Em entrevista ao Agora, o analista Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos, avaliou o acordo de US$ 20 bilhões entre Argentina e FMI, a flexibilização do câmbio e o impacto da guerra comercial entre EUA e China nas economias emergentes.
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00:00E olha, a gente vai falar de um outro assunto agora porque a Argentina alcançou um acordo de 20 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional
00:09e anunciou também a flexibilização dos controles cambiais a partir de hoje.
00:14O secretário do Tesouro dos Estados Unidos visita o país nesta segunda-feira.
00:20A Argentina alcançou um acordo de 20 bilhões de dólares com o FMI e a flexibilização dos controles cambiais.
00:27O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo ministro da Economia, Luiz Caputo.
00:33Esse valor equivale a R$ 117,5 bilhões.
00:38O empréstimo que ainda precisa do aval do Conselho do Fundo permitirá a recapitalização do Banco Central
00:45para ter uma moeda mais saudável e continuar o processo de desinflação, disse Luiz Caputo.
00:52O dólar poderá flutuar dentro de uma banda móvel entre 1.000 e 1.400 pesos,
00:58cujos limites serão ampliados a um ritmo de 1% ao mês, detalhou o Banco Central em um comunicado.
01:06Nesta sexta-feira, o dólar oficial estava cotado a 1.097 pesos argentinos,
01:13enquanto o informal, chamado de Blue, estava em 1.375 pesos por dólar.
01:19Com isso, é eliminado o dólar diferencial para exportadores
01:24e são retirados as restrições cambiais para pessoas físicas.
01:29Além disso, fica permitida a distribuição de lucros a acionistas estrangeiros
01:34a partir dos exercícios financeiros iniciados este ano
01:38e são flexibilizados os prazos para o pagamento de operações de comércio exterior.
01:44Do total do empréstimo, o FMI desembolsará 15 bilhões de dólares para livre disponibilidade este ano.
01:53O ministro Caputo havia manifestado o desejo de que o fundo liberasse um desembolso inicial
01:59superior a 40% do acordo para pagar obrigações com o próprio FMI
02:04e fortalecer as reservas do Banco Central em meio a uma corrida contra o peso.
02:10Em meio às turbulências financeiras internacionais provocadas pela política tarifária
02:16do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump é esperada na segunda-feira
02:21a visita a Buenos Aires do secretário do Tesouro, Scott Bassett.
02:26O secretário viaja ao país sul-americano para oferecer seu apoio total
02:31às audaciosas reformas econômicas da Argentina, informou o comunicado de sua pasta.
02:37Bom, agora a gente vai avaliar essa medida do fim do controle cambial na Argentina
02:43com o Sidney Lima, que é analista da Ouro Preto Investimentos.
02:47Sidney, bom dia para você, muito obrigada por participar comigo e com a Mari aqui do Agora.
02:52A primeira pergunta é o seguinte, essa medida de fato, na prática, o que representa para a Argentina?
02:57Ela vai ajudando a trazer de volta aí a confiança dos investidores?
03:01Eu acredito que sim. A Argentina, ela tem um histórico, um tanto quanto complicado, né?
03:07Principalmente quando a gente fala aí de captação de alguns recursos.
03:11O mercado como um todo, os investidores como um todo, eles olham muito para como anda
03:15essa sustentabilidade ali no contexto de economia e quando a gente fala de reservas,
03:21quando a gente fala do próprio dólar, ele acaba trazendo uma credibilidade muito grande
03:24ali para o mercado, né? Para a valorização e para a consolidação de qualquer moeda.
03:30É histórico a Argentina com todos esses problemas, mas esse movimento, ele ganha um certo destaque,
03:37não só por isto que está acontecendo, mas, por exemplo, esse contexto em que eu tenho
03:42o FMI envolvido aí, ele traz uma série de regras para dentro da economia ali da Argentina,
03:49isso, em parte, acaba trazendo um pouquinho mais de credibilidade.
03:54Então, para os investidores, para o mercado como um todo, acaba olhando este movimento
03:58como um passo estratégico para algo que a Argentina, ela possa ter um pouco mais de credibilidade,
04:05inclusive para a captação de recursos, investimentos e uma série de outros fatores
04:11que demonstram ali, né? Uma carta, um sinal muito claro ali de que o governo,
04:16de que a economia argentina, ela pode sim ter um potencial aí de desempenho muito melhor
04:22do que anteriormente.
04:24Agora, a gente, bom, prazer estar falando aqui com você.
04:28Bom, a Argentina, ela vem de um processo, de uma escolha do presidente Milley,
04:32de fazer a estabilização, num primeiro momento, por um choque, né?
04:35Um choque que contraiu bastante a economia, aí tem todos os efeitos bastante pesados
04:40com corte de gastos e geração de aumento de pobreza, enfim, tem aumento do desemprego.
