Ronda dos Quatro Caminhos com Orquestra Sinfonietta de Lisboa e Coros do Alentejo

  • há 12 anos
Este trabalho resulta de um dos desafios feitos em tempo de "Viva a Rua", Festival que aconteceu em Évora ao longo de 7 edições. Ao lado das músicas de todo o mundo, mais ou menos mestiças, mais ou menos puras, o cante alentejano pontuou todas as edições do festival num dos seus ciclos: os "Encontros Musicais da Tradição Mediterrânica". De namoro promíscuo com as polifonias da Córsega e com os Gaiteiros de Lisboa (em homenagem a Giacometi), colorindo de novas tonalidades os metais do Gregg More e dos Macacos das Ruas ("Cante de Novo"), ou deambulando por novos caminhos com a Ronda e com uma formação clássica de jovens alunos da Academia de Música Eborense, O Cante de todos os cantos do alentejo espicaçou a sensibilidade para as músicas do mundo e arrepiou músicos e público de muitos cantos do mundo. Com o desassossego do António Prata, a inquietação criativa do Barata e o entusiasmo de todo o grupo descolaram da Praça do Giraldo e depois de muito cante com o encanto dos petiscos e dos tintos dos Cantares de Évora, com Granada ali por perto, aterraram em "Terra de Abrigo".

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