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Fico agradecido por uma eventual gorjeta ;)

Título Original: Meu vírus minhas regras
Publicado em OS, 16 de Junho de 2020 ; BC, First published at 16:50 UTC on June 16th, 2020.
Créditos: J., Marco Batalha, Leafar Visão Libertária, ANCAP.SU
Publicação Original | Vídeo : https://odysee.com/@ancapsu:c/meu-v-rus-minhas-regras:b
Publicação Original | Descrição ou Thumbnail : https://old.bitchute.com/video/8QYEDPlr55FW/

Descrição Original do Autor:

O texto deste vídeo é uma versão livre com muitas –MUITAS! – adaptações do artigo “Viruses And Property Rights”, escrito por Duncan Whitmore (
https://misesuk.org/2020/05/22/viruses-and-property-rights
).

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Muitos anarcocapitalistas têm se ocupado em apontar as consequências deletérias decorrentes das medidas restritivas impostas pelos reis do gado mundo afora. Entre essas consequências, está a destruição da economia, que levará também à destruição da saúde, já que um bom sistema de saúde depende de uma economia saudável. Porém, apesar de tais argumentos contra o autoritarismo estatal serem importantes e corretos, eles são insuficientes do ponto de vista ético. As objeções que têm sido feitas ao libertarianismo consideram que não só seria impossível manter liberdades individuais em cenários de calamidade pública, como também seria imoral defendê-las.
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https://www.youtube.com/watch?v=OvS4DsMYDKM

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Transcrição
00:00Boa tarde! Nesse segmento do Visão Libertária, vamos ao artigo sugerido e escrito por J.M.
00:05Pernicião, revisado por Marco Batalha e narrado por Leafar.
00:10Meu vírus, minhas regras.
00:12Desde que a praga de Wuhan se espalhou pelo mundo, se tornou imoral defender liberdades
00:16individuais. Libertários têm sido bombardeados com acusações de que uma ética baseada no
00:21voluntarismo e na propriedade privada seria incapaz de lidar com uma pandemia.
00:25Segundo esses opositores da liberdade, somente a imposição de limitações às ações
00:30individuais por um poder centralizado poderia evitar conflitos e nos proteger uns dos outros.
00:35Muitos anarcocapitalistas têm se ocupado em apontar as consequências deletérias decorrentes
00:39das medidas restritivas impostas pelos reis do gado mundo afora.
00:43Entre essas consequências está a destruição da economia, que levará também à destruição
00:47da saúde, já que um bom sistema de saúde depende de uma economia saudável.
00:51Porém, apesar de tais argumentos contra o autoritarismo estatal serem importantes e
00:55corretos, eles são insuficientes do ponto de vista ético.
00:58As objeções que têm sido feitas ao libertarianismo consideram que não só seria impossível manter
01:03liberdades individuais em cenários de calamidade pública, como também seria imoral defendê-las.
01:08A primeira dificuldade para responder a essas objeções reside numa concepção ingênua
01:12da liberdade individual.
01:14Muitos imaginam que a posição libertária da autopropriedade, meu corpo, minhas regras,
01:18significa que cada um é absolutamente livre para fazer o que bem entender consigo mesmo.
01:23Contudo, a posição libertária, na verdade, diz que todos somos livres para fazer o que
01:27bem entendermos com o nosso corpo, desde que não se interfira fisicamente com a propriedade
01:32ou o corpo de outras pessoas sem o consentimento delas.
01:35A essa máxima se dá o nome de princípio da não-agressão, ou simplesmente PNA.
01:40É importante ressaltar esse ponto, pois muitos imaginam que libertários advogam o uso de drogas
01:45ou comportamentos promíscuos, por exemplo.
01:47Entretanto, o que é defendido é a permissibilidade de tais comportamentos para quem assim desejar,
01:53desde que não traga prejuízos para outras pessoas não envolvidas.
01:56Defender que algo seja permitido é diferente de incentivar que algo seja feito.
02:00A decisão sobre se envolver ou não em tais práticas é estritamente individual.
