De acordo com projeção divulgada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida bruta do Brasil deve atingir 92% do PIB em 2025. A estimativa atualiza os números sobre o cenário fiscal do país nos próximos anos.
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NotíciasTranscrição
00:00Vamos trazer o assunto do FMI de novo, que está estimando o aumento da dívida bruta de 2024 para 2025, de 84 para 92% do PIB.
00:09De que maneira que a gente deve olhar para esses números, Alangani?
00:12Com muita preocupação e eu vou explicar por quê, Evandro.
00:15Bom, o que acontece? Por que a dívida aumenta? De onde que vem o dinheiro do governo?
00:20Basicamente vem de impostos.
00:23Então o governo arrecada impostos da sociedade compulsoriamente e a conta não fecha.
00:28O governo precisa pagar aposentadoria, salário do funcionário público, obra, despesa com educação, saúde, etc.
00:34A conta não fecha.
00:35Aí o que o governo precisa fazer?
00:36Precisa tomar dinheiro emprestado da sociedade.
00:39Fazer um empréstimo com a sociedade.
00:42Ele vende títulos públicos, vende para os bancos, leilões semanais e vende também para quem?
00:49Para nós aqui, por meio do Tesouro Direto.
00:51Então a gente vai emprestando dinheiro para a sociedade.
00:53Só que como o governo não consegue cortar gastos, ou seja, esse mecanismo só vai crescendo.
01:02A dívida vai crescendo, vai crescendo, vai crescendo.
01:05E aí vai chegar num momento... Por que é perigoso, Evandro?
01:08Porque vai chegar num momento que mesmo emitindo um novo título de dívida,
01:13pegando dinheiro emprestado da sociedade, não vai ser suficiente para pagar os credores.
01:19Aquelas pessoas que compraram dívida lá atrás.
01:22Aí é o tal do calote da dívida pública.
01:26E numa situação de calote, fica todo mundo com medo de emprestar dinheiro para o governo.
01:30Aí, primeiro, você perdeu o seu patrimônio, porque você emprestou dinheiro, acabou o teu dinheiro.
01:35Aí quebrou o banco, aí quebrou o fundo de investimento.
01:38Você investiu por meio de um fundo, aí o teu dinheiro do banco,
01:40porque o banco também é credor do governo, quebra o banco, você também perdeu o teu dinheiro.
01:43Aí ficou todo mundo mais pobre da noite para o dia.
01:45E aí isso gera uma crise de confiança.
01:49E aí vem os efeitos de segunda ordem.
01:53Vem desemprego, vem inflação, se o governo resolver emitir dinheiro para pagar.
01:57Enfim, é um tombo gigantesco.
02:02Portanto, a situação é preocupante.
02:05Por quê?
02:05Porque o alto endividamento pode gerar uma situação de calote.
02:09Situação de calote, perda de patrimônio, desemprego e inflação.
02:12E, Gustavo Segredo, teve um outro dado que me chamou a atenção,
02:15que foi que, segundo o Fundo Monetário Internacional,
02:19a média da dívida bruta, de acordo com o PIB, dos países emergentes,
02:23ou seja, a lista de países que também tem o Brasil,
02:27fica numa média de 74%.
02:29Então, o resultado do Brasil estaria bem acima da média vista
02:35na lista de países emergentes pelo Fundo Monetário Internacional.
02:39Isso indica que, de alguma forma, nós estamos conduzindo a economia
02:43de um jeito bem diferente do que outros países emergentes
02:47que estão ou que têm a economia parecida com a nossa?
02:51Nós não.
02:51Se nós formos que administramos o Brasil, o resultado seria muito diferente.
02:56É o governo que está fazendo besteira na questão de como administra o recurso público.
03:02E eu já me antecipo ao que o PP vai falar.
03:05Eita, você está...
03:06Eu estou olhando...
03:07Já até sabe.
03:08É, eu estou olhando a mente que, não, que déficit é bom...
03:11Não.
03:12Quando...
03:12Vou complementar a perfeita explicação de Alan.
03:15Quando o governo arrecada, ele tem com essa arrecadação
03:19que pagar as suas despesas para funcionar.
03:23A lógica indica que deveria sobrar dinheiro para pagar, pelo menos, os juros da dívida.
03:29Se sobrar dinheiro no que ele arrecada versus o que ele gasta,
03:32isso se denomina superávit primário ou fiscal.
03:34Se ele conseguir, com esse resultado superávitário, que o governo do Lula não tem,
03:40pagar os juros da dívida, aí estaria num superávit financeiro ou nominal.
03:45O que o governo também, obviamente, não tem.
03:48Quando ele não tem sequer equilíbrio fiscal, ele precisa se endividar.
