António Guterres exige o fim das ações militares contra Rohingya

  • há 7 anos
António Guterres classificou a situação dos Rohingya, no Myanmar, como um “pesadelo humano”.

O secretário-geral das Nações Unidas exige ao Governo da antiga Birmânia que coloque um “fim às operações militares” no oeste do país e que “garanta o regresso em segurança, voluntário, digno e duradouro” dos refugiados que estão no Bangladesh, às suas regiões de origem.

Violence in Myanmar – whether by the military or radical elements – must end; Rohingya must be allowed to return home. pic.twitter.com/JGV04eWUm3— António Guterres (@antonioguterres) September 28, 2017


“Parece haver um padrão profundamente perturbador para a violência que levou a que muitos grupos étnicos tivessem de sair das suas casas. É imperativo que as agências da ONU e outros parceiros não-governamentais tenham acesso imediato e seguro a todas as comunidades afetadas. A situação transformou-se numa emergência de refugiados, em rápido desenvolvimento, e num pesadelo humano e dos Direitos Humanos”, afirma António Guterres.

Estima-se que mais de 500 mil muçulmanos Rohingya tenham fugido para o Bangladesh no mês passado desde que começou a repressão militar, a que a ONU classificou de “limpeza étnica”.

Na quinta-feira, pelo menos 13 refugiados, incluindo oito crianças, morreram quando o barco onde seguiam se virou perto de Inani, no Bangladesh.

#Myanmar: le chef de l’ONU antonioguterres appelle à mettre fin à la tragédie qui frappe les #Rohingyas ►https://t.co/NlwjlbSGV1 pic.twitter.com/I4jOpNaudg— ONU Info (ONUinfo) September 28, 2017


Todos os dias entre 10 mil e 20 mil Rohingya cruzam a fronteira.

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