• há 7 anos
Dois anos e meio depois das manifestações pró-democracia que embaraçaram o governo chinês, os principais líderes da chamada “Revolução dos Guarda-Chuvas” irão enfrentar os tribunais.

Nove ativistas e políticos, entre os quais o trio que lançou o movimento “Occupy Central”, são acusados de vários delitos relacionados com os protestos maciços, nomeadamente perturbação da ordem pública.

Benny Tai, um dos fundadores do movimento, explicou que enfrentarão “longos processos legais mas, independentemente do resultado”, prometeu que “nunca desistirão”.

A notícia das acusações surge um dia depois do apelo à unidade lançado pela nova líder do executivo de Hong Kong. Carrie Lam, foi designada este domingo por um comité eleitoral que essencialmente reflete a escolha de Pequim e vai suceder em julho a Leung Chun-Ying, fortemente contestado durante as manifestações de 2014.

A ONG Amnistia Internacional considera que os processos contra os líderes da “Revolução dos Guarda-Chuvas” constituem um “ataque” contra as liberdades fundamentais e servirão apenas para “elevar as tensões políticas”.

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