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O advogado Marcelo Winter concedeu entrevista exclusiva ao Fast News e analisou quais são os impactos do tarifaço de Trump para o agronegócio brasileiro. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, acredita que a medida pode ser benéfica para o Brasil, gerando novas alternativas no comércio internacional.

Assista ao programa completo: https://www.youtube.com/watch?v=ar_aAZfEbzQ

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Transcrição
00:00Ainda há pouco a gente falou sobre o tarifácio e agora a gente vai entender as medidas do Donald Trump para o agronegócio.
00:06É isso mesmo, por isso nós vamos conversar com o Marcelo Winter, sócio de agronegócio da VBSO Advogados,
00:13a que eu agradeço a presença aqui no Fast News e já começo te perguntando sobre o contexto do tarifácio
00:19e de que forma que o agronegócio deve ficar com a lei também publicada pelo presidente Lula. Boa tarde.
00:24Boa tarde, Davi. Boa tarde a todos. Bom, primeiro é importante ressaltar que é um ambiente, um cenário muito incerto, muito imprevisível.
00:35A única certeza que a gente tem em todo esse contexto é que a ordem global do comércio internacional vai ser alterada invariavelmente,
00:43para o bem ou para o mal. A gente vai ter um rearranjo da forma de negociação, em especial para o agronegócio também.
00:52Então é a única certeza que a gente tem dentro de todo esse contexto.
00:56Mas passando um pouquinho para os reflexos dessa política tarifária para o agronegócio do Brasil,
01:01a gente tem dois tipos de efeitos principais, os efeitos diretos e indiretos.
01:05Em termos de efeitos diretos, a tendência é que a gente tenha menos problema, digamos assim.
01:14A gente, apesar dos Estados Unidos ser o terceiro, principal destino dos produtos brasileiros, das commodities agrícolas brasileiras,
01:23atrás de China e União Europeia, a tendência é que a gente não tenha um prejuízo na volumetria de produtos exportados para os Estados Unidos,
01:31por dois motivos básicos.
01:32Primeiro, porque a tarifa do Brasil ficou no piso de 10%, apesar dos outros países também estarem com a tarifa maior suspensa.
01:40E segundo, porque o produto é alimento e os Estados Unidos, ele vai continuar demandando muito alimento.
01:46Então, por conta desses dois aspectos, a tendência é que a gente não tenha um efeito direto muito prejudicial.
01:53Por outro lado, a gente pode ter alguns efeitos indiretos dessa política,
01:57basicamente advindo de políticas de retaliação à política tarifária norte-americana,
02:04como, por exemplo, China, União Europeia mesmo, e outros países,
02:09provavelmente aumentando a tarifa, retaliando a tarifa americana,
02:14a gente tem a abertura de novos mercados, ou aumento de mercados, como é o caso da China.
02:19E a gente já está vendo esse movimento.
02:21A China cancelou, suspendeu a licença, a autorização de exportação de carne norte-americana,
02:27de vários fornecedores, aumentou a aquisição de soja do Brasil,
02:31então, pode ser uma boa oportunidade.
02:34Evidentemente que tudo isso é hipótese, a gente não sabe o que vai acontecer,
02:38eventualmente a gente pode ter algumas composições, alguns acordos nesse meio caminho,
02:42mas a gente tem, a princípio, uma tendência positiva e indireta
02:46dessa política tarifária para o agronegócio, especificamente.
02:50Doutor, a gente já está chegando ao fim do Fast News, mas antes eu gostaria de fazer uma pergunta,
02:54peço que o senhor seja breve, por favor,
02:56em relação à reciprocidade implementada aqui por meio da lei do presidente Lula.
03:03Pois é, a lei de reciprocidade econômica foi aprovada num momento muito bom,
03:07porque ela marca a posição do Brasil,
03:11basicamente ela estabelece a possibilidade de aumentar atributo,
03:14cancelar royalties, cancelar patentes,
03:17é uma lei que fica no gatilho, fica no aguardo,
03:20mas não é o momento de você aplicar,
03:21porque, mais uma vez, o Brasil não está sendo tão afetado do ponto de vista econômico por hora.
03:28E em relação também à tecnologia, porque o agronegócio carece disso,
03:32como é que ficam essas questões?
03:35Pois é, o agronegócio hoje no Brasil tem esse viés,
03:39ele tem uma grande tecnologia aplicada no campo,
03:42isso já vem de algum tempo para cá,
03:44isso permitiu com que a gente aumentasse muito a produção
03:47sem a extensão de áreas e sem desmatamento.
03:50Então, isso é muito importante.
03:52De toda sorte, a gente continua importando muito a tecnologia,
03:56e a princípio isso não deveria entrar numa política de retaliação
04:00sob pena de prejudicar não só o agronegócio,
04:02como outros setores da economia.
04:04A tecnologia nunca deveria estar dentro de uma política restritiva.
04:09Essa é justamente uma grande reclamação dos produtores,
04:12porque taxa de juros alta, então impossibilita de otimização dos recursos,
04:17de investimento na propriedade.
04:19Aí tem a questão das tarifas, que aumenta também o preço da tecnologia
04:23para que possam implementar alguns componentes na propriedade,
04:27seja de irrigação ou uso de drone, enfim,
04:29as mais diferentes tecnologias para que haja uma melhora
04:33em relação à produtividade no campo.
04:36E todas essas questões também, elas precisam ser muito bem observadas
04:39e, claro, que a gente vai seguir acompanhando.
04:41Mas agradeço demais aqui a presença do Marcelo Winter,
04:44ele que é sócio de agronegócio da VBSO Advogados,
04:48participando e esclarecendo os diferentes pontos
04:50em relação ao agronegócio aqui no Brasil.
04:53Muito obrigado pela sua entrevista.
04:56Beijo.

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