02:04Problemas surgem apenas naquelas situações limítrofes em que é difícil traçar uma linha
02:09entre o uso da minha propriedade e uma possível agressão à propriedade alheia.
02:12Por exemplo, qual é o volume apropriado para eu ouvir música sem agredir a propriedade
02:17do meu vizinho?
02:17Numa sociedade de leis privadas, tais conflitos serão resolvidos caso a caso, segundo os contratos
02:22privados existentes entre as partes envolvidas.
02:25Um volume aceitável no alojamento estudantil não será o mesmo caso eu more ao lado de
02:29um asilo para idosos ou de um hospital.
02:31Talvez os resultados não satisfaçam todo mundo.
02:34Ainda assim, do ponto de vista libertário, uma resolução privada de desacordos, por mais
02:39veementes que sejam, é preferível a uma medida uniforme imposta agressivamente a todos.
02:43Uma medida uniforme como essa, inclusive, pode ser criada por algum especialista incompetente,
02:49como Neil Ferguson.
02:50Além de menos eficiente, por não levar em consideração aspectos particulares de cada
02:54caso e os interesses dos envolvidos, a centralização da solução de conflitos é inerentemente antiética,
03:00já que impõe à força desejos de um grupo sobre os demais.
03:04Trata-se de uma agressão por definição, pois interfere no uso da propriedade alheia
03:08sem o consentimento de seus donos.
03:10Parece que, para muitos dos críticos do libertarianismo, a praga de Wuhan com que fomos
03:14amaldiçoados pelo PCC é um desses casos limítrofes em que a ética libertária permitiria
03:19um espectro muito grande de soluções possíveis para lidar com o problema.
03:23Primeiro, deve-se ter em mente que casos limítrofes não são casos em que a ética libertária
03:28não é aplicável, mas sim casos em que a ética libertária permite diferentes soluções
03:33sem que seus princípios sejam transgredidos.
03:35Mas seria realmente o vírus chinês um caso limítrofe?
03:38Não parece.
03:40Vejamos se as principais críticas feitas ao libertarianismo diante da atual crise sanitária
03:44realmente se sustentam.
03:45A primeira objeção à ética libertária para lidar com o atual cenário de pandemia
03:49segue mais ou menos a seguinte linha de raciocínio.
03:52Uma pessoa que, por definição, é dona do próprio corpo é infectada com a praga de
03:56Wuhan.
03:57Como ela não sabe que a portadora do vírus nem tem um controle sobre o mesmo, o vírus pode
04:01escapar de seu corpo e infectar outra pessoa sem o consentimento desta.
04:05Assim como os pais de uma criança infectada têm o dever moral de impedir que seu filho
04:08contamine outras pessoas, mesmo contra a vontade da criança, a sociedade, na figura do Estado,
04:14poderia forçar o isolamento de seus membros contra a vontade deles.
04:17Portanto, devido às possíveis externalidades negativas, é inviável sustentar o PNA quando
04:22há interação social entre portadores da praga de Wuhan e o restante da sociedade.
04:26Infelizmente, essa linha de raciocínio tem sido usada inclusive por certos libertários
04:31para justificar casos de exceção ao PNA, quando seria permitido supressão parcial ou
04:36mesmo total das liberdades individuais.
04:39Em primeiro lugar, a noção de punição preventiva é absurda.
04:42Até que alguém tenha realmente iniciado uma ação que cause ou esteja em vias de causar
04:46uma agressão a outra pessoa específica ou sua propriedade, ninguém tem o direito
04:50de subjugar um outro à sua vontade.
04:52É antiético impor algum tipo de quarentena a alguém simplesmente porque ele pode ter
04:57sido infectado, somente quando se está envolvido no processo de contaminar outra pessoa que
05:01algum tipo de uso de força repressiva pode ser justificado.
05:05Em segundo lugar, a transmissão de vírus entre pessoas específicas é impossível de
05:09ser determinada com a tecnologia atual, pelo menos não com o rigor que se exige para que
05:14o indivíduo possa ser culpado de um crime.
05:16Não se pode provar que alguém infectou outra pessoa com o vírus da mesma forma que se pode
05:20provar quem roubou um carro ou quem baleou um inocente.
