No 10º episódio da 5ª temporada do Conexão Mercado, recebemos a Dra. Juliana Vilas Boas, dermatologista e CEO da Clínica Dermatológica Juliana Vilas Boas, que fala sobre o avanço das tecnologias para a realização de procedimentos estéticos, e a importância da relação médico-paciente durante o tratamento.
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00:00Olá, sejam bem-vindos a mais uma edição do Conexão Mercado, que hoje recebe a médica dermatologista,
00:12doutora Juliana Vilas Boas, que vai conversar com a gente sobre esse mercado tão aquecido,
00:18dessa área tão importante da medicina para além da beleza. Seja bem-vinda, doutora.
00:22Obrigada, Bel. É um prazer estar aqui com vocês hoje.
00:25O prazer é todo nosso. A gente sabe que a agenda de médico é uma coisa apertada,
00:30então a gente te agradece por ter concedido esse tempo aqui para trazer informações tão pertinentes e valiosas para a nossa audiência.
00:38Doutora, eu queria começar falando sobre aquelas pessoas que buscam procedimentos estéticos
00:43e até mesmo aquelas que têm receio de buscar por medo de perder a naturalidade.
00:49Então eu queria saber como a dermatologia tem evoluído para entregar resultados mais harmoniosos e sutis.
00:58Legal, legal. Adorei a pergunta.
01:01Bel, é assim, a gente vive uma busca incessante por padrões, infelizmente.
01:07Por mais que cada vez mais a gente entenda que cada ser humano, cada indivíduo, ele é muito único,
01:16muitas vezes trabalhar com essas peculiaridades não é nada simples.
01:21Então, ao meu ver, hoje, eu tento sempre fazer uma boa conversa, um bom diálogo,
01:28para eu interpretar se realmente o paciente que me procurou, ele busca por resultados naturais.
01:34Porque, às vezes, o paciente tem medo de algo que ele visualizou que ele não quer,
01:41mas isso não necessariamente significa que ele está buscando por naturalidade.
01:46E a linha da gente compreender esse processo, ela não é tão rápida e tão fácil de, muitas vezes, perceber.
01:57Então, por mais que hoje, né, eu trabalho, apesar da minha formação de dermatologia ter sido feita com base clínica,
02:06começando a fazer clínica médica antes da dermatologia, hoje eu trabalho somente com estética.
02:12Então, eu tento gastar um tempinho, um pouco maior, gastar, que depois, na verdade, eu acho que salva,
02:19conversando com o paciente.
02:21A gente conversa muito sobre as individualidades, sobre como é o envelhecimento e o gerenciamento do envelhecimento do paciente.
02:30E eu deixo o meu paciente tranquilo de que ele não é obrigado a nada.
02:34Então, a gente consegue ter esse diálogo e esse feeling, entendendo o que para o paciente é prioridade.
02:42Vamos supor, existem pessoas que elas gostam mais de um cuidado com a pele.
02:48E elas querem estar com uma pele mais viçosa, mais hidratada, talvez reduzindo um pouco as manchinhas,
02:54alguns sinais que foram aparecendo com o tempo.
02:57Para esse paciente, eu jamais vou falar excessivamente sobre tratamentos injetáveis.
03:04Por quê? Não é da vontade dele.
03:06E, aos pouquinhos, eu vou conversar sobre o que para ele faz sentido, da estrutura óssea, da estrutura muscular,
03:14do percentual de gordura, que ele também é importante para a face,
03:18dos tecidos que estão embaixo da pele, que são os nossos coxins,
03:22que fazem as fibras elásticas, o ácido hialurônico próprio da pele.
03:26E a pele, ela é a nossa decoração de uma obra.
03:29Então, você tem que ter a percepção de qual é o desejo do paciente.
03:33Por quê? Apesar de termos avançado demais na dermatologia,
03:40não necessariamente os avanços, eles são sempre bem aplicados.
03:45E, muitas vezes, eu acredito que o uso excessivo dos injetáveis
03:51acaba mudando um pouco mais o aspecto dos pacientes.
03:56Ao mesmo tempo, eu gostaria até que uma ampolinha de um ácido hialurônico
04:02fizesse o milagre que os pacientes imaginam que vai fazer.
04:07Não!
04:07Às vezes, a gente mostra que, para alguns pacientes que têm disfunções,
04:13que ele tenha vontade de tratar,
04:17às vezes, um queixinho mais curtinho,
04:20e o paciente vem se queixando que o rostinho está com uma flacidez,
04:24a gente sabe que, se não trabalhar esse queixinho,
04:27a gente não vai ter suporte para segurar o rosto.
04:30Então, muitas vezes, é necessário mostrar o motivo pelo qual
04:34a gente vai utilizar aquilo naquele ponto específico.
04:37E, depois de um entendimento, através de fotografia,
04:41através de ter calma,
04:43que também calma no resultado tem sido algo difícil.
04:46Nós estamos imediatistas, né?
04:48Todo mundo quer uma resposta rápida
04:51e de um tratamento duradouro que fique natural.
04:55Então, assim, ter proximidade, eu acho que isso,
04:59hoje, eu me sinto privilegiada pelas pessoas que frequentam a clínica,
05:04que são pessoas que eu tenho uma identidade, muitas delas.
05:08Então, eu consigo até perceber que, por mais que eu brigo muito com rede social,
05:13eu ainda não me encontrei exatamente como eu gostaria de lidar com isso.
