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Diante do tarifaço dos EUA, a Grã-Bretanha anunciou US$ 26 bilhões para financiar exportações. Mariana Almeida analisou os impactos da medida no mercado europeu e os riscos fiscais para países como o Brasil.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://tinyurl.com/guerra-tarifaria-trump

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Transcrição
00:00A gente volta à Europa com o correspondente Diego Mezzogiorno, porque em meio ao tarifácio dos Estados Unidos,
00:07a Grã-Bretanha anunciou 26 bilhões de dólares em financiamento para exportações.
00:14Oi, Diego, bom dia para você. Conta para a gente os detalhes aí dessa medida.
00:21Bom dia, Paula. Bom dia a todos.
00:23Sim, é um movimento que começou, na verdade, em outros países europeus.
00:30A própria Itália, na semana passada, tinha já anunciado um pacote de 25 bilhões de euros.
00:37Eles chamam aqui de pacote salva empresa.
00:40E esses países estão fazendo algo no mesmo sentido.
00:46Por quê?
00:46Porque é uma forma de proteção, é um colchão para que essas empresas consigam suportar e superar
00:54até que se regularize, se chegue a algum lugar nessa guerra fiscal causada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
01:02É uma forma também de proteger o emprego das pessoas.
01:07Porque os analistas já estão fazendo as estimativas de grandes perdas de emprego,
01:13tanto na zona do euro, quanto também na Inglaterra.
01:18E aí, um outro fator é que o excesso de mercadorias que iriam para os Estados Unidos, da China também,
01:27tende a vir e inundar um pouco esse mercado aqui, tanto da Inglaterra quanto da União Europeia.
01:35E essas empresas não teriam a competitividade para brigar no preço com os produtos chinês, Paula.
01:45É isso. Muito obrigada, viu?
01:47Diego Mezzogiorno, sempre direto da Itália, aqui com a gente no Agora.
01:52Um bom dia para você, Diego.
01:54Bom, Mário, o Diego trouxe essas informações aí para a gente, né?
01:57Do financiamento da Grã-Bretanha, financiamento para exportações, um total de 26 bilhões de dólares.
02:04E é uma boa medida na sua avaliação?
02:07Paula, normalmente, em cenários onde a gente tem essa grande incerteza e um choque muito abrupto,
02:14a possibilidade dos Estados nacionais, quando são grandes, usarem dessa ferramenta,
02:18de defender o seu setor privado desse choque, está sempre posta na mesa
02:24e costuma ser uma forma, como o próprio Diego trouxe, de evitar perdas de emprego.
02:29Lembrando que quando o emprego é afetado, ele acaba dando início a uma cadeia muito negativa de eventos,
02:36porque quando tem uma queda abrupta do emprego, cai a renda, cai o consumo, cai mais ainda a produção,
02:42mais ainda o emprego e eu entro nesse ciclo recessivo da economia, que é muito negativo,
02:47principalmente quando gerado por esse choque, né?
02:49Tem ciclos da economia que são naturais, que são rearranjos do processo produtivo,
02:54mas tem alguns que são provocados por choques que a gente chama de exógenos,
02:58como é o caso do presidente Trump, que é um fator exógeno aqui no caso da economia europeia,
03:02ele dá um choque e aí, o que a Grã-Bretanha está dizendo, ele fala,
03:05olha, como veio uma batida, isso justifica que eu faço uma intervenção,
03:11que é uma intervenção de fora do mercado, ou seja, colocando recursos que não estão alocados
03:17segundo o critério de eficiência, mercado e tal, mas eu estou apoiando as empresas, por quê?
03:22Porque alguém desapoiou as empresas de uma maneira excepcional, que foi o que aconteceu.
03:27Então, é uma medida comum. Qual é o problema dela? O que ela indica?
03:31Se todos os estados que tiverem condições forem fazendo isso,
03:35o caminho é um caminho de ampliação do gasto público, ampliação do endividamento público
03:41e, portanto, uma situação de maior insegurança no campo fiscal e monetário na pressão sobre esses governos.
03:48Além disso, isso costuma impor uma diferença muito grande entre países,
03:51porque há países que não sustentam um gasto fiscal adicional tão grande.
03:56É o caso do Brasil. Se o Brasil fosse optar por uma medida como essa,
03:59certamente existiria um desarranjo do ponto de vista das nossas finanças
04:03e do mercado financeiro aqui nacional, que acabaria reagindo negativamente a essa medida,
04:10provocando saída de dólares, aumento de inflação e um efeito negativo inflacionário interno
04:15que, digamos, sobe a inflação e acabar batendo exatamente na contramão da intenção do governo.
04:21Ou seja, neste caminho, as economias que podem, podem salvar os empregos.
04:27Nem todo mundo pode. O que pode acabar acirrando uma desigualdade internacional
04:31se isso segue com essas opções de onde cada um salva o seu.
04:35Se for isso, tem mais distorções, mais dúvida e um processo internacional de maior competição
04:41e maior incerteza sobre como é que fica, no final das contas, o bem-estar coletivo.
04:47Então, vamos lá.
04:47Então, vamos lá.

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