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A Cidade e o Município de Santa Cruz - 1900
Estado do Espírito Santo

Por lei provincial n.º 21, de 28 de junho de 1860, foi criada mais uma comarca na província, com a denominação de Santa Cruz e Linhares.
Por lei de 5 de dezembro de 1863, esses termos foram separados, ficando suprimida a comarca de Santa Cruz, mas, como justa recompensa, foi restabelecida pela de 26 de outubro de 1873, separada do termo da Serra, que tomou o nome de Conceição da Serra.

Em 1875, por lei de 6 de novembro, o termo de Nova Almeida foi separado do de Santa Cruz, ficando pertencente à comarca de Conceição da Serra e limitando-se com Santa Cruz pelo rio Preto, desde sua foz até o braço do brejo Morobá, que irriga os campos da fazenda de José Francisco dos Santos. A partir desse ponto, a delimitação segue pela estrada que vai da propriedade de Francisco da Rocha Fraga até Manoel da Rocha Elesbão, e deste ao morro Tamanduá, até alcançar a casa de Manoel Péres e daí rumo ao oeste.

O município de Santa Cruz compõe-se das seguintes povoações:

**Destacamento**, antiga aldeia dos Goitacazes, é um pequeno povoado à margem norte do rio Piraquê-Açu, onde há uma capelinha sob a invocação de São Benedito, construída às expensas do cidadão Manoel João da Costa. A população é insignificante.

**Caieira Velha**, na mesma margem do Piraquê-Açu, a uma légua da cidade, também possui uma pequena capela dedicada a São Benedito. Pouco acima encontra-se **Ambu**, um lugarejo habitado por descendentes indígenas.

**Sauassú**, também à margem norte do Piraquê-Açu, é habitada majoritariamente por indígenas e possui excelentes terrenos, boas matas e madeiras de construção.
**Cachoeirinho**, na mesma margem, tem bons terrenos e também uma capela dedicada a São Benedito.

**Mucuratá** e **Gramuté** são pequenos povoados.

**Santa Rosa**, situada à margem do Piraquê-Mirim, é bastante povoada, com muitos agricultores, especialmente cultivadores de café.

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