03:53E aí, qual é a questão?
03:54Conforme ele vai se endividando e esse aumento da dívida a respeito do PIB vai aumentando...
04:00E, claro, você tem duas formas de diminuir essa relação.
04:03Ou aumenta o PIB por cima da relação de aumento da dívida,
04:07ou diminui a dívida com o PIB que não precisa ser aumentado.
04:11Mas, quando você tem o aumento do PIB que é insustentável para o aumento da dívida,
04:15o número complica.
04:17E aí, qual é o problema maior?
04:19Quando alguém vai investir acreditando no governo e não vai acreditar,
04:24eu vou tomar a palavra de uma coisa que me ensinou meu pai,
04:27que foi diretor-geral de um banco.
04:29Quando a pessoa não negocia a taxa de juros, eu desconfio que ele vai me pagar.
04:34Porque se não negocia, ele não está nem aí com a taxa.
04:37Eu posso cobrar 10%, 20%, 30%, para ele é irreverente, porque ele não vai pagar.
04:42Então, aquele que vai apostar no governo vai pensar,
04:45peraí, se o risco de que ele me dê calote aumenta,
04:49os juros que eu vou cobrar vai ser maior,
04:51porque eu tenho que embutir o risco de inadimplência.
04:54E devemos lembrar também que o histórico do Brasil,
04:58da mesma forma que da Argentina, pior da Argentina ainda,
05:01somos caloteiros.
05:02Porque não é a primeira vez que o Brasil eventualmente daria calote.
05:06Já demos.
05:07Se não lembro mal, foram quatro vezes que o Brasil deu calote na dívida.
05:11Então, o histórico não é bom.
05:12O presente não é bom, o futuro é ruim.
05:15Felipe Monteiro, vamos lá.
05:17Ah, e sim, sem para onde começar.
05:19Eu sei que tudo que foi falado aqui, tudo perfumaria.
05:22Tudo perfumaria.
05:23Por quê?
05:23O indicador dívida sobre PIB não significa absolutamente nada.
05:28Todos os países desenvolvidos do mundo têm esse indicador alto.
05:32Japão, 211%.
05:35Itália, 135%.
05:37Estados Unidos, 111%.
05:39Primeiro, aqui nada é recente.
05:40Estados Unidos, 111%.
05:41Inglaterra, 96%.
05:43Quem tem, quem tem, quem tem a proporção dívida e PIB baixa?
05:47Sabe quem é?
05:48Os emergentes.
05:49Haiti, 20%.
05:50Não, ninguém empresta.
05:5260%.
05:53Ninguém empresta.
05:53Etiópia, 50%.
05:55Aí eu pergunto para vocês, vocês preferem ter a proporção dívida e PIB da Etiópia,
06:00que é baixa, do Haiti, que é baixa, ou alta como para os países desenvolvidos?
06:05Mas não somos desenvolvidos.
06:06PP, PP, historicamente, se você pegar esses países...
06:09Eu ouvi você falar, eu não sabia mais de falar.
06:10Vai uns cada vez, gente.
06:11Desculpa.
06:11Então, o que você prefere?
06:13Ter a proporção dívida e PIB da Etiópia, do Haiti, ou da Itália, da França, da Inglaterra,
06:18dos Estados Unidos?
06:19Claro que é dos países desenvolvidos.
06:20Então, se você quiser ter a educação da França, tem que investir em educação como
06:24a França.
06:25Se você quiser ter a infraestrutura dos Estados Unidos, tem que investir em infraestrutura
06:29como os Estados Unidos.
06:30Se você quiser a saúde da Inglaterra, tem que ter investimento em saúde como a Inglaterra.
06:35Com isso, você faz a população crescer.
06:38Quando a população crescer, a economia de se desenvolver, o que acontece?
06:41O PIB aumenta.
06:42O PIB aumentando, o que acontece?
06:44A proporção dívida PIB abaixa.
06:46Isso é lógico, isso é óbvio.
06:48Então, desculpa, meus amigos, esse indicador não serve para absolutamente nada, coisíssima
06:53nenhuma.
06:54Então, avisa o FED do mundo inteiro, avisa o FED, os bancos centrais do mundo inteiro,
06:58não serve para nada.
06:59Não serve para nada.
07:00Você que está certo, os presidentes dos bancos centrais, o FED, o PHD, o mundo a
07:06falta, está todo mundo errado.
07:07Está todo mundo olhando o indicador errado.
07:10Fala, Zé.
07:11Não, dívida PIB é importante.
07:12É o seguinte, o Felipe está parcialmente certo quando ele diz que os países desenvolvidos
07:18têm dívidas e dívidas altas, como os Estados Unidos.
