Marcela Kawauti, economista-chefe da Lifetime Gestora de Recursos, analisou o cenário de volatilidade nos mercados globais, destacando os riscos das tarifas americanas e os impasses do Fed diante da inflação. O comportamento do investidor nesta véspera de feriado também entrou no radar.
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NotíciasTranscrição
00:00A escalada de tensão entre Estados Unidos e China, ao que parece, está longe de um freio.
00:06O governo de Donald Trump agora diz que a taxação total sobre os produtos chineses pode chegar, em alguns casos, a 245%.
00:16A China não muda a postura de enfrentar o poderio econômico norte-americano.
00:21O país asiático, que fala em tentativa de intimidação, convocou uma reunião informal do Conselho de Segurança da ONU para a próxima quarta-feira,
00:31afirmando que os Estados Unidos lançam uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento ao usar tarifas como armas.
00:40A Casa Branca confirmou que as tarifas de importação a produtos chineses serão de 245%, percentual bem acima dos já elevados 145%, anteriormente anunciados por Trump.
00:56O novo percentual consta em um documento divulgado, mas que ainda não detalha como os Estados Unidos chegaram ao cálculo.
01:04Pequim convocou uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para falar de tarifas e acusa o governo dos Estados Unidos de bullying.
01:12Em carta enviada aos países membros das Nações Unidas, acusa Donald Trump de querer intimidar e lançar uma sombra sobre os esforços globais pela paz e o desenvolvimento ao usar tarifas como armas.
01:27A posição da China tem sido muito clara. Não há ganhador em uma guerra tarifária ou comercial.
01:35A China não quer lutar, mas não tem medo de lutar.
01:38Se os Estados Unidos realmente querem resolver os assuntos mediante o diálogo e negociação, deveria deixar de exercer pressão externa, deixar de ameaçar e chantagear e falar com a China sobre uma base de igualdade, respeito e benefício mútuo.
01:57Para o presidente do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, Jerome Powell, a política tarifária do presidente Donald Trump pode aumentar os preços, gerar desemprego e desacelerar a economia americana.
02:11Evitar esse resultado dependerá do tamanho dos efeitos, do tempo necessário para que eles sejam repassados aos preços e, por fim, de manter as expectativas de inflação de longo prazo bem ancoradas.
02:24Nossa obrigação é essa, além de garantir que um aumento pontual no nível de preços não se torne um problema contínuo de inflação.
02:32Ao agirmos para cumprir essa obrigação, equilibraremos nossos mandatos de emprego máximo e estabilidade de preços, tendo em mente que, sem a estabilidade de preços, não poderemos alcançar longos períodos de condições sólidas no mercado de trabalho que beneficiem todos os americanos.
02:52É possível que nos encontremos em um cenário desafiador no qual nossas metas estejam sob tensão.
03:00Se isso ocorrer, consideraríamos a distância para cada meta e o tempo necessário para fechar essas lacunas.
03:08Como disse Ferris Buller, a vida passa muito rápido.
03:11Por enquanto, estamos bem posicionados para aguardar maior clareza antes de considerar quaisquer ajustes em nossa postura política.
03:19A declaração do presidente do Fed provocou uma incerteza ainda maior no mercado financeiro.
03:25As bolsas dos Estados Unidos fecharam os negócios desta quarta-feira em queda livre.
03:30As ações da NVIDIA caíram quase 7% após os Estados Unidos restringirem exportação de chips para a China.
03:38Em meio ao terremoto, Donald Trump manteve-se otimista ao declarar que houve um progresso importante
03:45nas conversas que mantém com o Japão sobre um acordo comercial para moderar as suas tarifas.
03:51O enviado japonês a Washington disse que os Estados Unidos querem alcançar um acordo nos próximos 90 dias.
03:58O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, afirmou que o diálogo com Washington não será fácil,
04:05mas que Trump expressou seu desejo de oferecer a máxima prioridade.
04:10O governador da Califórnia, Gavin Newsom, anunciou que vai entrar com um processo para interromper as tarifas de Donald Trump.
04:17O Estado apresenta a queixa em contestação ao uso de poderes de emergência para impor tarifas amplas contra o México, China e Canadá.
04:26O presidente dos Estados Unidos está confiante de que sua estratégia, que pretende fazer com que as tarifas
04:32levem a acordos com vários países, reduza as barreiras aos produtos americanos
04:38e desloque a produção manufatureira mundial para os Estados Unidos.
04:43Está agendado para hoje um encontro entre Trump e a primeira-ministra da Itália, Georgia Meloni,
04:49com quem o presidente americano tem muita afinidade.
04:52Em pauta, as taxas de juros para a União Europeia.
04:57Maria Almeida, em mais um capítulo dessa novela, a China mantém o tom que você sempre vem falando aí ao longo dessas semanas, né?
