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00:00A Bela Adormecida
00:30Era uma vez, há muitos anos, um reino muito feliz com o nascimento de uma linda princesinha.
00:56Seus pais, o rei e a rainha, estavam contentíssimos.
01:01No dia do batismo, organizaram uma festa muito bonita para a qual convidaram muita gente.
01:06Entre estas pessoas, estavam sete fadas boas.
01:11Porém, o rei não sabia que entre elas estava uma que de boa não tinha nada.
01:17De fato, era uma bruxa malvada.
01:20O meu presente para a princesa, disse a primeira fada, é que seja belíssima.
01:26E eu lhe darei bondade, disse a segunda.
01:30E graças a mim, será a mais inteligente do reino, completou a terceira.
01:36E assim fizeram uma a uma, até que se aproximou do berço a menorzinha das fadas para pronunciar seu encantamento.
01:41Ouviu-se então uma gargalhada medonha?
01:43Era a fada que na verdade era uma bruxa malvada que não havia sido convidada.
01:47Também eu tenho um presente para a princesa, embora não tenha sido convidada.
01:55Quando ela fizer 16 anos, encontrará o fuso, espetará o dedo e terá morte instantânea.
02:01Não se preocupe, majestade.
02:07Eu devo ainda pronunciar o meu encantamento.
02:10Creio poder ajudá-los.
02:12A princesinha espetará o dedo confuso, mas em vez de morrer, adormecerá por 100 anos.
02:17Assim como todos do castelo.
02:20Depois desses anos, será despertada pelo beijo de um belo príncipe, que combaterá a bruxa malvada.
02:30O rei e a rainha agradeceram e mandaram queimar todos os teares e rocas do reino,
02:35ainda que soubessem da inutilidade de tal ordem.
02:41Passaram-se os anos.
02:43E a jovem princesinha crescia bela, inteligente, bondosa, conforme haviam prendido as fadas madrinhas.
02:50Devia cercada de cuidados, para evitar o cumprimento do sortilégio de que havia sido vítima.
02:56Como é bela, nossa princesinha.
02:58Por esses dias, completará 16 anos.
03:02Na verdade, o dia chegara.
03:10O que está acontecendo?
03:13Ei, onde você vai?
03:16Espere, volte aqui.
03:18Mas, infelizmente, seu gatinho estava sob um encantamento.
03:23Em vez de obedecê-la, levou-a até uma torre que ficava nos fundos do jardim e esquecida há muitos anos.
03:30A princesinha não queria entrar, mas não pôde resistir ao chamado daquela força desconhecida.
03:37Assim, subiu as escadas.
03:39E quando chegou em cima, viu nas sombras uma figura estranha.
03:44Desculpe-me, boa velhinha. O que está fazendo aqui sozinha?
03:53Não vê, princesinha. Estou fiando a lã.
03:55Não me diga que nunca viu barroca.
03:59Não, nunca vi antes.
04:01E como for apredito há 16 anos, a princesinha caiu num sono profundo.
04:27Assim como o rei, a rainha e todos os habitantes do castelo.
04:32Mas, obviamente, é isso.
04:33E é isso.
04:37Naquele dia, a vida ficou suspensa.
04:41Tudo se transformou em pedra durante o espaço de 100 anos.
04:45100 longos anos.
04:47Nenhum ser vivente que habitava aquele castelo se movimentava pelos corredores ou salas.
05:00Mas havia alguém que aguardava ansioso desenrolar dos acontecimentos.
05:05Era a sétima fada.
05:07Um dia apareceu alguém junto ao castelo.
05:16Era um belo príncipe que conhecia a lenda da bela adormecida.
05:21À sua passagem, os galhos dos arbustos que durante anos esconderam o castelo se abriam,
05:26dando-lhe passagem e formando uma espécie de galeria.
05:29É incrível.
05:42Estão todos dormindo.
05:45Como se fosse guiado por uma mão invisível,
05:48o príncipe se viu conduzido à torre onde estava a jovem princesa.
05:59O príncipe, a força da minha magia vai conhecer o templo.
06:12Pode ir com todos os minutos em vida,
06:14o jovem príncipe, pois vai conhecer a força da minha magia.
06:14Pode ir com todos os minutos em vida,
06:18pois vai conhecer a força da minha magia.
06:23Aqui estou eu.
06:38Não vai adiantar tadinha.
06:41Eu lhe trouxe uma espada encantada.
