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  • há 6 dias
Nuno Lopes Alves, presidente da Visa no Brasil, destaca que o sistema de pagamentos do Banco Central é mais uma forma de gerar negócios, além de auxiliar no desenvolvimento de soluções como a prevenção de fraudes. Executivo pontua que o Brasil está na vanguarda da inovação.

Assista ao programa completo: https://youtu.be/5LtjD1Nay9A

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00:00Olá, boa noite! Está no ar o Show Business, o mais tradicional talk show de negócios da TV brasileira.
00:07E no programa de hoje vamos receber o presidente da Visa no Brasil, uma companhia presente em mais de 200 países.
00:16Nuno Lopes Alves revela planos no Brasil e detalha as mudanças no setor de meios de pagamento no país.
00:26Eu sou o Bruno Meyer e seja muito bem-vindo ao Show Business, que começa em instantes.
00:43Ele tem 48 anos de idade, é paulistano, filho de portugueses.
00:48Aos 7 anos se mudou para Portugal e aos 18 voltou para o Brasil para uma carreira notável no mundo corporativo.
00:58Hoje comanda a operação brasileira de uma empresa especializada em pagamentos eletrônicos,
01:05presente em mais de 200 países e que emitiu mais de 4 bilhões e 700 milhões de cartões até o ano passado.
01:16Nós vamos conversar nesta edição do Show Business com Nuno Lopes Alves, presidente da Visa no Brasil.
01:25Nuno, obrigado pela presença aqui em nosso estúdio.
01:30Com tanta mudança no setor financeiro, especialmente no setor financeiro brasileiro,
01:36teve a chegada do Pix, o sucesso do Pix, tem a entrada de diversas fintechs.
01:43O Brasil virou uma fábrica de fintechs já há algum tempo.
01:47Como a Visa se define hoje?
01:51Bom, posso devolver a pergunta e perguntar para você.
01:55O que você imagina que seja a Visa? O que nós fazemos?
01:59Eu acho que é uma empresa além de cartões.
02:02Eu acho que vocês já não são uma empresa que apenas emite cartões.
02:09Eu acho que vocês ampliaram, mas é achismo.
02:12Eu quero perguntar para o presidente, eu quero perguntar para o entrevistado de hoje.
02:16Então vamos lá, me colocar no papel de entrevistado.
02:19Mas eu faço essa pergunta de propósito, porque o que vem à cabeça de todo mundo
02:23é que nós somos uma empresa de cartão e normalmente falam de cartão de crédito.
02:27Isso.
02:27Agora a gente não dá crédito e a gente não produz nenhum cartão.
02:31Nós somos uma empresa de tecnologia, no final.
02:33Mas tem uma maneira mais ilustrativa de explicar o que a Visa faz.
02:39E é dizer o seguinte, você e praticamente qualquer pessoa que você conheça
02:45pode ir hoje a mais de 200 países, entrar num comércio onde você é totalmente desconhecido,
02:54o comerciante nunca viu você, você vai lá e pega um produto da prateleira dele.
02:59Você apresenta uma credencial que tem a nossa marca Visa, ele está confiante que essa
03:07credencial é suficiente para você poder levar o produto, ainda que ele não conheça
03:11você e não necessariamente confie em você, mas ele sabe que aquela credencial significa
03:16que ele vai receber.
03:17E você quando sai com aquele produto também sai com a confiança, mesmo sem conhecer esse
03:21comerciante, que se alguma coisa der errado você vai ser ressarcido.
03:24Então, a gente consegue fazer isso numa escala gigantesca, nesses 200 países, em mais de
03:31150 milhões de comércios e eu estou falando de quase 5 bilhões de pessoas que estão
03:37habilitadas para fazer algo desse gênero, em centenas de moedas diferentes.
03:43Então o que nós somos no final é uma plataforma, uma empresa de tecnologia que permite que
03:49o comércio se dê dessa forma.
03:52E você falou na sua introdução, várias fintechs, essas fintechs foram startups até
03:59há pouco tempo atrás e quando elas nasceram, elas não tiveram que ir em 150 milhões de
04:04comércios pedir que eles aceitassem o seu produto de pagamento, porque eles se plugaram
04:10na nossa plataforma, na rede Visa e imediatamente eles ficaram habilitados a isso.
04:15E, obviamente, a gente não está falando só de fazer com que a transação possa fluir
04:21do banco até o comércio.
04:25A gente está falando de ter toda a proteção por trás dessa transação, então tem toda
04:32uma camada de segurança, cibersegurança.
04:35A gente tem uma disponibilidade para que essa rede esteja sempre no ar, que é 99,9999% do
04:41tempo, a gente tem todas essas proteções, os seguros, disputas se você não reconhecer
04:48essa transação.
04:49Então, tudo isso faz com que o comércio aconteça de uma maneira muito fluida, muito
04:53segura e que a gente já nem percebe, porque é tão fácil.
04:56E eu estou falando no mundo físico, obviamente tudo isso se aplica no mundo virtual, quando
05:00você usa um aplicativo para pegar um transporte, quando você pede para a sua assistente de voz
05:06repetir a compra no supermercado que você fez no fim de semana passado, tudo isso se
05:12torna invisível, mas porque essa empresa de tecnologia está ali por trás.
05:16Essa empresa de tecnologia foi criada, fundada quando?
05:20Ela foi fundada nos anos 60, na Califórnia.
05:23A gente brinca que, às vezes, foi a primeira fintech.
05:25A primeira fintech, é verdade.
05:27Porque o que você está respondendo, o que você respondeu na primeira resposta é uma
05:33questão também de reputação, de marca, né?
05:36Ou seja, nesses 200 países que vocês fazem negócios e que as pessoas podem ir em qualquer
05:42país com o cartão de vocês, tem uma questão de confiança também muito importante, além
05:49dessa empresa grande aí de cartões e de tecnologia, né?
05:53Claro, confiança é a base disso tudo.
05:55Bom, vocês, como a gente está falando aí, vocês estão presentes em mais de 200 países.
06:02Qual que é a posição do Brasil nos negócios globais da companhia?
06:08O Brasil é um dos maiores países, para a visa, dependendo da cotação do dólar, porque
06:12a gente faz essa comparação numa mesma moeda, pode oscilar ali entre os cinco primeiros
06:17países, não o primeiro nem o segundo, mas ali nas outras posições.
06:20Terceiro, quinto, hoje está mais ou menos, ano passado, 2024, em 2024 ele a maior parte
06:30do tempo ficou o quê?
06:31Terceiro, quarto, terceiro lugar.
06:33Uma coisa impressionante, né?
06:35A gente recebe CEOs dos mais variados setores.
06:37Na semana passada esteve aqui a Luciana Batista, presidente da Coca-Cola no Brasil, e
06:43ela, igualmente, com uma resposta muito similar à sua, Coca-Cola em quase todos os países
06:50do planeta, e o Brasil figura em quarto lugar.
06:55Você tem uma conclusão disso, de o Brasil sempre estar entre os cinco, seis, sete países
07:01do mundo das grandes empresas?
07:02Primeiro, é um mercado grande, com uma população muito grande também.
07:08No meu setor, especificamente, é uma população muito adepta de tecnologia.