05:05Eles mantêm aquela postura, não quer uma briga, mas também não tem medo de uma.
05:10Enquanto isso, Trump segue aí usando, como a própria China disse, né?
05:14Os governantes da China disseram que ele usa as tarifas como armas.
05:18É isso. Bom dia.
05:19Bom dia, Paula. Um prazer estar aqui com você, com todo mundo que está nos assistindo.
05:24Bom, é isso. Acho que a frase que você retomou e que foi dita também ali pelo representante chinês,
05:29de que a China, ela não quer briga, mas não tem medo de uma,
05:32é o que resume a postura chinesa ao longo das últimas semanas,
05:36sendo que tem, acho que, uma mudança significativa no capítulo atual.
05:40Qual é essa mudança significativa? Não muda, a postura em si não muda,
05:44mas esse não tem medo de uma tem expandido aí a quantidade de ferramentas que a China está disposta a usar
05:50para demonstrar essa ausência de medo, digamos assim.
05:53Que é o quê? Ela tem ampliado o diálogo, a conversa com relação a não só o debate tarifário,
05:59mas também o debate sobre outras ações que têm a ver com o comércio,
06:03mas também com a governança internacional.
06:05Então, vamos lá.
06:06Donald Trump segue nesse fio, buscando fio, sobre as tarifas,
06:12aumentando a tarifa que ele está colocando, especificamente na China,
06:16e essa semana chegou a dizer que para alguns produtos a China teria que pagar 200...
06:20quer dizer, ele, para poder entrar no mercado americano,
06:24os produtos chineses teriam que pagar tarifas de até 245%.
06:28Há uma semana, lá na sexta-feira, a China aumentou, fez a última retaliação tarifária,
06:33e ela declarou que seria a última, que foi de tarifar em 125% os produtos dos Estados Unidos para a China.
06:41E acrescentou que nesse nível tarifário, qualquer coisa adicional seria uma piada,
06:45porque os mercados já estão, do ponto de vista desta ferramenta, desse instrumento,
06:49que é o valor das tarifas, no limite.
06:51Ou seja, os mercados já estão fechados em relação à possibilidade de comércio mútuo.
06:55Dito isso, então, Trump ainda, mesmo tendo recebido essa fala, digamos assim,
07:00de que não daria para aumentar mais, o Trump foi e falou mais uma vez que iria para 245.
07:05Nisso, houve uma certa quebra da estratégia que vinha até agora do TIT for TAT,
07:10onde a China reagia na mesma moeda, porque ela declarou que não iria mais usar essa moeda.
07:15E quais são as novidades desta semana, especificamente, inclusive, de ontem?
07:18Essa ampliação para o debate para outras camadas aí da relação e da negociação.
07:24Uma delas foi justamente essa convocação dessa reunião informal,
07:28mas do Conselho de Segurança da ONU, e aí informando e dando esse sinal de,
07:33não só saindo um pouco do campo puramente econômico e falando,
07:36isto é um tema de política também e de soberania internacional.
07:41Por quê?
07:41Porque os Estados Unidos estariam usando das ferramentas tarifárias como armas,
07:45e é importante ressaltar esse sentido do arma, porque significa, de alguma maneira,
07:50oprimindo e impondo a vontade ou a visão dos Estados Unidos para os países
07:55mediante o uso desse instrumento.
07:58O que teria que ser negociado?
07:59E aí, olha só, a China, de novo, chamando isso, negociado num campo multilateral.
08:04Então, China, que já tinha ido ao MC, debate econômico,
08:07agora propõe uma conversa do Conselho de Segurança da ONU, portanto, um debate político.
08:12Além dessas duas camadas mais explícitas de multilateralismo,
08:15a China também tem usado alguns aspectos econômicos mais fortes e mais amplos,
08:20seja o controle de importação das aeronaves da Boeing,
08:24seja algumas falas que vão ampliando para o campo dos serviços,
08:27da exportação de serviços dos Estados Unidos para a China.
08:31Porque em serviços, que é quando você pega viagens,
08:33algum serviço de educação, de tecnologia,
08:35a China, ela, na verdade, é deficitária.
08:37Ou seja, os Estados Unidos exportam mais serviços para a China do que importam dela.
08:42E aí a China está falando o seguinte,
08:44tarifa por tarifa já deu limite,
08:46mas tem mais um monte de coisa por trás disso aí, dessa nossa conversa,
08:50que o presidente Trump insiste em não falar.
08:52Então, eu vou aqui, dessa maneira meio que eu tenho falado aqui para a Paula,
08:56que é uma certa serenidade chinesa, com aquela certeza de um país milenar,
09:01ela vai atuando, mas vai escalando e pressionando também,
09:05dizendo, olha, esta relação não é só tarifária,
09:08esta relação não é unilateral,
09:09eu vou defender a conversa geral,
09:11vou tornar político esse termo,
09:13porque ele não é só econômico,
09:15e vou usar, do ponto de vista tanto político quanto econômico,
09:18todas as ferramentas que estão na mesa.