05:18eu tento, vou, eu volto, aí eu vou mais um pouquinho,
05:22aí eu fico com medo de novo,
05:24mas eu percebo que ela traz para mim
05:27pessoas que têm afinidade com o meu trabalho.
05:30E isso me ajuda muito.
05:32Vai daquilo que comunica, né?
05:34Então, provavelmente, você está comunicando bem.
05:36Ai, que bom.
05:36Aí você atrai o público que está se conectando com a tua mensagem.
05:40Legal.
05:40Você falou de um ponto aí, eu queria voltar um pouquinho,
05:43que eu acho importante, quando você fala dessa linha tênue,
05:47mas também um abismo, chega a ser um abismo,
05:50entre realmente o que a pessoa olha como algo, tipo,
05:54não quero, fico assustada, não quero lá.
05:56E ela vem falando de naturalidade, né?
05:59Por quê?
06:00Porque aí, colocando já no português, claro, aqui mesmo,
06:03traduzindo para a nossa audiência,
06:05é aquela pessoa que pode sair do consultório e falar assim mesmo,
06:07ai, eu acho que ela não fez nada.
06:09Interno.
06:09Acho que existe, né?
06:11Aquela pessoa, tipo, ah, eu acho que não mudou nada, não fez nada.
06:13O pessoal chegou com tanto medo,
06:15chegou tão falando dessa naturalidade.
06:17É sim.
06:18E aí, ficou podando ali o que poderia ser feito, né?
06:21O que poderia ser feito, e aí o raio satisfeito não vai ser tão visível.
06:27E o que eu já percebi também, a opinião dos outros.
06:31Infelizmente, a gente ainda é apegado à opinião dos outros.
06:34Então, eu já tive vários casos disso,
06:36da paciente falar assim, ai, Ju, eu gostei, mas ninguém percebeu.
06:41Então, assim, é...
06:43Aí eu falo, mas talvez não é legal ninguém ter percebido, né?
06:47É sinal que a gente conseguiu seus objetivos de você ter tanto medo.
06:53E aí é na linha da gente colocar e mostrar.
06:57Vamos pegar uma foto sua de três anos atrás.
06:59Vamos ver como a gente estava.
07:01E aí a gente faz análise comparando quando a gente tem o paciente próximo.
07:04É muito legal, Bel.
07:07Eu imagino, né?
07:09É difícil hoje no mercado com tanta coisa a gente ser muito fiel a um profissional.
07:14Mas quando a gente tem a chance de carregar esse paciente do nosso lado por anos,
07:21a gente se diverte.
07:23Porque a relação médico-paciente, apesar de muita gente estar não acreditando em muita coisa,
07:31pra mim ela é essencial.
07:33No momento que a gente tem um contato mais íntimo mesmo,
07:38de interpretar quais são as dores, os desejos,
07:41a gente vai seguindo um pouquinho mais.
07:44E uma coisa que eu falo muito pro meu paciente sobre isso,
07:47é ser honesto comigo.
07:49Ele precisa ter retorno.
07:52Ele precisa ter a chance de voltar na minha clínica e falar,
07:56Ju, eu amei o meu contorno,
07:59mas, nossa, não vi nada na minha olheira.
08:00E a gente dialogar, e a gente conversar, e a gente pensar num plano juntos.
08:06Eu te confesso, Bel, que hoje eu jogo junto com o paciente.
08:11Então, eu sempre tento mostrar de uma maneira real o que tá acontecendo,
08:18até onde a gente pode ir, e também sigo nas limitações.
08:21Existem pacientes que são pra cirurgia plástica.
08:25A gente vê principalmente, né,
08:26tem diminuído com a história dos filtros,
08:29mas a gente passou por uma época
08:31onde o nariz foi um incômodo de muitas pacientes.
08:36E eu acho, sim, que foi efeito de filtros.
08:39Eu vejo pessoas que têm um nariz lindinho,
08:41e elas falaram pra mim, Ju, não tô me identificando mais com o meu nariz.
08:44Porque, olha essa foto, e olha como eu tô.
08:47Eu falei, mas você tá linda, tá mais bonita que a foto.
08:50Falei, não, não, Ju, mas olha só, se eu tirar a foto assim.
08:53Então, você vê o quanto aquilo vai impactando devagarzinho,
08:59e vai entrando na mente,
09:01e vai transformando o modo que as pessoas vão se vendo.
09:04E nós ainda somos uma geração que foi aprendendo a lidar com isso.
09:10Eu me questiono dessa geração,
09:11que pra eles isso já é a verdade desde sempre.
09:14Exato.
09:15Então, é por isso.
09:17Eu ainda acho que, até o diálogo sincero, lábio.
09:22Lábio é uma região onde a maioria das pacientes
09:26não conta muito se querem, não querem como querem.
09:30Mas na hora H, que tá comigo ali sozinha,
09:33elas falam, Ju, o que você acha do meu lábio?
09:39E eu sempre rebato, o que você acha do seu lábio?
09:43Ai, Ju, eu tenho vontade de melhorar um pouquinho.
09:46Então, você vê que você vai soltando devagarzinho,
09:50e vai tirando pequenos estigmas do medo,
09:54mas isso nem sempre é na primeira consulta.
09:57Mas tem, tem gente super determinada,
09:59que chega muito, é isso que eu quero,
10:01é esse resultado que eu quero,
10:02mas geralmente são pessoas que não temem tanto.
10:06Eu imagino.
