Procissão
(Grecco Buratto)
Olha, a lua se apagou
Foi-se, levou com ela toda a luz
Noite, de estrelas que não brilham mais
Noite, pro amor que hoje se desfaz
Meu bem agora ouça
O mar silenciou
Veio, em ondas e levou o som
Versos, palavras já não falam mais
Versos, pro amor que hoje se desfaz
Olha, um sol que não raiou
Cinza, o mundo amanheceu sem cor
Dias, de noites que não acabam mais
Noites, de dias que só trazem dor
Das tardes que me negam a paz
Do corpo que me nega um cais
Da boca que recusa amor
Do tempo que não volta atrás
Do tanto que te quero, assim
Vem cá me libertar meu bem
Desfaça esse nó em mim
Me ensine a aceitar teu não
E deixar de esperar-te, sim
Me diz como te esqueço então
Pra onde é que eu vou daqui
Como sair dessa prisão
Que é te amar sem te sentir
Que é me dar sem receber
Que é me entregar sem me medir
Que é te amar e não te ter
E aqui te amo em solidão
Nesse silêncio, procissão
Das noites que não acabam mais
Dos dias de escuridão
Do tempo que não volta atrás
Da lua que hoje se apagou
Do mar que hoje silenciou
Pro amor que hoje chega ao fim
Pro amor que hoje se desfaz
Pro pouco que restou de mim
Amar-te já não posso mais
Pro tanto que te quero, assim
Amar-te já não posso mais
Se o sol hoje nascer em mim
Amar-te já não posso mais
(Grecco Buratto)
Olha, a lua se apagou
Foi-se, levou com ela toda a luz
Noite, de estrelas que não brilham mais
Noite, pro amor que hoje se desfaz
Meu bem agora ouça
O mar silenciou
Veio, em ondas e levou o som
Versos, palavras já não falam mais
Versos, pro amor que hoje se desfaz
Olha, um sol que não raiou
Cinza, o mundo amanheceu sem cor
Dias, de noites que não acabam mais
Noites, de dias que só trazem dor
Das tardes que me negam a paz
Do corpo que me nega um cais
Da boca que recusa amor
Do tempo que não volta atrás
Do tanto que te quero, assim
Vem cá me libertar meu bem
Desfaça esse nó em mim
Me ensine a aceitar teu não
E deixar de esperar-te, sim
Me diz como te esqueço então
Pra onde é que eu vou daqui
Como sair dessa prisão
Que é te amar sem te sentir
Que é me dar sem receber
Que é me entregar sem me medir
Que é te amar e não te ter
E aqui te amo em solidão
Nesse silêncio, procissão
Das noites que não acabam mais
Dos dias de escuridão
Do tempo que não volta atrás
Da lua que hoje se apagou
Do mar que hoje silenciou
Pro amor que hoje chega ao fim
Pro amor que hoje se desfaz
Pro pouco que restou de mim
Amar-te já não posso mais
Pro tanto que te quero, assim
Amar-te já não posso mais
Se o sol hoje nascer em mim
Amar-te já não posso mais
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