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O governo Lula (PT) reconhece que, a partir de 2027, poderá faltar dinheiro para manter a máquina pública funcionando. Economistas alertam para um cenário fiscal insustentável, agravado por precatórios e emendas parlamentares, que devem consumir grande parte do orçamento. ​

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Transcrição
00:00Dando sequência a uma questão também extremamente delicada, o governo federal admitiu que as contas públicas devem colapsar já em 2027.
00:10O cenário apresentado pela equipe econômica prevê que a União ficará sem dinheiro suficiente para sustentar os investimentos e manter a máquina pública,
00:20mesmo depois do pacote de corte de gastos ser aprovado no ano passado.
00:25Ainda assim, o Planalto deixou as dívidas judiciais, chamados precatórios, fora da revisão de gastos que é prevista no projeto de lei de diretrizes orçamentárias de 2026.
00:39A estimativa agora é que no próximo ano as despesas obrigatórias devem chegar em 2,39 trilhões de reais e continuarão subindo até 2029.
00:53No mesmo período, o espaço orçamentário para gastos discricionários, que sustentam a manutenção da máquina pública e também parte dos pisos de saúde e educação,
01:06esse despincará de 208 bilhões para menos de 9 bilhões de reais, colocando aí, portanto, em risco o funcionamento básico do Estado.
01:16E agora fica a pergunta para vocês, senhores, porque nós estamos nos aproximando justamente aí de um ano eleitoral, né, véspera das eleições.
01:27A gente pode esperar que haverá economia, ajuste fiscal, se avizinhando aí uma eleição presidencial em 2026?
01:36Eu começo com você agora, Dávila.
01:38Ah, Marcelo, o problema é que o Brasil já tinha uma situação fiscal complicada, mas o que segurou um pouco foi o teto de gasto e foi uma mini reforma da Previdência que nós aprovamos.
01:53Aí, quando chega o governo Lula ao poder, joga uma bomba atômica no gasto público e cria dois problemas que fazem o gasto público crescer de maneira exponencial.
02:05A primeira é dar aumento real ao salário mínimo e vincular esse salário mínimo a todos os benefícios sociais e previdenciários do país.
02:16Isso explodiu a conta pública.
02:20Para se ter uma ideia, se somarmos aí o gasto de Previdência com BPC, o gasto saltou de 22% em 1987 para 56% em 2024.
02:32Ou seja, o orçamento da nação, este ano, de 2025, é de 2,3 trilhões de reais.
02:40Vamos arredondar para 2 trilhões.
02:42Um trilhão de reais representa o gasto com folha, benefícios e todos esses penduricalhos que estão atrelados ao salário mínimo.
02:54Isso representa 60% do orçamento da nação.
02:58Aí, o que aconteceu? Gastou demais.
03:02Obrigou o Banco Central a subir atrás do juro.
03:05E aí, nós estamos gastando mais um trilhão de reais para pagar a jura e rolar a dívida.
03:11O que acontece?
03:12Num orçamento de 2,3 trilhões, 2 trilhões nós já estamos gastando.
03:18Um trilhão com juro e outro trilhão com despesas e benefícios.
03:21Ou seja, está sobrando aí 300 bilhões de reais, que não dá para pagar o custeio da máquina, investimento, isso aí, por exemplo, está o dinheiro do PAC, e pagamento de precatório.
03:33Ou seja, a conta pública no Brasil já explodiu.
03:37E explodiu por uma atitude política do governo de dar aumento real do salário mínimo, acima da inflação e vincular isso a todos os benefícios do Estado.
03:49O fato é, o Brasil está quebrado.
03:52Felizmente, pelo menos caiu a ficha do governo.
03:55Agora, o problema é o que o governo vai fazer para combater esse déficit.
03:59Não tem um plano de voo.
04:02Oberaldo, eu confesso para você que eu estava até lendo essa notícia, né?
04:05E você vai ficando assustado com toda essa situação de fato, né?
04:09Imaginando, então, que as eleições estão chegando e que se houve toda essa dificuldade para fazer o mínimo ajuste, não haverá ajuste a partir de agora.
04:18E o pensamento é político ganhar a próxima eleição.