07:21Mas é só olhar o PIB dos Estados Unidos para ver que a dívida PIB lá é mais baixa
07:25e eles têm condições de pagar.
07:27O perigo que está denunciado aqui é o seguinte, nós sabemos que vai chegar ao que o Allan
07:33falou, um aumento em que não dá para pagar.
07:35A aposta é quando isso vai acontecer.
07:40Esta é a aposta.
07:41Quando a gente vê bancos alavancados, tomando empréstimos altíssimos e com juros altos,
07:47todo mundo sabe que o banco está quebrando.
07:49Mas muita gente aposta porque eu vou colocar o dinheiro, ganhar juros e tirar antes.
07:55Aquele que cochilou e não tirou antes, quebrou, perdeu.
07:59Então, é o que está acontecendo no Brasil.
08:01O FMI erra muito e nós não dependemos do FMI mais.
08:06Eu me lembro da Ana Maria Júlia, que chegava com aquela pastinha e tal.
08:10A dívida externa nossa não é, não existe mais.
08:13A nossa dívida interna que extrapolou.
08:17Em 2027 está aí a projeção do orçamento colapsado e vai atingir.
08:23E outra coisa grave, o Brasil se endivida e se endividou para fazer gasto ruim,
08:29pagar despesa fixa e não fazer investimento em infraestrutura,
08:33o que significaria isso que o Filipe falou, de progresso para o país.
08:38Se tivesse feito estradas, infraestrutura, tudo bem.
08:41Mas está tomando empréstimo para pagar a Folha, para pagar a Previdência.
08:45Fala, Segré.
08:46Vou dar um exemplo.
08:47Vou dar um exemplo.
08:47Se alguém se endividasse para pagar menos conta de luz,
08:51comprando e investindo energia solar, está certo.
08:54Porque a poupança que vai fazer pela energia solar compensa o valor do pagamento da taxa de juros
09:00e depois que pagou o equipamento, sobra dinheiro e conseguiu pagar menos de energia de luz.
09:04Concordo com o PP na questão de que se queremos ter uma educação na França,
09:11temos que investir na França.
09:12Mas aqui não estamos fazendo isso.
09:14A gente não está se endividando para melhorar a saúde, para melhorar a economia, para melhorar nada.
09:19Estamos nos endividando para pagar salário de incompetente.
09:23Então, e vou fazer uma pergunta simples para não me demorar.
09:26PP, na tua casa, você gasta menos ou mais do que você ganha?
09:30Depende do México.
09:31Não, não.
09:31Em geral, faz uma média.
09:33Gasta mais ou gasta menos?
09:34Ah, não sabe.
09:37Se você dizer que gasta menos, você está propondo para o país fazer uma coisa que você não faz na tua casa.
09:43Ah, mas eu sou irresponsável.
09:45Eu preciso fazer uma correção no que o PP falou.
09:47Ele coloca que o sucesso do desenvolvimento econômico desse país se deve ao alto endividamento.
09:53Está errado.
09:53Porque esses países já eram desenvolvidos.
09:56Se você pegar graficamente, pegar os dados, a guinada na dívida PIB se dá recentemente, inclusive dos Estados Unidos, a partir da década de 80, especificamente do Obama para cá, a dívida é explosiva.
10:12Ou seja, é uma falácia você acreditar que há o alto endividamento que levou ao desenvolvimento econômico.
10:18Não, senhor, PP.
10:19Eles já eram desenvolvidos economicamente e passaram a se endividar agora.
10:24E que é um problema, inclusive, para as economias desenvolvidas.
10:27A questão é a seguinte, né?
10:28A Haiti, por exemplo, tem 20% de proporção dívida PIB porque eu ouvi o teu conselho.
10:33Ouvi o conselho de economistas ultrapassados como você.
10:36Não, não, não, não, não.
10:37A próxima...
10:39Economistas ultrapassados.
10:41Então, obrigado.
10:43Obrigado porque eu estou com o Jaron Powell nessa.
10:45Eu estou com o Paulo Guedes nessa.
10:47Eu estou com vários PHDs nessa.
10:51Tá certo.
10:52O episódio do Vivinho, parte 2.
10:55Eu estou junto com o Jaron Powell nessa.
10:57Obrigado, PP.
10:59Obrigado, PP.
11:00Eu estou junto com o Paulo Guedes nessa.
11:02Obrigado, PP.
11:03O Alan Gani é doutor na economia, PP.
11:05Com essa, depois dessa, eu preciso encerrar aqui o 3 em 1 e entregar para os pingos nos is.
11:10Proporção dívida e PIB do Haiti está certinho.
11:13Amanhã a gente vai continuar.
11:14Vou pegar um exemplo.
11:15O economista ultrapassado dessa foi para fechar com chave de ouro.