09:20Até onde? A gente ainda não sabe.
09:22O TIT for TAT, que poderia ser uma cooperação mais rápida,
09:25parece que não é o que está mais na mesa,
09:26cada um está ampliando.
09:28E aí, peço desculpa até para usar uma questão pessoal,
09:31mas esses dias meu filho perguntou,
09:32ô mãe, 10 anos,
09:33mãe, mas essa guerra comercial pode virar uma guerra real?
09:37E a gente espera que não,
09:38porque o mundo não tem mais capacidade de tanto avanço tecnológico
09:41para realmente travar uma guerra como foi no século XX.
09:45Mas que a gente tem que começar a se preocupar com as diversas dimensões,
09:48acho que sim,
09:49e é um sinal de que a busca por uma cooperação,
09:52a busca por uma resolução,
09:54tem que ser um compromisso internacional,
09:55ainda que os Estados Unidos digam que é cada um por si.
09:58Perfeito, Maria Almeida, são 7h12 agora,
10:02e a Organização Mundial do Comércio cortou a previsão
10:05para a comercialização global de mercadorias
10:08por causa dos efeitos da guerra tarifária.
10:11O volume do comércio mundial de mercadorias poderá diminuir 0,2% em 2025.
10:19Em outubro, o órgão internacional previa alta de 3%.
10:24Essa revisão para baixo reflete o impacto combinado das tarifas recém-introduzidas
10:32e o aumento da incerteza que afeta as relações comerciais com os Estados Unidos.
10:41De acordo com a Organização Mundial do Comércio,
10:44a pausa temporária nas taxações recíprocas dos Estados Unidos
10:47ameniza a contração do comércio global,
10:50mas ainda há riscos persistentes.
10:53No início de abril, o presidente americano Donald Trump
10:55anunciou tarifas recíprocas para o resto do mundo,
10:59mas na semana passada concedeu uma suspensão de 90 dias,
11:03exceto para a China.
11:05Para a Organização Internacional,
11:07caso as taxações recíprocas sejam retomadas após essa pausa,
11:11o comércio global pode cair mais de 1% em volume este ano.
11:16Uma disseminação mais ampla da incerteza política,
11:19além das relações comerciais com os Estados Unidos,
11:23reduziria ainda mais o crescimento,
11:25implicando num declínio total de mercadorias de 1,5% em 2025,
11:31se ambos os riscos negativos se materializarem,
11:35ou seja, o restabelecimento de tarifas recíprocas
11:38e também a crescente incerteza que se espalha além dos Estados Unidos.
11:44A OMC também cortou as projeções para o avanço do Produto Interno Bruto Global
11:50em 2025, de 2,8% no relator anterior para 2,2% em abril
11:57e em 2026, de 2,6% para 2,4%.
12:04Bom, Mari, você também sempre comenta por aqui
12:07que a OMC perdeu um pouco de força,
12:10mas essas previsões que eles fizeram, que a gente viu no VT,
12:14elas devem ser interpretadas com mais cautela do que o normal,
12:18mesmo com essa perda de força no cenário?
12:20Acho que a OMC perdeu principalmente a sua capacidade de operar mesmo
12:25e de arbitrar a colocação das regras do ponto de vista internacional,
12:29porque os países foram deixando de seguir o que a OMC propõe.
12:34Inclusive, quando procurada por alguns países que eventualmente indicam
12:39que um outro país estaria, enfim, fazendo alguma atividade de dumping,
12:43alguma prática comercial irregular,
12:46muitas vezes ela não consegue impor uma mudança dessa prática.
12:49Essa é a razão que acerta essa perda de capacidade mesmo
12:52de imposição de resolução.
12:54O que não tira dela uma capacidade de análise do comércio,
12:58que é um pouco o que a gente estava vendo agora na reportagem
13:00e que responde a sua pergunta.
13:02A análise que ela está trazendo é uma análise que deve sim ser vista,
13:05deve ser levada em consideração e acompanhada,
13:08embora ela seja quase agora um dado de realidade
13:10em relação a esse fato que nos foi imposto internacionalmente,
13:15que é a mudança do patamar de preços internacionalmente
13:18com as tarifas dos Estados Unidos novas,
13:20colocadas a partir do Liberation Day do presidente Donald Trump.
13:24Isso a gente está vendo não é de uma hora para outra,
13:26não é de maneira abrupta apenas,
13:29embora tenha vindo de maneira abrupta,
13:31como o presidente Trump vai e volta, vai e volta na colocação,
13:35o efeito no comércio, ele não é nem unidirecional,
13:39quer dizer, você não vai todo mundo para um lado e pronto,
13:42e nem completamente imediato que a gente pode perceber.
