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Carol Ribeiro, modelo e apresentadora, revelou que recentemente foi diagnosticada com esclerose múltipla. Ela contou que descobriu a doença após meses ignorando sintomas confusos e persistentes. O Dr. Guilherme Sciascia do Olival, neurologista, explicou sobre a doença.

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Transcrição
00:00Estamos em frente aqui pra realmente trazer com toda a seriedade que merece
00:03o próximo tema, pessoal, 11 horas e 28 minutos.
00:06Isso num vídeo de 8 minutos, publicado no Instagram.
00:10A modelo Carol Ribeiro, que já esteve, inclusive, na lista das Angels da Victoria's Secret,
00:15famosa loja de lingeries, né, com presença global,
00:18ela revelou e contou um pouco sobre o diagnóstico de esclerose múltipla
00:22que ela descobriu dois anos atrás.
00:25E alguns dos sinais de alerta que ela teve ao longo, no passar do tempo, né,
00:28foi não conseguir dormir por inacreditáveis 17 dias.
00:33Vamos aqui conferir um pouquinho do que ela falou.
00:35O que eu quero dizer é que a esclerose múltipla é um baque.
00:39Quando a gente recebe a palavra, né, a esclerose múltipla, ela vem muito forte.
00:44A gente se assusta, mas é muito possível viver bem.
00:48Eu recebi vários relatos de pessoas contando as suas histórias,
00:51cada uma com tipo de tratamento.
00:53Eu acho incrível que são muitas mulheres e muitas pessoas vivendo muito bem com isso.
01:00Então, isso é uma alegria de saber que é possível,
01:03porque antigamente se recebeu o diagnóstico, era quase que uma sentença de que, olha, acabou.
01:08Hoje em dia, não.
01:09Hoje em dia a gente sabe que tem um futuro e tem um futuro,
01:11inclusive, para mim, muito melhor.
01:13E eu li muita coisa sobre isso também.
01:15O meu estilo de vida mudou e mudou para melhor.
01:18Hoje eu me sinto muito mais saudável do que antes, porque hoje eu me escuto.
01:23Baita de um depoimento importante, mais do que bem-vindo, na hora certa, no tom certo,
01:27até porque receber um diagnóstico de esclerose múltipla pessoal,
01:31daquelas coisas que te tiram o chão, não é nada fácil.
01:33Mas, assim mesmo como a Carol aqui disse,
01:36a doença neurológica autoimune deixa cada vez mais de ser apenas uma sentença para os pacientes, tá?
01:42E a gente vai tentar entender exatamente todas as dimensões que ela pode representar.
01:46Mas para alertar vocês e nossos ouvintes e caríssimos telespectadores aqui no Morning Show,
01:51propõe que a gente receba o médico neurologista Dr. Guilherme Ciácia, do Olival.
01:57Ele que está aqui com a gente para poder falar sobre como a gente pode, né, doutor?
02:02Diagnóstico precoce e tratamento precoce,
02:05geralmente lidam a melhor qualidade de vida e maior chance de recuperação, né?
02:09Mas em relação aos sintomas, onde é que a gente deve ficar ligado?
02:12Conta para a gente um pouco. Bom dia.
02:13André, bom dia. Obrigado pela oportunidade.
02:18Realmente, a gente tem uma...
02:23A Carol fez um grande serviço se expondo, contando o diagnóstico dela.
02:29Um diagnóstico que, para muitas pessoas, é um tabu ainda.
02:33Porque, devido ao entendimento ou a falta de conhecimento da sociedade,
02:40as pessoas consideram a esclerose múltipla como uma coisa terrível.
02:46E que, em verdade, com certeza não é uma boa notícia,
02:51não é um diagnóstico que deve ser minimizado.
02:54Mas ela mostrando que é possível você ter um caminho de qualidade de vida
03:01e, nas palavras dela, ela se sente mais saudável.
03:04Ela ficou mais atenta a elementos de hábitos da vida dela,
03:09depois até do diagnóstico.
03:11E, provavelmente, o tratamento está sendo muito efetivo.
03:16Ela é uma figura muito carismática, muito importante aqui
03:19para todos nós brasileiros.
03:22O diagnóstico da esclerose múltipla, realmente,
03:25é importante que ele seja feito precocemente.
03:28Um alerta importante, André, que eu preciso fazer,
03:31é que não é comum que o diagnóstico da esclerose múltipla aconteça
03:36a partir de insônia.
03:39O principal caso de insônia na sociedade hoje
03:41são maus hábitos, é o uso de estimulantes,
03:46são alterações da rotina.
03:48Essa disparada é a principal causa.
03:52Há esclerose múltipla, os principais sintomas,
03:54ela até conta mais para frente,
03:56no vídeo dela, eu assisti o vídeo dela, assisti as matérias,
03:59ela conta que começou com formigamento na mão,
04:02formigamento persistente,
04:04no braço esquerdo até ela conta.