06:44Ah!
07:07Nada mal, meu jovem príncipe.
07:09Agora surpa que lá tem alguém que te espera há muito tempo.
07:12Realmente ela é lindíssima.
07:24Coragem, meu jovem. Pode beijá-la. Eu sou sua madrinha.
07:33Eu sou sua madrinha.
07:39Eu sou sua madrinha.
07:44Eu sou sua madrinha.
07:56Eu sou sua madrinha.
07:58Eu sou sua madrinha.
08:01E assim, pouco a pouco, a vida voltou ao castelo.
08:14Ah, meu amor.
08:26E foi assim que a princesinha, retornando à vida, encontrou o amor.
08:31No dia do casamento, todos os súditos foram convidados ao palácio.
08:35E não só eles, mas também a bruxa malvada.
08:40Pois se os dois apaixonados se encontraram, o mérito também havia sido seu.
08:46O mal havia sido derrotado mais uma vez.
08:50E o amor produziram milagre.
08:54Os dois jovens se casaram e viveram para sempre felizes e contentes.
09:01Os dois jovens se Caitmeas nunca foram convidados ao palácio de Jequipe de Deus.
09:20O Mágico de Oz
09:50Era uma vez um lugar muito distante e bonito, coberto de prados verdejantes e límpidos riachos.
10:04Seus habitantes eram felizes, pois nada lhes fazia mal, a não ser alguns tufões que, ocasionalmente, causavam algum estrago na lavoura das pequenas fazendas.
10:13Era uma delas que habitava Dorothy, uma jovem muito graciosa, órfã desde muito cedo.
10:22Ei, mas o que é que está acontecendo?
10:25É com certeza mais um daqueles ciclones de que falamos para poder carregar assim tão fácil uma casa.
10:43O Mágico de Oz
10:53O sol montou!
10:54E tanta era sua alegria que não percebeu que a casa estava acima do solo.
10:59Bem-vinda ao país de Oz.
11:01Essa que lhe falava era a Bruxa do Norte.
11:03Bom dia, gentil senhora.
11:05Obrigado por ter caído em cima da Bruxa do Leste. Seus sapatos serão seus. Pode calçá-los.
11:11Obrigada. Mas como fazer para voltar com a minha casa?
11:15Primeiro deverá calçar os sapatos e depois viajar até a cidade das Esmeraldas, onde encontrará o Mágico de Oz.
11:22Talvez ele possa ajudá-la. É só seguir por essa estrada. Não há como se perder, pois ela só leva a um lugar.
11:32Olá, bela senhorita. Que belo dia está fazendo, não é?
11:36É mesmo, senhor.
11:38Você me chamou de senhor?
11:41Ah, ninguém nunca me chamou assim. Só porque eu estou vestido de trapos e recheado de palha.
11:47Ah, e eu te peço, me deixa viajar com você, deixa.
11:51Mais tarde encontrar um robô de lá.
11:53Quero também ir à Cidade das Esmeraldas pedir ao Mágico de Oz um coração de verdade.
12:00E assim também o robô se uniu a eles.
12:07Eu também gostaria de ir.
12:11O leão também seguiu Dorothy para pedir ao mago um pouco de coragem.
12:24E assim a viagem seguiu alegremente.
12:27Quando chega a noite acampam numa clareira e Dorothy adormece aconchegada ao macio leão.
12:38O robô cobre Dorothy de palha seca com receio que ela se resfrie com o frio da noite.
12:43No dia seguinte, depois de caminharem por muitos quilômetros, se viram no alto de uma colina de onde se podia ver a Cidade das Esmeraldas, onde vivia o Mágico de Oz.
12:57Com licença?
13:09Mas onde está esse mágico?
13:12Nisto uma sombra se projetou contra o muro.
13:17O que querem do grande Mágico de Oz?
13:20Cada um dos meus amigos vai lhe dizer.
13:23Eu quero um cérebro.
13:25E eu um coração humano.
13:28Eu queria mais coragem.
13:30E eu quero voltar logo para minha casa.
13:33Isto não é nada para mim.
13:37Viva! Viva!
13:39Antes deve enfrentar a Bruxa do Oeste.
13:44É, com isso eles não contavam.
13:46Enfrentar uma terrível Bruxa?
13:49Mas o que fazer se era essa condição?
13:51Assim começaram a caminhar por um bosque escuro e tétrico que deixou o pobre leão quase sem voz.