07:14O Brasil é bastante sofisticado em pagamentos, então 60% do consumo das famílias no Brasil
07:19passa por cartões, que é uma proporção relativamente alta, está ali a par com os Estados Unidos.
07:25Aí, a gente vê que o Pix, com uma adoção muito grande, também ocupou um espaço que
07:34deixa o dinheiro em espécie ali muito reduzido, em torno de 5% do volume de pagamentos no comércio.
07:41Eu chamo isso de digitalização, porque o dinheiro em espécie é do mundo analógico.
07:45Então, entre cartões e Pix, que são transações eletrônicas, a gente tem um país muito
07:51digitalizado, com muita adoção de tecnologias.
07:55Então, além de ter uma população grande e uma economia pujante, tem essa adoção que
08:01é invulgar, eu diria, na maior parte dos países.
08:04Você citou o Pix, esse sucesso brasileiro que tem sido exportado, inclusive, para outros
08:11países.
08:12O Pix é um concorrente de vocês?
08:15O Pix é uma maneira de fazer transações.
08:19Pode ser uma transação de transferência entre pessoas ou ter pagamento no comércio, que
08:24funciona como uma alternativa.
08:26Agora, cada rede vai ter os seus argumentos.
08:28A gente tem vários argumentos, como eu apresentei há pouco, de segurança, de proteções, de
08:33benefícios, de milhas, etc., que nos dão toda a confiança que o consumidor nos quer
08:38preferir.
08:39Agora, a gente não tem que ditar qual é que é o meio utilizado pelo consumidor, porque
08:45a gente não vê como um concorrente, a gente vê como mais uma transação digital sobre
08:50a qual a gente pode fazer negócio.
08:51Então, aquilo que sempre serviu à nossa rede, numa outra resposta eu mencionei segurança,
08:59cibersegurança, gestão de fraude, vamos colocar assim, a gente consegue fazer com que sirva
09:04outras redes, como o próprio Pix.
09:05A gente tem soluções de antifraude sobre o Pix.
09:07como essa, a gente tem tantas outras que, basicamente, a gente não precisa que a transação
09:13aconteça na nossa rede para a gente poder participar.
09:15Porque, como eu disse no início, somos uma empresa de tecnologia.
09:18Nuno, você, a gente falou da fundação da companhia, né, em 1960.
09:24Nos anos 60.
09:25Nos anos 60.
09:28E aí a gente está falando de Pix, a gente está falando de fintechs, a gente está falando
09:32de cibersegurança, a gente está falando de muitos assuntos, assuntos que estão na pauta
09:39muito recente.
09:40Por exemplo, cibersegurança é um assunto latente, mas é recente, de certa forma.
09:44Se você pegar no setor de tecnologia, fala-se há muito tempo, mas hoje é prioridade de
09:50grandes empresas, sobretudo de tecnologia.
09:53Se a gente pegar você que acompanha o setor todo, qual que é a maior transformação no
10:00setor nos últimos anos?
10:03Em termos de cibersegurança...
10:05Não, não é só em cibersegurança, não.
10:06No setor financeiro, no setor de meios de pagamento.
10:10Porque se a gente pegar, por exemplo, só o Brasil, no Brasil, anos e anos atrás, você
10:14tinha cinco grandes instituições financeiras.
10:17Ah, bom.
10:18Que seguem, elas seguem os chamados bancões tradicionais, né.
10:23Mas como eu falei na abertura do programa, hoje você tem uma fábrica de fintechs, né.
10:27Você tem muito banco digital.
10:29Então, eu acredito que uma das mudanças é essa proliferação aí de fintechs.
10:36Para você, o que foi a maior transformação?
10:40Tem algo muito mais fundamental acontecendo que leva a essa transformação, que a academia
10:47chama de lei de muro.
10:48O que a lei de muro diz é que cada vez se torna mais barato desenvolver tecnologia.
10:54O que isso permite?
10:55Que mais empreendedores tenham a chance de aparecer com novas propostas no mercado.
11:00Se você pensasse há 30 anos atrás para criar um banco, o pesadelo de tecnologia era impeditivo.
11:08Era quase inviável.
11:08Era quase inviável.
11:09Mas hoje, você consegue alugar as capacidades para colocar um banco no ar.
11:15A gente chama isso de banking as a service.
11:17A própria Visa oferece plataformas com core banking, através de uma empresa adquirida chamada Pismo.
11:23Então, hoje você não precisa desenvolver tudo do zero.
11:26Você consegue pegar essas capacidades que estão disponíveis, como se fosse um grande
11:31lego, e montar o que você precisa para gerar a experiência que você quer gerar.
11:36E, dessa maneira, você dá muito mais chance aos empreendedores de chegar no mercado.
11:42Então, se proliferam as empresas com diferentes propostas, o que traz mais concorrência.
11:46E essa concorrência faz com que o setor inteiro se dinamize.
11:49Porque mais concorrência significa mais opções, em geral, uma experiência e uma oferta
11:56de valor muito mais diversificada.
11:59Então, o setor inteiro se beneficia disso.
12:02Vocês se definem, como foi a nossa primeira pergunta, a nossa primeira discussão, como
12:07uma empresa de tecnologia.
12:09Mas agora eu vou lá, novamente, nos primórdios da companhia.
12:13Hoje, os cartões, o que eles representam na companhia?
12:19Você diz o cartão físico?
12:20Cartão físico, exatamente.
12:22Ele continua tendo muita importância.
12:25Eu não sei precisar um percentual, mas é a maior parte...
12:29A maior parte ainda é, tá.
12:30Do uso.
12:31Do uso no mundo físico.
12:33Agora, quando a gente entende que cada vez menos você precisa de depender de comércio
12:39físico, esse número tende a diminuir em proporção.
12:43O cartão, vamos colocar dessa maneira, o cartão é mais uma maneira que o consumidor
12:49tem de fazer essa transação, especificamente no mundo físico.
12:53Eu já posso fazer com o meu relógio, já posso fazer com o meu celular, eu posso fazer
12:57com reconhecimento facial.
12:58Tem várias outras maneiras de você chegar na sua conta de cartão sem o cartão plástico
13:03participar.
13:04Mas ainda existe um hábito mecânico bastante instituído de usar o cartão plástico, por
13:10várias vantagens também que tem.
13:12Mas quando você usa o seu aplicativo de streaming ou de transporte, quando você vai num determinado
13:19comércio onde a sua credencial, o seu cartão está lá armazenado, você já não toca nesse
13:24meio.
13:24E como cada vez mais a gente imagina uma migração do comportamento de compra para meios digitais,
13:34daqui a pouco você vai me perguntar de inteligência artificial, eu me expando, isso significa que
13:39o cartão físico pode estar sempre presente, mas não é a única opção, na verdade é uma
13:44de várias opções.
13:45E é evidente que você adivinhou aí a minha próxima pergunta aqui, a gente está falando
13:49de tecnologia, a gente está falando de uma empresa de tecnologia presente em mais de
13:55200 países e evidentemente que a gente tem que falar de inteligência artificial porque
14:00ela chegou, não chegou já há algum tempo, mas ela conversando com os mais variados setores
14:08aqui no programa, eu vejo que no setor financeiro ela se consolidou já.