04:45E aí, agora, a alternativa é exatamente estabilizar o câmbio para ver se vem
04:48uma retomada de investimentos e crescimento via o exterior, se o exterior aposta na Argentina.
04:54O momento, né, que é um momento internacional tão turbulento, pode complicar essa tarefa da Argentina?
05:00Como é que você vê essa chamada ao capital estrangeiro bem no meio de uma guerra comercial internacional?
05:07Exatamente, concordo plenamente.
05:10Quando a gente fala de tudo isso que está envolvendo, principalmente ali, né, China e os Estados Unidos,
05:15nós estamos falando de uma das moedas de um país que está diretamente envolvido,
05:20que é o próprio mercado norte-americano, que todos os países ao redor do mundo
05:24têm, direto ou indiretamente, uma ligação muito forte no contexto econômico do mercado norte-americano.
05:31Esse momento é um momento delicado, porque, por si só, a Argentina, ela tem ali todo aquele risco cambial ainda existente
05:41e aquele histórico, né, de default ali dentro da economia argentina.
05:46Então, assim, esse já é um passo de cautela para o mercado, para qualquer investidor que pense em colocar dinheiro ali dentro daquele país,
05:55só que o contexto como um todo, ele já é prejudicial.
06:00Por exemplo, para os países emergentes, imagina para um país que tem todo esse histórico de problemas,
06:06principalmente, né, quando a gente fala ali em relação ao risco fiscal da Argentina,
06:11os investidores, sem dúvida, vão olhar para isso daí.
06:14Porque os países que já estão ali, teoricamente, indo muito bem em suas economias,
06:19já vão sofrer.
06:20Porque a Argentina, com certeza, ela pode acabar sendo impactada muito mais.
06:25E isso tudo, essa nova reconstrução que eu tenho ali dentro da Argentina,
06:30ela tem uma ligação muito forte ali com a FMI, obviamente, com o próprio mercado norte-americano.
06:36Então, sim, é um momento delicado.
06:39Eu acredito que é um momento bem delicado,
06:42só que é melhor do que fazer nada.
06:45Eu vejo muito por esse ponto aí.
06:48Então, eu acredito que é delicado, mas é necessário, neste momento aí,
06:53é mais um sinal, por mais que tenha que cortar ali na pele,
06:57uma série de pontos ali dentro da economia argentina,
07:00mas, sim, é um ponto bom.
07:02O Sidney, o Javier Milley, ele prometeu já, desde antes de assumir,
07:06que ele iria fazer reformas agressivas.
07:08E é o que ele tem feito agora em etapas, né?
07:11Você acha que com essas reformas agressivas que ele tem feito, implementado,
07:15e agora também com essa questão aí da modificação no câmbio,
07:19a Argentina vai conseguir estabilizar a economia?
07:23Então, é um pouco complicado, né?
07:25Se a gente falassem essa questão do câmbio, ela já seria uma solução.
07:30Eu acredito que é um passo, tá?
07:32Por si só, com certeza, isso não vai resolver,
07:35mas eu olho isso de uma forma estratégica,
07:38principalmente para a captação de recursos internacionais.
07:43Então, um dos grandes fatores,
07:45quando a gente fala de qualquer grande investidor,
07:48grande empresa,
07:50para ela alocar recursos,
07:51ou alocar estratégias de próprio negócio,
07:53alguns negócios dentro de um determinado país,
07:57ele vai olhar muito a estabilidade cambial,
07:59então, como que tem sido o câmbio,
08:01e também como que tem sido ali a pauta fiscal,
08:05então, como que tem sido a credibilidade,
08:07porque tudo vai afetar, né?
08:09Então, nós temos tanto a questão de tributação,
08:12quando nós temos grandes empresas alocadas em um determinado país,
08:16tem muita relação de importação, de exportação,
08:19e quando eu estou neste cenário presente,
08:22neste momento,
08:23eu tenho muita imprevisibilidade da gestão do meu próprio caixa,
08:27quando eu falo de empresas.
08:29Então, isso acaba afastando muito mais grandes empresas,
08:33grandes estratégias, grandes negócios.
08:35Quando eu tenho esta modificação,
08:38é um passo, tá?
08:40Mas eu acredito que a Argentina, mesmo assim,
08:42principalmente por conta de todo o histórico que o mercado,
08:45que os grandes investidores ainda têm um certo preconceito,
08:49diríamos assim,
08:50ou um conceito passado, né?
08:52Ela acaba ainda afastando um pouquinho.
08:55É um passo importante,
08:57mas eu acredito que ele, por si só,
08:59não vai resolver o problema da Argentina.
09:02Agora, é bom, para a Argentina,
09:04considerando a centralidade aí desse movimento cambial,
09:08a aproximação com a possibilidade de ter acesso a dólares,
09:11que vem do FMI,
09:12e da saída do Bessent ali para Buenos Aires,
09:15é fundamental.
