sem pedir algo em troca: ele exige mudança, entrega, e principalmente, desapego. Mas desapegar não significa esquecer – longe disso. É reconhecer com o coração maduro que certos lugares, laços e sentimentos já não nos pertencem mais. E está tudo bem.
Desapegar é um ato de amor-próprio. É olhar para trás com ternura, agradecer o que foi, e olhar para frente com o peito aberto para tudo que ainda pode ser. Porque encerrar um ciclo não é o fim da vida… é apenas o início de um novo florescer.
A vida não para quando nos despedimos. Ela recomeça – com mais verdade, mais leveza, e mais alma.

Categoria

Pessoas

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