14:13tem ainda muita coisa para fazer, mas ela se consolidou, diferente de outros setores, por
14:19exemplo, saúde tem muita coisa para fazer, mas pelo menos no Brasil, o setor financeiro
14:26brasileiro tem, pelo que a gente recebe aqui até no programa, a gente vê muitas aplicações
14:32efetivas em relação à inteligência artificial.
14:37No seu caso, na sua companhia, como é que vocês têm usado a AI?
14:42Você falou de cibersegurança, tem a ver com fraude?
14:46Começa por aí, a gente começou em 93, a Visa foi a primeira empresa a utilizar inteligência
14:52artificial e obviamente para prevenir fraude, foi o embrião do uso dessa tecnologia.
14:57É bom você destacar esse ano, 93, porque tem muita gente que acha que a inteligência artificial
15:03começou a generativa, a chat GPT, mas ela já vem há muito tempo.
15:09O que muda é a escala da adoção e o tipo de possibilidade que a inteligência artificial
15:16dá.
15:16Ela foi evoluindo, então agora a gente já fala de generativa.
15:20Eu chego aí também, mas começa um uso muito massificado para prevenção de fraude, mas
15:27quando a gente pensa em inteligência artificial hoje, a gente pensa em outras aplicações,
15:31desde ajudar no atendimento ao cliente através de bots, a simplificar processos administrativos,
15:39até processos comerciais.
15:41Os nossos vendedores, a gente chama de desenvolvedores de negócio, antes de ir para uma reunião com
15:47o cliente conseguem ter ali, muito rapidamente, um resumo de tudo que tem a ver com a reunião
15:54que vai acontecer a seguir, mas o que me deixa mais entusiasmado são as aplicações de comércio.
16:00Então vai de encontro à minha resposta anterior.
16:04E vamos pensar dessa maneira.
16:06Acho que todo mundo já entendeu o potencial que tem um tipo chat GPT, em que você pode
16:13interagir com uma inteligência artificial quase como se você estivesse falando com uma pessoa.
16:18Então agora imagine, e isto é exatamente algo que está hoje já disponível, mas que
16:26vai ter que ganhar escala, mas que você, em vez de ir em uma loja comprar um presente
16:31para alguém, você simplesmente receba desse seu assistente AI generativa a sugestão de
16:40que daqui a duas semanas essa pessoa vai fazer aniversário, está na hora de comprar
16:44um presente, e que já foi pesquisado ali nas redes sociais dessa pessoa o que parece
16:52estar mais tendendo a algo que ela fosse gostar, porque as amigas dessa pessoa já estão falando
17:02de um determinado item e também essa assistente já sabe o que você comprou no passado.
17:10então já pesquisou preços para três coisas que ela vai propor e formas de você conseguir
17:17pagar ali, normalmente vai ser uma visa, e você simplesmente com um toque dá autorização
17:23para que essa compra seja feita.
17:24Você não foi na loja, você não teve que passar pela ansiedade de escolher, será que
17:28vai gostar, não gosta, será que eu já dei?
17:30Não, você já vai ter isso tudo muito bem curado pela inteligência artificial e com um toque
17:38esse presente vai chegar na sua casa ou na casa da pessoa.
17:42Então não é só o ato de pagamento que se torna automático, toda a decisão do que
17:48comprar se torna muito mais fácil, muito mais trabalhada e muito mais assertiva também
17:56no final.
17:57Agora, quando a gente fala de fraude, você consegue mensurar o que uma AI, por exemplo,
18:06consegue já evitar de fraude?
18:08Só no ano passado, a Visa evitou 40 bilhões de dólares para a economia global em fraude.
18:15Teria sido fraude jogada na economia se a nossa capacidade de prevenção não estivesse
18:21atuando.
18:22Então, a gente está falando de números gigantescos.
18:25Gigantescos, exatamente.
18:27Agora, quando a gente está falando de inteligência artificial, a gente fala de dados, porque a
18:32matéria-prima da inteligência artificial é o dado, é o nosso dado.
18:36E vocês, como muitas empresas que passam por este programa, vocês têm uma quantidade
18:44avassaladora de dados.
18:47Com essa quantidade, vamos falar de Brasil, tá?
18:50Vocês conseguem mapear o comportamento dos brasileiros na hora de consumir?
18:56A gente consegue.
18:57Obviamente, tem uma premissa que é o respeito da privacidade.
19:00Então, a gente sempre busca o consentimento dos participantes para que os dados possam
19:06ser usados muito em linha com o que eu dizia há pouco, para dar uma recomendação mais
19:10assertiva, para agregar valor no final.
19:13É um uso responsável dos dados, mas a resposta é sim.
19:18E cada vez mais, a gente sente o consumidor disponível para fornecer esses dados, em contrapartida
19:26a ter uma oferta melhor.
19:27Vocês conseguem detectar diferenças entre os estados brasileiros, entre classes sociais,
19:35a partir desses dados que vocês têm?
19:38A gente consegue, mas não necessariamente o que a gente precisa.
19:42A gente tem uma noção, hoje, de segmento de um.
19:45Em vez de a gente tentar classificar a população inteira por características semelhantes, e pode
19:50ser que o Estado determine algumas dessas características, a gente tenta entender especificamente para o Bruno
19:57quais é que são as suas preferências, e trabalhar em cima disso.
20:00Então, um caso muito específico, e isso é algo que você vai ver muito presente.
20:07você pede a uma AI generativa, recomendações para uma viagem que você vai fazer.
20:17E, nesse momento, não estão sendo usados dados nossos.
20:20Você simplesmente está ali, usando quase como se fosse um motor de busca.
20:24E a pessoa fala, ok, nessa localidade tem esses restaurantes, tem esses museus, tem essas
20:29coisas para fazer.
20:30Muito em breve, você vai poder ter as capacidades da Visa e os dados da Visa alimentando essa
20:38AI generativa e, a partir daí, as recomendações que você recebe são muito específicas ao seu perfil.
20:44Então, eu poderia dizer, ok, a gente tem recomendações para pessoas desse Estado, daquele outro Estado,
20:49essa classe social, ou esse gênero, mas no final não é mais o que a gente busca.
20:53A gente, em vez de buscar um segmento, a gente busca personalizar, hiper-personalizar para cada indivíduo.
21:00Então, a gente já não está tentando agrupar.
21:02O agrupar era uma limitação tecnológica do passado.
21:05Hoje a gente pode, em vez de falar de segmentos, falar de um a um.
21:08Personalizar.
21:08Você está há oito anos na companhia?
21:12Estou há oito anos na companhia.
21:13Oito anos. Qual que é a sua formação?
21:16Administração.
21:17Administração.
21:18E você passou por alguns países, né?
21:20Na Visa, você não ficou só no Brasil.
21:24Não. Eu voltei há quatro anos e, antes disso, fiquei três residentes na Colômbia.
21:31Eu tinha, a meu cargo, além da Colômbia, o Peru, Equador e a Venezuela.
21:35A gente chama de região andina.
21:36Quais são os diferenciais, Nuno, do Brasil para a operação da companhia no mundo?
21:45A gente está falando de um universo de 200 países.
21:48Tem uma maneira muito fácil de responder isso, porque, recentemente, a gente criou uma organização paralela na companhia que a gente chama de Arquétipos.
21:58Por quê? Porque, em 200 países, a gente tem muito mais facilidade em comparar o Brasil, por exemplo, com a Índia, com a Tailândia, com a Nigéria, em termos de contexto do nosso setor, do que com os países vizinhos.