10:07E você sabe que você falou ainda há pouco
10:08daquelas pacientes que gostam,
10:10que as pessoas percebam que elas fizeram algo,
10:13e isso tá muito ligado ao que a gente chama hoje
10:16essa percepção de valor,
10:17que passa muito pelo mundo da dermatologia.
10:20Quando a gente fala, por exemplo,
10:21de objetos de desejo, como um iPhone,
10:24que vai trazer percepção de valor
10:27pra tua marca pessoal,
10:28quando as pessoas fazem esse tipo de pesquisa,
10:31não sei se você já chegou a ver,
10:32que fala sobre o carro pra você usar,
10:35um bom corte na tua roupa,
10:37passa pelo campo da dermatologia.
10:39Hoje é da percepção de valor você frequentar.
10:42Eu estou indo no dermatologista fazendo procedimentos.
10:45Entendeu?
10:46Aquela percepção de valor, principalmente envolvido ali
10:48quando a gente se trata de mercado de luxo.
10:50Entendi.
10:50Tá muito presente.
10:51Entendi.
10:51E aí é por isso que talvez algumas pessoas gostam,
10:53querem que percebam que ela de alguma forma
10:56tá frequentando a dermatologia,
10:58tá fazendo algum procedimento.
11:00Tem isso daí, eu vi numa pesquisa bem recente sobre isso.
11:04Doutora, e me fala assim agora daquela paciente,
11:06o contrário,
11:08aquela que tá naquela busca desenfreada pela beleza,
11:11fazendo muitos procedimentos,
11:13querendo muitos procedimentos,
11:14muitas vezes agressivos, recorrentes,
11:17sem necessidade.
11:18Quando chega pra você uma paciente nesse estágio?
11:21Como lidar?
11:22E eu falo assim que deve ser bem delicado,
11:24porque ela não pode sentir que tá negando...
11:27Não, a rejeição ela é muito ruim.
11:29Fazer o que ela quer.
11:30Como lidar com esse processo?
11:31Bel, aí é que tá, né?
11:34Eu confesso que eu tenho dificuldade,
11:36porque recentemente uma pessoa muito querida lá da clínica,
11:40ela passou por uma situação,
11:42vou falar um caso muito isolado,
11:43mas depois vou tentar generalizar.
11:45Tinha um problema íntimo,
11:49fez um monte de cirurgias,
11:50e chegou lá na clínica querendo complementar
11:53coisas que ela tava indo incomodada,
11:55apesar das cirurgias.
11:56E eu vi que ela não tava bem.
11:59Ela tinha marcado os procedimentos,
12:00tava marcado comigo na sala de procedimento,
12:02eu falei,
12:02meninas,
12:03eu não vou atender ela em procedimento,
12:04eu vou fazer consulta.
12:05Não, não, não,
12:06doutora, eu não quero consulta em procedimento.
12:08Falei,
12:08não, mas eu vou atender ela em consulta.
12:09Quando ela entrou na minha sala,
12:11eu falei,
12:12a gente não vai fazer nada hoje.
12:14Ela,
12:14como a gente vai fazer nada hoje?
12:16Eu falei,
12:16a gente vai conversar.
12:18E na conversa,
12:19você sente o quanto
12:21aquele não era o momento de fazer um procedimento.
12:24Era só uma fuga de elas assim.
12:25Ela precisava de uma conversa,
12:27de um carinho,
12:28de um abraço,
12:29ela precisava dar uma desacelerada
12:31e acreditar no potencial dela.
12:34E muitas vezes,
12:35essas pacientes,
12:36se a gente só vai colocando coisa,
12:37coisa,
12:37coisa,
12:38elas vão ficando mais inseguras do que seguras.
12:40Sim.
12:41De si e da própria imagem.
12:42Sim.
12:43Falei,
12:43você vai pra terapia,
12:44daqui 30 dias,
12:45você volta aqui na clínica
12:47e eu prometo que eu faço tudo o que você tá querendo.
12:49Mas hoje não.
12:51Hoje não é seu dia pra fazer isso.
12:53Então,
12:53existe sim muitos não.
12:55Eu já dei muitos não que sumiram da clínica,
12:57mas eu já dei muitos não que elas ficam.
13:00E aí elas ficam da maneira mais carinhosa e mais honesta.
13:04Porque elas acreditam e confiam
13:06que você pensou no que era melhor pra elas naquele momento.
13:10Também te confesso,
13:11já passei por situações que eu não consegui perceber isso tão claramente.
13:16Que vem, por exemplo, pra fazer,
13:20principalmente na questão,
13:21aí são pacientes que vêm muito pra harmonização facial.
13:23E aí você faz delicadamente,
13:26aí volta muito rápido querendo mais.
13:28Você mostra o resultado,
13:30mostra como tá bonito
13:31e a linha que não era o momento de querer mais.
13:34Mas geralmente são pessoas que quando eu encontro,
13:37elas procuraram outros profissionais.
13:39Então eu sei que muitas vezes a gente perde também.
13:43Mas eu acho que é muito de consciência, né, Bel?
13:45Eu acho que a gente entra numa fase do trabalho
13:48que eu dormia à noite e dentro da cabeça do travesseiro,
13:51pensar que você fez sua parte.
13:53E depois tudo volta.
13:55Tá certo.
13:55É bom.
13:56Doutora, fala um pouco pra gente desse boom aí
13:58de medicina regenerativa.
14:00Ah, é assunto difícil.
