As Mulheres que fiquei - Fabio Brazza
- há 6 anos
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As Mulheres Que Fiquei – Fabio Brazza
Das mulheres que eu fiquei
Já casaram quase todas
Algumas até fizeram bodas
Só eu que não casei
Oh que fato curioso
A Julia casou com o Emílio
A Ana teve um filho
E já está no segundo esposo
Chego até a ficar nervoso
Com o corpo todo mole
Quando lembro da Nicole
A mulher da minha vida
Aquele lá não teve pena
Me trocou por um sem braço
Mas dizem que é um ricaço
Que tem casa até em Viena
Já a Rosi, que era cheia de pose
Casou com o dono de um Cartel
Um cara cheio de posse
Bandido cruel, do crime o mandachuva
A Rita que fita, baita azar, o noivo caiu no altar
E antes mesmo de por o anel...ficou viúva
E a Luiza, minha transa primeira
Coitada! Ficou traumatizada pra vida inteira
Depois de mim, nunca mais deu no trato
Vestiu o celibato e resolveu virar freira
Mas rola um boato que ela saia com um beato,
Não sei, talvez seja brincadeira!
A Renata aquela ingrata
Essa ai virou sapata
Me trocou por uma gata
E agora já esta noiva
Mas com ela nem posso reclamar
Porque seu eu tivesse no seu lugar
Também faria a mesma coisa
Enfim, até hoje não casei
E nem sei se esse dia chega
Mas por tudo que eu passei
Eu merecia uma Deusa Grega
Talvez seja a sina do poeta
Viver sempre um desamor
Pra poder assim compor
As poesias mais repletas
Mas se um dia por acaso eu caso
E a poesia tenha que morrer
Então sinto dizer, prefiro viver solteiro
Até porque quando a mulher se vai
A poesia não me trai
Mas sem ela, qual seria meu paradeiro?
Por isso se alguma mulher me ama
Pode até deitar na minha cama
E dividir meu travesseiro
Só peco que não confunda
Vai ser sempre a segunda
Porque a poesia vem primeiro!
Neto do poeta concreto Ronaldo Azeredo e sobrinho neto de Augusto de campos, Fabio Brazza aprendeu a beber da arte desde muito cedo. Cursou Ciências Socias pela PUC e se formou
em Comunicação pela Wingate University, na Carolina do Norte, onde ganhou bolsa de estudos para integrar o time de futebol. Mas entre os estudos e a bola encontrou suas verdadeiras
paixões: a música e a poesia.
Fabio Brazza faz hip-hop popular brasileiro. Samba e rap numa fusão perfeita com as melhores letras do rap nacional da atualidade, crítica social, ritmo e poesia enchendo os olhos e o coração. Mas é no palco que Brazza se agiganta com uma performance de deixar veteranos do gênero boquiabertos! Improviso e freestyle impecáveis que levou o site americano Wondering Sound a coloca-lo na lista dos 10 artistas que estão reinventando a música brasileira.
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Das mulheres que eu fiquei
Já casaram quase todas
Algumas até fizeram bodas
Só eu que não casei
Oh que fato curioso
A Julia casou com o Emílio
A Ana teve um filho
E já está no segundo esposo
Chego até a ficar nervoso
Com o corpo todo mole
Quando lembro da Nicole
A mulher da minha vida
Aquele lá não teve pena
Me trocou por um sem braço
Mas dizem que é um ricaço
Que tem casa até em Viena
Já a Rosi, que era cheia de pose
Casou com o dono de um Cartel
Um cara cheio de posse
Bandido cruel, do crime o mandachuva
A Rita que fita, baita azar, o noivo caiu no altar
E antes mesmo de por o anel...ficou viúva
E a Luiza, minha transa primeira
Coitada! Ficou traumatizada pra vida inteira
Depois de mim, nunca mais deu no trato
Vestiu o celibato e resolveu virar freira
Mas rola um boato que ela saia com um beato,
Não sei, talvez seja brincadeira!
A Renata aquela ingrata
Essa ai virou sapata
Me trocou por uma gata
E agora já esta noiva
Mas com ela nem posso reclamar
Porque seu eu tivesse no seu lugar
Também faria a mesma coisa
Enfim, até hoje não casei
E nem sei se esse dia chega
Mas por tudo que eu passei
Eu merecia uma Deusa Grega
Talvez seja a sina do poeta
Viver sempre um desamor
Pra poder assim compor
As poesias mais repletas
Mas se um dia por acaso eu caso
E a poesia tenha que morrer
Então sinto dizer, prefiro viver solteiro
Até porque quando a mulher se vai
A poesia não me trai
Mas sem ela, qual seria meu paradeiro?
Por isso se alguma mulher me ama
Pode até deitar na minha cama
E dividir meu travesseiro
Só peco que não confunda
Vai ser sempre a segunda
Porque a poesia vem primeiro!
Neto do poeta concreto Ronaldo Azeredo e sobrinho neto de Augusto de campos, Fabio Brazza aprendeu a beber da arte desde muito cedo. Cursou Ciências Socias pela PUC e se formou
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paixões: a música e a poesia.
Fabio Brazza faz hip-hop popular brasileiro. Samba e rap numa fusão perfeita com as melhores letras do rap nacional da atualidade, crítica social, ritmo e poesia enchendo os olhos e o coração. Mas é no palco que Brazza se agiganta com uma performance de deixar veteranos do gênero boquiabertos! Improviso e freestyle impecáveis que levou o site americano Wondering Sound a coloca-lo na lista dos 10 artistas que estão reinventando a música brasileira.