22:13Alguns países vizinhos se assemelham, mas esses arquétipos fazem com que a gente consiga entender que os desafios de alguns países, mesmo muito distantes, sejam muito mais parecidos.
22:23E o Brasil está num arquétipo que a gente considera mais sofisticado em termos de pagamentos, porque a penetração já é muito alta.
22:32Como eu disse, 60% dos pagamentos a consumo feito pelas famílias está em cartão.
22:38A gente tem várias tecnologias que convivem com a nossa, como aqui a gente falou no caso do Pix.
22:43O regulador é muito sofisticado e coloca plataformas como o Open Finance, como o Drex, para fazer parte de todo esse jogo.
22:54A gente tem várias características que tornam o Brasil a vanguarda da inovação.
23:00E isso também dá ao Brasil um papel muito importante, que é mostrar para a companhia caminhos para o futuro.
23:07Então, muitas inovações a gente discute primeiro no Brasil.
23:11Somos mais avançados que os americanos em meios de pagamentos?
23:16Eu diria que em várias coisas sim, em outras estamos ali perto, mas o Brasil, em termos de ecossistema de pagamento, é, na minha visão e de muitos colegas, de vanguarda.
23:30Está na ponta.
23:31De vanguarda e, quando a gente fala em vanguarda, a gente fala também de inovação.
23:36E pessoas do setor financeiro que passaram aqui pelo programa, inclusive presidentes de bancos, já destacaram aí o Brasil em relação à inovação no sistema financeiro.
23:50Queria saber de você, Nuno, qual que é o papel, na sua avaliação, do Banco Central brasileiro na inovação do mercado financeiro aqui?
24:02O Banco Central, ele tem criado espaços para ampliar a concorrência, o que é muito positivo.
24:09Pelo que nós dissemos, facilitou a entrada de novos jogadores, das fintechs, criou plataformas como o Open Finance, está criando plataformas de tokenização de ativos como o próprio Drex.
24:22Tudo isso são espaços onde a inovação pode surgir, espaços onde nós estamos presentes também.
24:28Então, nós temos uma atuação no Drex, começou lá atrás com o Lift Challenge e agora temos dois projetos importantes lá no Drex.
24:35No Open Finance a gente tem as próprias capacidades, a Tink é uma empresa adquirida que aqui também vai ter bastante coisa a oferecer.
24:45Como eu disse, o Pix, que a gente chama de pagamento em tempo real, nos oferece uma plataforma muito grande para colocar serviços.
24:55Então, a cada plataforma que o Banco Central disponibiliza, também aparecem novas oportunidades de negócio e de agregar valor à população.
25:03O nosso negócio é tecnologia em cima da digitalização de pagamentos.
25:08Então, quanto mais o Banco Central abra esse espaço, mais a gente vê espaço de atuação.
25:13Como é que é a operação no Brasil? Vocês têm quantos funcionários por aqui?
25:17Cerca de 300.
25:18300 funcionários. Você está há quatro anos na presidência no país.
25:26Foi um percurso longo até chegar a essa cadeira máxima no país?
25:31Eu comecei há oito anos atrás, como eu disse há pouco, responsável...
25:36Na companhia, né?
25:37Na Visa, sendo-se responsável por vendas, pela área comercial, especificamente olhando aqui os grandes grupos econômicos privados.
25:47Eu fiquei mais ou menos um ano e meio nessa função, até que me tornei responsável pela região adina, como eu disse há pouco.
25:54Fiquei lá há três anos e estou agora há quatro anos na mesma posição, mas numa outra geografia, que é aqui o Brasil.
26:01E trabalhando no início, então, trabalhando com vendas?
26:03Vendas no início, mas numa função de gestão da companhia como um todo, como CEO, já são sete anos.
26:12Para você, o que é um bom vendedor? Você que já passou por essa função.
26:18Eu vou ter que responder com uma outra função. Antes da Visa, eu fui consultor.
26:23Consultor?
26:24Fui consultor. Estava na Accenture.
26:26E fiz metade da minha carreira em consultoria.
26:30O bom vendedor começa por conhecer o seu cliente.
26:33Começa por entender aquilo que faz a diferença no negócio do cliente.
26:38As suas necessidades, as suas limitações, as suas potencialidades.
26:42E, com isso, propor algo que leve o cliente mais perto do seu potencial.
26:49Numa empresa como a Visa, além de conhecer aquilo que pode agregar valor no negócio do cliente,
26:56a gente tem uma caixa de ferramentas gigante que a gente pode chegar lá, não só com recomendações,
27:02mas com tecnologias disponíveis que podem ser plugadas no negócio do cliente para que rapidamente se faça negócio.
27:10E eu falo de centenas de soluções.
27:12Então, eu tenho o privilégio de trabalhar numa companhia em que o bom vendedor, conhecendo o seu cliente,
27:17sabe ser propositivo, provocar, e chegue também com soluções que possam ser rapidamente disponibilizadas.
27:28Consultor, vendas e agora CEO já há alguns anos.
27:33Para você, o que foi determinante para a sua ascensão?
27:38Porque você tem uma trajetória admirável, de fato.
27:41Obrigado, Bruno.
27:43Tem uma coleção de experiências.
27:46Eu falei consultor, eu falei agora executivo de uma empresa de pagamentos.
27:52Já tive startup também.
27:54Ah, você já foi? Mas você fundou a startup?
27:57Eu fundei a startup.
27:58Ah, então você é empreendedorismo na veia.
28:01Também. Também já trabalhei em banco.
28:03Então, num misto ali de empreendedorismo, consultoria, executivo de negócio, tanto em banco quanto numa empresa de tecnologia.
28:15E eu acho que eu tive uma exposição boa a várias dimensões daquilo que é transformação.
28:20E, no final, esse é o meu negócio.
28:23Eu toco uma empresa num setor em transformação, em que ela mesma está em transformação, usando um passado de saber pensar, resolver problemas como um consultor faz e, ao mesmo tempo, executar.
28:38E eu fiz isso em vários países.
28:40Então, eu morei em cinco países, com endereço fixo, mas já trabalhei em outros tantos, quase dez, outros países.
28:49Então, também essa exposição a diferentes culturas me deu alguma versatilidade para conseguir enxergar o mundo de perspectivas diferentes, o que estimula a criatividade.
28:59Eu vou reformular até a pergunta para a nossa audiência entender o que você, por exemplo, valoriza num profissional.
29:08Você que é CEO de uma companhia muito relevante, muito conhecida.
29:15Para você, o que é importante na hora de recrutar um profissional e de mantê-lo na equipe?
29:23Primeira coisa, obviamente, é a integridade.
29:25Você pode ter o maior talento disponível.
29:29Se você não conseguir fazer com que esse talento represente aquilo que nos caracteriza, que é confiança, já não temos mais como utilizá-lo.
29:37Mas, uma vez que a gente esteja lidando com valores e integridade, a partir daí, eu valorizo muito criatividade,
29:46valores muito compromisso, perseverança, liderança, no sentido de saber fazer com que outros se mobilizem para uma determinada missão, uma determinada entrega.
30:00Nós somos muito vocais em relação aos princípios de liderança.
30:06Então, aí também eu misturo as minhas próprias crenças com as da Visa.
