A Justiça dos Estados Unidos decidiu que o governo americano não pode revogar o status legal de 530 mil imigrantes latinos. O presidente Donald Trump havia prometido fazer a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos. O correspondente internacional Luca Bassani traz detalhes.
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NotíciasTranscrição
00:00A Justiça dos Estados Unidos, uma decisão também de primeiro grau, decidiu que o governo
00:07americano não pode revogar o status legal de 530, vou acrescentar mais dois, e 2 mil
00:16imigrantes latinos.
00:17O presidente Donald Trump havia prometido fazer a maior deportação em massa da história
00:22dos Estados Unidos.
00:24Luca Bassani, ao vivo, no Linha de Frente.
00:27Luca, você que está aí, 20 horas e 29 minutos, em Munique, esta decisão da Justiça
00:33norte-americana já tem efeitos imediatos, ou caberá um recurso com efeito suspensivo
00:41desta decisão?
00:43E acrescento a pergunta, eles estavam, na verdade, não ilegalmente, eles foram convidados pelo
00:48sonolento Joe Biden e receberam atestados de residência anuais, não é isso?
00:53Conta para a gente essa polêmica toda e o que está acontecendo.
00:57Boa tarde a você, Capês, a todos que nos acompanham, realmente ainda é uma decisão
01:03em primeiro grau com a possibilidade de recurso por parte do próprio governo norte-americano.
01:08Para a gente recapitular e entender o que isso significa, a gente precisa voltar para o
01:13governo de Joe Biden, quando em seu mandato de quatro anos ele concedeu o direito a determinados
01:20cidadãos de alguns países, entre eles Venezuela, Nicarágua, Cuba e Haiti, para que pudessem
01:27entrar nos Estados Unidos legalmente, concedendo um visto de residência a essas pessoas que
01:32fizessem o requerimento ainda no seu país de origem, antes de chegarem nos Estados Unidos.
01:38Portanto, quando entraram nos Estados Unidos, já estavam lá legalmente em um programa que
01:43visava ajudar pessoas provenientes de países com mais recordes nos direitos humanos, um
01:50tratamento muito ruim em relação aos direitos humanos, maior parte desses países ditaduras
01:55ou com severos problemas da segurança pública, como é o caso do Haiti.
01:59Desde então, muitos desses cidadãos chegaram nos Estados Unidos, mais de meio milhão,
02:05aí vemos 532 mil, e que estão lá legalmente ainda por dois anos, muitos daqueles que ganharam
02:11este visto a partir de 2023.
02:14O governo de Donald Trump, quando assumiu, disse que essas medidas, elas violavam parte
02:19da política migratória de longa data dos Estados Unidos e propôs a revogação de todos
02:25esses vistos de residência temporários, dizendo então que aquelas pessoas que outrora
02:30estavam legais, agora estariam ilegais e podiam cair sobre a checagem do departamento de imigração
02:36e, portanto, serem deportadas.
02:38Essa é uma questão extremamente polêmica, afinal, estamos falando de muitos desses países
02:43que têm um tratamento muito ruim com os seus cidadãos, principalmente aqueles que são
02:48opositores ao governo, e faz com que o governo Donald Trump também não consiga imediatamente
02:54cumprir uma promessa de campanha, que é a remoção de alguns imigrantes.
02:58A gente vê que vai ser uma briga jurídica bastante complexa, já que há agora o recurso,
03:03como você mesmo disse, mas até que isso seja julgado, está por hora suspensa a qualquer
03:09deportação desses cidadãos.
03:12Muito obrigado, Luca Bassani, direto de Munique aqui para nós.
03:16Meu querido coronel Sérgio Marques, ex-imigrantes são originários de Venezuela, Cuba, Nicarágua
03:25e Haiti.
03:26Provavelmente são opositores aos regimes ali dominantes, que são ditaduras de extrema
03:34esquerda, e foram ali se socorrer nos Estados Unidos.
03:38Eles estão...
03:39Primeiro comentário que eu queria ser, eles estão com atestados de residência, ou seja,
03:44o governo queria revogar um ato discricionário, o Joe Biden discricionariamente deu autorização
03:52para eles entrarem.