05:24Sobretudo se levarmos em consideração nuances como o valor acumulativo da carga viral de
05:28múltiplas infecções de diferentes origens durante um período de dias ou mesmo semanas.
05:33Para uma condenação, é necessário o devido processo legal, que inclui o amplo direito
05:38à defesa.
05:39Ninguém pode ser condenado sumariamente, sem provas e sem o poder de se defender.
05:43A simples ideia de tentar processar alguém cada vez que houver um caso de contaminação
05:47é absurda e resultaria em desperdício de dinheiro e em uma caça às bruxas.
05:52Indivíduos não têm responsabilidade legal de infectar outras pessoas, e muito menos um
05:56risco abstrato de infecção pode ser considerado como justificativa para uma proibição universal
06:01de interações sociais.
06:03Quer dizer, então, que no Ancapistão não teríamos nenhuma forma de nos proteger da
06:07praga de Wuhan?
06:08De forma alguma, Sr.
06:09Bovino Gadoso.
06:11Basta nos lembrarmos que toda interação social capaz de espalhar o vírus deve necessariamente
06:15acontecer em alguma propriedade.
06:17Uma sociedade anarcocapitalista é uma sociedade em que todas as propriedades, incluindo ruas,
06:23praças e estradas, sem exceção, são privadas.
06:26O dono de uma propriedade tem o direito de aceitar ou excluir qualquer pessoa dela, seja
06:31lá por qualquer razão.
06:32Isso inclui pessoas infectadas ou que não tenham recebido uma vacina específica ou que
06:37ainda se recusem a adotar medidas de proteção que o proprietário julgue apropriadas.
06:42Além disso, resoluções privadas de conflitos seriam mais eficientes em solucionar situações
06:46como o direito de passagem, quando uma pessoa infectada precisa necessariamente atravessar
06:51a propriedade privada de outrem.
06:53Os envolvidos poderiam negociar entre si as condições que considerem adequadas.
06:57Mesmo que determinadas soluções nem sempre consigam satisfazer completamente ambas as
07:01partes, ainda assim, seriam mais eficientes e em conformidade com a ética da propriedade
07:06privada, ao contrário de uma proibição genérica e universal de locomoção imposta
07:10por um Estado.
07:12Tais restrições de alguma forma infringem o PNA, posto que ninguém tem o direito de
07:16dispor da propriedade alheia de forma contrária à vontade do seu proprietário.
07:20A transmissão do vírus por meio de interações sociais só se torna um problema quando se
07:24presume a existência de propriedades públicas, nas quais cidadãos privados não possuem
07:29o direito de permitir ou vetar a entrada de outras pessoas nos seus próprios termos.
07:32Pode-se até questionar a própria ideia de que impedir a propagação do vírus é algo
07:36bom.
07:37É possível argumentar que atrasar a disseminação do vírus implica também postergar a chamada
07:41imunidade do rebanho, quando boa parte da população já foi infectada e já está
07:45naturalmente imune à doença.
07:47Independentemente do caminho que se escolha, é somente nesse estágio que uma doença
07:50infecciosa é considerada controlada.
07:52Reis do gado impuseram o caminho de achatamento da curva com uma disseminação lenta da doença,
07:58mas poderia ter sido adotado o caminho de uma disseminação rápida e aguda.
08:02A única razão para se ter escolhido um caminho em vez do outro foi o desejo do ditador de
08:07cada região e o fracasso de seus sistemas públicos de saúde.
08:10Notemos, porém, que só no primeiro caso, o de achatamento da curva, é que pode haver
08:15uma responsabilização moral em se infectar os outros.
08:17Na segunda opção, é exatamente o contrário.
08:20Deve-se contaminar o maior número de pessoas o mais rápido possível.
08:24Outra questão ética que não pode ser deixada de lado é sobre quem recai a responsabilidade
08:28da proteção da propriedade privada.
08:30Sob a perspectiva libertária, a resposta é óbvia.
08:33A proteção da propriedade privada cabe aos seus donos.
08:36Seria antiético exigir que os custos da proteção das minhas propriedades recaíssem sobre os terceiros.
