Execuções selvagens perpetradas por agentes do Estado, milícias ou rebeldes. É esta a causa da morte de duzentas e cinquenta e uma pessoas, das quais sessenta e duas crianças, 30 destas com menos de oito anos, na região de Kasai, na República Democrática do Congo, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas publicado esta quinta-feira em Genebra.
O número refere-se apenas ao período entre 12 de março e 19 de junho deste ano e foi apurado por uma equipa de investigadores do Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas, focados nos massacres étnicos na região fronteiriça com Angola, para onde fogem sobreviventes. A comissão de inquérito da ONU entrevistou 96 desses fugitivos.
Eventuais crimes contra a humanidade, alerta o comissariado, através do chefe da seção para os direitos humanos da África Central e Ocidental:
“A natureza e o alcance do que tomou lugar é a de ataques muito abrangentes, muitos dos ataques a vilas parecem ter sido bem planeados, a natureza dos actos cometidos, muitas pessoas mortas…. ações que poderiam ser consideradas como crimes contra a humanidade pelos tribunais competentes.”
Scott Campbell acrescentou que se desconhece se o governo congolês incita aos assassinatos para adiar as eleições.
O número refere-se apenas ao período entre 12 de março e 19 de junho deste ano e foi apurado por uma equipa de investigadores do Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas, focados nos massacres étnicos na região fronteiriça com Angola, para onde fogem sobreviventes. A comissão de inquérito da ONU entrevistou 96 desses fugitivos.
Eventuais crimes contra a humanidade, alerta o comissariado, através do chefe da seção para os direitos humanos da África Central e Ocidental:
“A natureza e o alcance do que tomou lugar é a de ataques muito abrangentes, muitos dos ataques a vilas parecem ter sido bem planeados, a natureza dos actos cometidos, muitas pessoas mortas…. ações que poderiam ser consideradas como crimes contra a humanidade pelos tribunais competentes.”
Scott Campbell acrescentou que se desconhece se o governo congolês incita aos assassinatos para adiar as eleições.
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