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Vera, presa numa fortaleza militar durante a ditadura, em 1969, conhece um soldado, Armando, que, diante da tortura, dec | dG1fZTBhMGtVa0VZQ1E
Transcript
00:00A Vera foi presa, Maria.
00:03Onde ela tá?
00:04Não sei.
00:08Ela tá viva?
00:11Um, dois, três, terrorista no xadrez!
00:14Um, dois, três, terrorista no xadrez!
00:18Eu já disse que não tem nenhuma mulher presa no meu regimento.
00:21É que ela não é uma mulher.
00:23É uma menina.
00:26O senhor poderia assinar a polícia?
00:28O senhor poderia assinar uma declaração de que ela não está aqui?
00:31Não.
00:33Eu tô dizendo.
00:34Isso basta.
00:40Continua procurando.
00:41Fale com seus parentes militares.
00:43Já falei.
00:44Mas a resposta é sempre a mesma.
00:45Ela não foi presa.
00:46Ela não foi presa.
00:48Não sei mais o que fazer.
00:49Vera.
00:50Aceita.
00:51Aceita.
00:52Eu sei que tu tá com fome.
00:53Difícil.
00:54Ficar longe da família.
00:55Devem estar me procurando.
00:56Alguém tinha que avisar eles que tu tá aqui.
00:59Você faria isso?
01:06Terrorista fazendo papel de pobre jovem que foi torturada.
01:09Mas é verdade.
01:10Você sabe disso.
01:14Eu achei que você era diferente.
01:16Mas você é igualzinho.
01:20Eu não falo com torturador.
01:22Eu não sou torturador.
01:23Eu sou dona Maria.
01:25Olha só.
01:28Essa raça é nossa inimiga.
01:29Me solta.
01:35A senhora conhece esse soldado?
01:39Eu arrisquei tudo.
01:40Tudo pela tua família.

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