04:20Infelizmente, essa é a natureza da nossa política, sempre pensando, ganhou a próxima, já estão pensando na próxima.
04:27Então, é um momento extremamente delicado, que ao mesmo tempo vai mexer com toda a economia, evidentemente, do país.
04:34E aí não adianta reclamar para o mercado, para aqueles que são especuladores, porque a taxa de juros vai subir justamente por isso.
04:42Subia e já está alta, não é?
04:45A gente tem uma taxa de juros no Brasil hoje que desestimula completamente qualquer empreendedor a fazer um investimento,
04:55a qualquer empresa a renovar o seu parque industrial, fazer expansões.
05:02Com isso, não há contratação de mão de obra, com isso a gente vê uma falta de emprego,
05:08a gente vê o número de pessoas que recebem auxílio do governo aumentar.
05:13O próprio governo, na contramão da realidade orçamentária, dizendo que, na verdade, mesmo quem consegue emprego deveria continuar recebendo Bolsa Família.
05:24Então, não há nenhuma conexão da visão e do discurso do governo com a realidade.
05:29E, para responder a sua pergunta inicial, Matos, vai ser corrigido, mas não vai ser corrigido nesse governo.
05:38Até porque esse governo, tendo em vista a irresponsabilidade com que está fazendo a gestão da economia do Brasil,
05:48não tem chance de permanecer no governo sem ter o que apresentar.
05:54Não se ganha a eleição sem conseguir minimamente demonstrar que há algum tipo de ganho econômico para a população.
06:02E, hoje, no Brasil, a principal pauta que é a questão da criminalidade.
06:08E o governo federal não move uma palha na direção certa para ajudar a resolver esse problema.
06:13Então, não há história.
06:15Tem aquela expressão, o storytelling, que está muito em evidência em campanhas e tal.
06:24Não tem história para contar.
06:26Com isso, o governo vai pagar a conta que ele mesmo criou, dessa absoluta irresponsabilidade com dinheiro público.
06:35Porque, veja, nós estamos tão mal, Matos, só para a gente ter uma referência.
06:42O Brasil tem tanta chance para crescer, mas é essa incompetência infinita que nos limita.
06:51Nós temos um país com dimensões continentais.
06:54Nós temos mais de 200 milhões de habitantes.
06:58Mais de 7 mil quilômetros de costa.
07:01riquezas minerais que estão sendo exploradas há 500 anos, mas até hoje tem ouro, tem minério, tem nióbio.
07:10Tanta coisa, tanta riqueza.
07:13Áreas gigantescas, agricultáveis.
07:16Mas o nosso orçamento, lembrando o número que o Dávila nos trouxe,
07:22de 2,4 trilhões de reais.
07:25Aí eles falam, trilhões?
07:27Não, é muito dinheiro.
07:28Mas vamos só fazer uma comparação.
07:30Então, o orçamento do governo brasileiro é coisa de 400 bilhões de dólares,
07:36que equivale a esses 2,4 trilhões de reais.
07:42Só para a gente ter uma ideia, o orçamento do Ministério da Saúde dos Estados Unidos
07:48é 1,8 trilhão de dólar.
07:52Então, assim, não tem nem como comparar.
07:56O Brasil está absolutamente para trás em tudo.
07:59E nós ficamos aqui discutindo porque alguém não pegou a moedinha que precisa...
08:06A discussão é absolutamente medíocre.
08:09Enquanto isso, 50% da população brasileira sem acesso ao saneamento básico.
08:13Saneamento básico.
08:14Escolas que não tem banheiro.
08:16Os alunos que estão sendo preparados para serem o futuro do Brasil
08:21tendo que fazer suas necessidades no chão, na fossa.
08:27Não tem internet.
08:28Quer dizer, esse é o Brasil.
08:30Esse é o Brasil que vem dessa conduta absolutamente irresponsável do orçamento público,
08:37dessa visão medíocre sobre a gestão do país.
08:41Justamente por isso, Matos.
08:43Porque a exclusiva preocupação é a eleição do próximo ano.