03:53O presidente Trump queria revogar discricionariamente esta autorização.
03:58Será que ele tem esse poder ou não tem, em primeiro lugar?
04:01É justo que se faça ou não?
04:03E com o que você tem a dizer a respeito da política muito criticada de Joe Biden, dizem
04:08que ele perdeu as eleições por causa disso, de abrir as fronteiras dos Estados Unidos
04:12irresponsavelmente para todo mundo, entrando vários cartéis, traficantes, criminosos da
04:19América Central, inclusive do México.
04:22Com a sua avaliação, os prós e contras, porque essa é uma decisão polêmica.
04:27E se é polêmica, tem que estar na linha de frente.
04:29Os Estados Unidos, em 2022, ainda no governo Biden, ele concedeu por dois anos essa permissão
04:42para mais de 500 mil pessoas, oriundas de quatro países, inicialmente era só para
04:47Venezuela, depois acabou estendendo também para Nicarágua, para o Haiti e para Cuba.
04:56São quatro países.
04:57Então, eles estavam legalmente no país, eles chegaram nos aeroportos, regra geral, um
05:06americano, provavelmente familiar, acabou pagando a passagem para essa pessoa que foi para os
05:13Estados Unidos, ou porque ela era, com certeza, opositora dessas ditaduras existentes nesses
05:22países, ou porque não tem condições de viver nesse país, ela procura uma outra região, um outro país
05:29para ter uma melhor condição de vida para ela e para a sua família.
05:33Agora, essa revogação, o problema inicial foram as portas abertas que o governo Biden acabou utilizando
05:42como política, e isso acabou gerando, nos próprios Estados Unidos, para a população local, não gostou, porque acaba gerando muitos problemas, e isso acabou, com certeza, colaborando para a derrota na eleição contra Trump.
05:58Agora, de fato, imagine uma pessoa, está há dois anos nos Estados Unidos, ela entra regularmente, lembrando mais uma vez, ela está regular dentro dos Estados Unidos, aí chega uma norma para revogá-la e devolver para o país de origem.
06:14E muitos ali, com certeza, também tem problemas de ordem política, retornando para o país de origem, o que espera? A cadeia e ou a morte.
06:26Paulo Loyola, insegurança jurídica parece que não é um problema só aqui do Brasil, parece que no mundo inteiro. O mundo parece polarizado, só existem duas verdades e uma insegurança, uma instabilidade enorme.
06:39O sujeito está lá há dois anos, autorizado, com a atestade dele, não tem nada a ver com os erros do Joe Biden, e de repente é retirado e mandado de volta para um país de onde, muitas vezes, ele fugiu.
06:51Paulo Loyola.
06:53Capês, vou tentar agregar aqui na discussão, mais uma vez, sobre o ponto de vista da comunicação, da narrativa e da sustentação das promessas de campanha que levaram o governo Trump ao poder.
07:07Precisamos entender que é muito disseminado dentro da população americana um certo medo com imigrantes, uma visão de que os imigrantes foram quem tomaram os empregos dos americanos,
07:21quando essa, inclusive, é uma visão absolutamente deturpada.
07:25A economia americana está perdendo fábricas e empregos e se desindustrializando em função de questões tecnológicas, em questão de funções de custo,
07:33em várias outras questões que nada tem a ver com o imigrante roubar o emprego do americano médio que trabalharia nessas fábricas.
07:42Agora, aproveitando-se deste sentimento e, muitas vezes, incentivando este sentimento,
07:49o governo Trump anuncia estas medidas que ele já sabia que seriam paralisadas pela justiça,
07:57como várias outras medidas que o governo Trump vem tomando, porque isso reforça o lugar dele frente à sua audiência mais fiel
08:07de que está combatendo esta imigração ilegal, ao mesmo tempo que ele também se coloca como alguém que está enfrentando o sistema.
08:18Toda e qualquer coincidência com casos brasileiros não é mera coincidência.
08:22Rodolfo Maris.
