Ator de peso no processo de redemocratização do Brasil, Pimenta da Veiga atuou nos bastidores para a escolha de Tancredo Neves como candidato da oposição à chapa da ditadura militar na eleição presidencial, no Colégio Eleitoral, em janeiro de 1985. Líder do PMDB na Câmara à época, articulou a adesão da Frente Liberal e a composição com setores moderados do regime dos generais. Com a celebração, no sábado passado, do 40º aniversário da redemocratização do Brasil, nesta entrevista ao Correio Braziliense Pimenta lembra de momento críticos daquele período. Para ele, Tancredo teve a grande capacidade de conciliar pólos políticos apararentemente incompatíveis e galvanizar o eleitor, nas ruas, em torno de seu carisma. Nesta conversa, ele também compartilha a visão sobre os riscos pelos quais a democracia passou, com a tentativa de golpe de Estado tramada depois da eleição presidencial de 2022.
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