Festa de Corpus Christi de Castelo (1963)

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Em Castelo, no fim da década de 1950, já era costume erguer altares em determinados pontos da cidade. As ruas eram enfeitadas com folhas de árvores e as janelas e sacadas eram ornamentadas com toalhas de renda ou bordadas, jarras de flores e outros detalhes.

Esses cuidados davam ao local um aspecto festivo e solene, preparado especialmente para a passagem da procissão dos fiéis.

Já em 1963, Zuleide Pereira da Silva, a irmã Vicência das filhas da caridade, confeccionou o primeiro tapete usando folhas verdes e flores na cidade. A obra foi feita em frente à Capela de Nossa Senhora das Graças, na Santa Casa de Misericórdia.

A partir daí a confecção dos tapetes virou uma tradição. Com o passar dos anos, foi ficando maior e tomando outras ruas da cidade.

A festa de Corpus Christi em Castelo, no Sul do Espírito Santo, está entre as 10 maiores manifestações religiosas do país. São mais de seis décadas de história. Neste ano, serão 5 mil metros quadrados de tapetes. O número de itens utilizados impressiona: são mais de 50 mil quilos de pó de pedra e mais de 200 kg de borra de café para ajudar na confecção, além de outros materiais.

Números da festa
Mais de 50 mil kg de pó de pedra;
10 mil kg de raspas de pneu;
300 sacos de raspa de madeira;
300 sacos de palha de café escura e clara;
Mais de 2 mil vidros de corante;
200 kg de cola;
200 kg de borra de pó de café;
200 metros de tecido;
500 metros de corda de cisal;
3 mil kg de granitos diversos
2 caminhões com folhagens e outros tipos de plantas.

Tapetes de Corpus Christi em Castelo são tradição há mais de 6 décadas.

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