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A projeção para a inflação de 2025 desacelerou de 5,65% para 5,57%, no Boletim Focus desta terça-feira (22). Para 2026 e 2027, as projeções foram mantidas, em 4,50% e 4,00%, respectivamente. Alan Ghani, Deysi Cioccari e José Maria Trindade analisaram.

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Transcrição
00:00Falamos de economia porque as projeções dos analistas para a inflação em 2025 foram revisadas e caíram de 5,65% para 5,57%.
00:10Porém, a projeção do PIB, essa subiu de 1,98% para 2%.
00:17Alan Gani comenta aqui pra gente esses números da economia. Qual é a tua avaliação, Gani?
00:23Olha só, Nonato, há muito tempo que a gente não via um boletim Focus com notícias favoráveis.
00:31E o que aconteceu é que houve uma redução na previsão de inflação, ela que vinha em 5,65% há meses, né?
00:40Há quatro semanas, depois há uma semana, tudo em 5,65% e agora caiu para 5,57%.
00:46Embora tenha ocorrido esta queda, a previsão do mercado financeiro para a inflação, para o IPCA, de 2025 ainda está bem acima do teto da meta, que é 4,5%.
00:59O PIB teve uma ligeira alta na sua projeção, passando de 1,98% na semana anterior para 2%, né?
01:07Tudo indica que o crescimento econômico em 2025 deve ficar em 2%.
01:11O Fox converge para isso, a própria previsão do Banco Central, do Ministério da Fazenda e de outros organismos internacionais.
01:20O câmbio, 5,90%, aliás, muito parecido com a cotação de agora, que ronda na casa de 5,80%, e a Selic estagnou em 15%.
01:30Não é um crescimento robusto da economia, muito pelo contrário, 2%, mas uma inflação bem elevada, Nonato.
01:38Obrigado, Gani. A gente movimenta aqui os nossos comentaristas, Deise Siocari e José Maria Trindade.
01:45Bom, Deise, como o Gani destacou, não é um crescimento robusto, mas, de qualquer modo, a trajetória é para cima, e a inflação deu uma quedinha.
01:53Dá para dar uma aliviada, uma respirada, mas ainda não dá para comemorar, né, Deise?
01:58Não, não dá para comemorar ainda, Nonato, porque o PIB, embora ele ainda cresça, o governo ainda não apresenta projetos de longo prazo, nem de médio, nem de longo prazo.
02:09Então, os gargalos, eles continuam, né?
02:11De novo, são aquelas respostas imediatas e tem uma baixa taxa de investimento que acaba provocando uma instabilidade regulatória
02:19e provoca também o excesso de gastos improdutivos, aquilo que a gente fala sempre aqui em relação ao Brasil, né?
02:25Tem um otimismo de curto prazo nos números, mas tem uma falta de direção no projeto econômico como um todo.
02:32E aí a gente tem essas respostas muito imediatas, mas num longo prazo e principalmente no médio prazo, o Brasil não responde como deveria.
02:39Pois é, olha, é inegável de que, tradicionalmente, o governo foi o grande indutor do desenvolvimento do país, era quem tinha dinheiro.
02:50E agora o governo quebrou.
02:52O próprio ministro da Fazenda está projetando para 2027 uma estagnação do orçamento, colapso total.
03:01O que pressiona é, evidentemente, a dívida que está atingindo ali mais de 80% do PIB e também a falta de recursos do orçamento,
03:11despesas fixas e despesas altas do governo.
03:14Esses números apresentados, embora positivos, eles não trazem para a população um bem-estar econômico.
03:22Tá, a inflação caiu, mas os preços não cairão.
03:25O que indica essa queda da inflação é uma, vamos dizer, estagnação na subida crescente e até uma redução de subidas futuras.
03:35Mas o que subiu em preços do café, da alimentação, do supermercado, isso vai continuar.
03:42Os salários não subiram, ou seja, a instabilidade e essa dificuldade de traduzir em compras os salários é que provoca este mal-estar.
03:52Mas, de qualquer maneira, é uma indicação clara de que esses juros, muito altos em decorrência de uma estabilidade,
04:01uma falta de credibilidade da economia, estão mesmo paralisando o país.
04:06E aí, não tendo a quem vender, é claro que os produtos sobem de preço e provocam a queda da inflação.
04:13Então, são números positivos, mas que não traduzem o bem-estar econômico que todos querem.

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