13:45Então, saber a conta exatamente,
13:47ah, ficou 10% mais caro,
13:49que é o que tem fixo do presidente Trump para todos os países,
13:52exceto China.
13:53Quando que isso cai?
13:55Não é essa relação tão fácil de medir de maneira única.
14:00Opa, me enrolei aqui.
14:02Mas, a gente, por que que não é única?
14:05Porque vai começando a ter redirecionamentos de comércio.
14:07Quando mudam os preços relativos,
14:09mudam as tomadas de decisão de várias cadeias.
14:12Uma delas que vale a pena tocar aqui,
14:13só para exemplificar,
14:15é a de logística.
14:16Vamos pensar que existiam vários navios
14:18com vários containers
14:20que faziam várias rotas de China aos Estados Unidos,
14:23com portos distintos, inclusive,
14:25tanto de saída quanto de chegada.
14:27Na medida em que são colocadas essas tarifas,
14:29algumas dessas rotas passam a não fazer sentido,
14:31não porque tudo que vinha naquele container foi taxado,
14:34inclusive porque talvez algumas dessas rotas
14:36passassem por outros países asiáticos,
14:38mas partes deles começam a ter seus contratos cancelados
14:42em função do novo cenário internacional.
14:44Quando alguns contratos vão sendo cancelados,
14:47o volume total que eram carregados nesses navios,
14:50que estavam programados para esses navios,
14:51começa a diminuir.
14:52Quando começa a diminuir,
14:53o custo do frete começa a aumentar
14:56para aquelas transações que ainda iam se manter.
14:59Então, não é só a tarifa,
15:00mas é a tarifa,
15:01as mudanças que a tarifa provocam diretamente
15:03e as mudanças que essas mudanças diretas
15:06provocam indiretamente,
15:08seja por frete,
15:09seja por outras relações
15:10na cadeia de insumos e produção.
15:12Então, a tendência é sim uma redução do comércio,
15:16seja frente aos novos custos,
15:17seja frente às incertezas,
15:19porque tem contratos sendo cancelados em função do preço
15:22e tem contratos sendo cancelados em função da insegurança.
15:25Esse novo modelo,
15:27esse novo cenário com menos comércio,
15:29certamente tem efeito no desenvolvimento
15:31e na renda dos países.
15:32É sempre bom a gente falar que a gente está aqui nesse plano,
15:34parece que estamos falando de uma coisa geral,
15:36uma coisa muito macro,
15:38que é o debate entre os países,
15:39mas lá na ponta, ao longo do tempo que a gente vai ver,
15:43provavelmente é menos empregos,
15:45empregos que pagam um pouco pior
15:46e vamos ver onde vai ser a concentração disso,
15:49mas certamente é um problema para a gente se preocupar,
15:51porque afeta a vida de muita gente
15:53que nem está conseguindo acompanhar tudo o que está acontecendo,
15:56mas que certamente vai sentir isso ao longo dos próximos meses.
15:59Ô Mari, agora vamos falar de bolsa,
16:01das bolsas asiáticas,
16:02nesse vai e vem,
16:04um dia de queda,
16:04um dia de alta,
16:06hoje elas fecharam em alta,
16:07ainda assim na esperança de um alívio tarifário?
16:11Pois é, Paula,
16:12as bolsas asiáticas hoje vieram fazer aquilo
16:14que eu tenho dito que fazem,
16:16que o modelo Trump tem feito,
16:18que é dar aquela bagunçada no analista econômico,
16:21entendeu?
16:21Porque ontem eu disse que as bolsas do mundo
16:23estavam todas seguindo,
16:25elas iam em trem,
16:26quando uma sobe, a outra sobe,
16:27quando uma cai, a outra cai,
16:28e as bolsas asiáticas resolveram ir na contramão
16:31de Wall Street hoje,
16:33ou seja,
16:33embora as bolsas americanas tenham fechado negativas ontem,
16:37e muito na escala aí da fala de Aaron Powell,
16:40da escalada do ponto de vista da China,
16:42as bolsas asiáticas fecharam positiva,
16:45a gente está totalmente no verdinho aqui,
16:46a gente vai ver que quando vier mais tarde o Rodrigo Loureiro aqui,
16:49ele vai estar de outra cor,
16:50ou seja, quebrando o meu argumento de ontem, viu?
16:53Mas tudo bem,
16:54as razões para isso,
16:55aparentemente é porque teve algumas ações aqui,
16:59principalmente no campo de tecnologia,
17:01que subiram,
17:02então nessa guerra tarifária,
17:03nessa pequena suspensão que existe,
17:05como você falou, Paula,
17:06de tempo para o campo tecnológico,
17:08as ações da área de tecnologia da Ásia Pacífico
17:13subiram,
17:13com destaque para a empresa de semicondutores de Taiwan.