30:10Mas, as da Visa, resumindo, tem a ver com liderar com coragem, tem a ver com ter uma obsessão por clientes,
30:16saber trabalhar de forma colaborativa e executar com excelência.
30:21Então, não são tão distantes daqueles que são os meus.
30:23Não é verdade?
30:24Tem uma grande convergência ali.
30:25Bom, vamos voltar ao setor que você está inserido.
30:31Como você já bem definiu, o setor passa por uma grande transformação.
30:36O setor realmente vive em ebulição ali.
30:41É uma empresa de tecnologia, como você já definiu no início do programa.
30:46Mas você tem uma resposta para falar de futuro?
30:52Qual que é o futuro do meio de pagamento, seja no Brasil, seja no mundo?
30:57O futuro é fazer a vida de todo mundo mais fácil.
31:01Agora, o que isso quer dizer?
31:04Quer dizer várias coisas.
31:05Então, quando a gente começa a ter essas tecnologias avançando cada vez mais,
31:11como inteligência artificial, que a gente já falou tanto aqui,
31:14ou computação quântica, ou eu poderia nomear várias,
31:19a gente dá novas possibilidades.
31:21Então, a gente falou ali de hiperpersonalização.
31:24Essa é uma das possibilidades.
31:25Pagamentos embarcados.
31:26Essa é uma outra possibilidade.
31:28Você não ter que interromper nada do que você está fazendo
31:31para que o pagamento, a movimentação de dinheiro se dê de maneira fluida.
31:36Já é mais ou menos assim quando você usa um aplicativo de transporte.
31:39Você não pega na carteira mais.
31:41Você entra no carro, você sai do carro.
31:43Isso é um pagamento embarcado.
31:44Mas pense isso em uma escala muito maior.
31:46Eu achar os seus sapatos bonitos, tirar uma foto e imediatamente conseguir comprá-los
31:53com um clique.
31:54Talvez quando eu chegar em casa eles já estejam lá.
31:56toda essa fluidez para que a sua vida seja mais fácil é aquilo que a gente faz.
32:04E, obviamente, usando cada vez mais a tecnologia para fazer em seu nome.
32:11Eu falei do exemplo lá da AI Generativa fazendo compras para você,
32:17mas pense em quantos atos de consumo você faz de maneira rotinária,
32:22que você perde tempo tendo que repeti-los.
32:26E que eles poderiam ser feitos, e podem já ser feitos,
32:29agora temos que fazer isso em escala, por um agente autônomo.
32:34Quais são os seus prazeres, além das montanhas?
32:39Porque eu sei, a nossa audiência não sabe,
32:40porque você é um apaixonado por montanhismo, é isso?
32:44Eu sou um apaixonado por natureza.
32:46e eu adoro subir montanhas.
32:49E faço isso com frequência e a minha esposa me acompanha.
32:52Então, é uma ótima maneira de limpar a cabeça,
32:59para disponibilizar espaço para novas ideias.
33:01É um momento em que eu estou muito em contato comigo,
33:04em que eu também posso aproveitar para estar mais próximo à minha família,
33:09minha esposa e meu filho gostam de fazer isso comigo também.
33:12E tem o próprio desafio que me encanta.
33:14Mas vocês viajam para vários lugares?
33:17É aqui, estados, são outros países?
33:19É para onde que vocês vão?
33:20É onde tiver disponibilidade.
33:21Qual que foi a maior de todas?
33:24Talvez a mais clássica tenha sido o Kilimanjaro.
33:27É?
33:27É.
33:28E foi uma experiência, deve ter sido...
33:30Foi incrível.
33:31Foi incrível.
33:32Foi incrível, mas eu tento fazer isso sempre que eu posso.
33:34Agora, isso de alguma forma ajuda no seu dia a dia como executivo?
33:40Ajuda?
33:41Com certeza ajuda.
33:42Então, o primeiro é o que eu dizia há pouco,
33:45é limpar espaço mental para você conseguir encaixar novas ideias.
33:49Depois, existe todo um tema de superação que você transporta para o seu dia a dia de negócios.
33:59É aquela noção que você não tem um destino, não é só chegar até o final.
34:05É você percorrer o trajeto inteiro com cada desafio e aproveitar cada desafio e resolvê-lo.
34:12E se você encarar que todo o seu dia é uma montanha nova que você tem que atravessar,
34:17você entende que é isso que o motivo.
34:19Eu não subo uma montanha como uma obrigação, eu subo por prazer, pela própria superação.
34:26E você traz essa atitude para o seu dia a dia.
34:28Você entende que você se torna mais forte e mais capaz de contribuir a cada desafio que você encontra.
34:34Quando começou essa paixão sua pelas montanhas, pela natureza, sempre foi, desde moleque?
34:41Acho que sim.
34:41Acho que sim.
34:42Eu fui ficando mais sofisticado, mais conhecedor de lugares e técnicas.
34:48Mas você usou um termo que eu escuto com frequência entre os executivos que passam por essa cadeira,
34:54que é, de certa forma, limpar a mente.
34:58E de muitos executivos eu falo até uma preocupação que eles têm tido em relação à saúde mental.
35:07A saúde mental sua, como executivo, como CEO de uma empresa que lidera centenas de profissionais,
35:15e a saúde mental dos profissionais.
35:19Isso é uma preocupação para você?
35:21Claro.
35:21Além da sua, porque você já falou que você escala a montanha com um desses objetivos também.
35:29Claro.
35:29Eu repito muito uma máxima que é, a felicidade é a realidade menos expectativa.
35:39A realidade você não controla, ela é o que é, mas a sua expectativa você controla.
35:44E algo que eu digo muito para os nossos colaboradores, e que obviamente eu digo muito para mim mesmo,
35:49é que nós existimos porque existem problemas para ser resolvidos.
35:52E se nós gostarmos do ato de resolver problemas, a gente não sente o problema como uma ameaça,
35:57algo que nos atinge e que nos gera uma energia negativa.
36:01Pelo contrário, ele se torna uma motivação, exatamente como na montanha.
36:05Você não fala, oh meu Deus, agora eu vou ter que subir isso tudo.
36:07Você fala, oba, que eu vou subir isso tudo e vou encontrar essa dificuldade e para isso eu vou fazer isto, isto, isto.
36:11Quando você encara a vida com essa vontade de vencer, com esse otimismo,
36:15e isso serve para todo mundo, você não se deixa abater pelo problema.
36:20Então, você, pelo contrário, se motiva por ele.
36:24Muito bem, está vendo como o Show Business é uma aula semanal com as maiores lideranças do país.
36:31Nós estamos conversando com Nuno Lopes Alves, presidente da Visa no Brasil.
36:38O Show Business vai dar uma breve pausa e volta em instantes.
36:41E a gente volta com o Show Business, nesta edição, com o presidente da Visa no Brasil, Nuno Lopes Alves.
36:57Nuno, a Visa fez uma pesquisa que eu achei muito curiosa.
37:01A pesquisa comandada por vocês mostrou que o brasileiro é cliente de, em média, cinco instituições financeiras.
37:12Uma coisa impressionante.
37:14O brasileiro tem cinco aplicativos ali financeiros.
37:18Como é que o brasileiro administra tantos bancos no seu celular?
37:24Ou no seu celular, ou nas agências físicas?
37:27Não sei como é que vocês definem.