08:26Pois não, Capês.
08:27São 530 mil pessoas, entre venezuelanos, haitianos, pessoal da Nicarágua e do Haiti,
08:35que estão ali de forma justa, que conquistaram o seu espaço ali.
08:39E agora vem o Donald Trump com a sua cartilha na mão,
08:43porque desde que ele assumiu a presidência dos Estados Unidos,
08:46ou reassumiu, como você queira,
08:48ele vem colocando em prática tudo aquilo que ele prometeu.
08:52A questão da imigração nos Estados Unidos é um assunto prioritário para ele.
08:57A gente não sabe, na verdade, o que é prioritário.
08:59Se é a economia, a taxação, ou se é a questão dos imigrantes.
09:02Fato é que esses imigrantes conquistaram o espaço digitário nos Estados Unidos.
09:06E não tem nexo nenhum.
09:07Ele vem agora e revogar uma ordem, que foi judicial, a ordem 3.611,
09:11lá de 2022, na verdade, 2023, né?
09:16Porque só foi aceita em 2020...
09:18Foi feita em 2023 com os venezuelanos e depois em 2023 com esse restante do pessoal que eu já citei aqui.
09:24Ou seja, uma medida extremamente inconstitucional no pensamento humanitário.
09:30Cíntia Nunes.
09:34Particularmente, eu acho essa medida horrorosa.
09:37Porque imagine que essas pessoas estão lá, encontraram a promessa americana de abraçar as pessoas
09:44que têm aí a sua individualidade, a sua liberdade, o seu direito, a sua liberdade de expressão
09:52e que foram acolhidas pelo país.
09:55Agora, não importa que foi uma campanha do presidente anterior,
09:59o que está falando é os Estados Unidos enquanto uma ação.
10:02Não é quem está tomando conta naquele momento, né?
10:05Então, entendo honestamente que isso é algo que descredibiliza,
10:10é algo desumano fazer-se a toque de caixa,
10:14se existe um compromisso de se permitir ali uma vasculhar,
10:20quem é ilegal, quem não é, quem é criminoso.
10:23E aí sim, apuradas essas questões,
10:27deportar as pessoas que têm alguma irregularidade, isso é um direito.
10:31Mas dentro disso, entendo um absurdo.
10:34Eu estava conversando com uma americana, uma senhora já, que é extremamente conservadora,
10:39e eu perguntei o que ela achava disso enquanto cidadã.
10:41Ela falou, olha, o nosso receio não é com o imigrante ilegal,
10:44porque imigrantes somos todos nós, né?
10:47Senão só os índios é que ficariam por aqui.
10:49Eu não penso que é um consenso da população de bom senso
10:53que mande-se embora as pessoas que estão lá legalmente,
10:56que estão trabalhando, que não estão aí, não desobedeceram nenhuma norma.
11:03O que é correto deve ser observado sob pena de uma insegurança jurídica.
11:07Aliás, o que parece ser o sinônimo dos Estados Unidos nos últimos tempos.
11:12Muito bem.
11:13Agora, para encerrar esse tema, eu queria ouvir novamente o coronel Sérgio Marques.
11:16A Europa, os Estados Unidos, a Europa Ocidental, a Europa Oriental, os Estados Unidos são divididos entre os globalistas e os nacionalistas.
11:27Os globalistas têm uma perspectiva um pouco mais ampla, e assim era, por exemplo, a doutrina comunista.
11:35O comunismo ia se alastrar por toda a Europa, era uma revolução que ia se alastrar por todo o mundo.
11:40E uma doutrina, para ficar no mesmo patamar, fascista, que era mais nacionalista.
11:45Seu Mussolini entendia que a proposta de Marx do proletariado contra a burguesia era uma proposta larga demais.
11:54Quem é o proletariado?
11:55Era mais fácil você unir os nacionais dentro de um mesmo território.
12:00Como você vê esse confronto?
12:01Nos Estados Unidos, os democratas têm uma visão globalista, em que o país deve estar aberto à imigração.