14:01Regenera, regenera a pele.
14:04O tal dos exossomos.
14:06Exossomos.
14:07PDRN.
14:08Isso.
14:08Ou o tal do DNA do salmão.
14:10A gente quer entender esses ativos,
14:12como funciona,
14:13como são os benefícios disso.
14:14Tá.
14:15Bel,
14:16isso foi muito, muito,
14:18é muito falado.
14:19É um assunto muito falado.
14:20Tá super em alta nos congressos.
14:23O ano passado,
14:24eles foram muito questionados.
14:26porque o que acontece?
14:28Na estética,
14:30a estética tem avançado muito rápido.
14:32Então, hoje a gente fala de nanopartículas.
14:34Partículas muito, muito pequenas
14:36que conseguem ter uma penetração através da pele,
14:39chegando em lugares que a gente não imaginava
14:41que elas chegariam.
14:42E nem que perduravam por ali.
14:44Podia até chegar, mas não ficava.
14:46Então, além da melhora dos ativos,
14:49os veículos na dermatologia,
14:51eles têm potencializado muito.
14:52A gente faz uma reposição hormonal
14:54através da pele hoje em dia, né?
14:56Sem precisar fazer injeção,
14:58sem precisar tomar medicamentos.
15:00No caso da medicina regenerativa,
15:03ela existe no Oriente há muito tempo.
15:07Então, nós paramos de só imitar
15:09os Estados Unidos e Europa.
15:10Agora a gente chegou na Coreia.
15:12Então, é por isso também que tem muita coisa
15:14chegando da beleza coreana,
15:16Japão, Coreia.
15:18A gente está aprendendo muito
15:19algumas coisas com eles.
15:21É uma pele diferente,
15:22é um formato de rosto diferente,
15:24é um desejo por uma face diferente.
15:26No Brasil, a gente passa muito
15:27pelo movimento do feminismo.
15:30Então, o empoderamento feminino
15:31faz com que a gente queira mais ângulos.
15:33Lá elas ainda têm a submissão,
15:34então elas ainda têm um rosto mais redondo,
15:37um rosto mais angelical.
15:38Elas têm que ter um rosto
15:38mais infantilizado ainda,
15:41porque elas ainda passam
15:42por situações de dependência masculina.
15:45Então, são padrões de desejos,
15:48de estéticas diferentes.
15:49Mas a pele, para elas,
15:53é uma questão social.
15:56Então, as pessoas que têm condições sociais
16:00e econômicas mais diferenciadas,
16:02é como se elas cuidassem mais
16:04da qualidade de pele.
16:05Então, elas têm a pele de vidro,
16:07a pele de porcelana,
16:08como se fossem bonecas de porcelana.
16:11Para a gente,
16:11isso não cabe muito, né?
16:13Para Belém, com esse clima oleoso também,
16:15esse clima quente é difícil.
16:17E que, às vezes, as pessoas esquecem, né?
16:18A gente tem que levar em consideração
16:19a região.
16:20Com certeza, com certeza.
16:22E aí, o que acontece?
16:23Os ativos são muito estudados lá
16:25e eles começaram muito cedo
16:27com o plasma, o PRP.
16:28Então, os nossos melhores estudos
16:30de plasma rico em plaquetas
16:32são estudos que a gente copia
16:33mais dessa região.
16:35Que já não é tanto o uso
16:37de ácido hialurônico,
16:38eles têm medo do volume
16:39por eles já terem mais volume.
16:40Então, eles trabalham mais
16:42essas moléculas.
16:43Começaram com o PRP,
16:45aí de lá vem a célula, né?
16:47Do DNA, do esperma do salmão.
16:49É um salmão específico
16:50onde tira o esperma.
16:52É um salmão de laboratório.
16:54Tiram o esperma
16:55para fazer a regeneração celular.
16:58E os exossomas,
16:59eles são vesículas
17:01que elas têm capacidade
17:04de regeneração
17:05porque elas vão ter atividade
17:07por uma inflamação.
17:09seja na pele
17:10ou um outro tecido.
17:12Então, quando a gente
17:13aplica os exossomas na pele,
17:16essas vesículas vão encontrar
17:18onde está inflamado
17:19para criar uma célula jovem,
17:21uma célula nova.
17:23O grande problema
17:24é como a gente levar
17:26esses ativos
17:27para dentro da pele.
17:29Então, hoje a gente usa
17:30ou lasers
17:31que vão abrir os canais
17:33para que esses ativos
17:35penetrem
17:35através de calor
17:37ouro, eletroporação
17:38ou tecnologias
17:40como uma rádio frequência
17:42microagulhada
17:42que tem o aquecimento
17:44e o microagulhamento
17:45para a gente depositar
17:46na pele.
17:47Não está liberado,
17:49apesar da gente
17:50quando lançou,
17:53lançaram alguns produtos
17:54de aplicação
17:55com intradermoterapia
17:56porque faz-se muito
17:58intradermoterapia fora.
17:59mas no Brasil
18:02não foi liberado
18:03para a gente fazer
18:04como intradermoterapia,
18:07aplicando como injeções,
18:08só como drug delivery
18:09para passar
18:10nas camadas
18:10mais superiores mesmo.
18:12Então, são ativos
18:13de regeneração
18:14que a gente usa
18:15como um complemento
18:16principalmente
18:17para quem
18:18quer
18:19a beleza natural.
18:21Que aí
18:21é difícil.
