Memória Globo: Angélica

  • há 9 anos
TRAJETÓRIA

Não é lugar comum dizer que a apresentadora Angélica sempre foi bonita. A prova é que, aos 4 anos de idade, ela venceu um concurso nacional realizado pelo programa Cassino do Chacrinha, então produzido pela Bandeirantes. “Chacrinha havia anunciado que faria um concurso para eleger a criança mais linda do Brasil. Minha mãe perguntou se eu queria ir, e respondi que sim. E ganhei o concurso. No ano seguinte, eu tinha de passar a faixa e a coroa para a nova vencedora. Quando entrei, todo mundo gritou: ‘Mais um! De novo!’ E eu, com 5 anos, dividi o prêmio com a menina que tirara o primeiro lugar”, diverte-se.

Angélica Ksyvickis nasceu em 30 de novembro de 1973, em Santo André, São Paulo. Até o início dos anos 1980, já fazia desfiles e comerciais de TV. Também fez pequenas participações em programas de dramaturgia, inclusive da Rede Globo, como a minissérie Avenida Paulista (1982), de Daniel Más e Leilah Assumpção. Na trama, ela interpretou Anamaria, num flashback da personagem vivida por Bruna Lombardi na fase adulta.

Mas foi na música que encontrou seu espaço na televisão, levada pelas mãos do diretor Maurício Sherman. Angélica integrou um trio musical formado por crianças, e, aos 12 anos, estreou como apresentadora no infantil Nave da Fantasia, exibido nas manhãs da TV Manchete. “Era um programa infantil de dramaturgia, com uns bonecos, um fantasma, a bruxa”, lembra. Logo em seguida, também passou a apresentar, aos sábados, os clipes musicais do programa Shock.

Com a saída de Xuxa da Manchete, em 1986, Angélica assumiu a apresentação do programa de auditório diário Clube da Criança, que acumulou com o comando do infantojuvenil Milk Shake (1988). Ela tinha então 15 anos. E nessa época, já se apresentava para o grande público em shows anuais que a emissora realizava na Semana da Criança. Eram especiais que duravam até 12 horas, ao vivo.

Lançou seu primeiro disco em 1988, alavancado pelo sucesso da canção Vou de Táxi, versão de Joe le Taxi, cantada pela francesa Vanessa Paradis. No mesmo ano estreou no cinema, no filme Os Heróis Trapalhões – Uma Aventura na Selva, sob a direção de José Alvarenga Jr.

Ainda na Manchete, Angélica atuou na minissérie O Guarani (1991), adaptada por Walcyr Carrasco do romance homônimo de José de Alencar. Na trama, interpretou Ceci, contracenando com Leonardo Brício, intérprete de Peri. Após sete anos na emissora, transferiu-se para o SBT, onde, a partir de 1993, apresentaria os programas Casa da Angélica, Passa ou Repassa e TV Animal.

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