13:57Eu acho que não tem ninguém aqui.
14:00Eu acho que não tem ninguém aqui.
14:02Havia encontrado a morada da Bruxa do Oeste.
14:05Nisto o céu se cobriu de meteoritos que caíram sobre eles.
14:09Havia encontrado a morada da Bruxa do Oeste.
14:12Nisto o céu se cobriu de meteoritos que caíram sobre eles.
14:16Havia encontrado a morada da Bruxa do Oeste.
14:19Havia encontrado a morada da Bruxa do Oeste.
14:23Nisto o céu se cobriu de meteoritos que caíram sobre eles.
14:27Calma Dorothy, deixa comigo.
14:39Os golpes do robô jogaram um deles no poço que tão logo tocou o fundo.
14:48Malditos, não me toquem com água.
14:50Acho que eu entendi.
14:52Não se aproximem se não quiserem morrer.
14:55Nisto o espantalho encheu seus cabelos com água e se precipitou sobre a Bruxa.
15:04Não tentem fazer isso novamente.
15:07O primeiro que tentar será o primeiro a morrer.
15:09Entenderam?
15:12Esta brincadeira está ficando cada vez melhor.
15:22Agora somos nós dois.
15:27O leão se encheu de coragem e partiu para cima da Bruxa, mas esta não era fácil de se deixar apanhar.
15:34Tenha cuidado, leão.
15:36Venha, venha gatinho.
15:38Agora me ocuparei de você, mocinha.
15:41Não é justo que só você fique de fora da brincadeira.
15:44Ei, prepare-se, porque você será a primeira vítima.
15:54Tome isso.
15:55Ai, não.
15:57Dorothy combateu a Bruxa com um único elemento fatal para ela, saqua.
16:12O espantalho compreendera isso, mas nada disseram.
16:16Grande mágico, queremos que compre o nosso acordo, pois já cumprimos a nossa paz.
16:21Como? É você o grande e onipotente mágico?
16:36Eu tentei enganar vocês como todos os outros.
16:39Eu sou um mortal comum que se finge de mágico para poder viver tranquilo.
16:44E como o leão provar a sua coragem, lançando-se sobre a Bruxa?
16:48O robô demonstrara possuir um coração de ouro e o espantalho usar o cérebro para descobrir o segredo da Bruxa?
16:56Todos ficaram satisfeitos.
17:03E como eu vou voltar para casa?
17:06Não se preocupe, Dorothy. Até isso se pode resolver.
17:09Chamarei a Bruxa do Sul.
17:18Você nos chamou, mágico. Estamos aqui.
17:28Agora escute com muita atenção. Basta bater um sapatinho no outro.
17:35Adeus, Dorothy.
17:37Não se esqueça da gente.
17:39Está pronta para partir?
17:41Estou.
17:42Estou.
17:48Estou voando. Adeus a todos.
17:51Nunca vou esquecer de vocês.
17:53Que bom. Voltei para casa.
18:11Assim a estranha aventura de Dorothy terminou.
18:14Mas ela não esqueceu nunca seus companheiros.
18:17O espantalho, o robô e o leão, nem o mundo encantado de Oz.
18:21Adão, duas horas.
18:24A ret需 no comunista todas asáticas.
18:27A diversidade.
18:28de demonic limitação a partir de outros sete.
18:29Talvez, tudo bem.
18:30Fazenda, schwierata ecoon e cutter em casa.
18:31Minha sexta.
18:32Minha sexta.
18:33T Simana, cinco horas.
18:38Quém assimminhe
18:39Estou отношении todosbados!
18:42Arrete.
18:43Com18!
18:47A Margaridinha
19:17Era uma vez, no reino da Dinamarca, uma mulher que não podia ter filhos.
19:32Assim, procurou uma maga que a ajudasse com seus encantamentos a alcançar seus sonhos de ser mãe.
19:40Vou contentá-la, disse a maga.
19:43Aqui está uma semente de margarida.
19:45Tudo o que deve fazer é plantá-la num vaso logo que chegar a primavera.
19:51A mulher fez o que a maga recomendara e a guardou esperançosa.
19:57Assim, quando chegou a primavera, nasceu um lindo botão que continha uma criança pequenininha, do tamanho de um dedo mínimo, que se chamou Margarida.
20:08Sua mãe ficou muito feliz e logo fez um berço de uma casca de noz.
