• há 7 anos
O Egito anunciou este sábado a descoberta de um túmulo da época faraónica de um ourives da realeza que viveu há mais de 3.500 anos durante a 18.ª dinastia.

O túmulo foi descoberto por uma equipa de arqueólogos na cidade de Luxor, no sul do país, na necrópole de Draa Abul Naga, onde eram sepultados nobres e altos funcionários do governo. No interior foram encontradas estátuas do ourives e da mulher e múmias de egípcios que viveram durante a 21.ª e a 22.ª dinastias.

O túmulo do “ourives de Amon, Amenamhat” tinha uma estátua que o representava sentado numa cadeira ao lado da mulher, vestido e de peruca, informou o Ministério de Antiguidades do Egito.

De acordo com um comunicado do ministério, uma passagem funerária no interior do túmulo conduzia a uma sala na qual os arqueólogos encontraram várias múmias, estátuas funerárias e máscaras. Outro corredor levava a uma segunda sala na qual se encontravam as múmias de uma mulher e de seus dois filhos.

A arqueologia relançada ao socorro do turismo

Em meados de maio, uma equpa de arqueólogos descobriu 17 múmias em catacumbas na província de Menia, 200 quilómetros a sul do Cairo, anunciada então como “a primeira necrópole encontrada no centro do Egito com tantas múmias”.

Segundo o Ministério das Antiguidades do Egito, as 17 múmias poderiam datar do período tardio (712-332 a.C.), e pertenciam provavelmente a altos funcionários do governo e sacerdotes.

O Egito autorizou recentemente vários projetos arqueológicos, com o objetivo de relançar o turismo com novas descobertas e assim inverter a crise que afeta o principal pilar da economia egípcia depois de vários atentados no ano passado.

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