• há 2 anos
Comprimidas em corredores, multidões aceleradas lembram o ritmo dos passeios de uma capital. Já o silêncio de áreas de tratamento, a paz do interior. Com mais de 15 mil pessoas circulando por dia, a Santa Casa BH pulsa como uma cidade ambígua, chegando a ser mais populosa do que 598 municípios mineiros, cerca de 70% das cidades de Minas Gerais.

Leia a matéria: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2022/07/03/interna_gerais,1377575/santa-casa-de-bh-a-metropole-da-saude-ferida-no-incendio.shtml

Um lugar onde se busca alívio para a dor, mas que teve seu ritmo brutalmente quebrado na noite de 27 de junho, segunda-feira passada, com um incêndio que deixou dois mortos no processo de evacuação de 931 pacientes.

O 10º andar, onde funcionava um dos Centros de Tratamento Intensivo (CTI), foi interditado pela Defesa Civil, sem um prognóstico de retorno ao funcionamento pleno. Ainda assim, os doentes não param de chegar de todo o estado. Exigem que a “cidade” siga sua rotina intensa, como mostra a reportagem do Estado de Minas.


Por todas as vias da Região Hospitalar de Belo Horizonte, o fluxo de origem e destino referente à Santa Casa, maior hospital 100% SUS de Minas Gerais, é sentido. A pé, por transporte público, carro ou ambulância chegam médicos, pacientes, enfermeiros, funcionários, acompanhantes e fornecedores.

Concentrando apenas na rotina do edifício da Santa Casa BH, na Avenida Francisco Sales, número 1.111, já se percebe esse movimento incessante de pessoas, pacientes, profissionais e ambulâncias convergindo para lá ou de lá saindo. Sem falar dos ambulantes que oferecem a essa multidão cachorros-quente, sanduíches, salgados, balas, artesanato, máscaras, meias, toucas, camisas e até panos de prato.

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