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  • hoje
Escolhi a solidão — não por fraqueza, mas por coragem.
Com o coração em cacos e um amor que nunca se encaixou direito, entendi que era hora de me recolher.
Parei. Me dei uma pausa. Me permiti respirar sem pressa.
Descobri que deixar ir não é sinônimo de derrota — é um ato de liberdade.
É dizer adeus ao que machuca e abrir espaço para o que merece ficar.
No silêncio dos meus dias, fui me encontrando.
Me encantei com minha própria companhia, com a paz que nasce do autocuidado,
com a leveza de ser inteiro — sem precisar ser metade de ninguém.
Mas mesmo assim…
Mesmo em meio à serenidade que hoje me habita,
ainda há em mim uma esperança suave, quase sussurrada:
a de que o tempo, em sua sabedoria, nos reúna outra vez.
Quando, enfim, formos dois mundos completos,
dispostos a transbordar amor — sem medos, sem metades, sem pressa.

Categoria

Pessoas

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