08:49Agora, Matos, o governo alega o seguinte,
08:51que o PIB mais uma vez surpreendeu no ano passado,
08:53que o mercado especulava mais baixo, foi mais alto,
08:56que o desemprego menor é histórico.
08:59Então, são dados positivos.
09:01Mas a gente já se acostumou naquele voo de galinha
09:03porque não tem, justamente, produtividade para acompanhar esse crescimento,
09:08inclusive, infelizmente, porque aí seria a grande chave
09:12para o Brasil poder crescer de uma maneira sustentável.
09:15Então, o argumento do governo é esse, Mota.
09:21Som.
09:22Pois não, Mota, por favor.
09:24Marcelo, isso é igual a pessoa que toma meia garrafa de cachaça.
09:29Ela fica super animada, super feliz, passa fome, passa o cansaço, né?
09:35Fica tudo bem, até que venha a ressaca.
09:38Esse aumento do PIB foi gerado pelo aumento das despesas do governo.
09:43Você aumenta os gastos do governo,
09:45imediatamente você tem um aumento da atividade econômica,
09:49seguido de inflação,
09:51que é o resultado do aumento dos gastos do governo.
09:54Nessa história do colapso das contas públicas,
09:58há um aspecto muito curioso.
10:00O governo lamenta a existência de um monstro que ele ajudou a criar.
10:05Os partidos de esquerda são os grandes responsáveis
10:09por essa ideia de despesas obrigatórias.
10:13Perceba a quantidade de pessoas que defendem essa ideia.
10:17É uma ideia completamente sem sentido.
10:21Essas pessoas defendem que se você obrigar os políticos
10:26a gastar uma certa quantia com educação,
10:29a educação vai melhorar.
10:31Veja, o político adora gastar dinheiro.
10:33Você vai obrigar o político a fazer uma coisa que ele ama,
10:37gastar dinheiro.
10:39O Estado brasileiro tem despesas obrigatórias
10:42com educação e saúde.
10:45Aí eu pergunto a você, caro espectador,
10:47o que você acha da educação e da saúde
10:51prestadas pelo Estado brasileiro?
10:54Pois é.
10:56O Otá tocou nesse ponto importante aí, Dávila,
10:58justamente dessas despesas que são consideradas carimbadas.
11:03Dinheiro carimbado.
11:04Tem que ser 30% para a educação,
11:05tem que ser 15% para a saúde,
11:07e não se cobra a gestão.
11:08E tem muito ministro que fala que não é por falta de dinheiro
11:11que a saúde está desse jeito,
11:13a educação é a mesma coisa.
11:15Queria que você falasse também justamente disso que o Otá tocou,
11:18que é muito importante de fato,
11:19esse engessamento do nosso orçamento.
11:23E também essa questão da educação,
11:25a gente observa que as famílias cada vez menores também,
11:29as pessoas vivem mais,
11:30e possivelmente até o gasto da saúde seja maior até hoje necessário
11:34do que a própria educação.
11:35E como o Otá disse, quer dizer,
11:37estamos bem na saúde e na educação do Brasil?
11:41Marcelo, o ponto fundamental trazido pelo Otá
11:44é que hoje quase 90% do orçamento é engessado.
11:50Ou seja, são os gastos obrigatórios
11:53e mais essas despesas com previdência,
11:56folha pessoal e benefícios sociais.
12:00Então 90% do gasto público está engessado.
12:04E isso é um desastre para o Brasil,
12:07porque as prioridades mudam,
12:08como você bem disse,
12:09essa mudança demográfica no país
12:11faz com que o Brasil vai ter que gastar mais dinheiro com saúde
12:15e menos com educação.
12:17Mas se o gasto é obrigatório,
12:18bom, então você vai ter que gastar de qualquer jeito.
12:21Segunda coisa,
12:22por não ter critério de avaliação e mensuração de resultado
12:27de como o dinheiro público é gasto,
12:29o governo gasta muito e gasta mal.
12:32Vamos pegar o exemplo da educação.
12:34O Brasil gasta 5,6% do PIB com educação.
12:39Isto é maior do que a média dos países da comunidade europeia,
12:43então, da OCDE.
12:45Então você vai falar assim,
12:46poxa, que bom, o Brasil é um país que gasta
12:49que nem os países desenvolvidos em educação.