17:16Então,
17:17isso é um dos panos de fundo,
17:19mas é importante ressaltar isso,
17:20os mercados asiáticos mais otimistas na quinta-feira
17:23do que foram os mercados americanos ontem,
17:26na quarta-feira,
17:27e do que estão,
17:28que eu vou falar um pequeno spoiler,
17:29do que estão os mercados também europeus
17:31hoje na quinta-feira.
17:33Então,
17:33é isso,
17:34é um cenário contrário,
17:35é importante observar e olhar em mais detalhes,
17:37depois,
17:37as razões.
17:38Mas vamos lá,
17:39Nikkei Japão fechou com 1,35% positivo,
17:4334.379 pontos,
17:45Hang Seng de Hong Kong positivo também,
17:47com 1,51%,
17:49fechando a 21.374 pontos,
17:52sempre lembrando que esses patamares todos estão positivos,
17:55mas ainda abaixo do que tínhamos nas bolsas há um mês atrás,
17:58por exemplo.
18:00Seguindo,
18:00o COSP na Coreia do Sul positivo em 0,94%,
18:03com 2.470,41 pontos,
18:06e o ASX 200 da Austrália positivo em 0,78%,
18:10fechando em 7.810,10 pontos.
18:14É isso, Paula.
18:15Bom,
18:15falamos de bolsas asiáticas,
18:17né, Mari?
18:18E agora na Europa,
18:19como é que está?
18:19Está seguindo a mesma toada aí da Ásia?
18:22Não, Paula,
18:23como eu disse,
18:23eu já dei o spoiler,
18:24porque hoje,
18:24o meu argumento de ontem foi quebrado,
18:26e esse é o preço de analista econômico em momentos de Trump,
18:30viu, pessoal?
18:30Então,
18:31vamos lá,
18:31Europa operando negativo,
18:33não está negativo,
18:34fortemente negativo,
18:35está andando um pouco de lado,
18:37na espera aqui do anúncio do Banco Central Europeu,
18:40em relação às taxas de juros,
18:41a expectativa é que as taxas de juros caiam,
18:44inclusive,
18:44para dar um fôlego aí para a economia europeia,
18:48que vem aí se alinhando num ambiente de maior fortalecimento
18:52das ferramentas de apoio ao crescimento econômico interno,
18:55o que deveria gerar uma expectativa positiva,
18:58por ponto de vista dos mercados,
18:59mas nesse contexto mais amplo de incertezas,
19:02enquanto o BCE não se posiciona,
19:04enquanto o Banco Central Europeu não afirma,
19:06as bolsas estão andando de lado,
19:09e aí esse é o cenário,
19:10neste momento,
19:11o FTSE sendo o Reino Unido com menos 0,74%,
19:14operando a 8.214,05,
19:18o DAX da Alemanha,
19:19menos 0,3%,
19:21com 21.252 pontos,
19:23e o CAC 40 da França,
19:25operando a menos 0,55%,
19:27com 7.289,44 pontos.
19:31Então,
19:31vamos continuar observando,
19:33vamos ver se se consolida
19:34essa posição de mais uma redução de taxa de juros na União Europeia,
19:39se isso acontecer,
19:40vamos ver se as bolsas reagem ou não,
19:42é isso,
19:43é um dia de movimentos um pouco mais erráticos,
19:46com muita coisa determinando,
19:47porque, de novo,
19:48o Tuei mudou,
19:48mudaram as ferramentas que estão no jogo,
19:51a China agindo de uma maneira diferente,
19:53saindo um pouco do TIS for TAT,
19:54Trump seguindo na sua atuada,
19:56de dizer que não vai negociar
19:58sem que a China venha primeiro,
20:00insegurança continua no ar,
20:01volatilidade no ar,
20:02mas agora com os mercados fazendo leituras
20:04de cada uma das regiões
20:05de maneira diferenciada.
20:07Então,
20:08vamos continuar, Paula.
20:107,22,
20:11e como já mostramos,
20:12as bolsas da Ásia fecharam em alta.
20:15Já na Europa,
20:15como a Mari também já mostrou,
20:17o mercado abriu no vermelho.
20:19A gente vai analisar melhor ainda
20:21esse cenário de volatilidade
20:23com a Marcela Kaualt,
20:25ela que é economista-chefe da Lifetime,
20:27gestora de recursos.
20:29Marcela,
20:30bom dia para você,
20:30obrigada mais uma vez
20:32por participar ao vivo comigo
20:33e com a Mari aqui do Agora.
20:35Bom, Marcela,
20:35a gente viu que ontem, né,
20:37houve um sentimento de aversão
20:39ao risco que predominou
20:40nos mercados globais
20:42na quarta-feira,
20:42como eu disse ontem.