12:08Isso trouxe inúmeros problemas, porque o fentanol foi praticamente difundido através de quadrilhas do narcotráfico,
12:15que entraram pelo Canadá e pelo México nas fronteiras americanas.
12:19O Joe Biden foi praticamente irresponsável nessa política,
12:24trouxe muitos criminosos para dentro dos Estados Unidos, trouxe também pessoas que precisavam ser acolhidas.
12:29E agora o Trump quer fazer também uma solução no modo de baseada, que nós criticamos aqui também.
12:36Como você vê o cidadão americano, nesse momento, e do mundo,
12:41nesse confronto de visão nacionalista, make America great again,
12:46e globalista, em que você cochila até ver o seu país ser destruído?
12:53Nós temos que lembrar que os Estados Unidos, eles dependem dos imigrantes.
12:58Porque normalmente o imigrante vai fazer trabalhos braçais lá nos Estados Unidos.
13:03Então, é necessária a entrada de imigrantes.
13:07O problema, justamente, é que no governo Biden, abriu-se muito essas porteiras da fronteira, vamos assim dizer,
13:16e, além daquela pessoa que tinha lá o chamado sonho americano,
13:22muitos criminosos acabaram ingressando também nos Estados Unidos,
13:28muitos grupos criminosos se estabeleceram, nós sabemos que os Estados Unidos são os grandes consumidores de droga,
13:36então isso acabou auxiliando essa situação.
13:39Agora, o que o governo Trump precisa necessariamente fazer é, primeiro,
13:47todo o imigrante ilegal ser tratado diferente do imigrante legal.
13:55No caso, essa situação aqui dessas 530 mil pessoas, são imigrantes legais,
14:02porque o governo anterior se estabeleceu.
14:04Agora, o governo Trump tem que trabalhar com o imigrante ilegal,
14:07ou mesmo dentro desse espaço amostral de 530 mil pessoas que lá estão por autorização do governo anterior,
14:18que sejam criminosos, esses, sim, sejam removidos da sociedade americana.
14:22Agora, o que não pode é um êxodo generalizado, por quê?
14:27Porque muitos desses imigrantes, retornando para os países de origem,
14:34correm sérios perigos, porque muitas vezes eles são oposição ao governo local.
14:40E são ditaduras ali.
14:41Pois é, é como, acho que um ditado popular sábio nunca esteve tão em voga,
14:46nunca foi tão oportuno no Brasil e no mundo.
14:50Um erro não justifica o outro.
14:52O governo dos Estados Unidos planeja aplicar novas tarifas,
14:59agora em produtos farmacêuticos e em chips.
15:04Aí vai pegar a China.
15:05As autoridades estão investigando possíveis riscos para a segurança nacional
15:10com a importação de semicondutores e equipamentos de fabricação de semicondutores,
15:16além de analisar produtos farmacêuticos e derivados.
15:21Os anúncios ocorrem após Donald Trump dizer que estava estudando algo
15:26para ajudar as montadoras que fabricam veículos na América do Norte.
15:32Paulo Loyola.
15:35A maior produtora de chips, condutores e semicondutores do mundo é Taiwan.
15:42E, ao sancionar a China, os Estados Unidos praticamente está convidando a China a ir até Taiwan.
15:53Eu não sei, não.
15:55Será que essa guerra comercial tem especialistas dizendo isso?
16:00Que a guerra comercial pode se transformar numa guerra virtual.
16:04Uma guerra fria que vai aquecer até virar uma guerra real.
16:09Será Paulo Loyola.
16:13É, Capês, me faltam, na verdade, elementos para fazer essa afirmação de se isso pode escalar para uma guerra ou não.
16:19O que eu reforço é que, com essas atitudes, na verdade, os Estados Unidos estão, inclusive,
16:26aumentando muito o custo de vida da própria população.
16:30Essa pressão inflacionária vai também trazer um nível de instabilidade ao governo Trump
16:38que a gente precisa ver se suas redes sociais, suas narrativas e toda essa questão
16:44vai dar conta do aumento de custo de vida para a população.
