Clara (nome fictício) confronta a sua mãe, que entregou os seus dois filhos no lar da IURD e a TVI revela este encontro através de uma câmara oculta.
“Está sossegada que eles estão bem. Cada um tomou conta dos meninos, não ficaram no mesmo... Foram separados? Sim”, responde a avó, crente da IURD, às perguntas de “Clara”.
A avó confirma que a mãe das crianças não foi tida em consideração nem na entrega das crianças, nem no processo de adoção. E acrescenta ainda que esperava que os netos “ficassem sempre no lar”.
“Clara” visitou os filhos três vezes, à quarta eles já não estavam no lar. E pergunta agora à avó se sabe onde eles estão.
“Parece que o mais velho está no Brasil, mas tenho que perguntar àquele obreiro! O mais novo parece que ele foi com um casalinho de pastores para Inglaterra.”
Um processo de adoção certeiro e muito pouco sigiloso, pois esta avó, crente devota da IURD, sabe que os netos que deixou no lar foram entregues a bispos e pastores da igreja, sabe que foram separados e até para que países foram levados.
A filha e o genro de Edir Macedo, que ficaram com Filipe, tinham a vida toda pensada para o filho de “Clara”, mas ele não se tornou “o filho exemplar”, “o menino perfeito” que queriam.
Filipe Bezerra Cardoso passa pelo mundo das drogas e os pais adotivos chegaram a pô-lo fora de casa.
É na adolescência que alguns jovens que crescem na igreja recusam ordens e contestam verdades absolutas.
Com o passar do tempo, o bispo Macedo percebe que as adoções não são o conto de fadas que apregoava e o discurso da igreja volta a mudar.
“Ele diz que os filhos dão problema na obra e depois acabou com as adoções”, conta Alice Andrade, numa gravação a que a TVI teve acesso.
E então o bispo proibiu não só os filhos biológicos, como as adoções.
Os "Filhos Universal"
Na igreja, as crianças são conhecidas como “filhos universal”. Os jovens são usados como exemplos de superação pela fé e, para isso, a IURD expõe o pior das suas vidas problemáticas nas redes sociais.
O objetivo é passar uma mensagem: de que os jovens ultrapassaram os problemas graças à IURD.
Lucas Paulo, filho adotivo de um bispo e que cresceu com Filipe, garante que essas declarações são fruto de “pressões e ameaças”.
Filipe e Pedro afastam-se da IURD
Filipe sabe que é adotado. Sabe que Pedro é o seu irmão biológico e que foram separados pela adpção.
Os irmãos acreditam que Clara, a mãe biológica ,os abandonou no lar da IURD.
Filipe casou, tem uma filha e trabalha na TV Record do avô no Brasil, mas nunca aceitou ser pastor ou bispo da igreja.
Pedro também vive no Brasil, com os pais adotivos Jaqueline, que à época era diretora do lar, e o bispo Sidney. Trabalhou numa rádio da igreja e também ele não quis ser pastor nem bispo.
“Não tive oportunidade de me poder afastar da vida em que estava para poder criar os meus filhos… Nem me deram hipótese... Tanto que eu dei-me por vencida… Eu também não tinha meios de os procurar, nem dinheiro, e comecei uma vida nova”, desabafa “Clara”.
“Está sossegada que eles estão bem. Cada um tomou conta dos meninos, não ficaram no mesmo... Foram separados? Sim”, responde a avó, crente da IURD, às perguntas de “Clara”.
A avó confirma que a mãe das crianças não foi tida em consideração nem na entrega das crianças, nem no processo de adoção. E acrescenta ainda que esperava que os netos “ficassem sempre no lar”.
“Clara” visitou os filhos três vezes, à quarta eles já não estavam no lar. E pergunta agora à avó se sabe onde eles estão.
“Parece que o mais velho está no Brasil, mas tenho que perguntar àquele obreiro! O mais novo parece que ele foi com um casalinho de pastores para Inglaterra.”
Um processo de adoção certeiro e muito pouco sigiloso, pois esta avó, crente devota da IURD, sabe que os netos que deixou no lar foram entregues a bispos e pastores da igreja, sabe que foram separados e até para que países foram levados.
A filha e o genro de Edir Macedo, que ficaram com Filipe, tinham a vida toda pensada para o filho de “Clara”, mas ele não se tornou “o filho exemplar”, “o menino perfeito” que queriam.
Filipe Bezerra Cardoso passa pelo mundo das drogas e os pais adotivos chegaram a pô-lo fora de casa.
É na adolescência que alguns jovens que crescem na igreja recusam ordens e contestam verdades absolutas.
Com o passar do tempo, o bispo Macedo percebe que as adoções não são o conto de fadas que apregoava e o discurso da igreja volta a mudar.
“Ele diz que os filhos dão problema na obra e depois acabou com as adoções”, conta Alice Andrade, numa gravação a que a TVI teve acesso.
E então o bispo proibiu não só os filhos biológicos, como as adoções.
Os "Filhos Universal"
Na igreja, as crianças são conhecidas como “filhos universal”. Os jovens são usados como exemplos de superação pela fé e, para isso, a IURD expõe o pior das suas vidas problemáticas nas redes sociais.
O objetivo é passar uma mensagem: de que os jovens ultrapassaram os problemas graças à IURD.
Lucas Paulo, filho adotivo de um bispo e que cresceu com Filipe, garante que essas declarações são fruto de “pressões e ameaças”.
Filipe e Pedro afastam-se da IURD
Filipe sabe que é adotado. Sabe que Pedro é o seu irmão biológico e que foram separados pela adpção.
Os irmãos acreditam que Clara, a mãe biológica ,os abandonou no lar da IURD.
Filipe casou, tem uma filha e trabalha na TV Record do avô no Brasil, mas nunca aceitou ser pastor ou bispo da igreja.
Pedro também vive no Brasil, com os pais adotivos Jaqueline, que à época era diretora do lar, e o bispo Sidney. Trabalhou numa rádio da igreja e também ele não quis ser pastor nem bispo.
“Não tive oportunidade de me poder afastar da vida em que estava para poder criar os meus filhos… Nem me deram hipótese... Tanto que eu dei-me por vencida… Eu também não tinha meios de os procurar, nem dinheiro, e comecei uma vida nova”, desabafa “Clara”.
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