O mais recente episódio do podcast Glitch Clube foi palco de uma conversa imperdível para fãs de cinema e videogames. O apresentador Léo, do Glitch, recebeu os convidados Lucas Lana e Otávio Rangel, do podcast Divirta-se (do Estado de Minas), além da repórter Isabela Cacheda, para debater as conexões entre essas duas linguagens que moldaram gerações.
A conversa começou de forma leve e pessoal, com os convidados compartilhando memórias afetivas dos primeiros jogos que marcaram suas infâncias. Entre títulos como Indiana Jones, Box, Harry Potter no PS2 e até Sexta-feira 13 no Atari, surgiram relatos que misturaram humor, susto e nostalgia. Otávio, por exemplo, relembrou como era assustador enfrentar Jason aos seis anos de idade com uma manete do Atari nas mãos.
A discussão também abordou as adaptações — nem sempre bem-sucedidas — dos games para o cinema. Mortal Kombat dividiu opiniões; Super Mario Bros. foi amplamente criticado. Em contrapartida, títulos mais recentes como Sonic e a série The Last of Us foram elogiados pela qualidade e respeito ao material original. Os participantes ainda refletiram sobre como os games evoluíram narrativamente, aprendendo com a linguagem do cinema. Para eles, essa troca criativa entre as mídias só tende a crescer — e surpreender.
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#Games #Cinema #Podcast
A conversa começou de forma leve e pessoal, com os convidados compartilhando memórias afetivas dos primeiros jogos que marcaram suas infâncias. Entre títulos como Indiana Jones, Box, Harry Potter no PS2 e até Sexta-feira 13 no Atari, surgiram relatos que misturaram humor, susto e nostalgia. Otávio, por exemplo, relembrou como era assustador enfrentar Jason aos seis anos de idade com uma manete do Atari nas mãos.
A discussão também abordou as adaptações — nem sempre bem-sucedidas — dos games para o cinema. Mortal Kombat dividiu opiniões; Super Mario Bros. foi amplamente criticado. Em contrapartida, títulos mais recentes como Sonic e a série The Last of Us foram elogiados pela qualidade e respeito ao material original. Os participantes ainda refletiram sobre como os games evoluíram narrativamente, aprendendo com a linguagem do cinema. Para eles, essa troca criativa entre as mídias só tende a crescer — e surpreender.
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JogosTranscrição
00:00:00Salve, salve, galera! Sejam bem-vindos ao Glitch Club, o podcast de games do jornal Estado de Minas.
00:00:06E hoje é um episódio muito especial que eu venho aqui com dois convidados aqui da redação,
00:00:11Lucas Lana e Otávio Rangel, para apresentar um novo projeto aqui do jornal,
00:00:15que é o Divirta-se, que tem um podcast e também tem outras...
00:00:18Vertentes aí do jornal, né?
00:00:20Exatamente, outras vertentes.
00:00:21A gente saiu na sexta-feira, a gente voltou depois que o jornal passou por essa reformulação, né?
00:00:26Que antes ele era o tamanho standard, agora ele passou para tabloid.
00:00:31A gente voltou com o caderno Divirta-se também.
00:00:33Então o podcast também a gente retomou, que aí está tudo sobre o guarda-chuva do jornal.
00:00:39E quero agradecer esse espaço que vocês estão dando aí para a gente.
00:00:43Exatamente. O Divirta-se é um podcast que já existia há um tempo e eu e o Lucas a gente retomou.
00:00:51Entrevistamos gente do cinema, da música.
00:00:54A gente fez há um tempo atrás com o Flávio Venturini, um ao vivo, foi bem bacana.
00:01:00Então está tudo no Portal Y.
00:01:02Quem não viu ainda, não ouviu, está no Portal Y, está no Spotify, enfim.
00:01:08E a gente está bem feliz aí de poder falar um pouco de cinema e videogame com vocês aí.
00:01:13Muito obrigado.
00:01:14E aqui do meu lado a repórter de Gerais, Isabela Cacheta.
00:01:17Boa tarde, Isabela. Como é que você está?
00:01:19Boa tarde, gente.
00:01:20Adoro esse tema. Jogo, cinema, curti bastante. Já vi muitos filmes.
00:01:26Nossa, joguei minha vida inteira praticamente, né?
00:01:29E, nossa, filme tem muita coisa para falar, né? Muita coisa boa, muita coisa ruim.
00:01:33É, o cinema tem assunto aí para muito tempo. Se a gente pudesse, ficava três horas conversando.
00:01:38É, e é legal que quando o Glitch nasceu, né, Léo? E essa era uma das pautas que a gente tinha planejado fazer, inclusive com a Isabela.
00:01:45Então, estou bem feliz de a gente estar aqui executando efetivamente.
00:01:48É um prazer, meu, aqui de estar com vocês.
00:01:50Gente, até porque, desculpa, mas o público sabe, né, que vocês dois trabalham na mesma equipe.
00:01:55É, pois é.
00:01:56É porque às vezes o pessoal nem sabe.
00:01:57É raro o Will e o Léo aparecer juntos no podcast, porque geralmente um de nós dois está operando ali.
00:02:04Hoje a gente tem a operação da maravilhosa Maria Lúcia, né?
00:02:08E, então, a gente está aqui tendo a oportunidade de trocar um pouquinho nesse tema que é tão bom para nós dois aqui.
00:02:15O cinema e os videogames.
00:02:17E eu acho que é a primeira vez que a gente está aparecendo ao mesmo tempo, né, Otávio?
00:02:20Eu acho que é, eu acho que é.
00:02:21É a primeira vez.
00:02:22Então, para quem aí tinha essa teoria de que só existia ou o Léo ou o Otávio, os dois existem.
00:02:27É, nós somos duas pessoas mesmo.
00:02:29É, nós somos duas pessoas que existem num tempo contemporâneo.
00:02:44Pois é, galera.
00:02:44Então, agora vamos começar com a pauta mesmo do podcast, que é o seguinte.
00:02:47Eu queria que vocês contassem um pouco das experiências de vocês com jogos e aí se puder relacionar com filmes também, com cinema, com séries, assim.
00:02:55Eu ia achar bem bacana.
00:02:56Eu vou começar, então.
00:02:58Eu vou começar da nossa ideia de onde que tudo isso surgiu, que foi com o Indiana Jones.
00:03:03Como tudo começou.
00:03:04Como tudo começou, que foi a gente conversando sobre o Indiana Jones.
00:03:07A gente viu o lançamento, né, que ia lançar o novo jogo.
00:03:10E aí a gente começou a ir buscando, buscando que o primeiro, um dos primeiros jogos que eu joguei foi Indiana Jones.
00:03:17Porque o meu pai jogava.
00:03:19Que legal.
00:03:20Olha só.
00:03:20Assim, é, meu pai, ele gosta muito de jogar.
00:03:25Aí ele montou o computador gamer na época, isso assim, início da década de 90, assim.
00:03:30E aí ele jogava.
00:03:32Aí eu e minha irmã, a gente foi crescendo.
00:03:34Aí ele foi assim, ah, minhas filhas, ah, vou dar um Playstation pra elas.
00:03:38Quem sabe eu uso aqui, né, com querer, né.
00:03:41Só tinha o jogo de ação.
00:03:43Só tinha o jogo do pai.
00:03:44Pra ele, é.
00:03:45Só, assim.
00:03:45Só o jogo de ação.
00:03:46E aí Indiana Jones foi um desses primeiros que eu vi, assim.
00:03:49E eu nem sei se eu vi o jogo primeiro ou o filme primeiro na época, porque eu era muito pequena.
00:03:55Aí eu não joguei o jogo agora, o atual.
00:03:59Mas.
00:04:00Um grande círculo, né.
00:04:01Isso.
00:04:01Mas eu continuei acompanhando os filmes.
00:04:03Legal.
00:04:04Tem uns bons, tem uns ruins.
00:04:05É, é.
00:04:07E eu gostei, Isabela.
00:04:09Massa.
00:04:10Que o Indiana Jones realmente, né.
00:04:12A gente comentou na última live do Glitch que eu sou um ceguista, né.
00:04:16Eu sou um apaixonado pela cega.
00:04:18A nossa fonte oficial de cega aqui no Glitch Club é o Otávio.
00:04:21É isso.
00:04:22Então, assim.
00:04:23Eu lembro de jogar Indiana Jones para o Mega Drive.
00:04:26Que era aquele clássico, que você tinha o chicotinho.
00:04:31E que você tinha que abaixar de vez em quando quando vinha aquela bola.
00:04:34Igual do filme.
00:04:35E isso era sensacional, porque conversava muito diretamente com o filme, assim.
00:04:41Você tinha visto, assim, nessa cena mesmo que aquela bola vai rolando.
00:04:45Que é um clássico do Indiana Jones, né.
00:04:47Um clássico do cinema em geral.
00:04:47Exatamente.
00:04:49E eles conseguiram reproduzir de uma forma muito legal, né.
00:04:52Pelo menos para a época.
00:04:53É isso já naquele jogo de 2D, que você vai andando, pulando e tal.
00:04:59Então, era muito massa.
00:05:01O Indiana Jones gostei muito desse início aí.
00:05:04E os filmes eu adorava, né.
00:05:06O Indiana Jones, do George Lucas.
00:05:10Nossa escola.
00:05:11Um abraço para o George Lucas.
00:05:12É, o George Lucas.
00:05:14Então, o Indiana Jones, acho que é uma da...
00:05:18Ele tem um ar de videogame já na própria premissa dele ali, né.
00:05:23O cenário diferente.
00:05:24Um herói, aventura.
00:05:27É fácil imaginar um Indiana Jones andando ali no 2D.
00:05:31E, né.
00:05:32Exatamente como o filme ali.
00:05:33Já tem a própria missão pronta, né.
00:05:35É.
00:05:36É, já tem o objetivo.
00:05:37Já tem tudo pronto.
00:05:38É só transformar num jogo mesmo.
00:05:40Total, total.
00:05:41Sabe o que é engraçado?
00:05:42Uma das memórias mais fortes que eu tenho do jogo, já é o 3D.
00:05:46Não vou lembrar qual, mas era em 3D.
00:05:49É dele tirando um bote inflável do bolso.
00:05:52Tipo, tirar assim, fazer assim, surgir um bote inflável gigantesco para ele ir para o Rio.
00:05:57Aí, uma das memórias que eu mais tenho desse jogo é isso.
00:06:00Totalmente verossímil, né.
00:06:02Porque hoje em dia você tem coisas de acampamento que vem desse tamanho.
00:06:05Talvez não na década de 80 e 90 fosse tão verossímil assim, mas é isso.
00:06:09Você tem barracas que você pega e já vai.
00:06:12Então, acreditei em tudo, George Lucas.
00:06:15Acreditei em tudo.
00:06:16Visionário.
00:06:17É, ele sabia o que ele estava falando.
00:06:19Sim.
00:06:19Mas eu queria dar um passo para trás.
00:06:21Posso?
00:06:21Claro.
00:06:22É que, na verdade, assim, é porque a gente tem uma questão de gerações aqui, né.
00:06:27Eu sou um pouquinho mais velho do que todos os outros integrantes da mesa.
00:06:31E eu tive o Atari.
00:06:33Atari.
00:06:34Eu joguei o Atari.
00:06:35O Atari, sim.
00:06:38O Atari foi...
00:06:39Eu lembro que meu vô trouxe de Hong Kong um Atari para mim.
00:06:42Que chique.
00:06:43Pois é.
00:06:44Meu vô era engenheiro da Uzi Minas.
00:06:47Viajava para esses lugares.
00:06:48De vez em quando ele trazia uns presentes bons.
00:06:50E um deles foi o Atari.
00:06:52E o jogo que tinha no Atari, que eu tinha muito medo, ele me assustava de verdade.
00:06:58A pobre criança ali no início da década de 90, nos seus 6, 7 anos,
00:07:02que era o Sexta-feira 13 ou Halloween.
00:07:06Porque os dois nomes, apesar de serem filmes diferentes, já foram dados para esse jogo.
00:07:11Mas ele é o clássico Slasher, que é o jogo de assassinato.
00:07:16E você tá lá, você foge do assassino e do nada a luz apaga.
00:07:20Você tem noção o que é para uma criança de 6 anos estar fugindo ali de um assassino
00:07:26naquela manete do Atari e do nada, a luz do videogame apaga e quando acende o assassino
00:07:32tá do seu lado?
00:07:33Vocês tem noção o que é isso?
00:07:35Pois é.
00:07:35Mas depois, se a gente puder no corte, de alguma forma, colocar a imagem do jogo.
00:07:40Porque, assim, o bonequinho era 3 pixels assim, né?
00:07:44Então, essa variação aqui, assim, ela era ele se movimentando.
00:07:51Mas eu sabia exatamente quem que era o assassino, o que que era a porta, o que que era o bonequinho.
00:07:56Essa coisa do gráfico que a gente olha hoje parece muito distante, mas na época realmente
00:08:01era um sucesso.
