Capitania do Espírito Santo (João Teixeira Albernaz I, o velho - 1612)
Capitania do Espírito Santo (1612)
Cartographia da Provincia do Espirito Santo (1861)
1ª - A mais antiga, é a que esta annexa à - Razão do Estado do Brasil, 1612 - manuscripto que pertence ao Instituto Historico, a qual tem por titulo:
“Demonstração da Capitania do Espirito Santo até à ponta da barra do rio Doce no qual parte com Porto Seguro. Mostra-se a aldea dos Reis Magos que administram os padres da companhia, e do dito rio Doce para o norte corre a costa como se vê até ao rio das Caravellas tudo despovoado, com bons portos para navios da costa, e com muitas matas de páo brasil. Mostra-se pelo dito rio Doce o caminho que se faz para a serra dos Esmeraldas, passando o rio Guasisi, e mais avante das cachoeiras o rio Guasisi-merim, e mais avante como se entra no rio Una, e delle caminhando pouca terra se entra na lagoa do ponto E. da qual se desembarcam, e sobem a serra das Esmeraldas, tudo conforme a jornada que fez Marcos d'Azevedo”.
Este mappa colorido comprehende o territorio que vai até à bahia do Espirito Santo, e por consequencia não demonstra, como diz o seu titulo, toda a Capitania, a qual se estendia naquelle tempo para o sul até ao rio Tapemeri ou de Santa Catharina. Delineado sobre informações inexactas e incompletas, poucos esclarecimentos presta, entretanto nelle se vê, que já eram designados pelos nomes que tem hoje, a ponta do Tubarão, os rios Doce, Reis Magos, Riacho e Mocoripe; o rio hoje denominado Carapebus, chamava-se das Barreiras, o de São Matheus tinha o nome de Cricaré, e o de Itauna está indicado Guaxindiba.
Apresenta o referido mappa unicamente dous povoados: Victoria, com as casas
cobertas de telha, e a aldea dos indios Reis-Magos, hoje Nova-Almeida, tudo mais é sertão.
Capitania do Espírito Santo (1612)
Cartographia da Provincia do Espirito Santo (1861)
1ª - A mais antiga, é a que esta annexa à - Razão do Estado do Brasil, 1612 - manuscripto que pertence ao Instituto Historico, a qual tem por titulo:
“Demonstração da Capitania do Espirito Santo até à ponta da barra do rio Doce no qual parte com Porto Seguro. Mostra-se a aldea dos Reis Magos que administram os padres da companhia, e do dito rio Doce para o norte corre a costa como se vê até ao rio das Caravellas tudo despovoado, com bons portos para navios da costa, e com muitas matas de páo brasil. Mostra-se pelo dito rio Doce o caminho que se faz para a serra dos Esmeraldas, passando o rio Guasisi, e mais avante das cachoeiras o rio Guasisi-merim, e mais avante como se entra no rio Una, e delle caminhando pouca terra se entra na lagoa do ponto E. da qual se desembarcam, e sobem a serra das Esmeraldas, tudo conforme a jornada que fez Marcos d'Azevedo”.
Este mappa colorido comprehende o territorio que vai até à bahia do Espirito Santo, e por consequencia não demonstra, como diz o seu titulo, toda a Capitania, a qual se estendia naquelle tempo para o sul até ao rio Tapemeri ou de Santa Catharina. Delineado sobre informações inexactas e incompletas, poucos esclarecimentos presta, entretanto nelle se vê, que já eram designados pelos nomes que tem hoje, a ponta do Tubarão, os rios Doce, Reis Magos, Riacho e Mocoripe; o rio hoje denominado Carapebus, chamava-se das Barreiras, o de São Matheus tinha o nome de Cricaré, e o de Itauna está indicado Guaxindiba.
Apresenta o referido mappa unicamente dous povoados: Victoria, com as casas
cobertas de telha, e a aldea dos indios Reis-Magos, hoje Nova-Almeida, tudo mais é sertão.
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