Caçada de Macucos no Vale do Rio Doce (Revista Fauna - 1952)
Caçada de Macucos no Vale do Rio Doce (Revista Fauna - 1952)
REVISTA FAUNA
MARÇO, 1952
CAÇADA DE MACUCOS NO VALE DO RIO DOCE
De Atilio Domênico Viero
Desde 1946 vinhamos forjando planos para levarmos a efeito uma caçada de macu- cos no Vale do Rio Doce, na zona de Colatina, no Estado do Espirito Santo. Em 1946 por uma razão; em 47 por outra, assim por diante e até 1949 não se nos ofereceu oportunidade para realizá-la.
No ano passado, entre- tanto, como nada houvessse que nos impedisse, chegada a época, damos inicio aos preparativos para a partida, que seria a 20 de agosto de 1950.
Estamos em Campos, Estado do Rio. Três caçadores: Adelino Larangeira, Dr. Miquel Buchaul, cirurgião dentista e o autor deste escrito.
O primeiro um garoto de 60 primaveras, velho mestre do pio (foi também meu mestre); o segundo caçador emérito desde os 16 anos (hoje tem 37), nascido a 1º de abril (1) por isso não conta vantagens sobre caçadas e eu o novato na arte cinegética, com regular vocação e já com 42 outonos nas costas.
Os meus companheiros já tinham excursionado ao vale do rio Doce por várias vezes, nas quais sairam-se sempre bem, de modo que o desejo de voltarem era tal que, não somente eles mais eu também, não viamos que chegasse a época adequada. Quanto a mim, que gosto imensamente de caçar e das excursões e, principalmente, em se tratando de entrar em contacto com a natureza, fiquei entusiasmadissimo e destinei minhas férias a esse fim.
A escolha do lugar ficou a cargo de mestre Larangeira que opinou por Aguia Branca, via Colatina, por ter êle nesse lugar um amigo companheiro de caçadas de anos atrás.
O companheiro Buchaul opinou por Linhares e daí seguir marginando a Lagoa Juparanã até alcançar o rio São José, em cuja zona estivera em anos anteriores. Prevaleceu o ponto de vista do Larangeira. E assim chegou o dia da partida.
REVISTA FAUNA
MARÇO, 1952
CAÇADA DE MACUCOS NO VALE DO RIO DOCE
De Atilio Domênico Viero
Desde 1946 vinhamos forjando planos para levarmos a efeito uma caçada de macu- cos no Vale do Rio Doce, na zona de Colatina, no Estado do Espirito Santo. Em 1946 por uma razão; em 47 por outra, assim por diante e até 1949 não se nos ofereceu oportunidade para realizá-la.
No ano passado, entre- tanto, como nada houvessse que nos impedisse, chegada a época, damos inicio aos preparativos para a partida, que seria a 20 de agosto de 1950.
Estamos em Campos, Estado do Rio. Três caçadores: Adelino Larangeira, Dr. Miquel Buchaul, cirurgião dentista e o autor deste escrito.
O primeiro um garoto de 60 primaveras, velho mestre do pio (foi também meu mestre); o segundo caçador emérito desde os 16 anos (hoje tem 37), nascido a 1º de abril (1) por isso não conta vantagens sobre caçadas e eu o novato na arte cinegética, com regular vocação e já com 42 outonos nas costas.
Os meus companheiros já tinham excursionado ao vale do rio Doce por várias vezes, nas quais sairam-se sempre bem, de modo que o desejo de voltarem era tal que, não somente eles mais eu também, não viamos que chegasse a época adequada. Quanto a mim, que gosto imensamente de caçar e das excursões e, principalmente, em se tratando de entrar em contacto com a natureza, fiquei entusiasmadissimo e destinei minhas férias a esse fim.
A escolha do lugar ficou a cargo de mestre Larangeira que opinou por Aguia Branca, via Colatina, por ter êle nesse lugar um amigo companheiro de caçadas de anos atrás.
O companheiro Buchaul opinou por Linhares e daí seguir marginando a Lagoa Juparanã até alcançar o rio São José, em cuja zona estivera em anos anteriores. Prevaleceu o ponto de vista do Larangeira. E assim chegou o dia da partida.
Category
📚
Learning