00:08:02E eu lembro também, só para encerrar essa parte, da propaganda que eu acho que eu vi depois,
00:08:08que eu não vi na época, mas a propaganda do Jason, feita pela Atari,
00:08:13que dava, do Jason, ou do Halloween, que vendia o lance do medo.
00:08:19Tipo assim, você tem coragem de jogar esse jogo e tal.
00:08:23Então, esse foi o meu...
00:08:24Eu tenho orgulho da pessoa para comprar, né?
00:08:26Exatamente.
00:08:28Exatamente.
00:08:30Então, assim, essa foi a minha primeira experiência que conversava, né?
00:08:34Eu tinha outros jogos no Atari clássicos, como o Enduro, que era um de carrinho sensacional.
00:08:40Muito bom.
00:08:41Então, já tinha efeito de gelo, tinha a pista, o momento do gelo na pista,
00:08:46então quando você virava o carro escapava e tal.
00:08:49O Atari era genial, né?
00:08:50Dentro da lógica ali, muito primária, da limitação...
00:08:53A limitação dele, a limitação tecnológica.
00:08:54Ele tinha muitos jogos legais e aí depois teve essa coisa de contra as outras empresas diversas
00:09:00poderem fazer jogo para o Atari.
00:09:02Então, assim, teve uma época que o Atari, sei lá, tinha 600 jogos disponíveis, tudo
00:09:07no cartuchinho, que não era muito barato.
00:09:10Mas eu tinha alguns...
00:09:11Eu lembro do Enduro e o de boxe também, que era aquele clássico da visão de cima,
00:09:17que você era um boneco assim.
00:09:18E aí você tinha que sua mão ficar na reta da bolinha que significava a cabeça do seu adversário.
00:09:26E era uma época, né, que o Mike Tyson, ali no início dos anos 90,
00:09:30era, assim, uma figura, uma celebridade muito grande e tudo.
00:09:34Você já contemplou, né, com os filmes também ali, né?
00:09:36É, exatamente.
00:09:37Foi bem nessa época que o videogame começou a conversar com outras formas de mídia, eu acho, né?
00:09:43Que também tem o dos esportes, que vai ter um episódio sobre isso aqui no futuro.
00:09:48Mas, de qualquer jeito, fica aqui o meu ode ao Atari, porque era legal demais, eram tempos
00:09:56mais ingênuos, eram tempos que dava medo jogar o Halloween ou o Sexta-feira 13 aí, cara.
00:10:04Cara, que doideira.
00:10:05Eu nunca fui muito de jogo, porque eu sou bobão, bobão.
00:10:09Então, assim, eu pego o bonequinho, mesmo sendo em terceira pessoa, assim, eu fico batendo
00:10:14com ele na parede, assim, tentando passar, eu não tenho cognição nenhuma.
00:10:17Mas, lembrando aqui, o Atari foi um que eu joguei também, porque meu pai tinha.
00:10:24Eu lembro que tinha ali o do boxe, eu tinha esquecido completamente, eu joguei esse joguinho
00:10:28do boxe.
00:10:29E tinha o Homem-Aranha também, eu não lembro direitinho como é que era, você tinha
00:10:32que descer a teia, subir...
00:10:33É, não, o Homem-Aranha eu joguei também, eu lembro bem.
00:10:36E aí é legal, porque depois tiveram muitos Homem-Aranhas, né?
00:10:39A gente pode até entrar um pouco nesse tema do Homem-Aranha, porque até em termos de filme
00:10:44é uma coisa.
00:10:45Mas o do Atari, eu lembro que eram os prédios, e você ia andando e aí você jogava a teia
00:10:50do lado do prédio.
00:10:51Então, você colava na lateral do prédio, e aí você recolhia a teia.
00:10:56É, eu lembro disso.
00:10:57E tinha também a teia que você imobilizava os inimigos.
00:11:01Também nessa lógica do 2D, né?
00:11:03Andando sempre lateralmente.
00:11:04Era como se fosse uma arma, você imobilizava, só que você tinha que bater, a teia não
00:11:09matava o inimigo ali.
00:11:11Ele só imobilizava, e ele ficava lá meio atordoado, e você ia lá no soquinho, no
00:11:15chutinho normal, e era sensacional.
00:11:17É, eu lembro, eu era muito pequeno, era muito pequeno.
00:11:21Depois eu fui pro Play 2, aí eu fiquei só, aí eu jogava muito futebol e GTA, eu curtia
00:11:28muito GTA San Andreas, era muito bom.
00:11:30Mas também, em missão, sou péssimo em fazer missão, eu pegava e ficava andando.
00:11:33Eu falava de anarquizar, anarquizar a cidade.
00:11:35E até é pra isso, é pra sair andando.
00:11:37É, eu ficava lá e tal.
00:11:38E mais um que me marcou também, foi um que fizeram, que eu gosto pra caramba, curto pra
00:11:43caramba, Harry Potter.
00:11:44E aí fizeram, e assim, poxa, fizeram o castelo de Hogwarts ali, igualzinho, sem entrando, sem
00:11:51namazmou.
00:11:52Mas eu joguei todos, você acredita.
00:11:52Você jogou, ou era bom demais.
00:11:54De sete filmes.
00:11:55Era muito legal.
00:11:56Tinha quadribol, e esse eu nunca joguei.
00:11:57Tinha.
00:11:58No que eu joguei, não.
00:12:01Mas tinha voo de vassoura, em geral?
00:12:03Tinha, tinha, não tinha.
00:12:04É, eu não vou lembrar, assim, exatamente, desde o primeiro tinha.
00:12:07Mas eu tenho certeza que tinha um voo.
00:12:10Não era aquela coisa, você pegava a vassoura, você podia sair voando.
00:12:13Como o de agora, né?
00:12:14Não, era um, você ia na aula de voo, e aí tinha uns aros, assim, coloridinhos, você
00:12:21tinha passado no meio, um certo tempo e tal.
00:12:24Mas eles fizeram um jogo de quadribol também.
00:12:27Ah, fizeram?
00:12:27Recentemente fizeram.
00:12:28Que legal.
00:12:28Não, mas tinha.
00:12:29Na época também teve um jogo de quadribol bem quadradinho, assim, a mãozinha quadradinha,
00:12:34e aí o pomo era enorme.
00:12:36Naquele 3D do Play 1, Play 2 ali, que era muito quadrado o 3D, né?
00:12:40Ainda tinha.
00:12:41Mas eu já achava incrível.
00:12:42O quadribol daquela época, mas no, o castelo foi crescendo também, os últimos jogos foram
00:12:48bem ruins, inclusive, assim, acho que até o quinto foi muito bom, nossa, o quinto foi
00:12:53incrível, assim, em questão de castelo.
00:12:55Aí era um castelo bem maior, que dava pra explorar bem mais, quase um aberto, assim,
00:13:01bem rudimentar, mas foi o melhor.
00:13:04Ah, que bacana.
00:13:04Que legal.
00:13:05E você acha que, em comparação aos filmes, você viu os filmes, né?
00:13:10Os jogos, tem ali o storytelling bem estruturado, igual, porque assim, os filmes, eu acho, né?
00:13:17Vamos falar um pouquinho de cinema também.
00:13:19Claro.
00:13:19Os filmes do Harry Potter são incríveis, né?
00:13:21E na medida que vai passando, eles vão ficando melhores.
00:13:25Eu acho que é a única franquia de todas que isso acontece, né?
00:13:28Porque o Indiana Jones tem seu filme ruim, o primeiro é muito bom, o segundo é muito
00:13:32bom, mas o Harry Potter, ele vai ficando mais adulto, mais dark.
00:13:36Eu acho que é exatamente isso.
00:13:38O Harry Potter, ele tem que apresentar o primeiro universo ao público, né?
00:13:41Então, às vezes, vai ter aquela coisa chata, mais parada, o Harry não é tão participativo
00:13:45nas coisas, porque tem outros personagens ali que já são mais construídos, tem aquela
00:13:49história toda.
00:13:50Então, é construir a história do Harry Potter até ele se tornar um bruxo reconhecido
00:13:54em toda Hogwarts, né?
00:13:55Então, até isso chegar, demora alguns filmes.
00:13:58E o próprio contexto também vai mudando, eu acho que tem o amadurecimento também.
00:14:02Aí, eu acho que já é mais da J.K. Rowling, né?
00:14:05Que se você pegar a partir do quinto, acho que é a partir do quinto, já começa a entrar
00:14:10coisas assim como alusão a regimes fechados, por exemplo, o Ministério da Magia tentando
00:14:17interferir na escola, xenofobia com os sangues puros, que é muito a questão do Voldemort
00:14:25ali, do pessoal da Sonserinha.
00:14:27Então, tem esse contexto que eu acho que vai crescer.
00:14:28Começa a trabalhar mais a morte também.
00:14:30E a pele, porque no quinto, né, o Sirius morre, e aí a partir dali vai só a ladeira abaixo.
00:14:36Isso, exato.
00:14:37É, ok, disclaimer, a gente vai dar uns spoilers do Harry Potter aqui, o filme tem só 20 anos,
00:14:43então...
00:14:44Depois de 20 anos não tem como falar de spoiler, todo mundo assistiu.
00:14:46Mas eu achei que os jogos seguiram bem, o primeiro nem tanto, mas a maioria dele seguiu bem o roteiro
00:14:55do filme, mas era legal porque tinha o Pirraça.
00:14:59Ah, que não apareça nos filmes dele, é dos livros.
00:15:02Então, finalmente a gente tinha a imagem do Pirraça pra saber, nossa, como que seria o Pirraça?
00:15:06É, o Pirraça é um fantasma, pra quem não liu, né, é um poltergeist.
00:15:12Babaca, babaca, babaca que só quer abacalhar com todo mundo, assim, e é isso basicamente, né.
00:15:18É legal que aqui a gente tá falando um pouco de literatura, né, que também é um dos focos
00:15:24do Divirta-se, né, a gente não fala só de cinema, e aí, Léo, você que manja mais
00:15:30dos videogames contemporâneos, eu acho que a gente pode trazer que depois isso foi virando
00:15:35uma constante, né, uma coisa mais de roteiros mais, que são quase assim, estruturas de
00:15:41histórias que são, que eram usadas no cinema, começaram a ser usadas nos videogames, né,
00:15:46principalmente nesses mais recentes, começou até a contratar gente, né, de Hollywood, ou
00:15:53gente envolvida em roteiro, e isso foi uma tendência desde então, né, essa ida e vinda
00:16:00dos roteiristas e tal, e isso foi crescendo tanto que depois aconteceu o contrário, né,
00:16:06e gente que tinha projetado jogos começou a ser absorvido na indústria audiovisual e
00:16:11tal.
00:16:12Viraram filmes também.
00:16:13É, porque desde o começo, né, os videogames, eles eram brinquedos, assim, mas pro público
00:16:18infantil mesmo, mas depois esse público foi amadurecendo, né, a galera do Atari foi ficando
00:16:23adulta, e na época do Super Nintendo já eram pessoas mais velhas, já poderiam perder interesse,
00:16:28então a indústria foi se renovando pra isso, e o cinema, a gente vê que tem filme
00:16:32pra todas as idades, então eles pegaram muito dessa fonte, né, beberam muito da fonte
00:16:36do cinema pra amadurecendo, colocando cenas cinematográficas também ajudando aí com o
00:16:41tempo que a tecnologia foi crescendo, então foi trazendo cenas mesmo.
00:16:46A gente pode ver, por exemplo, o Playstation 1, ele já trouxe algumas cenas de filmes mesmo,
00:16:53que o Harry Potter, por exemplo, Indiana Jones, a gente pode colocar ali que eram mais as
00:16:57coisas de ações, não tinham muitas cenas ali, era você pegar o personagem, correr da
00:17:02bola, o storytelling era menos importante, assim, era mais a jogabilidade, e não tinha
00:17:06tanto cutscene, isso, aí por exemplo, se pegar o jogo do Indiana Jones que a Isabela jogou,
00:17:11ele já vai ter um pouco de cenas ali, contextualizando o que que tá acontecendo, e hoje em dia, por
00:17:17exemplo, o novo Indiana Jones que lançou no Xbox Series, no Playstation 5, ele já traz totalmente
00:17:23uma cinemática mesmo, né, como se você estivesse jogando um filme, só que você interagindo
00:17:27ali com todo o cenário, com todo o jogo mesmo.
00:17:32É, mas isso não é tanto em cutscene, né, cutscene é aquela cena que parece um filme
00:17:37mesmo no meio do videogame, que às vezes você não joga, né, nesse momento.
00:17:40É, mas de toda forma, você começou a jogar mesmo, né, porque antigamente era mais comum,
00:17:45você tem ali a estrutura e aí entra uma cena que você se iludia que aquilo era o jogo,
00:17:50mas na real, o jogo era bem diferente, os próprios GTAs antigos, desde o daquele, o
00:17:56GTA 2, que também era a visão de cima, o clássico, que tinha a Yakuza, não sei
00:17:59o que, tinha alguns momentos das missões que você entrava no, sei lá, no orelhãozinho
00:18:05e aparecia uma cutscene de filme mesmo, de gangue e tal, mas a sua jogabilidade, ela
00:18:10era completamente distinta, e hoje isso meio que se igualou, né, você meio que joga
00:18:14nas cutscenes.