16:48Lembrando que uma das grandes propagandas, um dos grandes atrativos americanos
16:53se dá justamente pelos preços acessíveis, principalmente no que se refere a eletrônicos e tudo mais,
17:00principalmente para aqui, para a região.
17:02Agora, se isso vai escalar para uma guerra, eu tenho poucos elementos para oferecer.
17:10O que a gente está vendo é que a China não está se curvando a essa proposta do Trump,
17:17que, a pedido, inclusive, de correligionários, de apoiadores, de bionários, de empresários
17:24que apoiaram e ajudaram o Trump a chegar até então, o próprio Elon Musk,
17:28que fez um grande apoio, que comprou toda uma rede social só para fazer propaganda da direita,
17:34tem aí um ponto de conflito com o governo Trump no que se refere a essa questão das importações
17:41e dos impostos sobre essas importações.
17:44Então, Trump tem como inimigo, nesse caso, não só a China,
17:50mas uma boa parte do empresariado e do mercado consumidor interno
17:54que serão afetados por potenciais taxações.
17:59Lembrando que, mais uma vez, muitos apontam também essa, uma estrutura narrativa,
18:04uma estrutura metodológica de Trump para negociar,
18:07para abrir uma negociação com esses países e tentar obter algumas vantagens.
18:12Até agora, não houve vantagens significativas para o governo americano
18:17e para a população americana a partir dessas atuações do Trump.
18:22Bom, então eu vou chamar daqui a pouco o Rodolfo Maris e a Cíntia Nunes,
18:26que vão opinar aqui.
18:28Eu quero ouvir antes o coronel Sérgio Marques.
18:31Coronel Sérgio Marques, o Trump está louco ou ele tem um plano?
18:36Vamos lá?
18:38A dívida norte-americana chegará ao final desse ano em 38 trilhões de dólares.
18:44Atualmente são 36 trilhões e os Estados Unidos devem fechar com déficit fiscal de 2 bilhões.
18:5138 trilhões de dólares.
18:5638 trilhões, 36 mais 2 do déficit fiscal, 38 trilhões de dólares tem um problema.
19:05Nos próximos quatro anos, 80% dessa dívida começará a vencer.
19:11E se o Trump não controlar a inflação,
19:15provavelmente o Fed vai subir as taxas de juros.
19:18E só 1% de oscilação já são 280 bilhões de dólares,
19:23que é o orçamento militar da China.
19:26Então o Trump está tentando provocar ao mesmo tempo alguma recessão
19:30para controlar os preços, baixar a taxa de juros e equacionar a dívida pública.
19:37Por outro lado, ele está muito preocupado com a aglutinação de países
19:42em torno da China, da Índia e da Rússia para fortalecer os BRICS.
19:47O Brasil é a segunda linha, né?
19:48Esses três países são mais importantes, economias mais fortes.
19:50Para fortalecer os BRICS e criar uma moeda
19:53que vai substituir o dólar nas transações internacionais.
19:56E, finalmente, o barril de petróleo já não está mais sendo cotado exclusivamente em dólar.
20:03Trump, então, manifesta esta preocupação na sua política tarifária.
20:08Seria ele um louco ou um negociador que sabe onde vai chegar
20:14e a população ainda do mundo não percebeu?
20:17O Trump é um negociador.
20:21Agora, se ele sabe onde vai chegar, é fazer adivinhação aqui.
20:29Não dá para a gente imaginar.
20:30Mas que ele é um negociador, sem dúvida ele é.
20:33Agora, nós podemos observar que todas essas ações que Trump tem feito,
20:39inclusive até com o sacrifício da Ucrânia,
20:43com o objetivo maior de tirar a Rússia como satélite da China.
20:50Por quê?
20:51O principal inimigo para Trump, para os Estados Unidos hoje,
20:55sem dúvida nenhuma, a China.
20:57tanto pelo potencial econômico quanto o potencial bélico dela.
21:02Então, ele quer tirar a Rússia dessa esfera de influência chinesa,
21:06principalmente a partir de 2022, com a guerra da Ucrânia.