20:12Sua cobertura era uma pétala de rosa.
20:16Mas algo viria a perdurbar a serenidade daquela família singular.
20:31A sapa horrorosa levou Margarida, ainda adormecida, até seu filho, para que ela o desposasse.
20:54Bem-vinda entre nós, doce menina.
20:58Espero que nosso aspecto não arrepugne, pois decidi que você se casará com o meu filho.
21:03Nós construiremos uma casa digna de sua beleza.
21:06Ah, quero voltar para casa.
21:09E vocês, fiquem bem atentos.
21:17Não a deixem fugir daquela folha, hein?
21:22Mas os peixinhos, impressionados com sua beleza, decidiram não permitir que aquela doce criatura casasse com o horrível sapo.
21:29Assim, empurraram a folha para longe dali.
21:32Aparece, então, um terrível zangão, que enlaça com suas patas e a leva pelos ares.
21:54O espanto de Margarida foi enorme quando se viu transportada até a casa do zangão.
21:58Os outros se aproximaram para vê-la, mas quando viram que era humana, convenceram o zangão a abandoná-la.
22:12Assim, Margarida se viu só num mundo cheio de perigos.
22:18Passaram-se os dias e veio o inevitável inverno.
22:21Os pássaros, que haviam deliciado seus ouvidos com seus cantos, emigraram para as terras mais quentes e as flores sumiram dos galhos.
22:30Tremendo de frio e fome, Margarida cai em frente da toca de uma toupeira, que a leva para dentro e a aquece.
22:55Me desculpe pelo incômodo que estou dando, mas assim que eu puder, seguirei o meu caminho.
23:06Eu permito que fique todo o inferno, com a condição que me ajude na arrumação da casa.
23:11Margarida aceitou.
23:13A ideia de enfrentar a tormenta apavorava.
23:16Um dia, receberam a visita de uma outra toupeira, que habitava uma toca um pouco distante.
23:21Margarida cantou e dançou para a hóspede, que se encantou com ela, e a levou para visitar uma das galerias onde tinha sua casa.
23:31Mas é que ela não é uma andorinha?
23:34Sim, mas agora não cantará mais.
23:36Ah, que desgraça nascer um pássaro.
23:38Felizmente, nenhum dos meus filhos terá semelhante destino.
23:41Felizmente.
23:42Por favor, não maltrate a andorinha, coitadinha.
23:45Não, não tem perigo, minha cara.
23:46Ela está morta.
23:47Veja só, está dura e fria.
23:49Veja.
23:51Margarida não se convenceu.
23:57E durante a noite, teceu um grosso cobertor de peles.
24:01Depois, voltou à galeria onde estava a andorinha e a estendeu sobre seu corpo.
24:15Ela está viva.
24:16Que alegria.
24:18O dia seguinte, Margarida saiu de casa com uma desculpa.
24:25Apalhou um pouco d'água com uma folha seca e levou para a andorinha.
24:34Já chegou a primavera.
24:36Não há nada para temer.
24:37Obrigada, minha amiga.
24:39Se não fosse por você, estaria morta certamente.
24:42Venha comigo, Margarida.
24:48Não posso.
24:49Eu devo muito à minha amiga topeira.
24:53Margarida sabia que se fugisse, a topeira sofreria muito.
24:56E seu bom coração a impedia de cometer essa injustiça.
24:59Adeus, amiga andorinha.
25:11Alguns dias depois, o topeira se apresentou na casa da amiga para pedir a mão de Margarida em casamento.
25:16Trazia um carrinho sobre o qual carregava o seu dote.
25:18Não, não quero casar com ele.
25:21Não me casarei nunca.
25:22Mas como é mal agradecida.
25:24Sabe quantas pessoas gostariam de estar em seu lugar?
25:29Eu sou bem a sua vida.
25:30E agora decidirei o que é melhor para você.
25:33Claro, começarei logo a fazer seu vestido.
25:35Porque você se casará no outono.
25:38O outono chegou.
25:40E com ele, o dia das bodas.
25:42Tudo estava pronto.
25:45Margarida estava triste.
25:46Pois sabia que casando-se com o topeira, nunca mais virei o sol.
26:02Adeus, belo sol.
26:04Nunca mais verei você.
26:05Adeus.
26:10É você, andorinha.
26:12Como está voando bem?
26:13Tenho pensado muito em você.
26:15Por isso voltei.