00:18:15É, teve evolução, né, antes os jogos não tinham muitas, muitas questões cinematográficas,
00:18:20aí depois começaram as cutscenes, e hoje em dia meio que se confunde o que é cinematográfico,
00:18:26o que é jogabilidade, às vezes você tá jogando ali e nem percebe que você tá no
00:18:30meio de um filme praticamente.
00:18:32Muitas produções hoje já trabalham muito bem com isso, né, o Hideo Kojima, que desde
00:18:37o Playstation 1 veio trabalhando com isso, né, com Metal Gear Solid, ele mostrou muito bem
00:18:42algumas fases, algumas batalhas ali, você tava ali jogando e mudando enquadramento, mudando
00:18:48ali perspectiva de cena, colocando ali um contra-plonger pra ter uma sensação de poder
00:18:54a mais, então isso é bem interessante.
00:18:56E a gente pode ver isso com a evolução dos jogos, né, até hoje virou um espetáculo
00:19:01mesmo os jogos.
00:19:01É muito legal como que essa estrutura de contar histórias do cinema, né, e do audiovisual
00:19:07como um todo, foi absorvido pelo videogame, né, e isso já vem há um tempo, mas que cada
00:19:14vez mais tá tendo um caminho contrário, né.
00:19:18Isso, exatamente, mas nem sempre foi assim, né, a gente pode até citar o filme do ET,
00:19:23que é um filme sensacional, né, o filme é bom, é sensacional, mas a adaptação
00:19:30pro videogame, ela não foi tão boa, a gente teve aí um jogo na década de 80, né, em
00:19:351982 especificamente, que ele foi feito às pressas, né, porque o filme ia fazer um
00:19:41sucesso, o hype tava grande, né, a expectativa tava muito boa, e aí a Atari, a grande Atari
00:19:47que o Otávio aí tanto ama, ela pensou assim, por que a gente não faz um jogo do ET?
00:19:50E aí deram aos desenvolvedores algumas semanas pra fazer, e o jogo saiu uma tristeza, tanto
00:19:55que quebrou em duas vezes.
00:19:56O que que era o jogo?
00:19:57O jogo era uma tela verde, basicamente, aí tinha tipo uns buracos, aí tinha um ETzinho
00:20:03que ia andandinho assim, aí tem um guardinha e um cara de branco que eu não sei o que é.
00:20:09É, não tem muita descrição do que é aquela coisa.
00:20:11É, os cientistas, os cientistas.
00:20:12Ah, é do filme, é que querem.
00:20:13Tem que capturar ele, tem que achar as peças e tal, mas assim, é muito feio, e é tipo
00:20:19assim, todo bugado, os personagens travam, você passa perto do buraco, já cai no buraco.
00:20:25É, é todo bugadinho.
00:20:27É, esse jogo realmente...
00:20:28Quatro semanas pra desenvolver o jogo.
00:20:30É, é sacanagem, é sacanagem.
00:20:32E ele foi claramente feito às pressas e realmente foi um desastre, né, em termos da indústria,
00:20:38não foi legal, né.
00:20:39Não, sabe, e o mais engraçado de tudo é que alguns anos atrás, eu acho que menos
00:20:43de 10 anos, eles descobriram dentro de um aterro sanitário, eles enterraram várias
00:20:48cópias desse cartucho porque não vendeu bem, quebrou toda a indústria, pra não ter
00:20:52aquele problema de estoque, né, de...
00:20:55Não diminuir a questão da oferta e demanda ali.
00:20:58E essa história, ela é verdade ou é uma lenda?
00:21:00Ela, por muitos anos, foi considerada um rumor, uma lenda, uma história da indústria
00:21:04dos jogos, mas recentemente, eles pegaram, eles encontraram esse aterro e tinham várias
00:21:09cópias do jogo enterrado ali, cara.
00:21:11Eles estavam literalmente enterrando ali.
00:21:12É, é, exatamente.
00:21:14E isso quebrou a Atari na época, foi uma coisa bem feia.
00:21:18Cara, acho que a gente já abriu a porta do caos, acho que a gente pode falar um pouco
00:21:22então de um dos temas que a gente previu aqui no roteiro, que é adaptações que deram
00:21:29certo ou não, acho que é princípio do videogame para o cinema, né, que foi o caminho inicial
00:21:35mais natural.
00:21:37Deu errado, a gente já tem o E.T.
00:21:38É, exatamente.
00:21:39Agora o vídeo deu certo.
00:21:40É, a gente citou o Harry Potter, que aparentemente, pelo que vocês falaram, foi bem sucedido,
00:21:46né, foi legal.
00:21:46Foi, foi, foi bacana.
00:21:48Acho que tem alguns da Marvel, né, que vem também já de antigamente, né, inclusive
00:21:54assim, os filmes do super-homem da minha época, que era com o Christopher Reeves e tal,
00:21:59eu achava o máximo, mas assim, muito datado.
00:22:02A gente vê hoje em dia, assim, os filmes não são bons, né, tem aquela coisa do vilão
00:22:06maquiavélico, maniqueísta, aquela coisa do benzinho contra o malzinho, que não é
00:22:13tão legal, porém, tem coisas no filme que eu gosto muito.
00:22:17E aí eu lembro do Superman, se não me engano, do Mega Drive, que também era meio ruim,
00:22:25não era bom.
00:22:26Aí a gente, a gente falou até o contrário, né, eu puxei um tema, mas eu tô falando
00:22:31do contrário, que é a adaptação do videogame.
00:22:35Mas, e outras ideias aí, Isabela, Lucas, de filmes ruins de jogos bons.
00:22:42Filmes ruins de jogos bons?
00:22:44Eu posso, eu tenho, eu tenho um em mente aqui.
00:22:47Eu tenho um polêmico.
00:22:47Eu tenho um também, mas pode falar.
00:22:48Eu tenho um polêmico, porque eu, particularmente, eu não gostei de Mortal Kombat.
00:22:54Mortal Kombat.
00:22:56E ele é considerado bom.
00:22:57O filme, né?
00:22:58O filme.
00:22:59E ele é considerado, o jogo eu gosto.
00:23:00Considerado por quem?
00:23:01É, tem gente, tem gente que gosta.
00:23:05A galera fã do jogo, por exemplo.
00:23:06É, o que que acontece?
00:23:08Ele adaptou muito bem a atmosfera, as músicas.
00:23:13Então, tipo assim, você olha a cena de luta, o fundo é quase igual ao fundo do jogo.
00:23:17Exato.
00:23:18Sabe?
00:23:18E é muito, pegou muito quem gosta do jogo e tal.
00:23:23Aquelas coisas meio infernais, né?
00:23:25É, aquela coisa meio sombria e tal.
00:23:28E aí, eu, particularmente, eu não gostei.
00:23:31Me afastou um pouco, assim, porque eu acho, assim, especialmente, o Scorpion me afastou
00:23:39muito.
00:23:39Eu tinha muita gastura daquela coisa saindo da mão.
00:23:43Às vezes, trazer coisas dos jogos para o cinema, naquela época, era difícil, né?
00:23:47Muito.
00:23:48Tanto é que Super Mario Bros. deu errado.
00:23:50Esse que eu ia citar.
00:23:51Então, vamos.
00:23:51De 85.
00:23:53Diga, diga.
00:23:54Fala lá.
00:23:55Porque, assim, a impressão que eu tenho é esse negócio.
00:23:57É difícil você fazer, porque você tem ali, nesses jogos que não tem o Storytelling,
00:24:05você tem só um argumento, né?
00:24:08O que a gente chama de um resumo, né?
00:24:11Você tem que criar, a partir daí, toda uma trama.
00:24:14Eu acho que foi o que faltou no Super Mario.
00:24:16Você não tem uma trama legal.
00:24:18Até porque essa trama...
00:24:19Eu acho que é pior.
00:24:20Não, ainda tem todas as minúcias ali.
00:24:24E vamos se juntar para salvar a princesa, não é exatamente o Uau, que trança, né?
00:24:29Exatamente, exatamente.
00:24:30Ela é uma trama que funciona exatamente por causa da ação do jogo.
00:24:34Você tem um tanto de coisa para fazer.
00:24:36É um cenário que é muito amplo, né?
00:24:39E porque no jogo você está fazendo, né?
00:24:40Especialmente no Super Mario World, tinha aqueles lugares que você podia acessar e entrava no cano,
00:24:45parecia em outro cenário.
00:24:47E o filme não explorou nada disso, né?
00:24:49Pois é.
00:24:49Eu acho que esse é o grande problema.
00:24:51Porque a impressão que eu tive quando eu assisti, é que chegaram para o roteirista, diretor, que seja,
00:24:57chegaram para ele e falaram assim, então, tem dois encanadores que são irmãos, tem uma princesa e tem o reino do cogumelo.
00:25:03Faz.
00:25:03E a pessoa não jogou a impressão que eu tive.
00:25:06É, parece que não jogou.
00:25:07Se perguntar para o diretor, você jogou o jogo para tentar pegar a história?
00:25:11Provavelmente não, porque não tem aquela questão fantasiosa, não pega muito o reino do cogumelo,
00:25:17não tem aquela ambientação que tem no jogo, né?
00:25:19Então aquela ambientação, ela não existe.
00:25:21Parece que foi em Nova York que o jogo se passou.
00:25:23É, alguma coisa assim, alguma cidade grande.
00:25:25Foi em Nova York, se não me engano.
00:25:26Ah, Brooklyn, eles são do Brooklyn.
00:25:28É, exatamente.
00:25:29Tinha uma textura de tijolinho dentro da casa deles, eu lembro, isso está muito marcado.
00:25:34Mas aí é isso, eu acho que se soltaram lá, a gente tem que colocar esses elementos,
00:25:38só que sem o roteiro, só tipo assim, se vira.
00:25:41Faz.
00:25:42Tanto é que o Yoshi é um dinossauro, dinossauro, sabe?
00:25:45Será um velócio rápido, eu não lembro.
00:25:47É um pititinho lá, horroroso.
00:25:48É um pet de dinossauro.
00:25:50E o cogumelo virou um fungo esquisito que era o pai, o rei da menina.
00:25:54Nossa, muito estranho.
00:25:55Nossa, muito esquisito.
00:25:56Só corrigi, eu falei que é de 85, mas é de 93.
00:25:59Isso, 93.
00:26:00Isso é antes ou depois do Super Mario World?
00:26:02É depois.
00:26:02É depois.
00:26:03Super Mario World é de 90.
00:26:04Quando eu nasceu junto com o Super Nintendo, 90 ali.
00:26:06Ah.
00:26:07Grande jogo.
00:26:07E dando nome aos bois, diretores, Rocky Morton e Annabelle Junkie.
00:26:14Junkiel.
00:26:14Então, se virem alguma coisa deles, já vai com o pé atrás.
00:26:18É, os favoritos.
00:26:19Eu acho que eles não fizeram muita coisa depois.
00:26:21É, é claro, né?
00:26:22Depois deles.
00:26:23Eles não fizeram, acho que não fizeram.
00:26:24Eles dão...
00:26:25É, esse filme parece aqueles meio mata-carreira.
00:26:28Exatamente.
00:26:29É o famoso mata-carreira.
00:26:31É, é.
00:26:31Tanto é que a gente realmente, eu nunca nem tinha ouvido falar dessa galera.
00:26:35E assim, na década de 90, a própria lógica de distribuição do cinema favorecia filmes
00:26:41ruins.
00:26:42É.
00:26:42Porque as distribuidoras, tipo assim, ah, eu tenho aqui, sei lá, o Indiana Jones com Harrison
00:26:46Ford, um filme que vai bombar.
00:26:49Você quer esse filme, tipo, na sua TV ou na sua sala de cinema?
00:26:52Beleza.
00:26:52E era só o que tinha, né?
00:26:53Pega esse filme e tal, você vai ter que pegar outros 20 filmes horrorosos e passar
00:26:59na sua TV.
00:26:59É um pacote.
00:27:00Isso quando a gente, isso até vocês que são jovens, quando a gente via na Sessão
00:27:05da Tarde ou até na Tela Quente, tipo assim, a Tela Quente, né, da Globo e tal, passava
00:27:11um filme bom e aí ficava, sei lá, semanas passando só filme ruim.
00:27:16Filme que era...
00:27:17E a Lagoa Azul 20 vezes.
00:27:18É, e aí na Sessão da Tarde.
00:27:20E a Sessão da Tarde, eu acho que ela era a reprise desses filmes ruins dentro dessa
00:27:24lógica.
00:27:25Então, essa lógica da distribuição, sei lá, dava uma pouca verba pra um diretor completamente
00:27:30desconhecido aí.
00:27:32nessa época, eu acho que não tinha muito essa visão do quanto o videogame vai atrair
00:27:36um público ali pro seu filme, né?
00:27:37Até porque os videogames eram uma coisa meio nova.
00:27:40Então, ficava nisso.