18:23Dar resultado
18:25para esses pacientes
18:25de beleza natural
18:26é saber bem
18:28o gerenciamento
18:29do envelhecimento,
18:30mas precisa
18:31tratar a pele,
18:32precisa contrair a pele.
18:34Não tem como.
18:35E aí esses ativos
18:36eles vêm como
18:36bons aliados.
18:38Imagino.
18:39Doutora,
18:40aí me fala o seguinte,
18:41os serviços tecnológicos
18:42eles estão...
18:44A tecnologia aí
18:45a favor da dermatologia
18:47como a gente
18:47estava falando agora
18:48tem vários avanços
18:50e a gente tem aí
18:52eu queria que você falasse
18:52porque foi pauta sua
18:54avanços na região
18:55dos glúteos
18:56nos tratamentos
18:57Ah, legal.
18:58Na região dos glúteos
18:59eu queria que você falasse
18:59um pouquinho disso.
19:00Ah, legal.
19:00Nossa,
19:01muita coisa avançou
19:02em tecnologia mesmo, Bel.
19:04Hoje...
19:05A gente a brasileira ama.
19:08Hoje a gente...
19:10Para mim é um assunto recente
19:11que eu acabei de escrever
19:12um artigo
19:13para um livro
19:14de dois amigos
19:16que são demais de queridos
19:17e muito feras
19:18em tratamento corporal.
19:20Então quando eu recebi
19:21o convite deles
19:22eu me senti muito honrada
19:23até por a gente...
19:25É engraçado, né?
19:26Até os nossos pacientes
19:27eles não valorizam
19:28tanto os profissionais
19:29que tem aqui.
19:30Mas tem muito dermatologista
19:31bom aqui em Belém.
19:33Muitos mesmo
19:34que estão em busca
19:35de estudos
19:36que estão em busca
19:37de...
19:37de...
19:39ter cada vez
19:40coisas novas
19:41para Belém
19:42e que acompanham
19:43padrões de clínicas
19:43muito boas
19:44em São Paulo.
19:46Então hoje
19:46a gente consegue
19:47trabalhar
19:48todas as camadas
19:49da região glútea
19:50desde o músculo
19:52até o tecido
19:54celular subcutâneo
19:54e a gordura
19:55e a pele.
19:57Então o glúteo
19:58em si...
19:59Tadinho do glúteo, né?
20:00A gente também passou
20:01por uma fase de glúteo
20:02complicada na estética.
20:04Tivemos aí
20:04o PMMA,
20:06as confusões
20:06todas...
20:07Muitas polêmicas.
20:08Muitas polêmicas.
20:11Muitas
20:11mutilações
20:13realmente.
20:13e a gente viu
20:16resultados
20:17de desfigurar
20:18realmente
20:19a estética
20:20da região glútea.
20:21De novo,
20:22não podemos
20:23falar em padrões.
20:25Que eu acho
20:25que padrão
20:27até para o glúteo
20:27é difícil.
20:29Porque cada um
20:30vai ter um padrão
20:31de região glútea.
20:32Mas o que vai acontecendo
20:33com o tempo?
20:34Aquele bumbum
20:35que tinha
20:36um formato
20:37mais redondinho,
20:39mais alto,
20:40que dá uma impressão
20:41de mais jovial,
20:42com o tempo
20:44a gente vai tendo
20:45uma abertura óssea.
20:47Então a região
20:47do trocântor
20:48da mulher
20:49ele abre um pouquinho,
20:50a bacia,
20:51ela abre um pouquinho.
20:53No que ela abre
20:53um pouquinho
20:54o bumbum
20:54dá uma escorregadinha.
20:56Junto com isso
20:57se a gente mantiver
20:58o mesmo IMC,
20:59o mesmo peso,
21:01a gente tem
21:01duas camadas de gordura.
21:03Uma mais externa,
21:04uma mais interna
21:05e elas são divididas
21:07por um septo fibroso.
21:09Quando a gente
21:09está 20 anos,
21:11a camada
21:12externa
21:12ela é mais
21:13fofinha.
21:14Então o bumbum
21:15é mais redondinho
21:16e tem essa gordurinha.
21:17Quando a gente
21:18vai envelhecendo,
21:19a gente perde
21:20essa gordura externa
21:21e a interna
21:22ganha
21:23e incha
21:24para baixo.
21:25Junto com isso,
21:26a gente vai tendo
21:27degeneração
21:28do tecido elástico,
21:28colágeno a gente
21:29vai perdendo
21:30com o tempo.
21:31A mulher inicia
21:32a degeneração
21:32do colágeno
21:33com 22 a 25 anos,
21:34depende do código genético.
21:36A gente perde
21:371 a 2% ao ano,
21:38dependendo dos hábitos
21:39de vida.
21:40E na menopausa,
21:42nos 5 anos
21:43que antecedem a menopausa,
21:44a gente perde
21:4430% do colágeno.
21:46Ou seja,
21:47fazendo da vontade
21:48de sair daqui direto
21:49para buscar o tratamento.
21:52Dá um desespero.
21:53Então,
21:53o bumbum,
21:54o que ele vai fazendo?
21:55Ele vai dando
21:55uma escorregada,
21:57vai pesando para baixo
21:58e o formato redondo
22:00se torna um formato
22:01quadrado e pesado.
22:02E as mulheres hoje,
22:04aos 40 anos,
22:06a gente se sente bem,
22:08se sente jovem
22:09e talvez até mais
22:10autoconfiante
22:11com o próprio corpo.
