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Na década de 1970, um guerrilheiro comunista se encontra na mesma cela que um cristão evangélico, preso por engano. E | dG1fTC1wUHNsUnoybkk
Transcript
00:00 Companheiros, só existe um caminho pra juventude brasileira nesse momento.
00:05 A história sempre foi escrita com sangue.
00:08 Tô procurando o contato de um ex-aluno.
00:25 Você sabe o ano que ele entrou na universidade?
00:27 66.
00:29 Companheiros, eu escolho a luta armada porque alguma coisa já morreu.
00:34 A luta armada significa renúncia da própria vida.
00:36 E se hoje eu vivo é pra lutar.
00:39 Se tiver algum imprevisto no caminho, engole o mapa e não desembuche.
00:43 Certo.
00:44 Já ouviu falar de Miguel Souza?
00:50 Ele foi militante nos anos 70.
00:52 Olha pra essa menina. Me diz se reconhece.
00:55 - Não conheço não, senhor. - Vou levar.
00:59 Como é que você veio parar aqui?
01:01 Eles tão achando que eu sou comunista.
01:03 - De que grupo? - Sou evangélico.
01:06 Deus vai tirar a gente daqui. Pode confiar.
01:10 Nesses dias, você trouxe à memória algo que eu realmente queria ter esquecido há muito tempo.
01:18 A gente se conheceu na prisão nos anos 70.
01:21 Você ama sua família, Zé? Quer ter ela de volta?
01:27 Meu pai era militar. Ele matou e torturou muita gente.
01:32 Você tá certa que não queria isso de mim.
01:35 Minha luta tem causa. Minha luta tem lugar pra chegar.
01:39 E o lugar onde minha luta quer chegar é onde tu quer ir.
01:42 É nisso que eu tenho fé.
01:44 Nem sempre o mais rápido vence a corrida, nem sempre o mais forte vence a guerra.
01:49 Porque o tempo e o acaso afeta a tudo e a todos.
01:55 E a todos.
01:57 [Som de explosão]

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