00:27:43Ah, faz aí um filme ruim porque a gente paga pra filmes ruins serem feitos mesmo.
00:27:48Essa já é a lógica da indústria, né?
00:27:50E hoje isso mudou um bocado, né?
00:27:52Principalmente com os streamings.
00:27:54Mas enfim, não vamos sair do foco não, né?
00:27:56Só pra citar aí.
00:27:58A gente podia trazer uns exemplos mais recentes, talvez.
00:28:00Não, porque eu pensei agora no Mário, o Mário atual, que é uma animação, a animação
00:28:05já consegue aproximar mais, mas eu acho que tem outras também conseguiram bem.
00:28:09É o próprio Sonic, né?
00:28:10O Sonic ficou um sucesso e aí foi legal porque causou essa coisa de quem é da minha idade,
00:28:18que jogou Sonic quando era criança e as crianças de agora também gostam.
00:28:24Pegou pelo apelo da nostalgia, mas também conseguiu trazer uma coisa nova, apresentar
00:28:30o universo pras crianças que estão aí jogando hoje e tal.
00:28:34E o Sonic ainda é, ainda funciona como videogame, como filme.
00:28:37É um personagem muito cativante, né?
00:28:39Viva a Sega.
00:28:40O Sonic, que tem essa trilogia, né?
00:28:44Que lançou agora com o Todo Poderoso, qual que é o nome daquele autor?
00:28:48Jim Carrey.
00:28:49Jim Carrey, com o Dr. Eggman.
00:28:51Então foi um personagem muito querido também.
00:28:54E na crítica, as pessoas gostaram do filme do Sonic, né?
00:28:57Sim.
00:28:57A gente tem aqui o Fresh Rotten Tomatoes.
00:29:00É isso aí.
00:29:0085% de aprovação na crítica e no público 95%.
00:29:04Então é um jogo que foi bem aceito pela crítica e pelo público.
00:29:08Nós também tivemos aí o Super Mario em 2022, 2021.
00:29:13O Sonic eu posso...
00:29:14O Mario é 23.
00:29:15Eu quero dar o relato do Sonic porque, né?
00:29:18Como eu tô brincando aqui, eu sou fã da Sega.
00:29:20Joguei todos os Sonics, adorava.
00:29:22E quando saiu esse filme, eu fui com o filho de uma ex-namorada ver no cinema.
00:29:26E ele gostou muito, cara.
00:29:27Sim, é.
00:29:28Tipo, muito mais que eu.
00:29:29E eu tava super animado.
00:29:31E ele adorou.
00:29:32Então realmente, assim, consegue conversar com todas essas gerações.
00:29:37E é bom de roteiro.
00:29:39O gráfico, massa.
00:29:41Conseguiu pegar a luz da velocidade, né?
00:29:43Até na edição do filme, você tem essa coisa da velocidade, do corte rápido, das músicas e tal.
00:29:49Sim.
00:29:50Então, é muito legal.
00:29:52Eu queria trazer mais um, então, pra gente conversar, que é o Final Fantasy mesmo.
00:29:57Aquele que foi, se não me engano, de 2006, que foi o primeiro filme que foi totalmente digital.
00:30:06Ou pelo menos um dos primeiros.
00:30:08Ah, totalmente?
00:30:09Totalmente, né?
00:30:09Totalmente CGI.
00:30:11Totalmente, é.
00:30:12É, porque totalmente 3D, acho que foi...
00:30:14É, porque assim, a personagem do...
00:30:16Que é, se não me engano, era do Final Fantasy VI.
00:30:19Que já foi, já nem era aqueles personagens principais do Final Fantasy.
00:30:25É...
00:30:25Totalmente digital.
00:30:27Que é uma coisa que hoje em dia a gente já tá mais acostumado.
00:30:30Mas que na época, assim, era muito incomum.
00:30:33Por exemplo, o Tomb Raider, né?
00:30:35Da Lara Croft.
00:30:37Ele já foi baseado nos movimentos de gente mesmo.
00:30:41De capturar.
00:30:42O Final Fantasy não.
00:30:43Final Fantasy era uma experimentação 100% digital.
00:30:48Tipo um Toy Story, assim, é.
00:30:49Isso, é.
00:30:50É baseado totalmente nas artes do jogo.
00:30:53Feito uma nova coisa.
00:30:55O que vocês acham do Tomb Raider, do Lara Croft?
00:30:57Vocês já jogaram?
00:30:58Que eu tenho coisas boas pra falar do jogo.
00:31:02E aí, nos filmes, a gente pode conversar.
00:31:04Ah, não.
00:31:05O filme, né?
00:31:05Ele tentou dar um apelo, né?
00:31:07Com uma atriz de sucesso, que é a Angelina Jolie.
00:31:10Mas os jogos ainda sobressaem, né?
00:31:12Pela qualidade, pelo que eles propôs.
00:31:14Mas na hora de trazer, né?
00:31:16Pro cinema, pras telonas, pra TV.
00:31:19Eu acho que não foi tão interessante assim.
00:31:21Eu vi, né?
00:31:22Quando eu era criança e tal, os filmes.
00:31:24Mas não era uma coisa que prendia tanto.
00:31:26Eu também não via tanto um apelo do público, né?
00:31:28De gostar tanto desses filmes.
00:31:30O que você acha do jogo?
00:31:30Nossa, eu gostei tanto do filme.
00:31:32É.
00:31:32É.
00:31:33Eu sempre vi.
00:31:34Mas você jogou o jogo?
00:31:35Você jogava o jogo?
00:31:36Joguei todos.
00:31:37Não vou falar todos.
00:31:38É, porque todos é real.
00:31:39Dois você jogou, né?
00:31:40Todo mundo jogou o Tomb Raider 2, né?
00:31:42Os mais velhos, eu joguei quase todos.
00:31:44Até um que tem um doppelganger dela.
00:31:46Aí eu acho que tem um ou dois depois desse que eu não joguei.
00:31:48Acho que sou outro.
00:31:49Aí já passa pro novo.
00:31:51Com a Lara Croft nova, remodelada e tal, que eu não gosto muito, não.
00:31:54O que você acha que o jogo é legal?
00:31:57O que você acha que o jogo tem de melhor, assim, do Tomb Raider?
00:31:59Mas, sinceramente, eu acho que, apesar de pecar na hipersexualização do personagem,
00:32:06mas é um contexto da época que era meio generalizado, né?
00:32:09Uns close de trás meio vergonhosos, assim, era de shortinho.
00:32:13Acho que a frente é mais problemática.
00:32:16Porque ela ficou muito famosa pela frente, mas enfim.
00:32:19E parece que foi até uma questão de marketing, né?
00:32:21Sim, não, isso aí, com certeza.
00:32:23Um público masculino, parece que teve uma história dessa na época que tava desenvolvendo o primeiro Tomb Raider.
00:32:28eles tinham feito a Lara Croft com bustos menores, né?
00:32:32Mas aí parece que um dos acionistas, alguma coisa assim, falou
00:32:35aumenta esses bustos que talvez o sucesso...
00:32:39É isso nessa época, né?
00:32:41No meio dos anos 2000, no início dos anos 2000,
00:32:43isso era mais aceitável e mais comum até, né?
00:32:46Nos animes, por exemplo, isso era esparrado, né?
00:32:49Desde o Dragon Ball, Dragon Ball Z, essa brincadeira com sexualização,
00:32:54que hoje já não cabe, né?
00:32:56Não, hoje já mudou, né?
00:32:58É, as propagandas de cerveja, enfim.
00:33:00Pois é, mas assim, apesar disso ser um grande problema,
00:33:04e com certeza ter sido marketing pra atrair o público masculino,
00:33:07que também tinha essa questão, né?
00:33:09Do público masculino jogar mais,
00:33:11ah, jogo é mais coisa de menino e tal,
00:33:14apesar disso,
00:33:17eu acho muito foda ter uma protagonista mulher
00:33:20que bate de frente com o homem,
00:33:23que é fodona, que vai lá, que luta,
00:33:25que atira, que resolve a parada dela,
00:33:28que não precisa de ninguém,
00:33:30que é rica, sabe?
00:33:32É, inclusive a própria premissa do filme já é isso,
00:33:35é uma órfã, né?
00:33:36É uma pessoa sozinha na vida.
00:33:38Uma mulher estar nesse lugar de protagonismo,
00:33:42apesar de ter sido dessexualizada,
00:33:44foi muito foda pra época, eu acho, assim,
00:33:47até, deixa eu ver,
00:33:51não tem tantos outros personagens femininos, assim, fortes,
00:33:55e tem um grande problema hoje em dia.
00:33:57Não, é, na época eu não tinha,
00:33:59eu não vou falar que não tinha nenhuma,
00:34:01mas, assim, lembro dela,
00:34:03eu não lembro de muito.
00:34:03É, nesse nível de protagonismo, né?
00:34:05Porque, assim...
00:34:05Acho que tem o Resident Evil,
00:34:07que era um jogo, aí tinha protagonista,
00:34:09mas, assim, pouquíssimos.
00:34:13Hoje, e hoje é um problema quando tem mulher,
00:34:15que aí fala que é lacração, sabe?
00:34:18É, cultura.
00:34:19Mas esquece que lá atrás tinha uma Tomb Raider fodona,
00:34:22forte, que batia nos caras,
00:34:24e não era um problema nenhum.
00:34:26Aí hoje, se tem uma protagonista que faz as mesmas coisas,
00:34:28aí é um problema.
00:34:29Aí é lacração.
00:34:31Eu acho bem legal isso que você trouxe.
00:34:34Voltando aqui um pouco ao foco do jogo em si,
00:34:37que eu achava muito legal jogar com ela, assim.
00:34:41Eu lembro que tinha a fase da mansão,
00:34:43que você ia na piscina,
00:34:44e você ficava treinando,
00:34:45e aquilo me divertia demais,
00:34:47e você poder sacar a arma rápido.
00:34:49Tinha uma jogabilidade legal nesse ponto, assim.
00:34:51Se acessar os itens que ela tinha ali,
00:34:54e os itens aparecerem na mão dela.
00:34:57Pequenas coisas que hoje são óbvias, já,
00:35:00tal,
00:35:00que funcionavam muito bem,
00:35:02até nos gráficos, né?
00:35:03Ela tava andando, você puxava a arma,
00:35:05não tinha aquele pau pra ela já ir.
00:35:08Era uns movimentos mais orgânicos e tal.
00:35:10E aí, nesse ponto,
00:35:11o filme eu acho que funciona muito bem também, né?
00:35:14Nessa mesma lógica da protagonista.
00:35:16Começa na mansão.
00:35:19Eu lembro que eu gostei muito disso.
00:35:20Ela treinando, né?
00:35:21Pulando, Angelina Jolie,
00:35:23mandando muito bem nisso.
00:35:25Pulando, fazendo tipo um acrobacis de circo, assim.
00:35:30Então...
00:35:30Bem fiel à personagem do jogo.
00:35:31Exatamente.
00:35:32Eu acho que conseguiu pegar, tipo assim...
00:35:35Especialmente no primeiro, né?
00:35:36Eu acho que a Angelina Jolie conseguiu.
00:35:38Por isso que eu gosto.
00:35:39Assim, eu gosto de filmes de ação e aventura no geral.
00:35:41Mas eu gosto,
00:35:43eu gostava muito desse filme.
00:35:44E eu acho que ela conseguiu.
00:35:45E uma coisa dos figurinos, também, do jogo.
00:35:48O jogo, tipo assim,
00:35:49tinha um momento que você estava na neve,
00:35:50aí ela estava com o casaco de neve e tal.
00:35:53E tinha as coisas pra nadar, sei lá o quê e tal.
00:35:56Tudo ainda um pouco dentro dessa lógica da hipersexualização,
00:35:59mas não só, né?
00:36:00Tinha uma coisa da jogabilidade boa ali.
00:36:03Sim, sim.
00:36:03Era um bom jogo.
00:36:05Então, Tomb Raider, aprovamos aí?
00:36:07É, Tomb Raider é aprovado.
00:36:09Outros dois que eu gostaria de citar rapidinho,
00:36:11é um que está na pauta até,
00:36:12The Last of Us.
00:36:13Sim, que é uma série, não é filme,
00:36:15mas assim, ganha o prêmio pra caramba.
00:36:17Sim, fora a série.
00:36:19É uma sim, fora a série.
00:36:21E um outro que,
00:36:22pelo menos enquanto a gente está gravando aqui,
00:36:25está nessa semana,
00:36:26está encartado no cinema,
00:36:27é o Minecraft.
00:36:28Filme do Minecraft.
00:36:29Que o pessoal está falando bem.
00:36:31Mentira.
00:36:31Sério.
00:36:32Exatamente.
00:36:33É sério.
00:36:33Vamos separar.
00:36:35Eu também, muito.
00:36:37Eu sei quando que eu iria para o cinema para ver Minecraft.
00:36:39Você assistiu?
00:36:40Não.
00:36:41Alguém aqui assistiu?
00:36:42Vamos lá.
00:36:43Não, agora...