22:13Então,
22:14hoje,
22:14tem as tecnologias
22:15específicas
22:16para tratar
22:16cada área
22:18e cada etapa.
22:20O próprio músculo
22:21do glúteo,
22:22pouco a gente sabe,
22:23ele tem um funcionamento
22:24diferente
22:25do que o músculo
22:26do abdômen,
22:26por exemplo.
22:28O músculo do abdômen,
22:29para ele fazer
22:29aquela hipertrofia,
22:30ele perde a gordura
22:32da região.
22:34Já a musculatura glútea,
22:36se a gente tratar bem
22:37essa musculatura
22:37e deixar tonificada,
22:39ela não é uma musculatura
22:40que necessita tanto
22:41de perda
22:41de gordura
22:42da região.
22:44Então,
22:45faz a hipertrofia
22:46da região glútea
22:47através de contrações.
22:49É um aparelho
22:50que contrai
22:51de um jeito
22:51que nem que fizesse
22:52um agachamento
22:53muito efetivo
22:54até o chão
22:55na academia,
22:55não ia conseguir
22:57fazer uma.
22:58Esse aparelho
22:58tem na sua clínica?
22:59Temos.
23:00ele chama
23:00Hemsculpt,
23:01ele faz 20 mil
23:03contrações
23:04supra-tetânicas
23:05em 30 minutos.
23:06Então,
23:07o que o paciente ganha?
23:08Novas células musculares
23:09para ele trabalhar.
23:11Ele ganha
23:11alguma qualidade
23:11de vida.
23:13Ele ganha até uma,
23:14ele acelera
23:15o metabolismo basal dele.
23:16Trabalhando,
23:17a gente pode fazer
23:18panturrilha,
23:19glúteo,
23:20músculo do abdômen
23:21que pega todos os músculos,
23:23oblico,
23:23reto,
23:23transverso.
23:25Pode fazer bíceps,
23:26tríceps,
23:27regiões mais específicas
23:28e mais delicadas também.
23:30Então,
23:30hoje a gente trabalha músculo.
23:32Aí,
23:33junto,
23:34a gente consegue
23:35ver esse percentual
23:36de gordura,
23:37se a gente tem que melhorar
23:38com um pouquinho
23:38de acidente alurônico
23:39ou não,
23:40dependendo do gosto
23:41ali da paciente,
23:42de como está.
23:43E a gente tem
23:44os bioestimuladores,
23:45seja com tecnologia
23:46ou os injetáveis.
23:48Temos ultrassom microfocado,
23:49temos radiofrequência,
23:51temos as ondas acústicas,
23:53que elas vão diminuindo
23:53o tamanho da gordura.
23:55Tem bastante coisa
23:56para trabalhar de glúteo
23:58hoje em dia.
23:59Que bom.
23:59E aí,
23:59aproveitar que você falou
24:00da clínica,
24:01eu queria que você
24:02contasse para a gente
24:03sobre esse mix aí
24:04dos ativos da Amazônia
24:06que vocês usam
24:07e alguns tratamentos
24:08personalizados.
24:09Conta um pouquinho
24:10para a gente sobre isso.
24:10Bel,
24:11a gente teve a oportunidade
24:13de conhecer
24:14e fazer parte
24:16de um sabonete de coco
24:17de mulheres
24:21de uma cidade
24:22de Viseu.
24:24Que elas estavam
24:24sendo exploradas.
24:26E uma pessoa
24:27muito querida,
24:28que é o Renato Rosas,
24:29ele nos trouxe
24:30para fazer
24:31o teste dermatológico
24:33dos sabonetes
24:34dessas mulheres
24:35que estavam
24:35se desenvolvendo
24:36para comercializar
24:37um sabão
24:38para sair de condições
24:39de vida
24:39muito difíceis.
24:42Foi muito gratificante
24:44poder participar.
24:45O projeto ainda está
24:47em andamento.
24:48Qual o nome do projeto?
24:49Menina,
24:50hoje é uma ONG
24:51que se chama Ocas.
24:52Porque elas ficam
24:53dentro de umas Ocas.
24:55Ele já tem
24:55uma sede aqui,
24:57inclusive no Cumbu
24:57estava com uma sede.
24:59Eu não sei te falar,
25:01a última vez
25:02que eu me comuniquei
25:03com o Renato,
25:04ainda esse ano,
25:05para ver como estão
25:06essas situações
25:06dos projetos,
25:08ele estava com dificuldade
25:09até de lugares.
25:10Então,
25:11eu não sei como está
25:12atualmente
25:13a produção aqui
25:15no Cumbu.
25:16Mas lá em Viseu,
25:17continua.
25:19E aí nós participamos
25:20desse sabonetinho
25:21e dali começou.
25:23Eu amo, né?
25:24Eu sou uma mulher
25:26do interior de São Paulo
25:27que está aqui em Belém
25:29e eu tenho o prazer
25:30de morar aqui.
25:31Eu acho
25:32que a gente
25:33tem que cuidar
25:34cada vez mais
25:34do que a gente tem
25:35por aqui,
25:36porque é muito rico,
25:37é muito lindo
25:38a diversidade
25:39que a gente tem
25:40de natureza.
25:41Os nossos dias
25:42são lindos aqui, né?
25:43Já morei muito
25:44em São Paulo,
25:45o céu é cinza.
25:46tem dia que está frio.
