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A China voltou a aumentar as tarifas contra os Estados Unidos após os anúncios do presidente Donald Trump. Nesta sexta-feira (11), o governo de Pequim confirmou que a taxa para produtos americanos deve subir para 125%.

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Transcrição
00:00Vamos falar da escalada, né, nas taxações, o tarifácio de Donald Trump que ainda segue repercutindo.
00:06A China voltou a aumentar as tarifas contra os Estados Unidos após os anúncios do presidente Donald Trump.
00:13Agora há pouco, o governo de Pequim confirmou que a taxa para produtos americanos deve subir para 125%.
00:20Assunto para o nosso correspondente, Eliseu Caetano, que chega ao vivo direto da Flórida.
00:26Eliseu, muito bom dia para você. Os governos já se manifestaram de alguma forma?
00:33Oi, Soraya, muito bom dia para você, para o Nonato e para todo mundo que acompanha o Jornal da Manhã.
00:37Como a gente fala por aqui nos Estados Unidos, Happy Friday, viu?
00:42Sextou, nesse momento, 7 horas da manhã com 42 minutos aqui na Costa Leste do país.
00:47E a temperatura, neste momento, no sul da Flórida, 19 graus Celsius.
00:51Estamos acompanhando aqui no Jornal da Manhã, em loco, a virada da comunidade internacional, da comunidade global.
00:58Segundo os analistas políticos, como a gente conheceu o mundo, está mudando, viu?
01:03Dessa vez, a China, como você disse, Soraya, decidiu retaliar os Estados Unidos e voltou a subir o tom nesta guerra comercial.
01:11Agora há pouco, o Ministério do Comércio de Pequim anunciou um novo pacote de retaliações contra as tarifas impostas recentemente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
01:22A medida, segundo o governo chinês, começa a valer imediatamente.
01:27E eleva para até 125% as taxas de importação sobre uma nova lista de produtos norte-americanos, incluindo aí carne bovina, veículos elétricos, milho, chips e itens da indústria aeroespacial.
01:42Essa é a resposta direta ao anúncio feito por Trump no início da semana, que determinou a reimposição de tarifas sobre cerca de 200 bilhões de dólares em produtos chineses, especialmente das áreas de tecnologia e manufatura pesada.
01:59A Casa Branca, Soraya, respondendo a sua pergunta, justificou a decisão como parte de um esforço para proteger o emprego dos americanos e enfrentar práticas comerciais que eles chamaram, taxaram de desleais de Pequim.
02:15De acordo com a imprensa estatal chinesa, a nova tarifa de lá para cá agora tem o objetivo de responder e com firmeza o que o governo de Xi Jinping classificou como ações unilaterais e provocativas por parte dos Estados Unidos.
02:33A nota oficial do governo chinês afirma ainda que o país continuará a defender os seus interesses e com todos os meios necessários.
02:41Aqui em Washington, imediatamente, o Departamento de Comércio reagiu, viu, chamando a medida de, abre aspas, infundada e prejudicial ao comércio global, fecha aspas.
02:54Fontes também ligadas à Casa Branca garantiram a uma agência internacional de notícias há pouco que Trump deve fazer uma declaração ainda hoje sobre esse novo movimento de Pequim.
03:06Na agenda oficial de Donald Trump, essa possível coletiva para a imprensa não consta.
03:13Donald Trump tem agenda hoje de manhã cedo na Casa Branca, ele deve realizar ali alguns encontros com os secretários e em seguida está prevista, segundo a agenda, uma partida dele para um hospital lá em Washington, onde ele vai fazer exames de rotina.
03:29Então a expectativa é de que ele fale com a imprensa antes de ir fazer esses exames de rotina no hospital.
03:36É o chamado check-up anual, né, que a gente está bem acostumado, o presidente Trump também faz.
03:40O clima de tensão também já atinge os mercados, viu.
03:43As bolsas asiáticas, perdão, fecharam aí em queda acentuada.
