Canção de todo dia
(Lê Coelho)
O sujeito chegou como quem não quer nada,
encostou no balcão e a cana já pingou.
Como veio, desceu, na primeira bicada.
Olhou fundo no copo vazio: suspirou!
No espelho da vida, a alma cansada.
O silêncio do apito do trem que não chegou
Revestiu de agonia mais uma alvorada
Escondeu a vista marejar e cantou
Pra não chorar, cantou
pra não chorar
Tem a noite para crer
O dia pra suportar
O sujeito contou cada hora marcada
Escutou quem se abriu, quem mentiu e quem zombou
No escuro de quase nenhuma palavra
O alívio que tinge o olhar encerrou
No esgueio da guimba, a volta pra casa
O primeiro sorriso a mulher quem avistou
Já é tarde, beijou a criança deitada
Soluçou alegria de amar e chorou
Pra não cantar, chorou
Pra não cantar
Tem o dia para crer
A noite pra suportar
(Lê Coelho)
O sujeito chegou como quem não quer nada,
encostou no balcão e a cana já pingou.
Como veio, desceu, na primeira bicada.
Olhou fundo no copo vazio: suspirou!
No espelho da vida, a alma cansada.
O silêncio do apito do trem que não chegou
Revestiu de agonia mais uma alvorada
Escondeu a vista marejar e cantou
Pra não chorar, cantou
pra não chorar
Tem a noite para crer
O dia pra suportar
O sujeito contou cada hora marcada
Escutou quem se abriu, quem mentiu e quem zombou
No escuro de quase nenhuma palavra
O alívio que tinge o olhar encerrou
No esgueio da guimba, a volta pra casa
O primeiro sorriso a mulher quem avistou
Já é tarde, beijou a criança deitada
Soluçou alegria de amar e chorou
Pra não cantar, chorou
Pra não cantar
Tem o dia para crer
A noite pra suportar
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