00:36:44Não deu tempo de assistir.
00:36:45Você já assistiu?
00:36:46Não.
00:36:46E eu não sei se eu quero.
00:36:47Você já jogou Minecraft?
00:36:48Porque eu só vi crianças jogando.
00:36:50Exatamente.
00:36:50Eu tenho preconceito com o jogo.
00:36:51Só que aí eu comecei a ver a recepção da crítica.
00:36:53Falei assim, gente, eu vou ver esse filme.
00:36:55O Minecraft realmente, em termos de videogame,
00:36:58aí eu vou falar assim,
00:36:59como um leigo que observa canais de YouTube
00:37:03e crianças por aí,
00:37:07é um sucesso.
00:37:09É um divisor de águas em muitos aspectos para a indústria.
00:37:12A galera fica horas, cria mundos.
00:37:14Muito interessante.
00:37:16E aí, Léo, eu até comentei com você
00:37:18que eu queria trazer isso,
00:37:20que era o RPG Maker.
00:37:22Sim, o RPG Maker.
00:37:22Que é uma coisa muito da minha época também,
00:37:25que eu acho que o Minecraft,
00:37:27ele está conectado ao RPG Maker
00:37:30de um jeito muito torto.
00:37:32Exato.
00:37:32Que o Minecraft, você já joga construindo e tal,
00:37:35vai além.
00:37:36O RPG Maker,
00:37:37ele vem de um período ali
00:37:39que os jogos de RPG eram muito fortes, né?
00:37:41Então você tinha Zelda,
00:37:42você tinha Final Fantasy,
00:37:44Chrono Trigger,
00:37:46enfim,
00:37:46N desses jogos que o bonequinho vai andando ali de cima e tal.
00:37:50E eu gostava demais,
00:37:51Zelda mesmo,
00:37:52incrível, né?
00:37:54Esse primeirinho ali.
00:37:55Não, o primeiro Legend of Zelda era muito bom.
00:37:57É muito legal essa coisa, né?
00:37:58De andar pelo...
00:37:59Não, vocês...
00:38:00Pelo mato,
00:38:01achar uns inimigos e tal.
00:38:02É, os caras chegam com o escudo e uma espada
00:38:04e você se vira.
00:38:05Você vai lá e derrota o Ganon,
00:38:06derrota todo mundo lá e é isso.
00:38:07Então, e aí...
00:38:09Foi uma coisa que assim,
00:38:13a gente era levado a fazer o próprio videogame.
00:38:15E eu lembro que a gente trocava tutoriais por escrito, cara.
00:38:20Não tinha essa coisa do YouTube ainda.
00:38:22Então, chegava um amigo meu assim,
00:38:25olha aqui, ó, um tutorial de como fazer,
00:38:27sei lá, uma parede virar uma porta
00:38:29quando o personagem chegava.
00:38:32Saca?
00:38:32E era muito legal.
00:38:34E o outro,
00:38:35que também,
00:38:36que acho que foi um pouco desse período
00:38:38ali do início dos anos 2000,
00:38:41que foi o Mugen,
00:38:43o Mugen, né?
00:38:44Mugen, Mugen.
00:38:44Que era essa mesma coisa
00:38:46de você fazer o seu próprio videogame,
00:38:50só que de luta.
00:38:51Isso.
00:38:51Então...
00:38:52Em formato Mortal Kombat,
00:38:54Street Fighter e tal.
00:38:55Aqueles jogos 2D de luta.
00:38:57E aí a galera,
00:38:58e aí foi muito massa
00:38:59porque era meio software livre,
00:39:02assim,
00:39:02então as pessoas começaram
00:39:03a fazer os seus jogos de tudo, cara.
00:39:05E aí você conseguia baixar,
00:39:07você baixava o Mario,
00:39:08aí tinha o cara ia lá
00:39:10e fazia um Mario bombadão,
00:39:12ou sei lá, um Yoshi.
00:39:14Aí na época tava passando
00:39:15o Yu Yu Hakusho,
00:39:17tinha os personagens
00:39:18do Yu Yu Hakusho,
00:39:19aí teve gente
00:39:19que aí finalizava o jogo mesmo,
00:39:21fazia as fases.
00:39:23E aí fazia Yu Yu Hakusho
00:39:24contra Street Fighter.
00:39:26O Mugen foi um período
00:39:28legal demais,
00:39:29assim,
00:39:30nesse início ali.
00:39:31Não, o Mugen é muito legal
00:39:33porque você não tem
00:39:34só os personagens, né?
00:39:36Que você pode pegar,
00:39:36a comunidade é muito grande
00:39:38desde aquela época,
00:39:39década de 90 até hoje,
00:39:41é muito grande esse público.
00:39:43E eu criei um jogo
00:39:44de mundinho.
00:39:44É verdade?
00:39:45Eu criei.
00:39:46Porque você pode pegar, né?
00:39:47Cenários, personagens,
00:39:48estrelas sonoras,
00:39:49você pode pegar,
00:39:50a comunidade cria,
00:39:51eles também criam.
00:39:52É, com os conhecimentos,
00:39:53assim, mínimos de programação,
00:39:55quase nenhum, cara.
00:39:57É um negócio
00:39:57muito, muito editável.
00:40:00Isso.
00:40:00E vocês já ouviram falar, né?
00:40:02Mario vs Capcom,
00:40:03aqueles jogos que são crossover.
00:40:05Eu criei um crossover,
00:40:06aquele é muito curioso,
00:40:07que era
00:40:07eleições 2018 vs Capcom.
00:40:10Nossa.
00:40:11Que, por algum motivo,
00:40:12caramba.
00:40:12Alguém criou
00:40:13personagens,
00:40:14chars,
00:40:15do Bolsonaro,
00:40:16do Haddad,
00:40:17da Marina Silva,
00:40:18do Ciro Gomes,
00:40:19pro Mugen.
00:40:21E aí,
00:40:21eu fui e pensei assim,
00:40:22por que não colocar
00:40:23o Ciro Gomes
00:40:23pra lutar contra o Ryu?
00:40:25Contra o pessoal da Capcom?
00:40:27E aí,
00:40:27virou essa...
00:40:28Imagina,
00:40:29imagina a Marina,
00:40:30o Ciro Gomes?
00:40:31Socando...
00:40:31Quero saber quem ganhou essa...
00:40:33Socando quem?
00:40:34Fala aí,
00:40:34um personagem em foto.
00:40:35Não,
00:40:35e é bem legal,
00:40:36só que é aquela coisa, né?
00:40:37Os personagens,
00:40:38eles têm estruturas diferentes.
00:40:41Então,
00:40:41o da Capcom,
00:40:42o Ryu,
00:40:43o Ken,
00:40:45o Megaman,
00:40:45eles têm ali
00:40:46o tamanho deles ali
00:40:47do jogo.
00:40:47É,
00:40:48tudo muito diferente,
00:40:49até a iluminação
00:40:50do personagem.
00:40:51E aí,
00:40:51na hora que você coloca
00:40:52a Marina Silva
00:40:53pra lutar contra o Ryu,
00:40:54fica um negócio meio esquisito.
00:40:55Tá vendo?
00:40:56Dá pra ver que não faz parte
00:40:57do mesmo universo.
00:40:58É,
00:40:58o Mugen tinha uma coisa
00:40:59que não tinha
00:41:01no RPG Maker e tal,
00:41:03que era uma coisa
00:41:03meio irônica, assim, né?
00:41:05A galera fazia uns personagens...
00:41:07Bem fora do...
00:41:08É,
00:41:08totalmente fora,
00:41:10mas eu acho que
00:41:11pra gente não fugir
00:41:12totalmente do tema aí
00:41:14e chafurdar aí
00:41:15no do-it-yourself
00:41:18dos videogames
00:41:18dos anos 2000,
00:41:20o Mugen,
00:41:21ele tinha essa coisa
00:41:23de trazer personagens
00:41:24que realmente
00:41:25não tinham nada a ver
00:41:26e que entravam
00:41:27na porrada
00:41:27ali no jogo de 2D.
00:41:29E aí,
00:41:30aproveitar esse gancho,
00:41:31eu queria dizer,
00:41:32quem viu o Street Fighter,
00:41:34que é aquele
00:41:35que o Guile
00:41:36era o capitão,
00:41:37o filme clássico
00:41:39do Street Fighter,
00:41:41que não é nada bom.
00:41:42Eu não vi,
00:41:43não vi.
00:41:44Nossa,
00:41:45o...
00:41:45É,
00:41:45uma ação,
00:41:46gente,
00:41:46o ator...
00:41:47É,
00:41:47o Van Damme.
00:41:48Van Damme.
00:41:49Exatamente.
00:41:49Eu assisti.
00:41:50Muito bem lembrado.
00:41:51O Guile,
00:41:52ele não era só
00:41:53o chefe da turma,
00:41:55ele era o Jean-Claude Van Damme,
00:41:56que na época
00:41:57era uma sumidade
00:41:59em filmes de ação.
00:42:01Eu assisti a esse filme.
00:42:03Você viu?
00:42:04Vi,
00:42:04eu assisti a esse filme.
00:42:06Era divertido.
00:42:07É,
00:42:07quando a gente...
00:42:08Não,
00:42:09era tipo assim,
00:42:09poxa,
00:42:10uma criança assistindo,
00:42:11é divertido,
00:42:12você vê lá o pessoal lutando
00:42:13e tal.
00:42:14Não,
00:42:15e era bem caracterizado.
00:42:16Assim,
00:42:17a minha impressão
00:42:18desse filme é
00:42:19a direção de arte
00:42:20é massa,
00:42:21os atores são legais,
00:42:22eu gosto muito do Van Damme,
00:42:23inclusive tem uma série
00:42:24sobre ele,
00:42:25se não me engano,
00:42:25no Prime,
00:42:26que é hilária,
00:42:27que é ele já agora,
00:42:28tiozão,
00:42:29e a galera chama ele
00:42:30pra fazer umas lutas
00:42:31muito curiosas.
00:42:33Enfim,
00:42:33gosto muito do Van Damme,
00:42:35gosto muito do Street Fighter,
00:42:37e o filme tem mesmo
00:42:38essa coisa do torneio,
00:42:40eles fazem uns torneios
00:42:41que vão mudar
00:42:42o destino da nações
00:42:43e tal,
00:42:44uma coisa meio de guerra
00:42:45e tudo.
00:42:47Isso passou na TV?
00:42:49Passou,
00:42:50cara.
00:42:50Deve que passada.
00:42:51Eu vi, passou.
00:42:52Só que em termos de...
00:42:54Tem cara de domingo à tarde
00:42:55na Globo.
00:42:57Em termos de roteiro,
00:42:59o filme é muito ruim.
00:43:00É tipo assim,
00:43:01ele,
00:43:02sabe quando força muito,
00:43:03tipo,
00:43:04dá uns saltos,
00:43:05assim,
00:43:05ah,
00:43:05então de repente,
00:43:06vamos resolver isso aqui
00:43:07tudo num torneio?
00:43:07Sim, sim.
00:43:09Mas isso é legal,
00:43:10a gente gosta,
00:43:10porque às vezes
00:43:11tem filme que é pra ser
00:43:13um roteiro mais simples mesmo.
00:43:15É,
00:43:15eu acho que é a proposta.
00:43:16Resolver uma coisa
00:43:17de uma forma mais simples.
00:43:18Dragon Ball é assim,
00:43:19o céu juntou todo mundo,
00:43:20vamos resolver isso tudo
00:43:21num torneio?
00:43:22Eu vou destruir a terra
00:43:23se vocês não gostarem
00:43:23no torneio.
00:43:23Eu acho que é a proposta,
00:43:25acho que você está sendo picuíno.
00:43:26Não, não,
00:43:27tudo bem.
00:43:28Mas eu entendo
00:43:28o funcionamento do Otávio
00:43:29porque tem gente
00:43:30que não gosta,
00:43:31mas é porque realmente
00:43:32pra quem gosta
00:43:33de ser mais neutralizado,
00:43:35ele não faz muito sentido,
00:43:36mas tem um público
00:43:37que gosta desse tipo
00:43:39de conteúdo
00:43:39mais simples,
00:43:40mais...
00:43:41É,
00:43:41aí tem dois lados,
00:43:42né,
00:43:42que eu lembro quando
00:43:42saiu o primeiro X-Men,
00:43:44dessa nova fase,
00:43:46né,
00:43:46que foi mais ou menos
00:43:48perto do Matrix também,
00:43:49e tal,
00:43:50e que os fãs do X-Men,
00:43:54mais aqueles fãs chatões,
00:43:57eles ficavam putos
00:43:58porque o Wolverine
00:43:59não usava amarelo,
00:44:00e tal,
00:44:02e porque tinha coisa...
00:44:03E eu acho que eu passei
00:44:04um pouco por isso
00:44:05nesse filme do Street Fighter,
00:44:07que não questão de figurino,
00:44:09mas de, tipo assim,
00:44:11deles mudarem um pouco
00:44:12a história de personagens
00:44:14que já eram muito consagrados.
00:44:15Exato.
