A Defesa Civil Síria é uma organização de proteção civil – conhecida como os “Capacetes Brancos da Síria” – que trabalha para salvar vidas na zona de conflito. Os seus voluntários, civis, sem armas, vistos com frequência em video-amadores na internet, no meio dos escombros, à procura de sobreviventes, trabalham desde 2013 nas zonas bombardeadas, tentando libertar as vítimas dos edifícios em ruínas, destruídos pelas bombas.
Numa sequência, por exemplo, vê-se um socorrista a tentar salvar uma mulher:
- “Esta é a minha mão. Consegue ver-me? Não tenha medo. Olhe vou tentar partir esta pedra para que possa sair”, diz, tentando tranquilizar a vítima.
- “Ajude-me… dê-me a sua mão. Está quase a sair…”, continua.
Esta organização, que se define como apolítica, acusada por Moscovo e Damasco de ser uma organização próxima dos terroristas, intervém em regiões que escapam ao regime sírio.
Em Washington, o chefe destes Capacetes Brancos, Raed Al-Saleh, anunciou recentemente que a parte leste de Alepo está a morrer sob as bombas e lançou um apelo aos donativos.
“Nos últimos oitos dias assistimos a uma campanha feroz contra Alepo”: http://www.lemonde.fr/proche-orient/article/2016/09/24/les-casques-blancs-d-alep-sous-un-deluge-de-bombes_5002758_3218.html#wodwUKv56gPK2DrJ.99
Documentámos 1700 ataques aéreos na cidade. 19 foram ataques com bunker busters – engenhos feitos para penetrarem em profundidade nos edifícios – e 200 com bombas de fragmentação e outras armas banidas internacionalmente”.
Estes voluntários, que são já cerca de 3000, vêm de toda a Síria e pertencem a todas as classes sociais: engenheiros, padeiros, professores…
Al Saleh conta: “Temos atualmente 120 Capacetes Brancos em Alepo, mas 12 deles foram feridos, por isso estamos a preparar sessões de treino para recrutar mais voluntários, porque a ferocidade da campanha sobre Alepo é sem precedentes”.
Imagens, filmadas em Idlib pelos Capacetes Brancos, correram o mundo. Um socorrista retira dos escombros a pequena Wahida, de 4 meses, ferida no rosto e coberta de poeiras. Depois, o socorrista, desfaz-se em lágrimas.
De acordo com o site da organização, os Capacetes Brancos já salvaram 62 mil pessoas desde 2013 e perderam 145 dos seus elementos.
No dia 23 de setembro, em Alepo, três dos quatro centros da Defesa Cívil foram visados por raides aéreos. A organização não aponta a proveniência dos ataques, mas testemunhas afirmam que os raides foram efetuados por aviões com tecnologia de ponta, deixando a suspeita que se tratou de aviões russos e outras falam da presença de helicópetros que largaram barris com explosivos, um método utilizado pelas forças do regime de Damasco.
Numa sequência, por exemplo, vê-se um socorrista a tentar salvar uma mulher:
- “Esta é a minha mão. Consegue ver-me? Não tenha medo. Olhe vou tentar partir esta pedra para que possa sair”, diz, tentando tranquilizar a vítima.
- “Ajude-me… dê-me a sua mão. Está quase a sair…”, continua.
Esta organização, que se define como apolítica, acusada por Moscovo e Damasco de ser uma organização próxima dos terroristas, intervém em regiões que escapam ao regime sírio.
Em Washington, o chefe destes Capacetes Brancos, Raed Al-Saleh, anunciou recentemente que a parte leste de Alepo está a morrer sob as bombas e lançou um apelo aos donativos.
“Nos últimos oitos dias assistimos a uma campanha feroz contra Alepo”: http://www.lemonde.fr/proche-orient/article/2016/09/24/les-casques-blancs-d-alep-sous-un-deluge-de-bombes_5002758_3218.html#wodwUKv56gPK2DrJ.99
Documentámos 1700 ataques aéreos na cidade. 19 foram ataques com bunker busters – engenhos feitos para penetrarem em profundidade nos edifícios – e 200 com bombas de fragmentação e outras armas banidas internacionalmente”.
Estes voluntários, que são já cerca de 3000, vêm de toda a Síria e pertencem a todas as classes sociais: engenheiros, padeiros, professores…
Al Saleh conta: “Temos atualmente 120 Capacetes Brancos em Alepo, mas 12 deles foram feridos, por isso estamos a preparar sessões de treino para recrutar mais voluntários, porque a ferocidade da campanha sobre Alepo é sem precedentes”.
Imagens, filmadas em Idlib pelos Capacetes Brancos, correram o mundo. Um socorrista retira dos escombros a pequena Wahida, de 4 meses, ferida no rosto e coberta de poeiras. Depois, o socorrista, desfaz-se em lágrimas.
De acordo com o site da organização, os Capacetes Brancos já salvaram 62 mil pessoas desde 2013 e perderam 145 dos seus elementos.
No dia 23 de setembro, em Alepo, três dos quatro centros da Defesa Cívil foram visados por raides aéreos. A organização não aponta a proveniência dos ataques, mas testemunhas afirmam que os raides foram efetuados por aviões com tecnologia de ponta, deixando a suspeita que se tratou de aviões russos e outras falam da presença de helicópetros que largaram barris com explosivos, um método utilizado pelas forças do regime de Damasco.
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