04:07Mas podem ser outros sintomas neurológicos,
04:09pode ser uma alteração de força,
04:11um braço numa perda,
04:13uma perda visual,
04:14um desequilíbrio para andar.
04:15E aí, nesses casos, é importante, sim,
04:18que se busque um neurologista,
04:21é importante ter essa percepção
04:23da seriedade desse diagnóstico,
04:26mas ao mesmo tempo,
04:28que você, tendo disciplina,
04:31trazendo bons hábitos,
04:33indo atrás de um tratamento correto,
04:35como que isso pode
04:36te dar uma qualidade de vida,
04:39e, nas palavras da Carol,
04:41que você tenha mais saúde até
04:43do que você tinha antes,
04:45pelo tratamento e pelos bons hábitos.
04:49Veja, a Carol até pensou antes
04:50que poderia ser menopausa,
04:53poderia ser um acúmulo de estresse,
04:54poderia até ser um princípio
04:55de síndrome de pânico,
04:57e ela foi, enfim,
04:58notando que não era nada disso,
05:01e até lidando com o eventual preconceito
05:03que ela teria no meio dela.
05:04Naturalmente, se ela falasse isso,
05:05ela poderia muito bem ser taxada de histérica,
05:07enfim, de mimada,
05:10e acabou que o problema
05:11era muito mais sério,
05:12e ainda bem que ela teve a coragem
05:14de identificar isso o quanto antes
05:15e poder trazer esse depoimento
05:16e que ele seja pedagógico
05:18para tantas outras pessoas
05:19a localizarem isso o quanto antes
05:21e enfrentar essa doença
05:23como ela tem que ser enfrentada.
05:25Agora, vou seguir aqui adiante,
05:27quem quer com a nossa bancada,
05:29vamos com o Rodolfo Maris.
05:31Doutor, bom dia.
05:33Há anos atrás, não era comum
05:34pessoas sendo diagnosticadas
05:36com esse tipo de doença.
05:37A gente pode atribuir isso
05:39ao quê, na verdade?
05:41Pessoas cada vez mais novas
05:42tendo esse diagnóstico.
05:45A gente que está aqui transitando
05:46na faixa dos 40 anos,
05:47nós devemos tomar que tipo de cuidado
05:49para que isso não venha se agravar
05:51conosco também?
05:51Por favor.
05:52Ah, desculpe.
05:52Obrigado, excelente pergunta, Danilo.
05:55Na realidade, a esclerose múltipla
05:58é uma doença que no Brasil
06:00ela é mais incomum.
06:01Isso porque tem uma relação direta
06:03com a exposição solar.
06:06O sol produz vitaminas, hormônios
06:09que nos protegem desta condição.
06:12Então, no Brasil, é uma doença mais incomum
06:14do que, por exemplo, nos Estados Unidos
06:16e na Europa.
06:16Mas, em realidade,
06:18e por isso que nós conhecemos pouco também,
06:20nós temos poucos exemplos.
06:22As pessoas, quando recebem diagnóstico,
06:24na maioria das vezes,
06:26elas não contam.
06:28Na realidade, eu diria para você
06:30que todos nós conhecemos pessoas
06:33com esclerose múltipla.
06:34A prevalência no Brasil
06:36é 15 para cada 100 mil habitantes.
06:39Então, a gente conhece mil pessoas,
06:41com certeza alguma pessoa tem.
06:42E, na realidade, é uma doença de jovem.
06:46É uma doença com maior prevalência
06:47nas mulheres.
06:49A idade média no Brasil é 34 anos.
06:52Então, é o perfil exato da Carol.
06:55É uma mulher, muitas vezes,
06:56uma mulher que está na fase produtiva
06:58de trabalho, mas podem ser homens,
07:00podem ser, pode acontecer em fases
07:02mais jovens ou mais velhas,
07:03mas este é o principal.
07:06O que você falou é importante também.
07:08Realmente, existem alguns maus hábitos
07:11que, na sociedade, nós fomos acumulando
07:14e que têm aumentado as doenças
07:16autoimunes, de modo geral.
07:18Então, a doença autoimune
07:19é uma doença que o seu sistema de defesa
07:21se confunde e começa a atacar
07:24o seu próprio organismo.
07:26No caso da esclerose múltipla,
07:27começa a atacar o cérebro e a medula.
07:30Mas, em verdade, bons hábitos,
07:32e aí é muito interessante.
07:34Eu faço uma brincadeira.
07:35Tivemos aqui uma breve intercorrência técnica
07:40aqui no sinal do doutor Guilherme Siássia do Olival.
07:43Claro, trazendo aqui ele, que é neurologista,
07:45trazendo a partir do exemplo
07:47dessa modelo famosa, relevante,
07:49que é a Carol,
07:50que trouxe esse depoimento
07:51mais do que necessário
07:54sobre esse diagnóstico de esclerose múltipla
07:56que ela teve.
07:57Ficaram 17 dias sem dormir.