26:16Mas agora tenho que emigrar, pois o inverno vem vindo.
26:19Eu lhe peço, venha comigo.
26:21Mas eu devo, eu devo.
26:23Ah, já para dentro, Margarida.
26:25Sinto muito, mas vou embora com minha amiga.
26:27Reconheço tudo o que fez por mim, mas não posso casar com quem não gosta do sol e dos pássaros.
26:32Obrigada por tudo.
26:34Espera, Margarida.
26:36Adeus.
26:37Margarida subiu nas costas da andorinha, que se elevou nos ares.
26:45Foi transportada sobre florestas, mares e altas montanhas cobertas de neve.
26:50Quando chegou perto de seu destino, andorinha pousou ao lado de uma bela flor, onde estava um homem, pequeno como Margarida.
26:56Oi, Margarida.
27:00Eu sou o gênio das flores e estou aqui há muito tempo te esperando.
27:05Você me esperava?
27:07Margarida não podia saber que o gênio das flores havia previsto que se casaria com uma mocinha que viria de muito longe.
27:13Que alegria!
27:15Ela agora encontrar um companheiro e um belo marido, que a protegeria dos perigos.
27:21E assim, tornara-se a rainha das flores, que ela tanto amava e que pensava nunca mais ver.
27:27Saudou pela última vez a andorinha, que partiu ligeira a cruzar os céus da Dinamarca.
27:31Assim, uma longa e penosa peregrinação terminou para Margarida, que viveu sempre feliz e contente.
27:43João e Maria
28:13Era uma vez, há muito tempo na Alemanha, um lenhador muito pobre.
28:39Vivia com seus dois filhos, João e Maria, e a mulher com quem casar em segundas núpcias, numa chopã na beira de um bosque.
28:49A família vivia sempre na miséria, pois o lenhador não conseguia ganhar o pão para sustentá-los.
28:57Numa noite em que não conseguia dormir, tanta era fome, Joãozinho ouviu sua madrasta falando baixo com seu pai.
29:03O garoto fez um esforço e conseguiu escutar o que falavam.
29:08E quando percebeu do que se tratava, acordou sua irmã Mariazinha para que ela também ouvisse.
29:15Joãozinho não queria acreditar no que ouvia, pois o que a sua madrasta estava propondo era horrível.
29:21Ela o convencia a desembarassar-se dos dois filhos, abandonando-os na floresta.
29:30O homem a deixou falar e acabou concordando.
29:34Na manhã seguinte, Joãozinho se levantou cedo e correu a encher o bolso com pedrinhas brilhantes.
29:47João!
29:54João, o que estava fazendo? Já é tarde, o que estava fazendo?
29:57Joãozinho vai deixando cair as pedrinhas uma a uma durante o longo percurso.
30:11Chegando ao local combinado, o pai e a madrasta se afastam com a desculpa de buscar lenha.
30:18As crianças não se preocupam, pois ouviam ao longe o barulho dos golpes do machado.
30:27Os pobres garotos ignoravam que não era o machado, mas sim um truque armado pela pérfida madrasta.
30:40Um galho, amarrado ao tronco, fazia o mesmo barulho que o machado, quando o vento soprava.
30:46As duas crianças esperaram por longo tempo, até que Mariazinha começou a chorar.
30:53Espere só a lua aparecer, você vai ver que vamos encontrar o caminho.
30:57Realmente foi como ele disse.
31:03Quando a lua apareceu, as pedrinhas brilhantes que Joãozinho deixara pelo caminho,
31:08começaram a brilhar como gotinhas de prata, indicando a trilha de volta.
31:13Caminharam toda a noite.
31:22E ao alvorecer, chegaram à cabana do pai, que ao vê-los, abraçou-os sem poder falar de emoção.
31:29Droga! Conseguiram encontrar o caminho, mas da próxima vez não vão conseguir.
31:39Na manhã seguinte, a madrasta acordou-os logo cedo.
31:43Desprevenido, Joãozinho não conseguiu apanhar as pedrinhas e assim iluminar o caminho de volta.
31:48Teve, então, uma ideia.
31:55Deixar cair pequenos pedaços de pão seco.
32:00No local, se viram outra vez abandonados, pois o pai não voltou para apanhá-los.
32:05Joãozinho tentou consolar a irmã, dizendo que encontrariam o caminho como da outra vez.
32:17Não entendo, eu não consigo achar os pedaços de pão.
