Revelado nas categorias de base do Cruzeiro em meio ao período mais sombrio do clube, que ficou três anos na Série B do Campeonato Brasileiro, Thiago hoje brilha no futebol europeu. O centroavante de 22 anos, que defende o Club Brugge, da Bélgica, concedeu entrevista exclusiva ao No Ataque e contou tudo sobre como lidou com as críticas e a pressão de parte da torcida celeste nesse tempo.
Leia mais: https://noataque.com.br/futebol/brasileirao-serie-a/time/cruzeiro/noticia/2023/10/08/primeira-venda-da-saf-atacante-explica-luta-contra-pressao-ate-a-saida-do-cruzeiro/
Ele disputou 64 partidas pela Raposa entre 2020 e 2021, marcou dez gols e deu três assistências. Contudo, Thiago não conseguiu cair nas graças de parte da torcida cruzeirense e era constantemente cobrado nas redes sociais.
“A torcida tem uma influência muito grande sobre os clubes. Então, a partir do momento em que um atleta sobe para o profissional e o torcedor não entende que é um processo, querendo ou não, aquilo mexe com a cabeça dele. O jogador não está acostumado. Foi isso que aconteceu comigo e com vários outros”, disse em relação à pressão.
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#Thiago #Cruzeiro #Futebol
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Ele disputou 64 partidas pela Raposa entre 2020 e 2021, marcou dez gols e deu três assistências. Contudo, Thiago não conseguiu cair nas graças de parte da torcida cruzeirense e era constantemente cobrado nas redes sociais.
“A torcida tem uma influência muito grande sobre os clubes. Então, a partir do momento em que um atleta sobe para o profissional e o torcedor não entende que é um processo, querendo ou não, aquilo mexe com a cabeça dele. O jogador não está acostumado. Foi isso que aconteceu comigo e com vários outros”, disse em relação à pressão.
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SportsTranscript
00:00 Logo que as críticas acabavam, né, o mexido, dá um turbilhão na cabeça dos jogadores,
00:06 vocês, principalmente os da base, tinham acompanhamento psicológico nesse período?
00:09 Ou, por exemplo, depois que vocês subiram, não tinha?
00:13 Como que era essa questão de trabalhar o mental?
00:17 Por um curto período teve uma psicóloga que trabalhou com a gente, mas não foi com
00:29 a gente.
00:30 A gente trabalhou bastante tempo, porque na situação do Cruzeiro não tinha tempo pra,
00:35 sei lá, conversar sobre a vida, era um jogo atrás do outro, então a gente teria que se
00:41 fortalecer de alguma maneira.
00:43 E a maneira é passando, né, por esse processo, entendendo e saber que a vida não é só
00:50 sobre aquilo, aquele momento.
00:52 Então, assim, era um dia após o outro, foi difícil, bem difícil, mas foi necessário
01:01 pra me tornar hoje o homem que sou.
01:03 E eu acho que muitos atletas que passaram ali também se fortaleceram muito mentalmente,
01:08 porque tava representando um grande clube, como o Cruzeiro.
01:11 E, poxa, hoje eu entendo, que é uma...
01:17 Pra representar o Cruzeiro tem que saber o piso da camisa, tem que saber onde tá entrando,
01:25 sabe, porque é um grande clube, é uma grande responsabilidade, isso que é o gostoso do
01:29 futebol, tu poder ter essa oportunidade de representar um grande clube e trazer com responsabilidade,
01:36 sabe.
01:37 Hoje você se sente mais adaptado, mais preparado para o futuro, por exemplo, você jogar num
01:42 clube de grande massa, igual aqui no Brasil a gente tem um país muito grande, são todos
01:47 os clubes que têm torcidas muito grandes, números muito altos, às vezes o número
01:50 de torcedores do Cruzeiro, por exemplo, é o mesmo número de habitantes que um país
01:54 europeu menor tem, então, assim, é uma...
01:58 Totalmente uma proporção diferente, né.
02:00 Você acha que hoje você conseguiria jogar num clube de massa e ter esse psicológico
02:04 mais fortalecido?
02:05 Você acha que na Europa você conseguiu trabalhar melhor essa parte que você falou que tinha
02:09 essas inseguranças no Cruzeiro?
02:11 Com certeza, com certeza, assim, sem dúvidas.
02:16 Mas sei que pode ser futuramente, sabe, poder voltar para o Brasil.
02:21 Hoje não tenho essa mentalidade de voltar para o Brasil, até porque, poxa, tô bem
02:28 aqui, tô tendo as minhas oportunidades, tô tendo a chance de poder, poxa, representar
02:34 um grande clube aqui na Bélgica e, sem dúvida, mais pra frente poder representar um grande
02:39 clube na Europa.
02:40 Então, assim, futuramente, com certeza...
02:44 Não futuramente, mas eu digo hoje, tô bem preparado psicologicamente como o futebol,
02:50 com a minha confiança de entender que são processos e, cara, com certeza.
02:56 [Sino]