00:44:16E que foram anos ali
00:44:17jogando no arcade,
00:44:19nos hot zones aí da vida,
00:44:22é...
00:44:23Então, assim,
00:44:24quando veio,
00:44:25e aí algumas mudanças,
00:44:26eu lembro que é Chun-Li,
00:44:27eles americanizaram ela
00:44:29pra caramba,
00:44:30então eu caí um pouco
00:44:31na cilada,
00:44:34digamos assim,
00:44:35de ser um fã chato
00:44:36da franquia,
00:44:38então não consegui aprovar o filme,
00:44:39mas assim,
00:44:40o filme,
00:44:41em termos de história,
00:44:43deixa bastante a desejar,
00:44:45mas ele é muito legal
00:44:47se você fizer uma coisa direta,
00:44:49assim,
00:44:50você gosta do jogo,
00:44:50vai ver o filme,
00:44:51você tá vendo ali
00:44:52os seus personagens,
00:44:53e isso tem um valor.
00:44:54Eu quis dar um contexto
00:44:54na vida real
00:44:55pra criar um torneio de luta.
00:44:56É, e assim,
00:44:57acho que me incomodou
00:44:58um pouco essa coisa
00:44:59da americanização,
00:45:01sabe?
00:45:01O Guile era um capitão americano,
00:45:04aí a Chun-Li,
00:45:05que no jogo é chinesa mesmo e tal,
00:45:07ela era asiática americana,
00:45:11então ficou um pouco
00:45:12América demais na coisa,
00:45:16Estados Unidos demais.
00:45:17Isso acontece,
00:45:18não,
00:45:18e tem muito filme
00:45:19que é realmente americanizado,
00:45:21até o filme do Super Mario,
00:45:22que foi muito bom,
00:45:23esse agora,
00:45:24ele tem,
00:45:24ele começa numa cidade grande,
00:45:26e depois que vai
00:45:27pro Reino dos Cogumelos,
00:45:28então tem que dar uma chamada,
00:45:29mas o Mario e o Luigi
00:45:30são do Brooklyn,
00:45:32não tem como.
00:45:32Isso no jogo,
00:45:33não,
00:45:33porque colocaram eles
00:45:35como do Brooklyn,
00:45:35porque na verdade
00:45:36eles são italianos,
00:45:37então tem...
00:45:38E italo-americanos,
00:45:39não?
00:45:40Ah,
00:45:41na minha cabeça
00:45:42eles sempre,
00:45:42eu não sei se é por causa
00:45:43do filme,
00:45:44né,
00:45:44agora eu tô confusa,
00:45:47não sei se é por causa
00:45:48do filme,
00:45:49que como eu assisti
00:45:50esse véio ruim,
00:45:51talvez já ficou na minha cabeça
00:45:52que eles são do Brooklyn,
00:45:54e o novo,
00:45:55o desenho animado,
00:45:55animação,
00:45:56também trouxe isso,
00:45:57talvez eu fiquei com isso na cabeça.
00:46:00Eu acho que nem da Itália,
00:46:00talvez,
00:46:01viu, cara,
00:46:01porque como é um universo
00:46:02totalmente diferente,
00:46:03eles são baseados
00:46:05nesses personagens.
00:46:06que eles vão pro reino
00:46:07dos cogumés.
00:46:08Mas eles saem,
00:46:09no jogo tem essa referência
00:46:10ao mundo real?
00:46:11É, eles vão no mundo real
00:46:12e vão pro mundo do cogumés.
00:46:14No jogo tem isso.
00:46:15Isso.
00:46:16Ah, olha só.
00:46:17Eles são pessoinhas.
00:46:18Eu já zerei Super Mario World,
00:46:20não sabia disso.
00:46:20Ah, não,
00:46:21mas não é muito explicado.
00:46:22Na descrição do personagem
00:46:23sempre falam
00:46:24o encarnador italiano
00:46:25e seu irmão,
00:46:26é sempre isso,
00:46:27mas nunca mostra, assim,
00:46:28o Mario na casa dele,
00:46:29essas coisas,
00:46:30foram os filmes
00:46:30que foram mostrar.
00:46:31É, talvez ficou enraizado,
00:46:32então,
00:46:33talvez.
00:46:33Mas eu fui fã chata
00:46:34com dois jogos,
00:46:36que moraram muito
00:46:37no meu coração,
00:46:38que foi Uncharted
00:46:39e Assassin's Creed.
00:46:40É.
00:46:41Eu fui fã chata
00:46:42com os dois.
00:46:43Um foi melhor que o outro.
00:46:45O que você quer
00:46:45começar pelo ruim
00:46:46ou pelo bom?
00:46:47O que você quiser,
00:46:48fique à vontade.
00:46:49Vamos pelo ruim.
00:46:49Vamos pelo ruim.
00:46:50Gente, Assassin's Creed
00:46:51foi uma merda.
00:46:53Eles conseguiram pegar
00:46:53o negócio.
00:46:54Não,
00:46:55vou escrachar logo
00:46:56de uma vez.
00:46:57Foi uma merda.
00:46:58Eles pegaram um jogo
00:46:59que já é,
00:47:00tipo, tirando o primeiro,
00:47:01que já tem ali,
00:47:02tipo, super,
00:47:03o que vocês estavam comentando
00:47:04mais cedo, né,
00:47:05que já tem roteiro,
00:47:06já é muito puxado
00:47:07para essa questão
00:47:07de cinematográfica,
00:47:09com uma história
00:47:09muito boa,
00:47:11vários têm histórias
00:47:12muito boas.
00:47:13Órden para os templários,
00:47:13aquela,
00:47:14aquele mundo todo,
00:47:15narrativo.
00:47:16Tem, tipo assim,
00:47:17histórias muito boas,
00:47:18personagens muito bons
00:47:19e eles conseguiram
00:47:20cagar isso, velho.
00:47:21Eles fizeram o mais difícil,
00:47:23eles conseguiram cagar,
00:47:24o negócio estava
00:47:24na mão deles.
00:47:25O diretor não jogou o jogo?
00:47:26Não jogou?
00:47:27Ah, quase,
00:47:28esse povo acho que nunca joga,
00:47:29né?
00:47:29Porque não é possível
00:47:30errar tanto.
00:47:31É muito,
00:47:32eu olhava assim,
00:47:32gente,
00:47:33vai ser muito fácil.
00:47:33eu vi o trailer,
00:47:34eu fiquei assim,
00:47:35nossa,
00:47:35eu botei muita fé,
00:47:36porque para mim...
00:47:37E esses são jogos
00:47:37que já tinham roteiros
00:47:38bons, né?
00:47:40Roteiros que você
00:47:41podia aproveitar
00:47:42para ir diretamente.
00:47:43Era só transformar
00:47:44em fala, né?
00:47:44Era muito fácil,
00:47:45tanto é que o Assassin's Creed 2
00:47:46tem um curta
00:47:48que a Ubisoft fez,
00:47:50que é o Line Age.
00:47:51Não sei se vocês viram do Line Age.
00:47:52Isso,
00:47:52Assassin's Creed Line Age.
00:47:53É fantástico.
00:47:54Na hora que eu vi aquilo,
00:47:55eu pirei,
00:47:56porque ele usa a roupa
00:47:57e a roupa é igualzinha
00:47:58dos jogos,
00:47:58os personagens,
00:47:59eles usaram os atores
00:48:00que eles usaram
00:48:01para basear os personagens
00:48:02dos jogos.
00:48:03Então você vir que dali,
00:48:04perfeito,
00:48:05o cara pulando no telhado,
00:48:06fazendo tudo que o jogo faz.
00:48:08Fantástico.
00:48:08Eles conseguiram cagar isso,
00:48:10velho.
00:48:11A Ubisoft já tinha até feito,
00:48:12eles conseguiram cagar isso.
00:48:13Me irrita muito.
00:48:14Agora, Isabel...
00:48:14Olha o que eu consegui
00:48:15prestar é o Animus,
00:48:16que eu achei legal
00:48:16a ideia do Animus.
00:48:18Mas e o filme do Uncharted?
00:48:19Eu assisti ele
00:48:20e a Contorrand,
00:48:23também, né?
00:48:25Então,
00:48:25eu tenho algumas críticas,
00:48:28mas no geral
00:48:28eu considero um jogo
00:48:29muito bom.
00:48:30Um filme.
00:48:30Um filme muito grande.
00:48:31O filme,
00:48:31o jogo é fantástico.
00:48:32Eu, eu,
00:48:33eu acho que é o conjunto
00:48:34que funciona.
00:48:35Qual que é a premissa do jogo?
00:48:35Conta aí para quem
00:48:35não conhece.
00:48:37O que que acontece?
00:48:37É o menino Jones...
00:48:39Atualizado.
00:48:39É atualizado.
00:48:40E o que que acontece?
00:48:41Ele,
00:48:42o personagem principal,
00:48:44que é o Nathan Drake,
00:48:45ele,
00:48:46é essa espécie assim
00:48:47de caçador,
00:48:48que vai,
00:48:49roda o mundo,
00:48:50assim,
00:48:50atrás de tesouros e tal,
00:48:52que é muito bacana.
00:48:53E o que eu acho
00:48:54legal dele,
00:48:55é que ele,
00:48:56ele é um malandro,
00:48:57mas ele é um malandro
00:48:58de bom coração.
00:48:59Sim,
00:48:59isso é legal.
00:49:00É,
00:49:00tipo assim,
00:49:01ele não é aquele malandro
00:49:01babaca.
00:49:02E eu acho que o Tom Holland
00:49:03talvez não conseguiu
00:49:05captar a malandragem.
00:49:07O bom coração,
00:49:08ele conseguiu.
00:49:08O bom coração,
00:49:09o Tom Holland parece um menino bom, né?
00:49:11É,
00:49:11então assim,
00:49:11a bondade,
00:49:12ele conseguiu.
00:49:13A malandragem,
00:49:14já ficou um,
00:49:15né, capenga.
00:49:16Mas,
00:49:17ficou bom.
00:49:17O Sullivan,
00:49:19ele pegou essa malandragem,
00:49:21ficou parecendo muito.
00:49:22O Sullivan é um cara,
00:49:24um bom anti-herói ali do filme,
00:49:27e ele conseguiu, né,
00:49:28balancear a malandragem
00:49:31que o Nathan talvez não teve.
00:49:33Pois é,
00:49:33eu acho que,
00:49:34eu acho que eles foram por esse lado.
00:49:36No jogo,
00:49:37eu acho que ele é mais tiozão,
00:49:39sabe?
00:49:39Tanto é que ele é mais velho,
00:49:40tem cabeça branca e tal,
00:49:41no jogo.
00:49:42Ele é meio que o mentor dele,
00:49:43que quando o Nathan é pequeno,
00:49:46ele tem ele e o irmão,
00:49:47eles são órfãos e tal,
00:49:49e aí ele é meio que criado
00:49:51por essa figura do Sullivan.
00:49:52Exato.
00:49:52Então ele é bem mais velho
00:49:54e meio que adota.
00:49:55No filme eles não fizeram isso.
00:49:57Então o Nathan já tá adulto
00:50:00e ele encontra um Sullivan
00:50:02que é um pouco mais velho,
00:50:03mas assim,
00:50:04meio parça.
00:50:05Não é meio essa figura de mentor,
00:50:07que me incomodou um pouco também.
00:50:08É, isso dificulta até
00:50:09em elementos do roteiro, né?
00:50:10Porque isso é um arquétipo
00:50:11típico de roteiros
00:50:12de audiovisual, né, Lucas?
00:50:14De ter o mestre que te leva, né?
00:50:17Do Star Wars,
00:50:18tem N exemplos aí.
00:50:20No caso,
00:50:20esse mestre leva
00:50:21pra arte de roubar.
00:50:24Massa.
00:50:24Mas assim,
00:50:26o filme funcionou bem.
00:50:27Eu acho que trouxe cenas
00:50:29muito assim,
00:50:30a cara do jogo,
00:50:31tipo ele caindo do avião.
00:50:33Sim.
00:50:33Eu olhava aqui dele e falava assim,
00:50:34gente,
00:50:35aqui dali eu consigo ver
00:50:36o jogo,
00:50:37aquela cena no jogo,
00:50:38idêntica,
00:50:39sem tirar nenhum pouco.
00:50:40Então conseguiu.
00:50:41Fala um pouco, Léo,
00:50:41da sua opinião.
00:50:42Você que viu o filme aí, vai.
00:50:44É isso mesmo.
00:50:44Tudo que a Isabela falou
00:50:45eu achei bem bacana.
00:50:47A única coisa assim
00:50:48que eu achei bem zoada assim
00:50:49foi o final do filme, né?
00:50:50Que são aqueles barcos zoadores.
00:50:52Sim.
00:50:52Nossa, que velho foi péssimo.
00:50:53E a conclusão, né,
00:50:55de como que ia ficar,
00:50:57a riqueza lá
00:50:57que eles tentaram roubar,
00:50:59ficou um negócio meio esquisito.
00:51:00Ficou.
