Para economista juros é “variável-chave” do endividamento público e coloca em risco “regra de ouro” que pode levar governo ao crime de responsabilidade fiscal. Este conteúdo está sendo organizado na Plataforma Brasilianas e fez parte do seminário de abertura da parceria do GGN com a PUC-SP.
A taxa de juros no Brasil é a "variável-chave" do endividamento público no país, defende o professor titular do Instituto de Economia da Unicamp, Fernando Nogueira da Costa. O economista contraria o pensamento propagado pela equipe econômica do atual governo de que o Estado brasileiro precisa reduzir drasticamente os gastos primários (encargos com políticas públicas) como se o corte nas contas públicas tivesse o mesmo efeito da economia feita dentro de uma casa.
"A senhora dona de casa e o empresário acreditam nisso, porque é um discurso muito convincente. Só que o Estado não é uma casa, é o contrário. Quando Estado gasta ele arrecada mais pelo fator multiplicador de renda. Quando corta gastos arrecada menos. Esse é o beaba de [John] Keynes, do maior economista do século 20”, pontua. Um exemplo bem-sucedido dessa aplicação foi o New Deal, programa implementado pelo então presidente Franklin Delano Roosevelt que aumentou de forma massiva os investimentos federais em obras públicas, tirando os Estados Unidos da grande depressão de 1929.
A taxa de juros no Brasil é a "variável-chave" do endividamento público no país, defende o professor titular do Instituto de Economia da Unicamp, Fernando Nogueira da Costa. O economista contraria o pensamento propagado pela equipe econômica do atual governo de que o Estado brasileiro precisa reduzir drasticamente os gastos primários (encargos com políticas públicas) como se o corte nas contas públicas tivesse o mesmo efeito da economia feita dentro de uma casa.
"A senhora dona de casa e o empresário acreditam nisso, porque é um discurso muito convincente. Só que o Estado não é uma casa, é o contrário. Quando Estado gasta ele arrecada mais pelo fator multiplicador de renda. Quando corta gastos arrecada menos. Esse é o beaba de [John] Keynes, do maior economista do século 20”, pontua. Um exemplo bem-sucedido dessa aplicação foi o New Deal, programa implementado pelo então presidente Franklin Delano Roosevelt que aumentou de forma massiva os investimentos federais em obras públicas, tirando os Estados Unidos da grande depressão de 1929.
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