03:47Xangai recuou quase 4%, enquanto Hong Kong teve baixa de 3,6%.
03:53Em Nova York, os índices de futuros também operam no vermelho.
03:58E a gente vai seguir daqui acompanhando essas e outras notícias importantes, relevantes, dessa sexta-feira, nos Estados Unidos e no mundo.
04:05E eu volto ao longo dessa edição do Jornal da Manhã e, claro, da programação da Jovem Pan News, para a gente ir atualizando tudo.
04:10Combinado, Soraya, Donato, é com vocês no estúdio.
04:13Combinadíssimo, Eliseu Caetano, direto dos Estados Unidos.
04:17Até daqui a pouquinho, Eliseu.
04:18Deixa eu chamar de volta aqui os nossos comentaristas, Deise Siocari e Cristiano Beraldo.
04:23Deise, até onde vai essa retaliação da retaliação, hein?
04:28Você sabe que muitos analistas internacionais e economistas ouvidos aqui pela Jovem Pan ao longo da semana, nem eles têm essa previsibilidade, né?
04:39Mas o fato é que essas tarifas impostas pelos dois países, elas são altas o suficiente para devastar o comércio internacional,
04:47para devastar o comércio global, né?
04:49Então, o que a gente pode prever, com uma certa precisão, é que vai ter, obviamente, um aumento de inflação,
04:55uma desaceleração econômica, instabilidade nos mercados internacionais.
05:00E tem um outro ponto, né?
05:01Uma notícia divulgada agora há pouco, disse que o presidente Trump, ele espera uma ligação do Xi Jinping.
05:08Isso também demonstra uma má vontade dos dois lados em ceder.
05:13Então, nenhum dos dois lados quer partir para a negociação.
05:16Então, o que a gente pode dizer, pelo menos de imediato, é que esse impasse, ele não vai ser resolvido tão cedo.
05:22E aí, reitero aqui, os analistas ouvidos, os analistas internacionais ouvidos pela Jovem Pan,
05:27eles indicam que as fraturas dessas tensões, elas vão continuar, elas não devem ser resolvidas, não em poucos anos.
05:35Então, o que a gente vê hoje realmente é histórico e deve permanecer como uma cicatriz na economia mundial.
05:43É uma briga de gigantes e que, obviamente, tem movimentações de todos os lados.
05:50Os mercados fizeram uma pressão grande contra os Estados Unidos,
05:55representado na valorização do euro e no fortalecimento das bolsas europeias,
05:59em contrapartida, nos Estados Unidos, as bolsas caindo ontem,
06:05devolvendo parte dos ganhos que tiveram no dia anterior.
06:09Então, a gente vê que tem muita gente se movimentando.
06:12E essas peças que se movimentam são peças gigantes,
06:16tanto os governos quanto os fundos de investimento que movimentam os mercados.
06:21Os Estados Unidos e a China, em algum momento, eles vão ter que se entender.
06:24Isso vai acontecer. Entretanto, a relação vai continuar tensionada.
06:30E, em algum momento, os Estados Unidos serão chamados a se manifestar,
06:35a ajudar a participar de algum tipo de evento, de esforço.
06:39E, neste momento, os Estados Unidos poderá apresentar outras contas a serem pagas
06:45por esses países que querem ser parceiros comerciais dos Estados Unidos.
06:49Então, realmente, é um cenário em que a relação dos Estados Unidos com o resto do mundo mudou
06:56e que os outros países terão, de uma certa forma,
07:00que readequar esta relação para que ela se torne mais equilibrada
07:04e que os Estados Unidos, com o governo de Donald Trump,
07:07consiga fazer o que ele, no fundo, é o que ele quer.
07:10É que os Estados Unidos tenham uma posição mais forte
07:14que represente, de fato, toda a ajuda e todo o dinheiro que sai dos Estados Unidos
07:20para financiar, para ajudar a financiar a operação de outros países.

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