• há 7 anos
Ritos antigos e exéquias elaboradas deram início à cerimónia de cremação do rei Bhumibol Adulyadej, da Tailândia.

As ruas de Banguecoque encheram-se de milhares de tailandeses, cerca de 300 mil de acordo com as autoridades locais, que choram a morte, em outubro de 2016, do monarca de 88 anos de idade e setenta de reinado.

Durante um ano, o corpo esteve presente no Grande Palácio, agora foi o início do último adeus àquele a que muitos tailandeses chamavam “pai”, num culto de personalidade que lhe conferiu um estatuto para além do parental, quase divino, aliado a uma lei inflexível de lesa-majestade.

O cerimonial de cremação ocupa 5 dias, com rituais budistas e a procissão, ao longo de quilómetros, da urna usada desde o século XVIII, com quase 14 toneladas e sustentada por mais de 200 soldados.

Fit for a king: #Thai King #Bhumibol Adulyadej’s royal cremation https://t.co/qhtyvtIQah pic.twitter.com/zboea7xB2F— The Straits Times (@STcom) October 25, 2017

Em 2011, a revista Forbes classificava o rei Bhumibol Adulyadej como o mais rico monarca do mundo. Agora, um orçamento superior a 75 milhões de euros cobre um funeral inédito no país.

We’re by #bhumibol‘s crematorium awaiting the parade – amazing how much it reflects the light. pic.twitter.com/t9vjkc7Ed4— Reuben Easey (@reubeneasey) 25 de outubro de 2017

Cabe ao novo rei, Maha Vajiralongkorn, filho único e sucessor natural, iniciar a cremação na próxima sexta-feira, no Crematório Real de 50 metros de altura, seguindo-se ainda mais dois dias de exéquias fúnebres.

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