Rios e ribeiros com muito pouca água, barragens quase vazias…campos amarelos, terras secas. O cenário é semelhante em grande parte do território português, espanhol e algumas regiões de França.
O sul da Europa está a ser afetado por uma das maiores secas das últimas décadas.
Só em Portugal, 90% do território sofre com a falta de água. O mês de Setembro foi o mais seco dos últimos 87 anos. Não chove há várias semanas e das poucas vezes que a chuva caiu não chegou para as necessidades.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera teria de chover durante dois meses de forma ininterrupta para inverter a situação grave registada em Portugal. E ainda assim não é certo que o problema ficasse resolvido, sobretudo depois dos incêndios.
Filipe Duarte dos Santos, presidente do Conselho Nacional do Ambiente, em entrevista à euronews depois dos incêndios de meados de outubro, explica que a cinza torna os solos muito pouco permeáveis e além disso entram nos cursos de água com a chuva, havendo o risco de contaminação.
Os alarmes também soaram em Espanha. As autoridades ambientais do país chamam atenção para o facto das barragens estarem, em média, a menos de 40% da capacidade máxima.
As consequências para a agricultura são muito negativas. De acordo com o Agroseguro, o sistema espanhol de seguros agrários, já foram declarados este ano mais de 50 mil casos de calamidade, o que deve representar mais de 200 milhões de euros em indemnizações e ajudas aos agricultores.
O sul da Europa está a ser afetado por uma das maiores secas das últimas décadas.
Só em Portugal, 90% do território sofre com a falta de água. O mês de Setembro foi o mais seco dos últimos 87 anos. Não chove há várias semanas e das poucas vezes que a chuva caiu não chegou para as necessidades.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera teria de chover durante dois meses de forma ininterrupta para inverter a situação grave registada em Portugal. E ainda assim não é certo que o problema ficasse resolvido, sobretudo depois dos incêndios.
Filipe Duarte dos Santos, presidente do Conselho Nacional do Ambiente, em entrevista à euronews depois dos incêndios de meados de outubro, explica que a cinza torna os solos muito pouco permeáveis e além disso entram nos cursos de água com a chuva, havendo o risco de contaminação.
Os alarmes também soaram em Espanha. As autoridades ambientais do país chamam atenção para o facto das barragens estarem, em média, a menos de 40% da capacidade máxima.
As consequências para a agricultura são muito negativas. De acordo com o Agroseguro, o sistema espanhol de seguros agrários, já foram declarados este ano mais de 50 mil casos de calamidade, o que deve representar mais de 200 milhões de euros em indemnizações e ajudas aos agricultores.
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