Desassete jornalistas e funcionários do jornal turco de oposição “Cumhuriyet” começaram a ser julgados esta segunda-feira, acusados de terem apoiado “organizações terroristas”.
Dez estão já há quase nove meses em prisão preventiva. Se forem considerados culpados, podem vir a enfrentar sentenças de até 43 anos de prisão.
Uma multidão protestou diante do tribunal de Istambul, pedindo a libertação dos acusados e denunciando as motivações políticas do julgamento. Steven Ellis, diretor de comunicação do Instituto Internacional da Imprensa, com sede em Viena, denunciou as motivações políticas do processo:
“Este processo consiste na criminalização do jornalismo, serve a punir aqueles que abrem a boca e se conseguirem atingir o objetivo desta vez, vão repetir o método mais vezes.”
O jornalista Kadri Gursel disse ao tribunal que todas as acusações contra ele são falsas e que os métodos usados para construir a acusação eram ilegais. Entrevistado no domingo em Berlim, onde está exilado, o antigo diretor de informação do jornal, Can Dundar, rendeu homenagem à resistência dos seus colegas:
“Sinto-me orgulhoso dos meus amigos que estão na prisão, resistindo e defendendo o jornal e o direito de exprimirem livremente as suas opiniões, em defesa da verdade.”
De acordo com a agência de notícias estatal Anadolu, as acusações apresentadas em abril contra os desassete jornalistas e funcionários do jornal, responsabilizam-nos por apoio ao movimento político do líder religioso Fethullah Gulen e ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), aos quais o governo de Recep Erdogan atribui a orquestração do golpe falhado de julho de 2016.
Dez estão já há quase nove meses em prisão preventiva. Se forem considerados culpados, podem vir a enfrentar sentenças de até 43 anos de prisão.
Uma multidão protestou diante do tribunal de Istambul, pedindo a libertação dos acusados e denunciando as motivações políticas do julgamento. Steven Ellis, diretor de comunicação do Instituto Internacional da Imprensa, com sede em Viena, denunciou as motivações políticas do processo:
“Este processo consiste na criminalização do jornalismo, serve a punir aqueles que abrem a boca e se conseguirem atingir o objetivo desta vez, vão repetir o método mais vezes.”
O jornalista Kadri Gursel disse ao tribunal que todas as acusações contra ele são falsas e que os métodos usados para construir a acusação eram ilegais. Entrevistado no domingo em Berlim, onde está exilado, o antigo diretor de informação do jornal, Can Dundar, rendeu homenagem à resistência dos seus colegas:
“Sinto-me orgulhoso dos meus amigos que estão na prisão, resistindo e defendendo o jornal e o direito de exprimirem livremente as suas opiniões, em defesa da verdade.”
De acordo com a agência de notícias estatal Anadolu, as acusações apresentadas em abril contra os desassete jornalistas e funcionários do jornal, responsabilizam-nos por apoio ao movimento político do líder religioso Fethullah Gulen e ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), aos quais o governo de Recep Erdogan atribui a orquestração do golpe falhado de julho de 2016.
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