21:13Os países europeus, mais os Estados Unidos, acabaram criando o quê?
21:18Um bloqueio econômico contra a Rússia.
21:21E a Rússia acabou se socorrendo do seu vizinho, a China, bem como a Índia.
21:26E também o Irã.
21:28E todos eles fazem parte dos BRICS, que, queira ou não queira,
21:35é um sistema que nasceu com viés econômico,
21:39tem mudado a sua característica para ideológico,
21:44com o intuito de combater os Estados Unidos e o Ocidente.
21:48E o Brasil está também nesse meio, no BRICS também, né?
21:52Também faz parte do BRICS, bem como essas outras nações.
21:55Agora, só o tempo vai dizer se teremos vitória ou não.
22:00E o último, para fechar, mais de 90% dos semicondutores
22:05são fabricados não pela China, mas sim por Taiwan.
22:08E esses semicondutores são utilizados em celulares, armamento, veículos elétricos.
22:16Então, com essa medida, ele vai estar atacando também Taiwan.
22:19E a China só está esperando o momento oportuno.
22:23a China popular, a China grande, a China continental,
22:26para absorver novamente Taiwan, que é, entre aspas,
22:32a província rebelde chinesa.
22:37Rodolfo Maris.
22:38O Trump, de negociador, está passando, sim, por um...
22:42Posso adjetivá-lo de maluco aqui, Capês?
22:44Por favor, fala o que eu quiser, meu irmão.
22:46Não, fala o que eu quiser, não.
22:47O problema é seu, né?
22:49Você é adulto, meu.
22:52Fica tranquilo.
22:53Olha, não sabemos se o Trump está senil ou não.
22:57Melhor falando aqui, não vou adjetivá-lo.
22:59Mas o problema é que ele fazendo isso,
23:02ele colocando essas taxas sobre esses produtos
23:04que vêm de fora dos Estados Unidos,
23:07ele acaba aumentando o preço da própria mercadoria no país.
23:10Ou seja, já havia-se previsão para uma taxa gigantesca de desemprego,
23:16ele taxando o aço e o alumínio,
23:18porque a matéria-prima é exportada
23:20e você não tendo essa matéria-prima exportada,
23:22você não fabrica lá.
23:23O que vai acontecer?
23:25O desemprego vai aumentar.
23:26E agora ele está pensando em aumentar o preço dos medicamentos,
23:29o preço dos produtos.
23:30Porque se você começa a taxar dessa forma como ele tem feito,
23:34a única solução é criar a própria indústria,
23:37que é isso que ele quer.
23:38Ele está batendo na entrega que nós precisamos
23:40de mais indústrias farmacêuticas,
23:42o que pode levar anos.
23:44Já se reuniram,
23:45os responsáveis pelas indústrias farmacêuticas dos Estados Unidos,
23:47já se reuniram e falaram,
23:48olha aqui, senhor presidente,
23:50nós levamos de cinco a oito anos
23:52para fazer uma indústria que pode brigar com o mercado.
23:55Nós não temos essa capacidade nesse momento,
23:57nós precisamos desses medicamentos
23:59e da matéria-prima que nós não fabricamos aqui.
24:02Ou seja, o Donald Trump dando uma de Donald Trump.
24:05Cíntia Nunes.
24:05É, todo dia, na minha insignificância,
24:08me pergunto se o Trump está ficando doido
24:11ou se realmente ele é um negociador hábil
24:13e está vendo que os outros não conseguem ver.
24:17De toda forma, só faço um complemento,
24:19quando se fala de aumentar medicamentos,
24:23a gente precisa lembrar que o próprio sistema de saúde norte-americano
24:26é muito pouco acessível às pessoas.
24:28E aumentando-se os medicamentos,
24:30a gente coloca a população americana numa saia mais justa.
24:34Então, como o coronel aqui disse,
24:36só o tempo dirá se o Trump está sabendo ou não
24:40aquilo que ele está fazendo.
24:42Eu digo que se ele é louco ou não, eu não sei.
24:45Bobo ele não é.
24:46E há uma diferença entre louco e bobo.