32:20Os pássaros devem ter comido, agora o que será de nós?
32:27Não chore, nós vamos encontrar o caminho, você vai ver.
32:35Os dois caminhavam pela floresta, quando, de repente, no meio das árvores, avistaram uma claridade.
33:05Se aproximaram, e viram uma casinha deliciosa.
33:11As paredes eram feitas de biscoito, as janelas de chocolate, e as vidraças de açúcar candy.
33:19Olhe, disse Joãozinho, estamos salvos.
33:24E se puseram a comer as guloseimas.
33:26Mas quando Joãozinho estava para morder a janela...
33:34Não somos ladrões, avózinha, só estamos com fome, pois caminhamos há muitas horas.
33:38Então, entrem, meus filhos, tem coisas gostosas para comer, venham.
33:43Puxa, esse foi um convite gostoso.
33:45Mas a velhinha, que se mostrara tão boazinha com as crianças, não era outra, senão uma bruxa malvada.
33:58Fazia tanto tempo que eu não comia uma criança.
34:01Esses estão magrinhos para estarem no ponto.
34:03E assim dizendo, pegou Joãozinho pelo braço e o jogou numa cela escura e úmida.
34:11Quanto a Mariazinha, foi lhe ordenando que tratasse de fazer os serviços da casa.
34:17Vá buscar água, eu tenho que fazer comida para o teu irmão comer.
34:20Todos os dias, a bruxa chegava na cela de Joãozinho e lhe ordenava.
34:31Mostra o dedinho, quero ver se está bem gordinho.
34:34Joãozinho lhe mostrava um osso e a bruxa acreditava que ele ainda não estava no ponto para ser comido.
34:39Eu não entendo, come feito um leitão e não engorda.
34:43Com este truque, Joãozinho se sentia seguro.
34:46Depois de um mês, não vendo nenhum resultado, a bruxa perdeu a paciência.
34:50Mariazinha, vá buscar água. Hoje eu vou comer o seu irmão.
34:56E assim, a pobre menina teve que obedecê-la.
35:00Não posso deixá-la comer meu irmão.
35:03A pequena estava desesperada.
35:05O que será de mim depois?
35:07Nisso, Mariazinha teve uma ideia.
35:09Não consigo fazer esse fogo pegar direito.
35:13Incompetente, tem que entrar no forno. Eu vou mostrar como é que faz.
35:17Era o que Mariazinha queria.
35:19Assim que a bruxa entrou no forno, ela a empurrou, fechando a pesada porta.
35:29A bruxa malvada experimentou em si mesma a própria receita.
35:35Mariazinha correu então a libertar o irmão.
35:37E os dois logo fugiram daquela casa de horror.
35:40Chegando à beira de um rio, foram ajudados por um maravilhoso cisne que os transportou.
36:04Como por encanto, foram levados a um caminho, que à medida que por ele andavam, lhes parecia mais familiar.
36:18Assim, chegaram até sua cabana.
36:25Olá, papai.
36:26Voltamos, papai.
36:27O pai, que estava arrasado pelo remorso, quase não acreditava em que seus olhos liam.
36:33E os abraçou fortemente com alegria.
36:36Novamente estavam sós, pois sua madrasta havia morrido neste tempo.
36:45E nunca mais se separaram, vivendo sempre felizes e contentes.
36:51E nunca mais se separaram, vivendo sempre felizes e contentes.
37:21Os músicos de Bremen
37:31E дальше foram revelados pelo remorso.
37:32E aí
37:35ßeninhos
37:35E aí
37:38E aí
37:48Era uma vez, há muitos anos, um asno.
38:07Quando jovens suportaram em seu lombo enormes pesos postos pelo seu patrão, sem nunca lamentar-se.
38:13Agora estava velho e trabalhar era cada vez mais difícil.
38:20Até que um dia...
38:22Ei, ei!
38:26Ei, onde, velha carcaça? O que está querendo? Vamos!
38:35A partir daquele dia, o asno se recusou a trabalhar.
38:39Não como forma de protesto, e sim por uma questão de consciência.
38:44Assim ficava os dias deitado, recordando-se dos dias felizes de sua juventude.
38:53O que mais gostava de lembrar eram os dias que ia com seu patrão a Bremen nos períodos das festas.
39:00Aqueles sim eram dias felizes.
39:03Vamos, meu amigo, vamos, dance comigo.
39:05Aqueles foram, sem dúvidas, os melhores dias de sua vida.