07:59Isso sem falar ali na tensão
08:02e na aflição que ela teve
08:03antes de poder identificar
08:05e saber exatamente o que estava aflingindo ela.
08:07Eu vou seguir aqui repercutindo com a bancada
08:08antes da gente seguir adiante,
08:09não sem antes fazer um rápido break.
08:11Só para quem está nos ouvindo
08:11pela Rede Jovem,
08:12pode rádio Morning Show.
08:13Volta já, já.
08:15Mano Ferreira, fica à vontade.
08:16Marinho, você sabe que existe um estigma
08:18muito grande a respeito dessa doença, né?
08:20Quando a gente fala em esclerose múltipla,
08:22as pessoas acham que o portador da doença
08:25já não teria condições
08:28de ter uma atividade regular,
08:32de ter uma atividade intelectual, produtiva, né?
08:36Então, é um estigma muito grande.
08:37Eu conheço um caso, um amigo meu,
08:39Felipe Rigoni,
08:40que foi o primeiro deputado federal
08:42cego do Brasil
08:44e atualmente é secretário de meio ambiente
08:46do governo do Espírito Santo
08:48e tem feito um trabalho brilhante
08:50e ele possui, foi diagnosticado no ano passado
08:53com esclerose múltipla
08:54e continua no pleno exercício das suas funções,
08:58da sua capacidade intelectual
09:01extremamente produtiva, né?
09:03Então, eu queria até endereçar uma pergunta
09:05ao doutor, que eu acho que está de volta agora, né?
09:08A respeito disso,
09:09porque existe um estigma muito grande,
09:12mas as pessoas conseguem continuar
09:15tendo o devido tratamento e acompanhamento
09:18com a sua plena produtividade
09:20e capacidade produtiva, né, doutor?
09:24Obrigado pela pergunta.
09:27Eu vou rapidamente só voltar
09:29na última pergunta,
09:30não sei exatamente em que ponto eu caí,
09:31mas eu estava dizendo dos bons hábitos,
09:33estava dizendo a importância
09:34de que nós tenhamos bons hábitos alimentares,
09:38atividade física,
09:40você praticar um equilíbrio,
09:42que seja um equilíbrio mental,
09:43através da meditação,
09:45da terapia,
09:46através de hobbies,
09:47como isso é importante
09:48para equilibrar o nosso sistema autoimune.
09:50Voltando na pergunta que você acabou de me fazer,
09:53meu amigo,
09:53eu acho que realmente
09:55a gente tem uma barreira
10:00em relação a pessoas com incapacidades neurológicas,
10:03incapacidades físicas,
10:05e na realidade a capacidade humana,
10:07ela supera muito isso.
10:09Nós temos alguns representantes políticos
10:13que têm incapacidades neurológicas
10:15e têm feito um trabalho muito interessante,
10:18muitas vezes melhor até
10:20do que pessoas sem incapacidade.
10:22O preconceito,
10:23ele só atrapalha em relação a isso.
10:25A pessoa,
10:26ela já tem os desafios,
10:27as dificuldades dela.
10:29E aí,
10:29você vem com um olhar de diminuição,
10:32um olhar de que aquilo
10:33é uma sentença,
10:35e no caso da esclerose múltipla,
10:37muita gente confunde com a ela,
10:39a doença daquele físico,
10:41Stephen Popp,
10:42que realmente a pessoa fica paralisada,
10:44é uma doença degenerativa,
10:45mas no caso da esclerose múltipla,
10:48é uma doença inflamatória,
10:49uma doença autoimune,
10:51uma doença que tem medicamentos muito potentes,
10:54e tem hoje a ciência um conhecimento
10:57de como lidar com isso.
10:59E aí, veja só,
11:00a gente pode receber um diagnóstico
11:03e ressignificar todo o seu conceito de saúde
11:06a partir disso.
11:08Cuidar, receber os medicamentos,
11:09ir atrás do médico,
11:11do medicamento que você precisa receber,
11:14e continuar a sua função produtiva.
11:17E com certeza,
11:19a importância de nós,
11:22como sociedade,
11:22quando não conhecemos algo,
11:24nos abrimos para entender
11:26qual é a realidade daquela outra pessoa,
11:28se ela precisa de alguma adaptação,
11:31para que ela possa atingir o potencial dela
11:32e colaborar com a sociedade,
11:34é algo muito importante.
11:37E muito importante também
11:38foi a sua presença aqui no Morning Show,
11:39Dr. Guilherme Ciassi do Olival,
11:41neurologista de mão cheia,
11:43trazendo aqui, enfim,
11:44da forma mais clara e didática
11:45para a nossa audiência ficar bem ligada,
11:47na esclerose múltipla,
11:48na importância do tratamento precoce,
11:50do diagnóstico precoce,
11:51para maximizar as chances de cura
11:53e também ter a maior qualidade de vida possível
11:56em meio a doença tão trágica e difícil, né?
11:58A gente agradece a sua presença.
12:01Obrigado.

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