12:51Mas como é que está o aprendizado do aluno?
12:53O aluno está aprendendo na ponta?
12:55Não está.
12:56Nós temos 60% das crianças
12:59que não estão devidamente alfabetizadas
13:01aos oito anos de idade.
13:03Nós temos 46% dos jovens
13:05abandonando o ensino médio.
13:07Então o que está acontecendo?
13:08Como é que esse dinheiro está sendo gasto?
13:10Esse dinheiro está sendo gasto
13:12com a máquina da educação
13:14e não com a qualidade do aprendizado do aluno.
13:18Este é o problema.
13:19Se nós estivéssemos mensurando
13:22o aprendizado dos alunos,
13:24nós não estaríamos gastando essa fortuna
13:26com o custo da máquina.
13:29E esse é o problema no Brasil.
13:31Porque nós temos de ter indicadores fins.
13:34Isto é, o que o aluno está aprendendo
13:36na série que ele está cursando
13:39e se ele está aprendendo o conteúdo daquela série.
13:42Se ele não estiver,
13:43não adianta ficar dizendo
13:44que você está gastando uma fortuna com educação
13:46porque os alunos não estão aprendendo.
13:48Então esse engessamento do orçamento público
13:51mata investimento público.
13:54O investimento público hoje, Marcelo,
13:57caiu para 1% do PIB
14:00e está acabando.
14:01Até 2027 vai ser zero o investimento público.
14:05Todo o dinheiro vai ser gasto
14:06com essas obrigações
14:08que o governo tem.
14:10E por último,
14:11lembrar um ponto aqui
14:12que o Beraldo também trouxe
14:14que é fundamental.
14:15Nesse orçamento de 2 trilhões
14:17que nós estamos gastando,
14:182 trilhões e 400,
14:19se 1 trilhão é gasto com pessoal
14:22e benefício social,
14:24outro trilhão é gasto
14:26com pagamento e rolagem da dívida,
14:29o que sobra?
14:30Nada.
14:31E sabe quanto o Brasil já deve?
14:33O Brasil como nação,
14:357 trilhões de reais.
14:38Então, num orçamento de 2,
14:40nós devemos 7 trilhões.
14:41O que você acha?
14:42Que esse país está solvente?
14:44É óbvio que não.
14:45Então, o governo entendeu hoje
14:49que, do jeito que está,
14:51em 2027,
14:52vai acabar dinheiro
14:53para todo o investimento,
14:55inclusive, Matos,
14:57para as emendas parlamentares,
15:01porque o gasto público
15:02vai consumir todo o dinheiro
15:04e não vai sobrar dinheiro
15:05para a tal da emenda PIX.
15:09E, Beraldo,
15:09diante de toda essa guerra fiscal,
15:12essa falta de produtividade
15:14aqui no Brasil,
15:14se a gente hoje tem também
15:16crises na própria Europa,
15:17na própria Alemanha,
15:19a sua produtividade baixou,
15:20países que estão,
15:22como a China,
15:22cada vez mais produtivos,
15:24cada vez mais dinâmicos.
15:25Então, fica difícil também
15:26se defendendo com essa guerra fiscal,
15:28com todo esse cenário nosso aí,
15:30evidentemente,
15:31também do orçamento nosso.
15:33É, mas aí,
15:34se a gente olhar
15:35para o cenário internacional,
15:36Matos,
15:36a gente vê
15:37que o Brasil,
15:38ele é sempre levado,
15:40ele não lidera.
15:41O Brasil,
15:42ele sempre pega
15:43a rebarba de movimentos
15:45que outros fizeram,
15:47porque nós
15:48nos colocamos
15:49nessa posição
15:50de irrelevância
15:51e não conseguimos
15:54fazer valer
15:55nenhum projeto
15:56de longo prazo,
15:57porque é o que nós
15:58dissemos aqui
15:59há pouco.
16:01A preocupação
16:02é sempre com a próxima eleição.
16:03A eleição existe
16:04a cada dois anos
16:05no Brasil.
16:05com isso,
16:06então,
16:07os planejamentos
16:09são feitos
16:10de curtíssimo prazo.