09:16Agora, essa saída do Bessent,
09:17exatamente nessa semana,
09:19ela tem cara do Estados Unidos antigo, né?
09:21Que entra, que intervém nas economias,
09:24que está falando e apoiando, de alguma maneira,
09:26se colocando como um apoiador,
09:27até com custo, né?
09:28Posso ter um custo extra aqui na Argentina.
09:30E isso é exatamente o que o Donald Trump tem dito
09:33que vai parar de fazer, né?
09:34Ele não quer mais assumir responsabilidade
09:36com o desenvolvimento de outras economias.
09:39Você vê algum outro país aí
09:40que ainda pode receber essa, digamos assim,
09:43amizade dos Estados Unidos,
09:46como tem a Argentina?
09:46Essa virada de comportamento,
09:49ela é permanente para o resto do mundo
09:52e a Argentina é uma exceção?
09:53Como é que você está vendo esse posicionamento americano?
09:56Então, existe uma diferença muito grande
09:58entre, de fato, a narrativa
10:00e o que acaba acontecendo, né?
10:02Trump, ele inclusive é bem conhecido
10:04por todo o posicionamento em relação a narrativas.
10:07E nós percebemos,
10:08principalmente quando a gente olha
10:09até para aquele início ali da guerra comercial,
10:13tem muita narrativa que não foi cumprida
10:16ou ela foi cumprida e voltaram atrás.
10:20Então, isso tem sido uma característica, tá?
10:23Os Estados Unidos, ele de fato,
10:25geralmente, né?
10:26Está se posicionando aí
10:27como uma forma de não adotar
10:32uma outra economia,
10:34mas a Argentina, querendo ou não,
10:37se eu tenho um problema muito grande ali na Argentina,
10:39ela vai complicar um pouquinho
10:40as relações comerciais,
10:42inclusive com o próprio mercado norte-americano.
10:45Neste exato momento,
10:47eu não vejo uma outra economia
10:48que tenha essa relação ali muito próxima.
10:51Eu vejo a Argentina, sim,
10:52como um posicionamento mais relacionado
10:54a uma exceção, tá?
10:56Só que, assim,
10:57neste momento é uma exceção.
10:59Se eu tiver um outro cenário
11:00na mesma proporção,
11:02nos mesmos moldes que eu tenho
11:05o mercado argentino,
11:07eu acredito, sim,
11:08que os Estados Unidos, enfim,
11:10ele entraria ali
11:12com os mesmos parâmetros, tá?
11:14Mas eu vejo isso muito mais,
11:15de fato, como uma narrativa,
11:17como um posicionamento
11:18do que, de fato, algo prático.
11:20Sidney, agora vamos mudar um pouquinho
11:22de assunto e falar diretamente, né,
11:24da guerra comercial
11:24entre China e Estados Unidos.
11:27Bom, a China exige, né,
11:28uma retratação imediata aí
11:30dos Estados Unidos
11:31em relação ao tarifácio,
11:32mas o Donald Trump também alega
11:34que só pretende analisar
11:36a nova regra de tarifa
11:37sobre os eletrônicos.
11:39A gente viu aí nas notícias,
11:41nesse fim de semana,
11:41que esse anúncio foi feito no sábado,
11:44mas ele não foi um anúncio
11:45feito publicamente,
11:47como todos os outros
11:48que o Trump fez, né?
11:49Ele deixou ali meio que
11:50nas entrelinhas, tal,
11:53e você acha que foi um pequeno passo,
11:55como disse o governo chinês,
11:57ou foi um passo significativo
11:59só até por conta dessa parte
12:02dos eletrônicos,
12:03ser a maior parte
12:04da exportação aí da China?
12:07Então, a gente sempre tem posicionado, né,
12:09boa parte do mercado,
12:11dos analistas,
12:12dos economistas aí,
12:13tem se posicionado
12:13sobre todos os riscos
12:15que envolvem essa guerra comercial, tá?
12:18Principalmente ali,
12:19quando eu falo
12:19para o mercado norte-americano.
12:21O mercado norte-americano
12:22está no top 1
12:23das relações econômicas,
12:25todos os países,
12:26eles têm uma certa dependência
12:29direta ou indireta
12:30do mercado norte-americano, tá?
12:33Isso tudo acaba bagunçando,
12:34esse movimento acaba bagunçando
12:36um pouquinho as cadeias
12:37de fornecimento,
12:38as cadeias produtivas
12:40em redor do mundo inteiro.
12:42Eu vejo,
12:43como eu disse anteriormente,
12:45tem muito de uma narrativa
12:47e nem tanto muitas vezes
12:50da prática.
12:51Se você olhar, por exemplo,
12:52o Donald Trump,
12:53ele voltou atrás
12:53de uma série de decisões.
