F2 E F3 PAGAM POR ‘ORIENTALIZAÇÃO’ DA F1, E ISSO É PREOCUPANTE | GP ÀS 10

  • ano passado
Agora é oficial: a etapa da Emília-Romanha, cancelada em maio por conta das enchentes que castigaram a Itália, não será substituída nos calendários da Fórmula 2 e da Fórmula 3. Mas ao contrário da categoria principal, data não seria problema, uma vez que, no caso da F2, há um buraco de dois meses entre a penúltima etapa, Monza, e a última, em Abu Dhabi. Pista também haveria, até porque a classe já realizou etapa sem a F1, em Jerez de la Frontera em 2017. Mesmo assim, deixar o campeonato com menos uma rodada foi encarado como "melhor solução" pelo CEO, Bruno Michel.

A questão, na verdade, é que o cancelamento da Emília-Romanha acabou trazendo à tona algo que pode ser um problema para o futuro: com a F1 cada vez mais fora da Europa e vendo pistas clássicas, como Mônaco e Spa-Francorchamps, ameaçadas, como F2 e F3 vão conciliar a tendência de se lançarem ao mundo em viagens caras e querer reduzir custos ao mesmo tempo? Luana Marino reflete sobre as consequências que a 'orientalização' da F1 pode trazer sobre as categorias de base.