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Doze Anos de Governo no Espirito Santo (1942)
Doze anos de governo no Estado do Espírito Santo.
DEZEMBRO - 1942.

No dia 22 de novembro último, completou-se o 12.º ano de governo do Estado do Espírito Santo sob o comando do major João Punaro Bley.

Sob a liderança do ilustre militar, o Estado tem experimentado notável progresso. Ao observar os diversos setores da administração do atual interventor, depara-se com um imponente edifício de trabalho e esforço construtivo, que centraliza as forças do progresso do povo capixaba.

A capacidade criativa do Presidente Getúlio Vargas, ao escolher um dirigente para o Espírito Santo, deu ao honesto e laborioso pedaço de terra da União um administrador no qual anteviu o construtor de importantes obras. Essas obras colocaram o povo do Espírito Santo em uma posição privilegiada, dentro das novas diretrizes traçadas pelo chefe do Estado Novo.

Assim, desde a epopeia redentora de 1930, ficou ali, como chefe, honrando a administração do Espírito Santo durante doze anos de inestimáveis serviços, o major João Punaro Bley, que defendeu as justas aspirações do estado, amparado pelo espírito progressista dos seus governados. Os doze anos de seu governo serão registrados nos anais políticos da terra capixaba como um período de transformações radicais no panorama governamental do Espírito Santo.

O interventor Punaro Bley, ao fazer o balanço dos seus 12 anos de governo, pode apresentar um acervo de realizações notáveis. Nenhum setor da administração foi negligenciado: as finanças foram saneadas, os compromissos antigos do Estado no exterior foram pagos, e a dívida pública foi reduzida. A economia regional desenvolveu-se, tanto com o aumento das exportações de produtos já existentes, quanto com o surgimento de novos produtos na pauta de exportação. Estradas foram abertas, ligando os mais diversos pontos do território capixaba; os serviços estatísticos foram criados e ampliados, sendo hoje plenamente eficientes. As municipalidades aceleraram seu ritmo de progresso, com aumento de arrecadações e um volume maior de realizações, como sistemas de água e esgoto, iluminação pública e estradas. O sistema educacional do Estado também melhorou consideravelmente, com o número de unidades escolares subindo de 786 em 1932 para 981 em 1939, o número de matriculados de 39.230 em 1932 para 65.227 em 1939, e o número de frequentadores de 27.167 em 1932 para 47.044 em 1939. As instalações da Penitenciária foram ampliadas, e os serviços de segurança pública mantiveram sua eficiência. Os serviços sanitários foram reformados e adaptados aos mais modernos padrões técnicos, e as obras do Porto de Vitória prosseguiram vitoriosamente, com uma seção já inaugurada.

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