25:48Aqui em Belém
25:49a gente tem
25:49muita coisa boa
25:51ao nosso alcance.
25:52Eu acho que cada vez
25:52mais também tem pessoas
25:53bem interessadas
25:56a cuidar mais
25:57do que só
25:58usufruir
25:59do que
26:00de tudo que tem
26:02de bom
26:02por aqui.
26:03Eu acredito.
26:04E aí tem um determinado
26:06tratamento
26:06que usa esses ativos.
26:07Cada época a gente
26:08vai usando um ativo
26:09diferente.
26:10A gente já teve
26:10tratamentos com argila,
26:12hoje o olhinho de andiroba
26:14como antioxidante,
26:15cicatrizante,
26:16está muito em alta.
26:18Então a gente tenta
26:19ter ações específicas
26:21dentro da clínica
26:22que a gente possa
26:23também otimizar
26:24esses ativos.
26:26E valorizar a região.
26:27E valorizar a região.
26:28Tá certo.
26:29Doutora,
26:29o que esperar
26:30para esses próximos anos?
26:33Como nós estávamos
26:33falando no início,
26:35a sensação que a gente tem,
26:36agora eu vou te falar
26:36enquanto paciente,
26:38enquanto consumidora,
26:39de que tudo vai mudando
26:40muito rápido,
26:41são novos tratamentos,
26:42ainda é esse procedimento,
26:43não já é esse.
26:44A gente fica com um pouco
26:45dessa sensação,
26:46a gente tem aí a internet
26:47mostrando,
26:49com muita informação.
26:50O que você espera?
26:53O que você acha
26:53que vem de novidade?
26:55Alguma coisa assim
26:56que você fala assim,
26:56Bel, a tendência
26:57vai caminhar por isso aqui
26:58para os próximos,
26:59eu nem vou colocar
27:00há três anos,
27:01bora colocar
27:01para o próximo ano aí.
27:03Ai, Bel,
27:05olha,
27:06eu costumo ser otimista.
27:09Então,
27:09eu,
27:09do fundo do meu coração,
27:12eu,
27:13eu,
27:13é um paradoxo.
27:15Porque ao mesmo tempo
27:15que a gente vê,
27:17são assuntos difíceis
27:18de falar.
27:19Por quê?
27:19A nossa área,
27:21ela foi muito invadida.
27:22Sim.
27:23Né?
27:24E é sempre muito polêmico
27:26falar sobre isso,
27:27porque muita gente acha
27:29que é reserva de mercado,
27:31eles não querem se abrir.
27:33E no meu caso,
27:33eu posso te dizer
27:34que apesar do mercado
27:36estar mais invadido,
27:38é o contrário,
27:39eu vejo mais pessoas
27:40me procurando na clínica.
27:42Não só para tratamento
27:44de complicação,
27:44mas com medo
27:45do que tem visto realmente.
27:47Então,
27:47acho que tem mercado
27:49para todo mundo,
27:50não é uma questão
27:51de reserva de mercado,
27:53mas de cuidado mesmo
27:54com a quantidade de coisa
27:55que a gente está vendo.
27:57Eu me assustei um pouquinho
27:59com a notícia
28:00da biologia estética, né?
28:01Eu recebi
28:02de alguns profissionais
28:03e alguns vídeos
28:04até falando
28:05dos biólogos
28:06que iriam fazer estética.
28:07Eu falei,
28:07meu Deus,
28:08biologia estética,
28:09será que é para
28:10fazer produtos, né,
28:13relacionados,
28:13como a gente está falando,
28:14mas não é sobre
28:15atender pessoas.
28:18Então, assim,
28:19existe uma responsabilidade
28:21por trás disso tudo
28:22porque, independente
28:23do que é,
28:24é uma vida
28:24que está ali
28:25na nossa mão.
28:26Independente
28:27de ser estética.
28:29Então,
28:30tirando
28:31essa quantidade
28:32de coisa
28:33que a gente vai vendo,
28:34e eu tenho medo
28:35da indústria também,
28:35eu te confesso,
28:37eu acho que eu já fui
28:38mais seduzida
28:39pela indústria.
28:40hoje eu tento
28:42olhar e falar,
28:43será?
28:44Calma, Juliana,
28:45respira fundo,
28:46porque, ao mesmo tempo,
28:47tudo que eles querem,
28:48às vezes,
28:48é fazer com que a gente
28:49venda para o paciente, né?
28:51Então,
28:52usufruir do médico
28:54como um vendedor.
28:55A gente teve muito
28:55Netflix mostrando
28:56muita coisa
28:57que deixou a gente
28:58com um pouco de medo,
28:59também se policiando
29:01um pouco mais
29:01para não ser tão ingênuo.
29:04Mas eu acredito, sim,
29:05em mais responsabilidade,
29:08eu acredito, sim,
29:09em resultados mais naturais,
29:10eu acredito, sim,
29:12que as pessoas
29:12estão buscando
29:13por cuidar
29:15do seu bem-estar
29:17psicológico
29:18linkado com a imagem,
29:20em compreender
29:21que a gente pode
29:23ser o que a gente quiser.
29:25Um dos poucos cursos
29:26que eu fiz
29:27com relação a isso
29:27de imagem,
29:29falava muito sobre isso,
29:30até como você pega
29:31o seu filho na escola,
29:33você tem que estar impecável
29:34para você passar autoridade.