08:41Porém, as medidas adotadas para combater a praga de Wuhan e o clima mental promovido
08:46pela propaganda oficial é justamente esse, de impor a terceiros os custos dos meus riscos.
08:52Imaginemos o seguinte cenário.
08:53Existe um sujeito com uma moléstia bizarra que faz com que ele tenha uma altíssima sensibilidade
08:59auditiva à voz humana.
09:01Qualquer conversa, mesmo sussurros, lhe causa imensas dores.
09:05Seria extremamente desproporcional exigir do resto do mundo que ninguém nunca mais se
09:10comunicasse oralmente, porque alguém possui uma sensibilidade peculiar a algo que, para
09:14o resto, é completamente natural.
09:16Ao contrário, a responsabilidade de encontrar um tratamento ou proteção auditiva deve ser
09:21do sujeito portador dessa condição.
09:24Dificilmente encontraríamos alguém que discordasse disso.
09:27Esse exemplo, por mais absurdo que seja, é exatamente o que está sendo feito.
09:31Na verdade, para minimizar a manifestação da doença, isto é, os casos que exigem hospitalização
09:36e tratamento, deveríamos nos concentrar à fragilidade de determinados indivíduos e não
09:41na infecciosidade dos possíveis portadores.
09:43Essa fragilidade envolve, em sua maioria, idosos e pessoas com debilidades pré-existentes
09:49que possuem o risco de complicações.
09:51Portanto, podemos dizer que a responsabilidade de minimizar o contato com as demais pessoas
09:56deve recair sobre os indivíduos que pertençam a esse grupo de risco.
09:59Eles é que devem decidir individualmente os riscos que estão dispostos a correr.
10:04Não é aceitável defender o contrário, isto é, exigir que o restante da sociedade interrompa
10:09sua vida social para protegê-los.
10:10Assim como no exemplo acima, os custos do risco de indivíduos específicos estão sendo
10:15repassados para terceiros, o que, de um ponto de vista libertário, é claramente antiético.
10:21Esse argumento se torna ainda mais forte quando lembramos que parte dos mais suscetíveis a
10:25internações são pessoas que possuem hábitos pouco saudáveis.
10:28Fumantes e obesos entre eles.
10:30Ninguém deveria ser trancado em casa para proteger outros de arcarem com as consequências
10:34do estilo de vida que escolheram para si.
10:36O caminho para o inferno é pavimentado de boas intenções.
10:40Um dos maiores problemas causados pelo Estado não é a perversão moral consciente, mas
10:44sim a transformação de todos em lacaios do Estado, acreditando que moralidade é equivalente
10:49à obediência cega às autoridades.
10:51Em momentos de crise, liberdades individuais são a nossa maior proteção.
10:55Não é de lockdowns que precisamos.
10:57O que precisamos são milhões de pessoas, famílias, empresas, condomínios, associações,
11:03todos agindo livremente em busca de soluções particulares, fazendo o que julgam ser melhores
11:08para si mesmos, por meio de tentativa e erro.
11:11A liberdade e o debate de ideias atuam como mecanismos para descobrirmos os melhores caminhos
11:15para lidar com novos problemas.
11:18Libertários não devem jamais se preocupar com a questão do que é melhor ou pior, do que
11:22traz mais benefícios ou do que reduz custos de forma mais eficiente.
11:26Em vez disso, o cerne da preocupação libertária deve ser que qualquer tentativa de solução
11:31para o problema não pode ferir a ética, não pode retirar liberdades individuais.
11:36E essa é a diferença que torna o libertarianismo único.
11:39Quem acusa a ideia de uma sociedade sem estado de ingenuidade ou utopia deseja apenas impor
11:46seus valores aos demais e os forçar a arcar com os custos de realizar seus próprios desejos,
11:51como o desejo de se sentir moralmente superior, nos mantendo aprisionados em nossas próprias
11:56casas.
11:56Obrigado pela audiência, se gostou do vídeo, clique em curtir e compartilhe o vídeo em
12:01suas mídias sociais.
12:02Se inscreva no canal e clique no sininho para ser avisado de novos vídeos.
12:06Até a próxima!

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