37:29Como essa pesquisa mostrou para vocês?
37:32Bruno, eu diria que se fosse baseada em agência física, não seriam cinco.
37:36Porque a logística já impossibilitaria.
37:38Agora, quando você simplesmente abre um celular e você vai de aplicativo em aplicativo,
37:42você consegue fazer essa gestão.
37:44E também, o custo de ser bancarizado baixou tremendamente.
37:50E como tem muita oferta, o que você vê são consumidores tentando pegar um pedaço da oferta de cada banco e agregá-las.
37:59Então, crédito de uma, crédito de outra.
38:01Obviamente, tem que ter atenção para não se superendividar.
38:03Mas, no final, você consegue ter essa facilidade.
38:06Nuno, qual é o perfil dos clientes de vocês?
38:09Eu sei que vocês atendem os grandes bancos brasileiros, grandes varejistas.
38:14Mas, se a gente pegar na média o perfil do público brasileiro, tem como definir?
38:22Uma empresa com a nossa escala, ela atende todos os públicos.
38:26Então, é muito amplo.
38:28A gente tem um público de alta renda.
38:31A gente tem um público que é um consumidor mais massivo.
38:35A gente tem, no meio, várias características diferentes, mas a gente não tem um segmento.
38:44Nós não somos uma empresa de nicho, na verdade.
38:46Como somos uma empresa com essa dimensão que a gente discutiu há pouco,
38:49a gente tem oferta para todos esses públicos e não só consumidor final.
38:53A gente também atende empresas.
38:55Atende governos.
38:56O nosso negócio é o que a gente chama de B2B2C.
38:59A gente chega no consumidor, mas a gente tem como clientes instituições financeiras,
39:07credenciadoras, governos.
39:11Então, nós temos uma atuação realmente muito ampla.
39:15No outro bloco, a gente falou muito do cartão.
39:17Do cartão físico, como ele tem se adaptado.
39:19Tanto que, através do reconhecimento facial, através do relógio, você pode fazer uma transferência digital.
39:29Agora, vou lá no passado e quero saber se isso ainda está no presente.
39:34Tem muita gente ainda que usa a cédula de papel.
39:37Como é que...
39:38No Brasil, cada vez menos.
39:39Cada vez menos.
39:40A nossa leitura é que 5% do volume financeiro de consumo hoje é feito em cédula.
39:48É difícil ter esse número porque a gente não consegue enxergar quantas vezes a cédula muda de mãos.
39:55Mas é a nossa melhor estimativa.
39:58E quanto mais digitalizada a comunidade, menor é esse número.
40:02Eu diria que em São Paulo ele é menor, em outras partes do Brasil ele pode ser maior.
40:06Mas está cada vez mais confinado.
40:09Como eu destaquei no início do programa, você nasceu no Brasil, né?
40:13Nasceu em São Paulo, mas foi criança para Portugal.
40:16Quem está nos assistindo, evidentemente, está vendo o sotaque, está ouvindo o sotaque do Nuno, um sotaque português.
40:23Embora você está há 25 anos no Brasil, é isso? 25 anos?
40:27Mais ou menos isso.
40:28Em quatro temporadas.
40:29Então, com sete anos...
40:30Em quatro temporadas, tá.
40:31Eu fui para Portugal.
40:32A minha família é toda portuguesa.
40:35Eu fiz a minha escola toda lá.
40:36Fui criado lá.
40:37E com 18 eu voltei aqui para o Brasil.
40:40Fiz faculdade aqui.
40:41Comecei a carreira aqui.
40:42Depois eu saí para fazer um MBA em Espanha.
40:47Depois eu fui morar em Inglaterra.
40:50Aí eu voltei para uma terceira temporada.
40:52E saí de novo para a Colômbia.
40:54E estou na minha quarta.
40:54Com tantas passagens, né?
40:56A gente está falando de Espanha, de Colômbia, de Portugal.
41:00O que você traz desses países, por exemplo, na hora de administrar uma empresa como a sua?
41:07Versatilidade.
41:07A versatilidade.
41:08Mas, assim, a característica brasileira, como você já destacou, inclusive de estados,
41:15é muito diferente, né?
41:16Por exemplo, se você pegar a cultura desses países que você passou, né?
41:20Não, mas a versatilidade é exatamente isso.
41:22É admitir que não existe uma fórmula para chegar no resultado.
41:26Se eu fosse pensar que a pontualidade britânica é referência
41:31e esperar que todo mundo se comportasse dessa maneira, eu seria intratável.
41:37Então, aqui, eu adapto aos costumes locais.
41:40A mesma coisa em relação à maneira como se conduzem negócios.
41:45Em certas culturas, onde eu já estive, você não perde um minuto com algo que não seja relacionado ao tema daquela reunião.
41:52Se eu fizer isso aqui, não vou me dar tão bem.
41:53Então, a expectativa do que é certo e errado é que muda muito quando você coleciona várias vivências.
42:00Então, eu posso muito mais focar naquilo que é importante para o meu interlocutor,
42:04para o meu contexto, do que aquilo que eu, eventualmente, acho certo ou errado.
42:08A gente está falando de vivências, né?
42:10De todos os países que você já passou.
42:14A Visa tem um programa que eu achei muito interessante com a Embratur,
42:19que é, se não me engano, é para estimular o turismo brasileiro.
42:24O que fazer, você tem essa resposta, o que fazer para atrair muito mais turista do que os turistas que a gente tem acostumado com valores,
42:36com números baixos, se a gente vê realmente o potencial desse país.
42:42Recebi meses e meses atrás aqui o presidente da Azul, o John Rogers, que é americano,
42:48e ele ficou falando, nossa, mas o brasileiro precisa conhecer o Brasil, precisa viajar no Brasil e aí buscar turista estrangeiro.
42:58Mas vamos falar dessa proposta de vocês, de certa forma, fomentar esse turismo no país.
43:06A primeira coisa é entender esse turista.
43:10Então, você tinha me perguntado antes sobre o que é um bom vendedor nesse caso.
43:15Um bom vendedor do turismo no Brasil é aquele que entende o que busca o estrangeiro que tem potencial de vir aqui.
43:24Para saber oferecer aquilo que faz sentido, a gente não tem um problema de oferta.
43:28A gente tem um país com uma diversidade gigante de paisagens, de climas, de culturas, e tudo isso é muito atrativo.
43:36Mas eu acho que não chega devidamente ao potencial turista.
43:41Ele tem que ser estimulado, ele tem que ser apresentado de uma forma mais incisiva sobre aquilo que ele vai encontrar aqui.
43:50Então, o que nós fazemos agora com a Embratur é conhecer muito melhor esse turista e poder chegar nesse turista com uma oferta que, com certeza, vai agradar.
44:01O que o John diz coincide com o que eu penso também.
44:04É um país com uma riqueza gigante e eu sou um entusiasta e viajo bastante aqui também, eu sei disso.
44:09Agora, quantas pessoas mais mundo afora sabem disso? A gente tem que fazer a mensagem chegar lá.
44:13Não, ele falou uma frase, inclusive, aqui no programa, que viralizou a frase.
44:18Porque ele fala que ele não acredita que tanta gente sai com a sua família para conhecer a Disney, para conhecer Paris, para conhecer Lisboa,
44:27e não conhece, não leva a sua família para conhecer os pontos turísticos do Brasil.