00:51:01Mas,
00:51:02eu queria falar do
00:51:02Last of Us, gente,
00:51:03porque é um videogame mais,
00:51:05né,
00:51:05um jogo mais contemporâneo,
00:51:07que eu não joguei,
00:51:08mas eu vi a série,
00:51:10eu gostei muito da série.
00:51:11Eu acho que funciona
00:51:12e acho que é muito rico
00:51:13quando uma adaptação
00:51:15funciona
00:51:17sem você ter acesso
00:51:18ao que foi produzido antes ali.
00:51:21Funciona muito,
00:51:22muito bem.
00:51:24Temos o nosso,
00:51:26como é que chama lá,
00:51:26o ator principal?
00:51:28O Joel.
00:51:29Ah, não.
00:51:29Ah, é o Pedro Pascal.
00:51:31Pedro Pascal,
00:51:32lindíssimo,
00:51:33maravilhoso
00:51:34e excelente ator, né?
00:51:37E ele te deixa tenso
00:51:39a série inteira, né?
00:51:40O videogame é assim também?
00:51:41Nossa.
00:51:42Conta um pouco aí,
00:51:43como é que é.
00:51:44Até mais,
00:51:44mas não quer dizer que perdeu, né?
00:51:46Exatamente.
00:51:46O Joel, no jogo,
00:51:47ele é bem mais sombrio, assim.
00:51:50Até porque o passado dele,
00:51:50ele perdeu uma filha e tal.
00:51:52Então, ele tem esse teor, assim,
00:51:54mais triste,
00:51:55sombrio,
00:51:56muito misterioso.
00:51:57na série,
00:51:59eu acho que o Pedro Pascal,
00:52:00ele já tem essa
00:52:01rude vibe um pouco mais.
00:52:02Não ficou tanto,
00:52:03mas não quer dizer que perdeu com isso.
00:52:05Ele tem um alívio cômico, né?
00:52:07Mas ele ainda é uma pessoa,
00:52:09você vê ali,
00:52:10com uma camada de traumas, né?
00:52:12E uma coisa que eu achei bem bacana
00:52:13é o que o Lucas falou
00:52:14sobre o filme do Assassin's Creed, né?
00:52:16Ah, não,
00:52:16mas era só pegar o filme
00:52:18e transformar ele nas cenas.
00:52:20Foi isso que o Dessa Fosse fez.
00:52:21Ele não tirou nem colocou
00:52:22nada assim a mais.
00:52:23Talvez o quinto episódio,
00:52:24que falou um pouco mais
00:52:25daquele casal,
00:52:26foi uma coisa a mais.
00:52:28Mas, tirando isso,
00:52:30é tudo cenas do jogo,
00:52:32fotografia das cenas do jogo.
00:52:35Foi uma coisa bem fiel mesmo.
00:52:36A única coisa a mais
00:52:37foi só esse episódio.
00:52:38Porque eu acho que o Dessa Fosse,
00:52:39assim como o Uncharted,
00:52:41já tem essa pegada cinematográfica.
00:52:43Tanto é que o Uncharted
00:52:43fez muito sucesso por isso,
00:52:46de ter uma pegada
00:52:46que já parecia um filme.
00:52:49Então, eu acho que,
00:52:52né, diferente dos diretores
00:52:53de Assassin's Creed,
00:52:54que cagaram tudo,
00:52:54eles olharam e falaram assim,
00:52:56gente, tá aqui,
00:52:56tá no papo.
00:52:57E aí, acho que ficou muito bom mesmo.
00:52:59E por ser também da Sony,
00:53:01né,
00:53:01não colocar na mão
00:53:03de um outro estúdio,
00:53:04eu acho que isso facilitou,
00:53:05né, porque vamos lá.
00:53:06Puderam envolver até,
00:53:08talvez,
00:53:08a gente que participou do jogo.
00:53:09É, a gente ali,
00:53:10agora, vamos supor,
00:53:11o Super Mario,
00:53:12da Nintendo,
00:53:12por mais que eles agora
00:53:13tenham uma parceria com o estúdio,
00:53:15era um risco
00:53:15de colocar na mão
00:53:16da Paramount,
00:53:17filme,
00:53:18pra fazer
00:53:18e não ter alguém ali
00:53:20da Nintendo
00:53:20dando pitaco, né,
00:53:22O atual tem,
00:53:24não tem?
00:53:24É, o atual tem.
00:53:26Por isso que deu certo.
00:53:26É na Illumination, né,
00:53:28do estúdio da Illumination,
00:53:29mesmo do
00:53:30Meu Mauro Favorito,
00:53:31essas coisas.
00:53:32Então,
00:53:33teve uma pessoa da Nintendo
00:53:34ali falando,
00:53:35ó,
00:53:35vamos fazer assim,
00:53:35vamos colocar isso.
00:53:36Eles respeitaram muito
00:53:37a obra do Shigeru Miyamoto,
00:53:39né,
00:53:39que é o cara do Super Mario.
00:53:41Ah,
00:53:41que massa.
00:53:42Boa.
00:53:42Então,
00:53:43pra finalizar,
00:53:44gente,
00:53:45o que que a gente pode
00:53:46concluir
00:53:46de que os games
00:53:48aprenderam com o cinema?
00:53:49Eu posso só dar
00:53:49mais um exemplozinho,
00:53:50que geralmente fica muito esquecido,
00:53:52que eu não vejo muita gente falando,
00:53:53mas eu acho que foi uma sacada
00:53:54muito legal,
00:53:55que tem a ver com o seu fechamento,
00:53:56inclusive.
00:53:58Na época do lançamento
00:53:58do Far Cry 3,
00:54:00eles fizeram um documentário,
00:54:01é,
00:54:03live action,
00:54:03pra divulgar o jogo.
00:54:05Vocês viram isso na época?
00:54:06Não, não.
00:54:07Você viu?
00:54:08Sim, foi.
00:54:08E assim,
00:54:09foi uma sacada de mestre.
00:54:11A cinematográfica do trailer, né?
00:54:12Essas coisas a gente podia
00:54:14colocar na descrição do episódio,
00:54:15depois,
00:54:16se achar esses links.
00:54:17É,
00:54:18inclusive deixem like,
00:54:19comentem com os amigos.
00:54:22Era o ator
00:54:23que serviu de base
00:54:24pro personagem,
00:54:24pro Vaz.
00:54:26E aí é tipo um documentário
00:54:27mesmo na ilha,
00:54:28tipo vai um cara lá na ilha,
00:54:30tipo assim,
00:54:31como se estivesse gravando
00:54:32a propaganda pro jogo,
00:54:34só que aí o Vaz aparece,
00:54:35enterra ele,
00:54:36que nem a capa do jogo e tal.
00:54:39E eles fizeram tipo,
00:54:40acho que quatro mini episódios,
00:54:42assim,
00:54:43pra divulgar.
00:54:44Então assim,
00:54:45foi muito doido,
00:54:47sabe?
00:54:47Eu não entendi como é que eles,
00:54:48depois disso tudo,
00:54:49Farquaad 3 é velho já.
00:54:50Como é que eles nunca mais,
00:54:51ninguém fez isso, sabe?
00:54:53Não,
00:54:53e tem muitos jogos agora também
00:54:54que fusam também dessa cinema,
00:54:56da questão cinematográfica
00:54:58pra divulgar o próprio jogo.
00:54:59O LoL mesmo fez aí
00:55:00aquela cena em Arkane.
00:55:02Então tem muito disso também.
00:55:03Então eu acho que os jogos
00:55:04estão aprendendo muito
00:55:05com o cinema, inclusive.
00:55:06E eu queria saber
00:55:07de vocês dois,
00:55:08Otávio e Lucas,
00:55:10especialistas em cinema
00:55:11aqui da casa,
00:55:13o que vocês acham assim, né?
00:55:14Eu acho assim,
00:55:16o storytelling é óbvio, né?
00:55:18É a coisa mais óbvia,
00:55:20que acho que é aquela coisa
00:55:21da cutscene que a gente
00:55:22falou ali.
00:55:23Hoje em dia a gente joga,
00:55:25os gráficos permitiram
00:55:27essa imersão maior,
00:55:29e aí acho que vem também com,
00:55:32por exemplo,
00:55:32a invenção do GTA,
00:55:34onde tem esses cenários
00:55:35mais abertos.
00:55:38Aquele jogo,
00:55:39gente,
00:55:40o do Cowboy lá,
00:55:42do Playstation.
00:55:43Nossa,
00:55:44Red Dead Redemption.
00:55:45Red Dead Redemption.
00:55:46Esse é um jogo
00:55:46que é um filme.
00:55:48Você joga dentro
00:55:49de um filme.
00:55:49Nossa, maravilhoso.
00:55:50E de um jeito muito legal
00:55:51porque é aberto, né?
00:55:53É tudo baseado
00:55:54nas suas decisões
00:55:55ali que vai acontecendo.
00:55:56Tem uma premissa ali
00:55:57que você vai seguindo
00:55:58minimamente,
00:55:59mas é um mundo aberto, né?
00:56:02Eu acho que isso
00:56:03é a questão principal
00:56:05que os videogames
00:56:07absorveram do cinema.
00:56:08E o contrário,
00:56:09eu acho que existe também, cara.
00:56:11Ah, existe?
00:56:12Sim.
00:56:12Eu acho que o cinema
00:56:14bebeu muito dos jogos
00:56:16em muitos aspectos
00:56:18na direção de arte.
00:56:20Acho que filmes
00:56:21que respeitaram
00:56:22direções de artes
00:56:23já robustas de jogos
00:56:25igual do Last of Us
00:56:27ou até do próprio
00:56:28Mortal Kombat
00:56:29que o storytelling
00:56:30é realmente ruim,
00:56:31mas que tem ali
00:56:33tudo bem feito,
00:56:35a roupa parece
00:56:35com a roupa que você joga.
00:56:36joga e isso foi sendo levado
00:56:39a outros níveis, né?
00:56:40Ao longo, assim, da...
00:56:42Então, eu acho que é muito legal
00:56:45essa troca,
00:56:45por isso que eu achei
00:56:46que esse episódio
00:56:47foi muito pertinente.
00:56:48Sim.
00:56:48Então, é por aí.
00:56:50Cara, eu concordo
00:56:51com tudo que o Otá falou.
00:56:52Eu só acrescento uma coisa
00:56:54também no que que os filmes,
00:56:56no que que os jogos
00:56:57aprenderam com o filme,
00:56:58que é também a questão
00:56:59da...
00:57:01Vamos colocar assim,
00:57:02câmera.
00:57:03A câmera como um meio
00:57:05de contar a história também.
00:57:07Ela não tá ali só
00:57:08pra você espiar, olhar.
00:57:09Ela também faz parte
00:57:10da linguagem.
00:57:11Eu acho que existe
00:57:12um cuidado muito maior
00:57:13nos cortes,
00:57:14nos planos ali
00:57:15que vão construindo
00:57:16uma narrativa também.
00:57:18Exato.
00:57:18Então, eu acho que os jogos
00:57:19estão olhando pra isso também
00:57:21com uma direção,
00:57:22uma direção mesmo, assim.
00:57:23Então, é o que eu tenho
00:57:24acrescentado.
00:57:25É, a jogabilidade, né?
00:57:26do jogo ali, conversa
00:57:28com os enquadramentos
00:57:29bonitões, né?
00:57:31Com direção de arte
00:57:32bem pensada.
00:57:34Massa.
00:57:35Exatamente isso.
00:57:35E vocês?
00:57:36Não, eu concordo
00:57:37com tudo também, né?
00:57:38Mas eu acho que o videogame,
00:57:40ele aprendeu muito
00:57:41com o cinema
00:57:41na questão narrativa mesmo.
00:57:42Não só da parte audiovisual,
00:57:44mas também estruturar
00:57:45o universo narrativo,
00:57:47entender que existe
00:57:48um começo, meio e fim.
00:57:50Muitas vezes,
00:57:51era o começo do jogo,
00:57:52ah, Super Mario,
00:57:54roubou a princesa
00:57:55e aí você vai até o final.
00:57:56Beleza,
00:57:57que no meio desse caminho
00:57:58as fases são geniais,
00:58:00mas não tem um plot
00:58:01assim que acontece
00:58:02no meio da história.
00:58:02São as fases
00:58:03todas ali, lineares
00:58:04e no final não tinha,
00:58:06e no meio ali
00:58:07não tinha uma mudança
00:58:08de história.
00:58:10não tinha, não tinha.
00:58:11Você sabia que você tinha
00:58:12que pegar as fases do começo,
00:58:14passar cada fase,
00:58:16matar alguns chefes
00:58:17até chegar ao chefe final.
00:58:19Acho que o fato de ser 2D
00:58:21contribui um pouco pra isso, né,
00:58:23Léo?
00:58:23Talvez, assim,
00:58:24naquele antigamente,
00:58:25porque você tem um ponto
00:58:27do início e um ponto do final.
00:58:28Isso.