20:44E hoje,
20:44agora a Mari já mostrou,
20:46a Ásia fechou em alta,
20:48a Europa fechou em baixa.
20:50Como que você acha,
20:52já dá para fazer alguma previsão aí
20:54do que deve acontecer aqui no Brasil
20:56nessa véspera de feriado,
20:58que a semaninha está mais curta, né?
21:00Bom dia para você.
21:02Bom dia,
21:03bom dia a todos que estão nos assistindo.
21:05Bom,
21:05qualquer previsão que eu fizer agora
21:07provavelmente vai estar errada.
21:09A gente está numa fase
21:10em que a frequência de notícias
21:12tem afetado as bolsas
21:14e por isso que elas estão
21:15tão erráticas assim.
21:17O que a gente tem agora de manhã
21:19como principal dado econômico
21:21é a decisão de juros na Europa.
21:24Provavelmente essa decisão
21:26vai trazer os juros para baixo
21:28que ajudaria o estímulo econômico
21:31naquela economia.
21:32Isso pode ser bom para a nossa bolsa.
21:34Mas vale lembrar também
21:35que anúncios vindos
21:37lá do governo americano
21:39são frequentes.
21:40A cada dia a gente tem uma novidade.
21:42E essas novidades muitas vezes
21:44vêm sem muita explicação por trás.
21:47Ontem a gente teve um exemplo
21:49muito prático disso.
21:51O documento da Casa Branca
21:53dizia que as tarifas
21:54em relação à China
21:55seriam de 245%.
21:58Na hora que os economistas
21:59viram isso
22:00pensaram
22:00onde é que está esse número
22:02que eu não vi anúncio nenhum.
22:04A última coisa que eu tinha visto ali
22:05era 154%
22:07que aconteceu.
22:08E aí depois
22:08a Casa Branca se explicou
22:10e disse que é
22:11para um produto específico
22:12mas também
22:12não deu muita explicação
22:14além disso.
22:14Então a gente tem esse dado
22:17que seria positivo
22:18de queda de juros na Europa.
22:20Seria o dado ali principal.
22:21mas a gente tem
22:23muito fluxo de notícias.
22:25E vale lembrar
22:26que o que a gente está vivendo agora
22:28tem algumas características
22:29de crise.
22:30E uma dessas características
22:32é quando
22:33a reação dos mercados
22:34ela não está ligada
22:36aos fundamentos.
22:37As notícias econômicas
22:39e a evolução das variáveis.
22:41Mas sim ligada
22:43às notícias políticas
22:44e nesse caso
22:45principalmente das tarifas
22:47e a incerteza.
22:49então à medida
22:50que qualquer anúncio
22:51vier e trouxer
22:52as incertezas
22:53para cima
22:54ou para baixo
22:55é isso que vai acabar
22:56pesando muito mais forte
22:57nas bolsas
22:58do que de fato
22:59as notícias
23:00que refletem
23:01a economia de fato.
23:03É a sensação
23:04do mercado
23:05que tem
23:06feito com que
23:07as bolsas
23:07osciliem tanto.
23:09Marcela
23:09um prazer ter você aqui
23:10me senti acolhida
23:11com a dificuldade
23:12de fazer previsões
23:13e acertar.
23:15Falando um pouco
23:16sobre os fundamentos
23:17mesmo e a dificuldade
23:18de analisar
23:18e tentando insistir neles
23:20a declaração
23:21do Jerome Powell
23:22ontem também mexeu
23:23bastante com os mercados
23:24porque ele basicamente
23:25falou olha
23:26o meu papel
23:27como Fed
23:28é tanto controlar
23:29a inflação
23:30quanto o crescimento
23:30talvez eu não consiga
23:32aí eu vou ver
23:33qual que vai ficar
23:33mais distante
23:34e vou apostar nesse.
23:36Mais ou menos
23:36ele resumindo
23:37assim simplificando
23:38muito foi isso.
23:39Agora
23:39as inflações
23:41que pode ser gerada
23:43que a gente está
23:43preocupado
23:44é uma inflação
23:45que vem em função
23:45da tarifa
23:46que deve mexer
23:47pelo lado de custos
23:48do lado
23:49da ferramenta monetária
23:51para controlar a inflação
23:52seria um pouco
23:53pela demanda
23:54será que vai ter mesmo
23:55você concorda
23:56que tem uma
23:56uma contradição
23:58na política do Fed
23:58quer dizer
23:59faz sentido
23:59usar juros
24:00para tentar controlar
24:01uma inflação
24:02que é puxada
24:03aí pelo aumento
24:04de tarifas
24:04decidido pelo
24:05Donald Trump?