29:36Falei,
29:36Jesus amado,
29:38se eu estiver aqui
29:38todo dia,
29:39e ir no supermercado
29:41arrumado,
29:41pegar meu filho
29:42na escola arrumada.
29:43Não é esse distanciamento
29:44que eu quero.
29:45Eu quero que as pessoas entendam.
29:47Até a Dermato,
29:47a gente tem que tomar cuidado,
29:49né?
29:49Porque a gente está
29:50criando perfis
29:51que a gente é inabalável,
29:52a gente trabalha
29:5312 horas por dia,
29:54a gente é muito forte,
29:56a gente não passa
29:57por biose em casa,
29:58a gente lida muito bem
29:59com estar fora de casa
30:00e os filhos estão lá
30:02sendo cuidados
30:02por outras pessoas.
30:04Então, assim,
30:04tudo é dolorido,
30:06nada é fácil,
30:07como as pessoas estão
30:08tentando mostrar.
30:09E no fundo,
30:10no fundo,
30:11eu acredito que a gente
30:12está em busca pelo equilíbrio.
30:14Eu tenho conversado
30:15muito com algumas pessoas
30:16que estão tentando
30:18ressignificar.
30:20Então,
30:20eu quero ser muito positiva
30:21e deixar uma mensagem positiva
30:23que eu acredito nisso.
30:25De que essa é a tendência.
30:26Você sabe
30:26que eu acredito também?
30:27Ai, que bom.
30:28Que as pessoas estão buscando
30:29exatamente isso,
30:31mais equilíbrio mental,
30:32pessoal,
30:33buscando entender mais
30:34sobre mentalidade
30:35de um modo geral
30:36e aí vai envolver
30:37todas as particularidades
30:38que nós temos.
30:39E você falou num ponto
30:40que para a gente
30:41aqui do Conexão Mercado
30:42é muito importante.
30:43É por isso que a gente
30:44convida sempre médicos
30:46a estarem aqui.
30:47Porque nós acreditamos
30:48que há de se ter
30:49muita responsabilidade
30:51para falar
30:51de determinados assuntos.
30:52Obrigada.
30:53Então, se você
30:54foi convidada
30:55para falar desses assuntos,
30:56é porque sim,
30:57a gente quer ouvir
30:58sobre esse mercado
30:59que está tão aquecido,
31:00está numa dinâmica grande
31:02de uma médica.
31:05De quem tem autoridade
31:06para falar.
31:07Desse modo,
31:07trouxemos o Dr. Rubens Toffoli
31:09para falar de endocrinologia
31:10e assim sucessivamente.
31:12Eu acho que vocês, sim,
31:13e aproveitando
31:14para falar para a audiência,
31:15tem que ter realmente
31:15muito cuidado,
31:16muita responsabilidade
31:17de quem você vai,
31:19com quem você vai buscar
31:20informações
31:21quando a gente fala
31:22de saúde.
31:23Porque isso é saúde.
31:24E você sabe
31:25que através disso
31:26tem despertado para nós
31:28a vontade de trabalhar
31:29também com o ensino.
31:30Então, nós estamos
31:32começando
31:34a criar
31:36a gente,
31:40não posso contar tudo,
31:41porque as ideias
31:42são muitas.
31:43Mas, criar maneiras
31:46de melhorar
31:47o estudo nessa área.
31:49Perfeito.
31:49Em diversos aspectos.
31:51Então, assim,
31:52já existe um projeto
31:53para que a gente consiga,
31:56tanto do ponto de vista
31:57social,
31:59ajudar mulheres
32:00que precisam
32:01e que através
32:02da estética
32:03elas podem sim
32:05ver uma luz
32:06no fim do túnel
32:06para poder batalhar
32:08e conquistar
32:08as coisas que elas querem.
32:10E também algo
32:11para uma estética
32:12mais avançada.
32:14A gente tem pensado
32:15em algumas coisas
32:16com relação a isso também.
32:16Que legal.
32:17Então, quando já puder falar,
32:18traz as novidades
32:19aqui para a gente
32:20do Grupo Liberal.
32:21Obrigada.
32:22Doutora, deixa para a gente
32:22a sua rede social,
32:24quem quiser acompanhar,
32:24a sua, da clínica,
32:25não sei se é a mesma.
32:27Temos duas.
32:27Eu tenho o meu Instagram
32:29que é
32:29júvilasboasdermato.
32:31A gente dá muitas
32:32diquinhas de dermatologia
32:33e sobre todos os pacotes,
32:35protocolos da clínica,
32:37que a gente tem uma clínica
32:38onde tem outros profissionais,
32:40fisioterapeutas,
32:41esteticistas,
32:42nutricionistas,
32:44que é o
32:44arroba
32:45clínica
32:46júvilasboas.
32:47As meninas que estão aqui
32:49por trás das câmeras,
32:50a equipe delas
32:52que está por trás das câmeras.
32:53Já me deu a dica.
32:57Clínica Juliana Vilasboas.
32:59Então,
32:59Júvilasboasdermato
33:01é o seu
33:02e Clínica Juliana Vilasboas.
33:03Obrigada.
33:03Para quem vai acompanhar
33:04as novidades da clínica,
33:06mais uma vez,
33:06muito obrigada
33:07pela tua presença aqui.
33:09Obrigada.
33:09Fiquei feliz.
33:10Obrigada.
33:11Nós também.
33:11Para você que nos acompanhou,
33:13muito obrigada
33:13e até a próxima.
33:14Júvilasboasdermato