16:12Então,
16:13quando a gente
16:13observa a China,
16:14qual foi o fenômeno chinês?
16:16Era um país,
16:17tem uma história
16:17milenar,
16:19e aí,
16:19a partir da Segunda Guerra,
16:21houve ali
16:22um acordo
16:23em que a China
16:24começou
16:24a se beneficiar
16:28da movimentação
16:29comercial,
16:31do capitalismo
16:32e tal,
16:32e foi se fortalecendo.
16:34e fez isso
16:35de uma maneira
16:35extremamente organizada,
16:38bem planejada
16:39e estável,
16:39porque lá não troca
16:40o governo,
16:41não tem eleição.
16:42Então,
16:43é o mesmo governo,
16:44o mesmo partido
16:45que vai tocar.
16:46Obviamente,
16:46temos profundas
16:48discordâncias
16:49em relação
16:50aos pensamentos
16:52e atitudes
16:53e ações
16:54do Partido Comunista
16:56Chinês,
16:57mas,
16:57neste aspecto,
16:58a estabilidade
17:00de um projeto
17:00de longo prazo
17:01demonstra
17:03que isso
17:04tem um retorno
17:05importante para o país
17:06e não é à toa
17:07que a China
17:07se tornou
17:08a potência
17:09que é hoje
17:10a ponto
17:11de estar
17:12ameaçando
17:13essa liderança
17:14dos Estados Unidos.
17:16Pois bem,
17:18nessa dinâmica
17:19toda internacional,
17:21do comércio internacional,
17:24o Brasil,
17:24ele vai
17:25vivendo
17:26de acordos,
17:27mesmo a questão
17:28do acordo
17:29entre Mercosul
17:30e União Europeia
17:32que o presidente
17:33brasileiro
17:33disse que finalmente
17:34ele resolveria
17:35o assunto,
17:36que este assunto
17:37não havia sido
17:38resolvido
17:38por incompetência
17:41do governo
17:41de Jair Bolsonaro
17:42e tal,
17:43tal, tal,
17:43está aí.
17:43Até hoje
17:44não virou
17:44absolutamente nada
17:45porque há
17:46uma série
17:47de resistências
17:49onde países
17:50mais fortes
17:51em relação ao Brasil,
17:52como é o caso
17:53da França,
17:54impõem,
17:54às vezes,
17:55prioridades
17:56que são prioridades
17:57pequenas
17:58perto do todo,
17:59mas a França
17:59prefere proteger
18:00os seus interesses
18:01locais
18:02do que dar
18:03algum tipo
18:03de vantagem
18:04ao Brasil.
18:04E o que o Brasil
18:05faz?
18:06Vai lá visitar
18:07o presidente francês,
18:09manda a primeira
18:10dama participar
18:11de almoço,
18:12nós pagamos
18:13essas viagens
18:14todas
18:15para muitos
18:16eventos sociais,
18:18muitos discursos
18:19e nada se resolve.
18:22Então,
18:22o Brasil,
18:22de novo,
18:23eu falo
18:24e reafirmo
18:25isso aqui,
18:26o Brasil
18:27ele não tem
18:28importância,
18:29o Brasil
18:30hoje
18:31é simplesmente
18:32aquele que vai
18:33para as reuniões
18:34para ficar lá
18:34alegrando,
18:35o presidente deve
18:36contar piada,
18:38deve levar
18:38uma cachaçinha
18:39para brindar
18:40e tal,
18:41mas na hora
18:41da porta fechada
18:42para decidir
18:43os destinos
18:44do mundo,
18:45tenho certeza
18:45que ali o Brasil
18:46não vai estar.