24:07Bom dia Mari
24:08não está muito fácil
24:10mesmo né
24:10olhando para o Fed
24:12o que a gente tem
24:13é o duplo mandato
24:14diferente do que a gente
24:15tem no Brasil
24:16lá nos Estados Unidos
24:18o Jerome Powell
24:19precisa olhar
24:19para a atividade
24:20e para a inflação
24:22e eles têm ali
24:23o mesmo peso
24:24na decisão
24:26de juros
24:26o mercado
24:28ontem
24:28esperava
24:29e esperava
24:31eu digo
24:31tinha esperança
24:32de não achava
24:33que ia acontecer
24:34mas era uma esperança
24:35de que o Jerome Powell
24:36dissesse
24:37bom eu vou aqui
24:38baixar bastante
24:39os juros
24:39para tentar ajudar
24:40essa economia
24:41que provavelmente
24:42vai desacelerar
24:43a não desacelerar
24:44tanto
24:44e aí o que o Powell
24:45disse
24:46espera aí
24:46eu vou olhar
24:47e com calma
24:48os dados
24:49e talvez
24:49eu tenha que olhar
24:50mais para a inflação
24:51do que para crescimento
24:52vamos ver o que vai acontecer
24:54e aí
24:55como a Mari falou
24:57eu gosto muito
24:57das análises da Mari
24:59ela trouxe um ponto
24:59importante
25:00a inflação de tarifas
25:02pode ser uma inflação
25:03temporária
25:04ou seja
25:05enquanto as tarifas
25:06durarem
25:07os preços ao consumidor
25:08ficam mais altos
25:09porque as empresas
25:09repassam essas tarifas
25:11para o preço final
25:13mas o Banco Central
25:14ele tem como
25:15uma das suas
25:16dos seus objetivos
25:18segurar
25:19o repasse
25:20de inflação temporária
25:22para o restante
25:23da economia
25:23isso sim
25:24é feito
25:25com a alta
25:26na taxa de juros
25:27ou com a manutenção
25:29da taxa de juros
25:30num patamar elevado
25:32e é isso
25:32que o Powell
25:34disse
25:34que pode fazer
25:36a depender
25:37da evolução
25:37das variáveis
25:38então
25:38se o Banco Central
25:40enxergar
25:41uma puxada
25:43na inflação
25:44que faça
25:45com que tenha
25:46riscos muito altos
25:47de que essa inflação
25:48saia do controle
25:50ele pode sim
25:51subir juros
25:52para segurar
25:53o que a gente chama
25:54de efeitos secundários
25:56ou seja
25:56a tarifa
25:57é o efeito direto
25:58mas se você tiver
25:59essa alta de preço
26:01se repassando
26:02para os demais
26:03preços da economia
26:04e aí eu quero destacar
26:05os preços
26:06de serviços
26:07que são os preços
26:07que o Fed
26:08tem destacado
26:09nas suas atas
26:10e nos seus documentos
26:11aí sim
26:12o Banco Central
26:13precisa subir juros
26:14para conseguir segurar isso
26:16agora vamos lembrar
26:17que o Fed
26:18está ali encurralado
26:19ele está numa situação
26:20muito difícil
26:21porque
26:22do mesmo jeito
26:23que o mercado
26:23agora
26:24projeta
26:25inflação mais alta
26:26nos Estados Unidos
26:27também projeta
26:29queda de atividade
26:30inclusive com alguma
26:32probabilidade
26:33de que haja
26:34recessão nos Estados Unidos
26:35e aí a gente não sabe
26:36qual desses dois objetivos
26:38o Fed
26:39vai privilegiar
26:40se é alta de inflação
26:42que levaria o Fed
26:43a manter os juros altos
26:44ou até os juros
26:46ou se vai ser a queda
26:47de atividade
26:47que levaria o Fed
26:49a ter que baixar
26:49esses juros
26:50a situação do Banco Central
26:52a palavra que o
26:53que o Powell usou
26:54cenário desafiador
26:56descreve bem isso
26:58é muito difícil
26:59antecipar os próximos passos
27:01porque ele vai precisar
27:02ver quais são os efeitos
27:03da tarifa
27:04sobre inflação e economia
27:06Marcela
27:06no capítulo de ontem
27:08como eu e a Mária
27:08a gente sempre fala aqui
27:09dessa novela
27:11ou desse reality
27:11do Trump
27:12no capítulo de ontem
27:13ele proibindo
27:15a invidia
27:16de exportar
27:17os chips para a China
27:18aí teve também
27:19aquela história
27:20que a gente falou
27:20nessa semana
27:21dele tentando controlar
27:23a Harvard
27:23e outras universidades
27:24ou seja
27:25tentativa de controle
27:26para todos os lados
27:27e mesmo a gente
27:28vendo tudo isso
27:29que está acontecendo
27:30ele ainda nos discursos
27:31ele diz
27:31não, está tudo bem
27:33a gente está tendo
27:33ótimos resultados