12:55Então, nós temos ali
12:56a relação dos 10%.
12:57Então,
12:59durou quanto tempo?
13:00Durou pouquíssimo tempo,
13:02porque isso tem um problema
13:03inflacionário,
13:04em efeito, né,
13:05bumerangue, rebote,
13:07ali para dentro
13:07da economia norte-americana.
13:09Eu vejo que a poeira,
13:11ela tende a baixar um pouquinho,
13:13tá?
13:13Mas as incertezas,
13:15elas ainda continuarão.
13:17Então,
13:18essa semana,
13:19por exemplo,
13:19é muito esperado
13:20que a gente tenha
13:20uma certa volatilidade
13:22ainda intensa
13:22dentro do mercado financeiro,
13:24por conta da imprevisibilidade
13:26desses movimentos aí.
13:28Mas, assim,
13:30é um efeito bumerangue
13:31e eu acredito que sim,
13:32eu vejo como um passo aí
13:34para uma possível
13:35flexibilização,
13:37porque não faz sentido
13:38nenhum,
13:38uma tarifação aí
13:40acima de 100%
13:41nessa guerra toda,
13:43e 125%
13:45é algo meio suicídio
13:46quando a gente fala
13:47de qualquer relação econômica
13:48entre países.
13:49A China, inclusive,
13:50na última retaliação
13:51de 125,
13:52falou,
13:52parei, né?
13:53Porque daqui para frente
13:54não faz mais nenhuma diferença,
13:56já inviabilizou o comércio,
13:57ela falou,
13:57essa aqui é a última vez
13:59que eu vou retalhar.
14:00Então, de fato,
14:00tem aí um momento
14:01para o Donald Trump
14:03se posicionar
14:03de maneira um pouco
14:05mais assertiva
14:05de onde ele quer ir, né?
14:07Agora,
14:08eu concordo com você
14:08que tem uma distância
14:09entre a narrativa
14:11e o fato,
14:12mas tem um pedaço
14:13do fato
14:14que foi,
14:14as tarifas ficaram, né?
14:15Pelo menos os 10% geral
14:18e os 20% para a China,
14:20inclusive para eletrônicos,
14:21estão postos.
14:22É um mundo
14:23que, de alguma maneira,
14:24a gente pode dizer
14:24que no meio
14:25de grande incerteza,
14:27há alguma certeza
14:28de uma pressão inflacionária
14:29de que as coisas
14:29vão ficar realmente
14:30mais caras
14:31e o comércio mais incerto?
14:33Isso está certo?
14:34Sim,
14:35eu acredito,
14:36concordo em gênero,
14:37número e grau,
14:39porque isso tem um impacto
14:40direto na precificação,
14:42principalmente
14:42quando a gente fala
14:43de insumos
14:43que ele tem
14:44essa relação
14:45de importação
14:46e exportação
14:47muito forte, né?
14:48Se a gente olhar,
14:49por exemplo,
14:49o mercado norte-americano,
14:51ele tem um desenvolvimento
14:51muito grande
14:52na pauta industrial,
14:54mas não se compara
14:56com o mercado chinês.
14:58Então, assim,
15:00os Estados Unidos,
15:01ele tem uma dependência
15:02muito grande
15:02de uma série de insumos
15:03e, obviamente,
15:04qualquer produtor,
15:06ele não,
15:07produtor,
15:08a indústria
15:09como se,
15:10por si só,
15:12ela acaba
15:12que não vai absorver
15:14esse custo
15:14de forma nenhum,
15:15nenhum empresário
15:16vai absorver
15:17isso daí.
15:18Então, sim,
15:19nós teremos
15:19esse problema
15:20inflacionário,
15:22tá?
15:22É, no entanto,
15:23que o próprio Fed
15:24vira e mexe,
15:25ele já,
15:26alguns integrantes,
15:27já têm se posicionado
15:28em relação
15:29a uma certa
15:29preocupação
15:30em desdobramentos
15:31quanto a isso.
15:32Se nós olharmos,
15:33inclusive,
15:34na última ata
15:35do Copom,
15:36no comunicado
15:37do Copom,
15:37inclusive aqui
15:38do mercado brasileiro,
15:39foi sinalizado também
15:41uma série
15:41de preocupações
15:42em relação
15:42a desdobramentos
15:43disso daí.
15:45É isso,
15:46muito obrigada,
15:47viu,
15:47Sidney Lima,
15:48analista da
15:49Ouro Preto Investimentos,
15:51um ótimo dia
15:52para você,
15:52uma boa semana
15:53e obrigada
15:54por participar
15:54ao vivo
15:54com a gente
15:55aqui do Agora.
15:56Bom dia a todos
15:57e muito obrigado.
15:58e muito obrigado.
15:59E muito obrigado.
16:00E muito obrigado.