• ano passado
Corumbá (Banco de Cascalho no idioma tupi-guarani; pron. AFI: [koɾũˈba]) é um município brasileiro do estado de Mato Grosso do Sul, Região Centro-Oeste do país. Possuía, de acordo com estimativas de 2018 do IBGE, uma população de 110 806 habitantes distribuídos por 32 259 domicílios, sendo o quarto município mais populoso de Mato Grosso do Sul. É também o 18º mais populoso do Centro-Oeste do Brasil, o 5º município fronteiriço mais populoso do Brasil e o 285º município brasileiro em termos de população, com densidade demográfica de quase 1,80 hab/km². Com uma área de 64 721,719 km² (superior à de países como Suíça, Eslovénia e Estónia), Corumbá é o 11º maior município brasileiro e o maior do Mato Grosso do Sul e da Região Centro-Oeste.

É uma das mais antigas cidades conservadas deste Estado considerando a data de fundação do Forte Coimbra de 13 de setembro de 1775. A criação da cidade de Santiago de Xerez de 1593 e das instalações de povoações jesuíticas da ocupação espanhola mesmo anteriores ao forte foram destruídas por bandeirantes luso-paulistas, mas com Camapuã ainda existente atualmente construída em 1650. E as disputas por território entre portugueses e espanhóis estão na origem da cidade cujo primeiro vilarejo surgiu em 1778, com o nome de Vila de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque, fundada pelo sargento-mor Marcelino Rois Camponês, a mando do Governador da Capitania de Mato Grosso, o Capitão-General Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres. A cidade sempre foi muito estratégica regionalmente para a entrada das mercadorias europeias e sua localização, após a serra de Albuquerque (que finaliza o Pantanal ao sul), no último trecho facilmente navegável do Rio Paraguai para embarcações de maior calado e a beira do Pantanal, que lhe garantiu um rápido e rico crescimento entre o final do século XIX e começo do século XX, quando a borracha da Amazônia passou também a ser exportada por ali. Era também um importante entreposto fluvial de Cuiabá e Cáceres, ambas importantes centros fluviais da região numa época em que só se chegava a Corumbá pelo rio, o que fez com que fosse centralizado temporariamente ali o parlamento estadual (nessa época por pouco Corumbá não foi a capital do estado).