39:13Eu sei. Vou formar uma banda de animais para tocar em Bremen.
39:17Oh, oh!
39:19Dito isto, se pôs a caminho de Bremen.
39:27Me parece que você não está nos seus melhores dias, não é?
39:30Que, de repente, me faltaram as forças.
39:37É a primeira vez que me acontece uma coisa do gênero.
39:41Eu não sei.
39:56Já que não pegou a lebre, porque está velha e não merece voltar à casa.
40:02É assim que nossos patrões consideram os nossos anos de serviço prestados.
40:07Na hora da aposentadoria, eles mandam um chumbo.
40:10Eu te entendo. Já que não tem nada a fazer, venha comigo.
40:14Como?
40:15Vou formar uma banda de animais para tocar em Bremen.
40:19Boa ideia.
40:21Assim, o asmo e o cão prosseguiram viagem rumo à cidade.
40:26Durante a viagem, os dois animais encontraram um velho gato,
40:30que também se lamentava da perda de sua casa,
40:34e o convidaram a segui-los.
40:37Mais adiante, um velho galo, que se recusara a virar canja,
40:43se juntou a eles, contente com a ideia de formar uma banda de animais.
40:55Andaram todo dia conversando e fazendo planos para quando chegassem.
40:59À noite, pararam para descansar e refazer as forças.
41:04Uma luz em plena floresta?
41:23Acordem! Estão vendo uma luz lá adiante.
41:26Qual uma luz em floresta?
41:27E se tem uma luz, tem uma casa.
41:29Vamos lá, deram uma espiada.
41:38Quando se aproximaram, viram uma janela aberta e espiaram curiosos.
41:44Saúde, amigos! Vamos brindar ao nosso sucesso.
41:46Ah, mas esses são?
41:51Esse assalto rendeu bastante.
41:57Havia um descoberto covil de perigosos ladrões.
42:02Não estamos mais seguros.
42:04Você tem razão. E temos que fazer alguma coisa.
42:07Não me diga que estão com medo.
42:09Eu estou com uma fome.
42:11Mas já pensaram nas comidas que ficaram na mesa?
42:14Eu já estou com água na boca.
42:18É verdade, eu estou com uma fome de louco.
42:21Eu também.
42:24Assim, já que tinham um problema comum a todos, o Asno propôs.
42:29Atenção, amigos, tive uma ideia fantástica.
42:32E explicou o plano aos seus companheiros de viagem.
42:39Não ouviram um ruído estranho?
42:42É a sua imaginação, chefe.
42:48É melhor a gente cair fora.
42:53É melhor a gente cair fora.
43:00É melhor a gente cair fora.
43:09E os corajosos ladrões, apavorados com a estranha aparição,
43:20se atropelaram rumo à floresta,
43:23deixando que os quatro esfaimados animais se deliciassem com as guloseimas.
43:27Os ladrões fugiram com tanta pressa que nem sequer pensaram no que faziam.
43:36Mas depois...
43:39Isso não é justo.
43:40Trabalhamos tanto para depois deixar o roubo para o primeiro que aparece.
43:44Vejam, apagaram a luz.
43:47Agora é hora de voltar e recuperar o tesouro.
43:49Está claro? Está claro?
43:51E assim o primeiro ladrão se aproximou da casa.
44:07Neste tempo, os quatro amigos, depois de se deliciarem com as comidas,
44:12dormiam a sono solto.
44:14Eu não estou vendo nada.
44:44Me ajudem, me ajudem.
45:00Seu incapaz, não consegui trazer sequer uma joia, não é?
45:03Eu fugi para não morrer, chefe.
45:06Não diga besteira. Não seja mentiroso.
45:08É verdade. Eu fui atacado por um terrível espírito maligno.
45:11Volte lá.
45:14Foi isso que aconteceu, chefe.
45:40Se isso é verdade, é melhor renunciarmos ao tesouro.
45:44Vamos embora.
45:47Daquele dia em diante, não mais tiveram problemas com os ladrões,
45:51pois se difundiu entre todos que havia um espírito maligno na floresta.
45:58Quanto aos quatro simpáticos animais,
46:00decidiram estabelecer-se ali para sempre,
46:03longe dos patrões malvados e livres
46:05para tocar as músicas que tanto amavam.
46:08micro-mais vamos.
46:15things to bella não, né?
46:20A CIDADE NO BRASIL