44:34E aí ele fez uma... ele elencou, ele americano, com aquele sotaque americano, elencou os pontos turísticos brasileiros de Foz do Iguaçu, Fernando de Noronha, etc.
44:45Mas eu acho que é um desafio realmente você trazer mais estrangeiro para o nosso país, né?
44:51Porque movimentaria tanto dinheiro, tanto emprego.
44:55E nós também, nós que estamos aqui. Então, todo mundo conhece a Disney.
44:59Quantas pessoas conhecem a Chapada das Mesas?
45:01Eu fiz um post recente sobre uma ida minha com a família lá.
45:06É um lugar maravilhoso e que, na minha opinião, tem mais a oferecer do que um parque de diversões.
45:11Embora, eu acho que tem muitos argumentos lá, mas a nossa natureza é imbatível.
45:15Então, quantas pessoas conhecem não só a Chapada das Mesas, mas tantas outras atrações que a gente tem aqui.
45:21A gente tem que fazer com que essa mensagem chegue em todo mundo para que, então, possa fazer uma escolha sabendo que aqui tem tudo isso.
45:29Você citou numa resposta anterior sobre a fundação, o lançamento de uma startup, né?
45:34Que para mim até foi uma novidade que eu não conhecia essa... eu conhecia a sua trajetória, mas não sabia que você tinha sido empreendedor nato ali, raiz.
45:43Como é que foi essa experiência?
45:45Eu era...
45:46Quebrou a cara ou não?
45:47Ah, sim.
45:49Várias vezes.
45:50Mas a questão de ser empreendedor não é quebrar a cara uma vez, é quebrar a cara várias vezes.
45:54E aprender a lidar com isso até que a gente aprende a encontrar os passos para fazer negócio.
46:00É quase tentativa e errada a gente chegar na fórmula certa, que não foi diferente.
46:06Eu era bem novo, eu tinha só cinco anos de carreira em consultoria.
46:09Eu saí da minha primeira fase de consultoria para montar essa startup, tendo que encontrar uma proposta de valor, encontrar os clientes, pivotar, que é aquilo que a gente chama de encontrar uma nova fórmula quando anterior não deu certo.
46:24E financiar todas essas dores que um empreendedor sente.
46:28E a gente vai ter mil motivos para desistir.
46:32Mas quem consegue chegar ao final é quem persevera e passa por esses desafios até encontrar o seu espaço.
46:41Posso dizer que encontrei o espaço, não na dimensão que eu imaginava, e aí é um cálculo.
46:48Faz sentido esperar muito mais para esse espaço ou vou buscar o meu próximo desafio?
46:52Foi aí que eu decidi ir para um MBA.
46:53Ah, foi aí que você fez o MBA, né?
46:56Foi.
46:57Que aí deu uma super alavancada.
47:02Tem um ponto que eu acho que com a companhia que você lidera, que eu acho muito estratégico, que é a questão de inovação.
47:13Porque, de certa forma, tudo isso que você tem contado ao longo desse programa, vocês têm inovado o tempo todo.
47:19Porque se você estivesse há 10 anos atrás apostado apenas num cartão, no cartão de crédito, sobretudo no Brasil, muito provavelmente vocês estariam, não nessa posição que vocês estão hoje, vocês estariam muito lá atrás, talvez fadado a um futuro bem incerto.
47:37Como é que é, Nuno, você inovar com frequência o tempo todo num setor que está em ebulição o tempo todo?
47:50É fantástico.
47:52Aqui, voltando àquela outra discussão de entendermos que o problema é amigo, a gente se apaixona pelo problema e não pela solução.
48:01Então, quando a gente vê tantas possibilidades de agregar valor, porque tem vários problemas, podem ser problemas de fricção numa determinada jornada de pagamento, problema de segurança, problemas não faltam.
48:14Quando a gente olha para eles e entende que daí derivam as oportunidades, o que a gente faz é trazer essa discussão para dentro de casa.
48:20A gente começa por aí e não por ter um balde cheio de soluções e querer empurrar esse balde.
48:27A solução é um resultado do problema que a gente quer resolver.
48:30Então, a gente tem desafios de todo tipo no nosso ecossistema de pagamentos.
48:34A gente está sempre atento a buscar um espaço para agregar valor.
48:39O que a gente tem é uma caixa de ferramentas, depois que a gente chega com essas discussões, a gente chama isso de cocriação.
48:44Amanhã mesmo, vou passar a minha manhã inteira numa dessas.
48:48A gente identificou esses problemas, que são oportunidades.
48:51Então, agora, como é que a gente consegue resolver isso?
48:53Entre as nossas competências e as dos nossos clientes, para a gente oferecer alguma coisa para o mercado.
48:58A gente está nesse ritmo constante.
48:59Não é uma área que faz isso.
49:00Todos nós fazemos isso.
49:01Não, vocês não têm uma área, então.
49:03Mas como é que vocês incentivam, então, estimulam a inovação entre os funcionários?
49:09Há um estímulo?
49:11Há um estímulo permanente.
49:12Permanente.
49:12Permanente e não é de uma pessoa, de uma área, é de todos nós.
49:16A gente estimula que sejam trazidos para a discussão todos esses problemas, entre aspas,
49:23o problema entendendo que são oportunidades, certo?
49:25Para que a gente possa resolvê-los.
49:27Aliás, boa parte do meu dia a dia é conectar esses pontos, o problema barra oportunidades,
49:34com um grupo que possa ter uma solução.
49:39Fazendo isso em escala, de forma muito dinâmica e disseminada, a gente consegue atender a vários.
49:44Cibersegurança é um tema que você falou no primeiro bloco e você está diante realmente
49:52de uma empresa que passa o tempo todo, deve ser atingida por tentativas de fraude.
50:02Hoje ninguém está seguro?
50:05Diria que se alguém se sentir seguro, começa aí a vulnerabilidade.
50:09A gente tem que entender que tem sempre uma ameaça à espreita.
50:14E a gente tem que estar sempre muito bem equipado para isso.
50:17Nós temos um investimento gigante em cibersegurança para poder dar o resultado que eu comentei
50:25em uma outra resposta.
50:26Mas tudo começa com o ser humano e começa com uma noção de que a gente tem que estar
50:31um passo à frente.
50:31Vocês estão em 200 países.
50:34Você fez uma comparação já da similaridade do Brasil com países como Vietnã, Índia.
50:41Em relação à fraude, o brasileiro está muito avançado em relação aos fraudadores.
50:51A gente é muito mais suscetível à fraude?
50:54Eu diria que...
50:55Comparado aos outros países.
50:56Existe uma escala e um nível de organização em fraude no Brasil que torna o Brasil mais
51:08desafiador do que a maior parte dos mercados.
51:11Existem organizações muito sofisticadas dedicadas a isso.
51:15Principalmente em geria social.
51:17Acho que todo mundo tem alguma história para contar, de alguma tentativa.
51:21Todo mundo, né?
51:22Você tem, né?
51:23Você como presidente do banco, do banco não, como presidente da Visa deve ter, né?
51:27Claro, claro.
51:28Tanto nessa função quanto pessoa física.
51:32Acho que não tem dia que eu não receba uma mensagem sugerindo que eu ligue para um
51:37determinado número para contestar uma compra que eu nunca fiz.