18:48O mais impressionante
18:49de tudo
18:49é que o Brasil
18:50tem muita coisa
18:51por fazer,
18:52não é como a Europa
18:53que já fez quase tudo,
18:54os Estados Unidos,
18:55então você observa
18:56aqui por São Paulo,
18:58poderia abrir
18:59linhas e linhas
19:00de metrô,
19:01melhorar com
19:01corredores de ônibus,
19:03nós poderíamos ter
19:04trens aqui
19:05entre cidades,
19:07chamar a iniciativa
19:07privada de fato,
19:09deixar ela correr
19:10o risco,
19:10ela fazer o projeto,
19:12abrir,
19:12deixar ela ficar
19:13com 50,
19:14100 anos,
19:15ou seja,
19:16reverter essa economia
19:17para a população
19:18em serviços
19:19e também melhoria
19:20e a própria atividade
19:21econômica do país,
19:22mas você vai em Congonhas
19:23hoje,
19:24você está observando
19:25lá,
19:26tem a estação lá,
19:28falta um quilômetro
19:29e não chega,
19:29e isso era para 2014,
19:31na próxima Copa do Mundo,
19:33nós já tivemos
19:33Olimpíada aqui,
19:35só se na próxima Copa,
19:36a terceira Copa
19:37aqui no Brasil,
19:38nós teremos
19:39todas essas obras
19:40inacabadas,
19:41e isso é o que mais
19:42chama atenção,
19:42quer dizer,
19:42tem tanto espaço
19:44para a infraestrutura
19:45do país crescer,
19:46chamar a iniciativa
19:47privada,
19:47mas sempre o governo
19:48quer estar junto também,
19:49né, Mota?
19:49Essa é uma ideia
19:52que eu acho
19:52que acompanha
19:53o Brasil
19:53desde o nascimento
19:55do país
19:56e que nos prejudica
19:58muito, Marcelo,
19:58que é a ideia
19:59do Estado grande,
20:00do Estado papai,
20:02do Estado
20:03que vai resolver
20:04todos os problemas.
20:06Essa é uma ideia
20:07ainda hegemônica
20:08no Brasil.
20:09Você percebe
20:11que isso é ensinado
20:12nas escolas,
20:13se cria
20:14nas crianças
20:15a expectativa
20:17de que o governo,
20:18de que o Estado
20:19resolva todos
20:20os nossos problemas.
20:22Isso começa
20:23hoje
20:23com uma coisa
20:24assim que me causa
20:26uma repulsa
20:28tão grande
20:28que esse tal
20:29projeto pé de meia,
20:30né,
20:30você paga
20:32ao estudante
20:33para que ele faça
20:33uma coisa
20:34que é obrigação dele,
20:35que é o interesse dele,
20:37estudar.
20:38É estudar coisas,
20:40né,
20:40porque a gente tem
20:40que ser justo.
20:41No ensino brasileiro,
20:4280% do que ele vai
20:44aprender ali
20:44não vai servir
20:45para nada.
20:46E os outros 20%
20:48tomara que ele
20:48consiga aprender,
20:50né.
20:50Mas esse é um problema,
20:53o problema do Estado
20:54grande,
20:55está acontecendo
20:56no mundo inteiro.
20:56A gente vê o que está
20:57acontecendo nos Estados
20:58Unidos,
20:59o que o Elon Musk
21:00descobriu lá
21:01com o Doge dele.
21:02Os Estados Unidos
21:03se pagavam aposentadoria
21:04para pessoas com 140 anos,
21:06150 anos,
21:08160 anos de idade.
21:09A gente vê a Europa
21:11também prisioneira
21:13de um Estado
21:13de bem-estar social
21:15que consome
21:16quase todo
21:17o dinheiro disponível.
21:18A gente vê os países
21:18europeus
21:19todos com dívida
21:21bem perto do PIB
21:22ou maior
21:23do que o PIB.
21:24É um caminho
21:26sem futuro.
21:28Esse é um problema
21:29do mundo inteiro.
21:31Agora,
21:32o mundo,
21:32o resto do mundo,
21:33a maioria do resto do mundo,
21:35já teve uma época
21:36boa.
21:37Eles já tiveram
21:38uma época
21:39de prosperidade,
21:40onde conseguiram
21:41construir muita coisa.
21:42a gente nunca
21:43teve essa época.
21:45A gente imaginou
21:45que fosse viver isso.
21:47Lá por 2018,
21:492019,
21:502020,
21:51a gente teve esperança
21:52que o Brasil
21:53fosse decolar
21:55e, mais uma vez,
21:56essa esperança
21:57foi frustrada.

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