00:58:29E aí o que você vai fazer
00:58:30ali no meio
00:58:30é vencer inimigos,
00:58:32pegar itens e tal,
00:58:34mas o que você tem
00:58:35que fazer efetivamente
00:58:36em termos de história
00:58:37é, sei lá,
00:58:38eu tenho que passar
00:58:38desse castelo assombrado,
00:58:40eu tenho que passar
00:58:41dessa fase
00:58:42onde eu fico pulando
00:58:43pelo ar e tal.
00:58:45Hoje a gente já pode ver
00:58:46essa narrativa
00:58:47ela mais evoluída.
00:58:48O Delaça Fosse,
00:58:49por exemplo,
00:58:50é uma questão
00:58:51muito interessante
00:58:52da gente usar como exemplo,
00:58:54porque você tem lá
00:58:55o começo do filme,
00:58:56a invasão ali,
00:58:57né,
00:58:57dos parasitas ali,
00:58:59né,
00:58:59tal,
00:59:00e o jogo
00:59:01ele vai construindo
00:59:02uma história
00:59:02a cada momento,
00:59:03todo momento
00:59:04você tem uma mudança
00:59:05ali de rumo
00:59:06das coisas,
00:59:07personagens morrendo,
00:59:09mudando ali
00:59:09o rumo da história,
00:59:12uma carga dramática.
00:59:13Exatamente,
00:59:13no primeiro episódio,
00:59:14no primeiro momento
00:59:15ali do jogo,
00:59:16a filha do Joel
00:59:17já morrendo
00:59:18e aí encontrando a Ellie,
00:59:20então encontrando ali,
00:59:21sabe,
00:59:22aqueles momentos ali
00:59:23que mudam o rumo
00:59:24da história
00:59:24são bem interessantes,
00:59:25é chegar no meio
00:59:26do caminho ali
00:59:27da história
00:59:28e na hora que você chega
00:59:29com uma esperança,
00:59:30aquela esperança
00:59:31não existe mais
00:59:31ou acontece alguma coisa
00:59:32e você não vai conseguir
00:59:33resolver daquele jeito,
00:59:34então acontece várias coisas
00:59:35e o final não é mais
00:59:37só salvar a princesa,
00:59:39ele tem também
00:59:40outras conclusões,
00:59:42às vezes boas,
00:59:43outras não tão boas,
00:59:45outras mistas,
00:59:46outras você escolhe,
00:59:47então eu acho que
00:59:48os videogames
00:59:49aprenderam muito com isso.
00:59:50E essa coisa
00:59:51dos jogos serem adultos,
00:59:52eu acho que permite
00:59:53um pouco mais isso também,
00:59:54os personagens
00:59:55tem camadas mais profundas,
00:59:57aquela coisa,
00:59:58os bonzinhos,
00:59:58dos malzinhos
00:59:59e é isso,
01:00:00o cara vai cometer coisas
01:00:02nesse que a gente falou
01:00:05do cowboy lá,
01:00:07você vê isso
01:00:07pessoalmente.
01:00:07Poxa,
01:00:07do cowboy não,
01:00:09respeita,
01:00:10respeita o John,
01:00:10respeita o Arthur,
01:00:12por favor.
01:00:13É,
01:00:13então não é mais
01:00:15o bonzinho contra o mal,
01:00:16o GTA mesmo,
01:00:17o GTA 6,
01:00:18o que aparenta ser
01:00:19uma história baseada
01:00:20num conto,
01:00:21numa história real
01:00:22lá dos Estados Unidos,
01:00:23que eram de dois
01:00:25ex-presidiários
01:00:26que vão,
01:00:27que eles não são maus
01:00:29assim,
01:00:29aparentemente,
01:00:30não sei se eu tô,
01:00:30mas eles têm
01:00:32um contexto por trás,
01:00:34não é só aquilo lá
01:00:35que eles estão fazendo
01:00:35no momento,
01:00:36tem todo um contexto
01:00:37por trás.
01:00:37Nossa,
01:00:38eu tô muito viajando aqui
01:00:39imaginando um filme
01:00:40do Red Dead,
01:00:42tô viajando muito
01:00:43que daria muito certo.
01:00:44Eu ia falar que eles
01:00:44tinham vendido
01:00:45os direitos,
01:00:46mas depois
01:00:47não falaram mais nada.
01:00:47O Split Fiction,
01:00:48inclusive,
01:00:48que a gente falou muito
01:00:49no Game Awards,
01:00:50ele vai ter um filme,
01:00:51só não sabe quem vai fazer ainda,
01:00:53mas...
01:00:53Tá em aberto ainda.
01:00:54Tá, mas eles estão falando
01:00:55vai ter um filme
01:00:56e tem muita gente
01:00:57interessada,
01:00:58muitos estudos interessados
01:00:59em fazer um filme.
01:01:00Posso propor aqui
01:01:00só um...
01:01:02Que filme você gostaria
01:01:03que virasse jogo?
01:01:04Que jogo você gostaria
01:01:04que virasse filme?
01:01:05Legal, legal.
01:01:05Bate rápido,
01:01:06coisa rápida,
01:01:07sem ficar...
01:01:08Vocês começam aí,
01:01:10então, vai.
01:01:10Eu queria muito
01:01:11Legend of Zelda
01:01:12e parece que vai virar.
01:01:13É um jogo que eu queria
01:01:14bastante,
01:01:15Zelda pra mim
01:01:15é uma das minhas
01:01:16franquias favoritas,
01:01:17dentro daquelas
01:01:18que não tem
01:01:19uma produção audiovisual já.
01:01:21E um jogo
01:01:21que vira filme?
01:01:22Não,
01:01:23o jogo que vira filme.
01:01:23É, o jogo que vira jogo.
01:01:24É, o contrário.
01:01:25O filme que vira jogo,
01:01:26é, o contrário.
01:01:26O filme que vira jogo,
01:01:28ah, esse é mais difícil,
01:01:29porque acaba que todos
01:01:30viram alguma coisinha
01:01:32de que seja um jogo simples.
01:01:33Então, talvez...
01:01:36O Rambo, talvez um...
01:01:37Existe.
01:01:38Não, mas é porque
01:01:38não tem um filme,
01:01:40um jogo...
01:01:41No nível.
01:01:42É.
01:01:42É igual a Blogueirinha.
01:01:44Um jogo,
01:01:44um jogo bom.
01:01:45Eu acho que seria isso.
01:01:48Sabe um filme
01:01:48que eu queria ver?
01:01:49Eu vou ter dificuldade
01:01:50de falar de jogo
01:01:51que vira filme agora,
01:01:52mas eu quero falar
01:01:53o contrário.
01:01:55Um filme que eu queria
01:01:55muito ver no videogame
01:01:57é Bacurau.
01:01:58Cara, eu ia falar isso.
01:01:59Ah, legal.
01:02:00Eu ia falar Bacurau.
01:02:02Bacurau.
01:02:02Você imagina
01:02:03você jogar
01:02:04naquela cidade
01:02:05sob ataque
01:02:06e tendo essa possibilidade
01:02:08de ser uma coisa
01:02:08mais coletiva.
01:02:10Sim, eu acho que não.
01:02:10Se fosse para falar
01:02:11de filme brasileiro...
01:02:12Bacurau viraria
01:02:12um Counter Strike.
01:02:14Eu pensei em jogos
01:02:15de tiro mesmo.
01:02:16Rambo,
01:02:17destruição frenética.
01:02:18Eu pensei nisso,
01:02:19mas é bem interessante.
01:02:20É, o Bacurau.
01:02:21Fica aí,
01:02:21Kleber Mendonça.
01:02:22Se estiver vendo,
01:02:23não esquece de deixar o like,
01:02:25mas a gente quer ver
01:02:26o seu videogame
01:02:27do Bacurau.
01:02:28E o seu, Isabela?
01:02:29Bom,
01:02:32eu já falei do
01:02:33do Red Dead, né?
01:02:33Eu acho que seria
01:02:34uma belíssima ideia,
01:02:35mas eu acho que
01:02:37uma boa adaptação
01:02:40de Assassin's Creed.
01:02:40Tipo um filme,
01:02:41um filme bom.
01:02:41É um filme bom.
01:02:42Um filme bom.
01:02:43Uma boa adaptação
01:02:44de Assassin's Creed.
01:02:46Tipo assim,
01:02:46que respeita mais
01:02:47os antigos,
01:02:48inclusive,
01:02:48mais do que
01:02:49os jogos novos.
01:02:51Mais aquela essência
01:02:52templar e assassino
01:02:53mesmo,
01:02:54que se perdeu.
01:02:55Eu acho que daria
01:02:56bons filmes,
01:02:57inclusive,
01:02:57mais de um.
01:02:58Dá para fazer.
01:02:59uma franquia.
01:03:00E agora,
01:03:01um filme que vira
01:03:02um jogo,
01:03:04caramba,
01:03:05é mais difícil, né?
01:03:06É, eu acho que é mais difícil,
01:03:07porque já existem, né?
01:03:08Sim.
01:03:09É, para mim,
01:03:09mais da para falar assim,
01:03:11um bom.
01:03:11É, mas tem vários
01:03:12que tem exemplos,
01:03:13muito bons.
01:03:15Tipo...
01:03:16Nossa.
01:03:16É, pensar um filme,
01:03:18por exemplo,
01:03:19Mafia,
01:03:19que depois,
01:03:20que é o poderoso chefão,
01:03:22inclusive, assim,
01:03:23tudo igualzinho,
01:03:25só que parece que
01:03:26não tem uma autorização
01:03:27para chamar uma fada e tal.
01:03:29E o Tropa de Elite?
01:03:30Nossa,
01:03:31Tropa de Elite
01:03:31ia ser legal.
01:03:32Eu acho que eu mudaria
01:03:33o ramo para Tropa de Elite.
01:03:34Já é Counter Strike.
01:03:35É, pronto.
01:03:36Tem até a fase da favela lá no Counter Strike.
01:03:38Tem um jogo que se passa aqui,
01:03:39inclusive,
01:03:40nas favelas.
01:03:40É o Max Fine.
01:03:42Isso!
01:03:42Ele é muito bom.
01:03:43É um Max Fine.
01:03:44Que, inclusive,
01:03:44tem filme que é ruim também.
01:03:45É, mas...
01:03:46E você, Lucas,
01:03:47tem mais algum além do...
01:03:49Cara,
01:03:49era o Bacurau.
01:03:50Eu tinha pensado no Bacurau.
01:03:51Nossa,
01:03:51que legal.
01:03:51Eu queria pedir a uma também.
01:03:53Não é à toa que a gente faz podcast junto,
01:03:55cara.
01:03:56É isso.
01:03:57É isso.
01:03:58Muito legal.
01:03:59Mas é isso, gente.
01:03:59Queria muito agradecer a Otávio e o Lucas
01:04:01por vir aqui.
01:04:02Valeu demais, gente.
01:04:03Isabela,
01:04:04muito obrigado por estar aqui na mesa de novo.
01:04:06Sempre bom estar aqui.
01:04:07Valeu demais, Léo.
01:04:08Vocês estão sempre bem-vindos aí
01:04:09para a gente fazer outros episódios
01:04:10com temas mais específicos.
01:04:12Esse aqui foi só o primeiro.
01:04:13Mas eu quero convidar vocês depois
01:04:15para fazer episódios mais específicos.
01:04:17Falar de coisas assim do momento.
01:04:18Eu acho que vai ser bem bacana.
01:04:19O videogame e o cinema
01:04:20estão sempre conversando.
01:04:21Legal.
01:04:22Valeu.
01:04:22A gente quer voltar depois
01:04:24quando tiver o lançamento
01:04:25de algum jogo baseado em filme
01:04:27ou qualquer coisa nesse sentido
01:04:29para falar mal de filmes ruins.
01:04:31Falar bem de jogos bons.
01:04:34Falar mal de jogos ruins.
01:04:35É, é isso aí.
01:04:36E não esqueça de conhecer o Divirta-se.
01:04:39A gente está no Portal A.
01:04:40A gente começou há pouco tempo.
01:04:42Então a gente precisa do seu apoio.
01:04:44Deixa o like, comenta
01:04:46e siga o Glitch.
01:04:49Estão nas redes sociais, né, Léo?
01:04:50É isso mesmo.
01:04:51Nessas artes maravilhosas
01:04:52que o Léo produz aí para o podcast.
01:04:55Então vamos lá prestigiar.
01:04:56Isso mesmo.
01:04:57Muito obrigado a todos.
01:04:57Valeu demais, Léo.
01:04:58Valeu, Isabela.
01:04:59Obrigadão, gente.
01:05:00Então só lembrando,
01:05:01o episódio vai estar tanto no YouTube
01:05:02do canal do Portal A
01:05:03quanto também no Spotify.
01:05:05pesquisando no Google Glitch Club
01:05:07e vocês já vão achar.
01:05:08Eu testei.
01:05:09Então é isso aí, gente.
01:05:11Valeu, abraço.
01:05:11É isso aí.
01:05:12Até mais.
01:05:13Falou.
01:05:13Valeu, valeu.
01:05:14Valeu.
01:05:14Transcrição e Legendas por Quintena Coelho