27:34é isso mesmo
27:35ele não vai parar
27:37em nenhum momento
27:38a gente não consegue
27:39ter uma previsão
27:40como vocês mesmas dizem
27:41de quando ele vai
27:43tentar estacionar isso
27:44até que as pessoas
27:45e os outros governos
27:46se rendam a tudo
27:47que ele quer
27:48que seja feito
27:49é importante dizer
27:52que o fato
27:52do Trump
27:53colocar tarifas
27:54sobre produtos importados
27:56não foi surpresa
27:57para ninguém
27:57porque ele falou
27:58muito sobre isso
27:59durante a campanha dele
28:00no ano passado
28:01a surpresa que aconteceu
28:03foi o tamanho
28:04não só o tamanho
28:05das alíquotas
28:06mas também
28:07a extensão geográfica
28:08dessas tarifas
28:09e o que a gente
28:10tem tido
28:11que é uma coisa
28:12muito ruim
28:13é a falta
28:14de um plano
28:16de governo
28:18em relação
28:18às tarifas
28:19a gente não sabe
28:20qual é o foco
28:22do presidente
28:22eu estou falando
28:23foco em relação
28:24a países
28:25em relação
28:26a produtos
28:26porque cada dia
28:27surge uma novidade
28:29não há aí
28:30um cronograma
28:32estabelecido
28:33em que a gente
28:34soubesse
28:34qual a extensão
28:36dessas medidas
28:37protecionistas
28:38vindas do Donald Trump
28:40e ele
28:41insiste em dizer
28:42que está tudo bem
28:43que ele está
28:44ali fazendo
28:45o seu plano
28:46de governo
28:46mas é muito difícil
28:48acreditar nisso
28:49quando os próprios
28:50mercados
28:51indicam
28:52uma queda
28:53forte
28:53das ações
28:54da bolsa
28:55o governo americano
28:57agora precisa
28:57pagar juros maiores
28:59sobre os seus títulos
29:00e aí recentemente
29:02teve análise
29:02de um grande analista
29:04que é o Howard Marks
29:05e ele falou
29:05que essas tarifas
29:07podem ser
29:08o equivalente
29:09a um gol contra
29:10que a gente tem
29:12no futebol
29:12que é um gol
29:14mas que faz mal
29:15para o próprio time
29:16é como
29:16porque
29:17em última instância
29:18quem vai pagar
29:19a conta mais cara
29:21dessas tarifas
29:22vai ser
29:23o consumidor americano
29:25que vai se deparar
29:26com uma economia
29:27pior
29:27e com preços
29:29maiores
29:29o objetivo
29:31do Trump
29:32que é trazer
29:33a indústria
29:34que é fortalecer
29:35a indústria doméstica
29:37e tentar trazer
29:38aquela produção
29:39que está
29:40ao redor do mundo
29:41de volta
29:41para os Estados Unidos
29:42provavelmente
29:44não vai ser atingido
29:45não é trivial
29:46para uma empresa
29:47americana
29:48como a Apple
29:49por exemplo
29:49trazer
29:50uma planta
29:52produtiva
29:52da China
29:53e de outros lugares
29:54do mundo
29:55direto
29:55para os Estados Unidos
29:56a decisão
29:57de produzir
29:58fora dos Estados Unidos
29:59é uma decisão
30:00econômica
30:01vale mais a pena
30:03produzir lá
30:03seja porque
30:04a mão de obra
30:05que ele precisa
30:06estar lá
30:07seja porque
30:08é mais barato
30:09seja porque
30:10existe especialização
30:11naquilo que
30:12aquela empresa
30:13precisa
30:13e não é trivial
30:14trazer tudo
30:15para os Estados Unidos
30:16então o que vai acontecer
30:17é que provavelmente
30:18a gente vai ver
30:19uma queda de comércio mundial
30:20e de novo
30:21quem paga a conta
30:22mais cara
30:23vai ser o consumidor americano
30:24mas o mundo todo
30:26deve sofrer
30:27em relação a isso
30:28porque a gente viveu
30:29uma globalização
30:30importante
30:31e agora
30:32a gente está vendo
30:33uma ruptura
30:33nessa tendência
30:35bom Marcela
30:36a gente segue
30:37acompanhando aqui
30:38e sempre também
30:39com a sua presença
30:40você sempre nos ajuda
30:41concedendo entrevistas
30:42ótimas aí
30:43para a gente enriquecer
30:44esse debate
30:45então muito obrigada
30:46mais uma vez
30:46por participar com a gente
30:47ao vivo aqui
30:48e um ótimo feriado
30:50para você
30:50viu
30:50eu que agradeço
30:52pelo convite
30:53espero que essa novela
30:54tenha um final feliz
30:55vamos
30:56a gente vai acompanhando
30:57é daquelas novelas americanas
30:58que dura muito
30:59viu Marcela
31:00sem previsão para acabar
31:02bom dia Marcela
31:04bom dia