51:41Mas nós temos que estar muito preparados para isso como empresa, para oferecer soluções
51:47para o mercado e acho que o brasileiro é muito versado nessas tentativas de golpe, porque
51:53acontece em escala.
51:56Agora, você falou um dado bem relevante de inteligência artificial.
52:01Isso foi o dado do ano passado, né?
52:03O que vocês evitaram...
52:0440 bilhões.
52:0540 bilhões.
52:06De dólares.
52:07De dólares.
52:08É muito relevante isso, né?
52:09Claro.
52:10Vamos falar agora sobre o seu lado um pouco mais pessoal, porque você falou no final do
52:19último bloco sobre a paixão por montanhas, né?
52:22Que ajuda você a lidar com a vida, com a sua profissão e com o seu atual cargo.
52:30Você é pai de três filhos.
52:32Tem dois meninos e uma menina.
52:35Um menino e duas meninas.
52:36Como?
52:37Um menino...
52:38Ah, eu fiz o contrário, então.
52:39É um menino e duas meninas.
52:41Exato.
52:42Quais as lições que você passa para eles?
52:46A primeira, acho que tem muito a ver com o que a gente já falou, que é o que eu
52:50chamo de versatilidade, mas tem mais a ver com adaptabilidade.
52:54Os meus filhos, eles têm...
52:56Então, um pai que tem cidadania brasileira e portuguesa, uma mãe que tem cidadania australiana
53:02e italiana.
53:03Ela é australiana, né?
53:04Ela é australiana, mas com um pai de origem italiana.
53:09Nós moramos em vários países.
53:12Eles já moraram em quatro países, tirando a mais nova que nasceu aqui, mas os dois mais
53:18velhos já moraram em quatro países.
53:20têm a voz em Portugal, no Brasil, na Austrália e eles viajam bastante.
53:27Eles entendem que cada realidade é muito diferente.
53:30Não são comparáveis.
53:32Não dá para achar que a vida é de um jeito quando eles, desde muito cedo, estão expostos
53:36a isso, o que os torna muito versáteis, muito adaptáveis.
53:39Eu sou um adepto do darwinismo, que o mais forte é o que melhor se adapta.
53:46Então, essa capacidade de adaptação, acho que é a maior riqueza que eu posso passar
53:51para os meus filhos.
53:52Eu poderia falar de vários outros conselhos, resiliência e perseverança, mas começa pela
53:56capacidade de adaptação.
53:59Agora, quantos anos eles têm a faixa, mais ou menos, a faixa de idade?
54:03O mais velho vai fazer 16 agora em maio.
54:0516, tá, o mais velho.
54:06O mais velho.
54:06Depois é do meio 14 e é mais nova 9.
54:09Bom, você tem em casa, então, três, você tem três experiências distintas em relação
54:16a essa nova geração.
54:19Como é que você tem visto essa geração, que ainda não é o caso deles, tá quase,
54:24né?
54:24O mais velho tá quase ali, essa geração que tá chegando ao mercado de trabalho.
54:31É uma questão de expectativa que tem que ser gerenciada.
54:34Lembra da minha máxima felicidade e a realidade menos expectativa?
54:39É, eu acho até que, pelo contexto tecnológico de redes sociais, existe sempre uma expectativa
54:47de gratificação imediata.
54:49É, e talvez aquela lógica, eu vou simplificar muito, do like, eu fiz um post e eu recebi
54:55um like.
54:56É, a minha filha fica numa cidade tremenda quando faz aniversário e seis e meia da manhã
55:00ninguém mandou os parabéns ainda.
55:03Isso se espera.
55:04O cuidado que eles têm que ter é que no mercado de trabalho essa expectativa de recompensa
55:10imediata não seja a mesma.
55:12Porque existe um desafio todo dia, toda semana, todo mês e as conquistas, elas levam o seu
55:19tempo para se converter numa recompensa.
55:22O cuidado que eles têm que ter, que eu acho que vale para os meus filhos e para os filhos
55:27de todo mundo, é saber, ter paciência, saber, esperar e entender que a construção é um
55:33contínuo.
55:34Não é, eu entreguei aqui um bom trabalho, me dá alguma coisa em troca, como se fosse
55:37um post com um like.
55:40Nuno, quem são as suas maiores referências no mundo dos negócios e também na vida?
55:46São algumas, mas vamos lá, posso falar familiar.
55:52Tenho uma admiração muito grande pelo meu pai, que também foi um empresário que mora
55:58aqui no Brasil, por sinal, e fez carreira aqui.
56:01Eu tenho grandes referências profissionais do meu passado na Accenture.
56:07o Leonardo Framil, que hoje é responsável por serviços financeiros nas Américas.
56:13Ele foi um dos meus primeiros chefes e com quem eu peguei muito do meu estilo de trabalhar,
56:20de pensar.
56:22O Fernando Térez, que foi meu antecessor aqui no cargo também, me deu ensinamentos muito
56:29grandes.
56:29Ele foi meu cliente antes de eu vir para a Visa, em outras instituições onde ele passou.
56:36Então, depois, quando ele veio para a Visa, ele me trouxe.
56:40E dentro da minha empresa, eu tenho grandes referências, mas assim, até o CEO global,
56:45o Ryan McNerney, ele é um líder excepcional, onde eu pego também vários exemplos de onde
56:52eu me reconheço um pouco no estilo.
56:55Para você, o que é um líder excepcional?
56:58Alguém que consiga motivar todo mundo em torno de uma missão, que consiga transmitir
57:03essa energia, esse sentido de compromisso, de importância, porque nós temos aqui um
57:10impacto muito grande no mundo, na sociedade.
57:12Se todo mundo entender o propósito que nos move e se mobilizar em torno disso, então
57:20a gente pode entregar o que se propõe entregar.
57:22motivar um grupo muito grande e diverso para remar para o mesmo lado é o que faz a diferença.
57:31Muito bem.
57:32Nós conversamos nesta edição com Nuno Lopes Alves, o presidente da Visa no Brasil.
57:40Eu agradeço muito a sua presença aqui em nosso programa.
57:42Tem como adiantar algum plano da companhia no Brasil esse ano, no que vem?
57:50A gente, por sinal, vai fazer daqui exatamente 20 dias um anúncio global.
57:56Então, se você me permitir, vamos segurar essa.
57:59Ah, não vai falar nada.
58:01Ah, o anúncio é global.
58:02O anúncio é global, mas com um grande reflexo aqui.
58:04A gente chama de Product Drop.
58:06Então, você vai estar convidado em breve para voltar aqui no programa para trazer essa
58:12grande novidade global.
58:13Foi realmente um prazer recebê-lo aqui no programa.
58:16Muito obrigado, Bruno.
58:18E o Show Business vai ficando por aqui.
58:20Antes de encerrar, eu tenho um convite para você.
58:23Se você quiser ter conteúdos exclusivos aqui da Jovem Pan, faça a sua assinatura.
58:28Entre lá, www.jovempan.com.br e assine.
58:33Muito obrigado pela sua audiência, pela sua confiança.
58:36A gente volta na semana que vem.
58:38Até lá.
58:38Tchau.
58:50A opinião dos nossos comentaristas não reflete necessariamente a opinião do Grupo Jovem Pan de Comunicação.
58:57Realização Jovem Pan News.

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