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Arandir, um bancário recém-casado, tenta socorrer a vítima, mas o homem, quase morto, só tem tempo de realizar um ú | dG1faDJyQ3Z2dFJvMWc
Transcript
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00:11 Um rapaz foi atropelado.
00:12 Tava junto de mim.
00:14 Não sei como ele desequilibrou, caiu pra frente.
00:17 O lotação passou por cima do sujeito.
00:19 De repente, um outro cara aparece.
00:21 Ajoelhos no asfalto.
00:23 Mas o que foi que ele fez?
00:25 Beijou o rapaz que estava agonizante.
00:28
00:30 Há quanto tempo que você conheceu o cara?
00:31 Que cara?
00:32 O morto.
00:33 Não conhecia.
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00:35 Essa, mano.
00:36 O Andir me diria, papai.
00:38 Digamos que o seu marido não seja exatamente como você pensa.
00:42 O jornal diz.
00:44 Não foi o primeiro beijo, nem foi a primeira vez.
00:48 O jornal tá rodando.
00:49 Tem uma manchete do tamanho de um bonde.
00:51 O beijo no asfalto é crime.
00:53 O rapaz me pediu um beijo?
00:55 Dona Selminha, onde é que está o seu marido?
00:58 Eu não sei.
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01:10 Em toda a minha vida, a única coisa que se salva é o beijo no asfalto.
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01:18 Obrigado.

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