O deputado Chiquinho Brazão, acusado de encomendar a morte de Marielle Franco, deixou o presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ele vai ficar em prisão domiciliar, no Rio de Janeiro.
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NotíciasTranscrição
00:00Está chamando a gente ao vivo das ruas do Rio, com um dos assuntos aí dessa semana, né,
00:04do deputado Chiquinho Brasão, que é acusado de encomendar a morte de Marielle Franco,
00:09ele acabou deixando o presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul,
00:12para a prisão domiciliar, foi autorizado ali pelo ministro do Supremo, Alexandre de Moraes,
00:17por problemas de saúde, que a defesa alegou, né, Pedro? Bom dia de novo.
00:23Isso sim, Tia Patrícia, bom dia para vocês, bom dia a todos que nos acompanham aqui no Bora Brasil.
00:28Ele é capontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco,
00:33já está no Rio de Janeiro, cumprindo agora a prisão domiciliar.
00:37Ele deixou o presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, no último sábado,
00:42depois de ser beneficiado por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
00:47Essa decisão que também determinou que ele seja monitorado por tornozeleira eletrônica.
00:53Na sexta-feira, veio essa decisão do Alexandre de Moraes, substituindo a prisão preventiva dele
00:59pela prisão domiciliar, atendendo ao pedido feito pela própria defesa do Chiquinho Brasão,
01:05que apontou aí uma série de problemas de saúde, incluindo problemas cardíacos, renais e ainda diabetes e hipertensão.
01:14Na decisão, Moraes proibiu que Chiquinho Brasão utilize redes sociais
01:19e também que se comunique com outros envolvidos no processo.
01:23Também está proibido de receber visitas, exceto, claro, a visita dos advogados e também de outros familiares.
01:30A gente lembra que Chiquinho Brasão e o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas aqui do Rio,
01:36Domingos Brasão, que também é ex-deputado,
01:39eles foram apontados pela polícia e pelo Ministério Público
01:43como mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes,
01:48crime que aconteceu em março de 2018.
01:51Eles respondem ao processo que corre no Supremo Tribunal Federal,
01:56processo que também tem como réu o ex-chefe da Polícia Civil aqui do Rio de Janeiro,
02:00Rivaldo Barbosa, que foi acusado de obstruir as investigações.
02:04Inclusive, os executores do crime, os ex-policiais Rony Lessa e Elcio Queiroz,
02:10já foram condenados em outro processo que ocorreu na Justiça aqui do Rio.
02:15Essa condenação aconteceu em outubro do ano passado.
02:18Rony Lessa, que teria feito os disparos, foi condenado a 78 anos de prisão.
02:22E Elcio Queiroz, há 59 anos.
02:25Chiquinho Brasão, que agora tem esse benefício da prisão domiciliar,
02:30o irmão dele, Domingos Brasão, continua preso, assim como o Rivaldo Barbosa,
02:34ex-chefe da Polícia Civil.
02:35E o Chiquinho Brasão ainda é deputado, não perdeu o mandato.
02:40Então, o caso dele, a análise do caso dele, ainda continua ali em processo
02:45dentro do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
02:48Inclusive, já há expectativa que isso comece a andar já nas próximas semanas.
02:52Mas, por enquanto, segue deputado, recebendo como deputado, gabinetes e tal.
02:57Obrigada, viu, Pedro, pelas informações direto do Rio de Janeiro.
03:01Obrigada.
03:02Obrigada.
03:03Obrigada.