A história singular dos pintores dinamarqueses Gerda e Einar Wegener foi transposta para o grande ecrã no filme “Uma rapariga dinamarquesa”. Agora é possível contemplar, em Copenhaga, as obras de arte de Gerda Wegener, nomeadamente o quadro em que a artista retrata o marido, Einar Wegener, a primeira pessoa a fazer uma operação de mudança de sexo, em 1920.
Com o apoio da mulher, Einer Wegener desenvolveu uma identidade feminina chamada Lili Elbe.
“A realização do retrato de Lili Elbe foi um processo criativo conjunto. Eles criaram uma nova pessoa ou a verdadeira identidade dela. Penso o retrato de Lili é a pintura onde Gerda Wegener revela maior inspiração. Juntos, eles investigaram os códigos da feminilidade, afirmou a curadora da exposição, Andrea Rygg Karberg.
A vida do casal dinamarquês foi contada pelo realizador Tom Hooper em 2015. O marido de Gerda Weneger fez cinco operações para mudar de sexo. No final do processo, solicitou ao rei da Dinamarca que dissolvesse o seu casamento. A mulher esteve sempre a seu lado.
Gerda tornou-se célebre em Paris, nos anos 30, mas nunca conseguiu vingar no seu país natal devido à dimensão erótica da sua pintura.
“A Gerda identifica-se com a mulher que ela retrata mas sente-se também atraída por ela. Tudo o que faz está imbuído de desejo. Ela era vista como uma pessoa estranha mas hoje vemos que ela estava avançada em relação à época”, disse a curadora.
A exposição pode ser visitada no museu de arte moderna de Copenhaga até 8 de janeiro e, depois dessa data, será transferida para Estocolmo, onde poderá ser contemplada até 14 de maio.
Com o apoio da mulher, Einer Wegener desenvolveu uma identidade feminina chamada Lili Elbe.
“A realização do retrato de Lili Elbe foi um processo criativo conjunto. Eles criaram uma nova pessoa ou a verdadeira identidade dela. Penso o retrato de Lili é a pintura onde Gerda Wegener revela maior inspiração. Juntos, eles investigaram os códigos da feminilidade, afirmou a curadora da exposição, Andrea Rygg Karberg.
A vida do casal dinamarquês foi contada pelo realizador Tom Hooper em 2015. O marido de Gerda Weneger fez cinco operações para mudar de sexo. No final do processo, solicitou ao rei da Dinamarca que dissolvesse o seu casamento. A mulher esteve sempre a seu lado.
Gerda tornou-se célebre em Paris, nos anos 30, mas nunca conseguiu vingar no seu país natal devido à dimensão erótica da sua pintura.
“A Gerda identifica-se com a mulher que ela retrata mas sente-se também atraída por ela. Tudo o que faz está imbuído de desejo. Ela era vista como uma pessoa estranha mas hoje vemos que ela estava avançada em relação à época”, disse a curadora.
A exposição pode ser visitada no museu de arte moderna de Copenhaga até 8 de janeiro e, depois dessa data, será transferida para Estocolmo, onde poderá ser contemplada até 14 de maio.
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