O reforço de camas previsto pelo Governo no ensino superior está atrasado

  • há 11 meses
A poucas semanas do arranque do novo ano letivo, o reforço de camas previsto pelo Governo no Plano Nacional de Alojamento no ensino superior está atrasado.
As associações académicas do Porto e Vila Real queixam-se da falta de alojamento para os novos estudantes.
Depois da conquista em conseguir entrar no ensino superior, o próximo obstáculo dos novos estudantes deslocados é encontrar habitação. A falta de quartos a preços acessíveis, capazes de comportar pelas famílias tem sido um dos principais fatores de abandono escolar.
Os problemas no acesso a habitação fazem-se sentir do litoral ao interior. No caso da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, em Vila Real, existem atualmente apenas 530 camas em residência universitária pública.
Com 75% dos estudantes deslocados e 1500 novos estudantes colocados na primeira fase de acesso ao ensino superior, espera-se ainda o duplicar de camas prometido pelo Governo.
Já no Porto, desde 2018 que se espera um reforço de 1700 camas. A federação académica critica o plano nacional e diz que não dá resposta às necessidades.
A questão dos transportes é outra das preocupações das associações académicas. A falta de oferta para os alunos deslocados constitui mais um obstáculo na permanência no ensino superior, sobretudo no interior do país.

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