O Complexo Hospitalar Unimed Vale do Sinos apresentou à imprensa na terça-feira (2) o robô para cirurgias ortopédicas. O CORI Sistema Cirúrgico, como é denominado, tem o objetivo de mapear as articulações para que o cirurgião tenha mais controle nas intervenções cirúrgicas. Neste primeiro momento, o equipamento será utilizado em artroplastias parciais e totais do joelho e, a partir de março de 2025, poderá ser utilizado em intervenções cirúrgicas de quadris.
O traumatologista, ortopedista e cooperado da Unimed Vale do Sinos, Salvador Pantoja, destaca que Novo Hamburgo é o terceiro município a ter o robô. Há um em Porto Alegre e outro em Passo Fundo.
"O procedimento determinará a precisão da cirurgia para melhor funcionalidade do joelho", acrescenta o médico, explicando que a cirurgia é para pacientes que vêm com o sofrimento já de longo prazo. "São pacientes que vão tendo limitações, deixando de fazer as coisas, até ser uma dor quase que insuportável e daí entra a cirurgia", declara.
O robô entra no início e meio da cirurgia. "Ele fará a avaliação do joelho, determinará o tamanho, o tipo e o melhor posicionamento do implante, o melhor balanço ligamentar para dar estabilidade e o alinhamento, principais objetivos da cirurgia para que possa dar resultado funcional para os pacientes", acrescenta.
O traumatologista destacou que a robótica toma um papel muito importante. "Existem casos de pessoas que têm sequelas de fraturas, deformidades, situações em que as pessoas já têm placas e implantes. Antigamente tinha que fazer duas cirurgias ou até três cirurgias e, com a robótica, às vezes é possível pular essas etapas", acrescenta.
Na coletiva, o cirurgião Manuel Fuentes, que vive nos Estados Unidos, também participou da demonstração do equipamento. Ele é o responsável pelo treinamento da equipe médica com o novo equipamento. Também estavam os ortopedistas da Unimed Vale do Sinos, Giane Hexsel e Luis Müller.
Etapas
A tecnologia do CORI Sistema Cirúrgico utiliza imagens em tempo real para criar um plano cirúrgico altamente detalhado, garantindo a precisão nos cortes ósseos e no posicionamento dos implantes. Salvador explica que o paciente, após a realização dos exames preparatórios, é anestesiado para a cirurgia.
A abordagem cirúrgica envolve a colocação de trackers (ou marcadores), que são dispositivos responsáveis por transmitir informações ao sistema do CORI. Com base nessas informações, o sistema determina o tamanho específico do implante, os ajustes necessários dos gaps articulares, garantindo a estabilidade e o alinhamento correto e o grau de movimentação do joelho, analisando como o implante se comportará durante os movimentos. "Com a definição de tudo é feito o procedimento de corte com o braço robótico, com toda a precisão que nos permite", explicou Salvador.
O traumatologista, ortopedista e cooperado da Unimed Vale do Sinos, Salvador Pantoja, destaca que Novo Hamburgo é o terceiro município a ter o robô. Há um em Porto Alegre e outro em Passo Fundo.
"O procedimento determinará a precisão da cirurgia para melhor funcionalidade do joelho", acrescenta o médico, explicando que a cirurgia é para pacientes que vêm com o sofrimento já de longo prazo. "São pacientes que vão tendo limitações, deixando de fazer as coisas, até ser uma dor quase que insuportável e daí entra a cirurgia", declara.
O robô entra no início e meio da cirurgia. "Ele fará a avaliação do joelho, determinará o tamanho, o tipo e o melhor posicionamento do implante, o melhor balanço ligamentar para dar estabilidade e o alinhamento, principais objetivos da cirurgia para que possa dar resultado funcional para os pacientes", acrescenta.
O traumatologista destacou que a robótica toma um papel muito importante. "Existem casos de pessoas que têm sequelas de fraturas, deformidades, situações em que as pessoas já têm placas e implantes. Antigamente tinha que fazer duas cirurgias ou até três cirurgias e, com a robótica, às vezes é possível pular essas etapas", acrescenta.
Na coletiva, o cirurgião Manuel Fuentes, que vive nos Estados Unidos, também participou da demonstração do equipamento. Ele é o responsável pelo treinamento da equipe médica com o novo equipamento. Também estavam os ortopedistas da Unimed Vale do Sinos, Giane Hexsel e Luis Müller.
Etapas
A tecnologia do CORI Sistema Cirúrgico utiliza imagens em tempo real para criar um plano cirúrgico altamente detalhado, garantindo a precisão nos cortes ósseos e no posicionamento dos implantes. Salvador explica que o paciente, após a realização dos exames preparatórios, é anestesiado para a cirurgia.
A abordagem cirúrgica envolve a colocação de trackers (ou marcadores), que são dispositivos responsáveis por transmitir informações ao sistema do CORI. Com base nessas informações, o sistema determina o tamanho específico do implante, os ajustes necessários dos gaps articulares, garantindo a estabilidade e o alinhamento correto e o grau de movimentação do joelho, analisando como o implante se comportará durante os movimentos. "Com a definição de tudo é feito o procedimento de corte com o braço robótico, com toda a precisão que nos permite", explicou Salvador.
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